Poesias Romanticas para a Pessoa Amada
É,Eu também sei que as vezes você não consegue mais disfarçar,aí deixa escapar esse sentimento aí dentro por alguém.E quase sempre você estraga tudo,e as outas raras vezes seu coração felizmente rir no final.
No começo você surta,acha que foi infeliz,que o silêcio seria melhor,mas depois de um tempo você vê que fez a coisa certa,por ter tentado.E agora pode desocupar espaços,e se libertar de um peso que antes o sufocava.
Prefiro não dar nome a isso.Prefiro não confundir as coisas.Na verdade eu prefiro não sentir,mas
já sinto.É melhor eu ter certeza primeiro.
"Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos.
Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos." "Eu não sou pessimista, sou triste.
-'Lembrei do seu sorriso agora,quando ví um comercial que dizia:
_E o que te faz feliz? coincidência néah?!
Sinto saudade de minha cidadezinha, tão pequenininha, porém bonitinha.
Levantou-se à beira de um rio de muitas lendas que deveria ser um ponto turístico.
Sinto saudades da pracinha com água iluminada que ia alto e encantava as crianças que ali ficavam a andar de bicicleta, saudades, somente saudades.
Saudades do parquinho. Ah! Quem me dera voltar aos meus dez anos, brinquedos, castelinho. Hmmm! Como era bom tomar sorvete aos domingos. Meu pai tinha prazer em levar seus filhos.
Lembro – me como se fosse hoje da grama verdinha onde muitos brincavam, hoje sequer olham pra lá.
E as festas de setembro, escolas reunidas na praça para os desfiles estudantis “Ô tempinho bom, que não volta mais!”.
Como me sinto triste quando passo pelas ruas da minha cidadezinha, tão pequenininha que foi esquecida parece mais faroeste, só faltam os desafios no centro da cidade.
Ceres cidadezinha das flores, minha Deusa, ainda tenho esperanças em meu coração, que volte a ser minha cidadezinha tão bonitinha, aquela, que ainda está em minha memória.
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estacões
A seguir e a olhar.
(...)Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
"Há em todas estas linhas preenchidas por poética,
algo de melancolia
De um amor ideal -
São quase notas musicais..."
FatinhaPessoa
MEA-CULPA
{Responsabilidade pelas próprias falhas)
Aprendi que não deveria nunca ter trocado o que mais queria na vida pelo que desejei em um momento de paixão.
Me afastei de pessoas que me pareciam ser para sempre, e me aproximei de outras que nunca jamais imaginei conhecer.
Acredito, hoje, que fiz muitas coisas no cotidiano, do jeito melhor que sabia, meio torto, talvez, mas do jeito mais bonito que sei...
As vezes tenho medo de mim mesma, mas também de algumas pessoas, e corro para um único refúgio: a solidão. Com ela não perturbo ninguém -além de mim mesma- ficar comigo e com minha melancolia, com meus risos ou lágrimas, que não podem ser incômodo a ninguém.
Quando Eu Não Te Tinha
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo.
Agora amo a Natureza
Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima...
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor –
Tu não me tiraste a Natureza...
Tu mudaste a Natureza...
Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as coisas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
Eu sou um rei
Que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços (...)
Despi a realeza, corpo e alma
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia
Abrem mãos brancas janelas secretas
E há ramos de violetas caindo
De haver uma noite de Primavera lá fora
Sobre o eu estar de olhos fechados...
O agnosticismo puro é impossível. O único agnosticismo verdadeiro é a ignorância. Porque para nos radicarmos no agnosticismo é-nos preciso um argumento para nos persuadir que a razão tem certos limites. — Ora quem observa pode parar; quem raciocina não pode parar. Portanto quando pelo raciocínio havemos provado a limitação ou a não-limitação destas e daquelas faculdades, não podemos dizer: «paremos aqui» mas devemos seguir no raciocínio e tirar dessa limitação ou não-limitação as consequências deduzíveis. Assim fazem todos os «agnósticos» consciente ou inconscientemente.
(Aforismos e Afins)
CONSELHO
Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Põe quantas flores são as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o vir não ponhas nada.
Faze canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim como lho vais mostrar.
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém
Deixa as flores que vêm do chão crescer
E deixa as ervas naturais medrar.
Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és —
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês...
"Meto-me para Dentro
_________________Fernando Pessoa.
Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um Deus que dorme."
O Guardador de Rebanhos por Alberto Caeiro
Realidade
"A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós próprios..."
Há uma depravação do intelecto não menos real do que a depravação do caráter, e é tão possível a uma estar associada às qualidades morais mais elevadas, como à outra coexistir com as capacidades intelectuais mais extraordinárias.
(Aforismos e afins)
Eu não aprendi a ser fria
Sério, aprendi mesmo não
Mesmo em meio a atitudes hostis
E ferida pela indiferença
Não aprendi a arte da frieza
Livre estou, livre estou
Mas meu coração é fogo
E meu signo é de água salgada
No líquido que brota dos olhos
Nas ondas que pulo no mar
Não apreenderei a ser fria
Pois vale a pena se aventurar
Por novas histórias de vida
Em vidas que não irei mudar
Só contemplar, pois há tanta força
Tanta beleza, que afogo as tristezas
Que esqueço as mentiras
E torno a acreditar
Mas como tudo tem limites
Nem venha com novos palpites
Tenho fé nas palavras
Que vem de outras bocas
Que falam mais e melhor que você.
Poetizar:
Ato de transborda-se;
Ato de transforma-se;
Em versos diversos
E de versos em versos
Mostrar-se sem obrigação
A mais pura libertação
Para mim você não é rei
Nem réu
Meu julgamento acabou
Para mim você é lembrança
E como ando desmemoriada
Querido, lamento
Mas não és mais nada.
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