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Dê um tempo a você! Às vezes a resposta para seus problemas está escondida em seu interior.
Fuja um para um lugar bonito, sinta a natureza, coloque os pés descalços no chão e faça descarregar toda essa agonia que te impede de achar a razão.
Ouça o canto dos pássaros, o som da água caindo, feche os olhos e olhe pra dentro como se estivesse buscando a calma no silêncio.
Solidão Acompanhada
Razão:
- Solidão Minha tu és louca?
Será que não percebes que não és só?
Solidão não é nada se está acompanhada.
Solidão:
- Quando estavas oculta.
Minha voz absoluta
Minh'alma ficava alerta
Razão:
- se tu não amas, porque finges?
se tu cativas paixão, não regues mais..!
se tem freio esta tua loucura, pare agora!
Solidão:
- O medo me acompanha, por onde ando
a compaixão me segue no consciente
sei que meu medo é demente..
mas o que cala consente
Razão:
Se és consciente, Sê diferente
não alimentes teu tormento,
e pensa por um momento,
no duro sofrimento,
que quem te ama sente,
Solidão:
Estou Amargurada,
por tantas estradas passei,
tantos corações magoei,
e só me resta o remorço
Razão:
Teu passado devias refletir sabedoria
após tanto sofrimento,
como pode um ser divino
sofrer tanto sem destino?
Solidão:
Seguirei só,
Machucarei-me sozinho,
Serei como diz meu nome.
Só, Só e Só....
Duplo Semblante
Algum vestígio de mim
Me restringe à Maldade
Em incertos momentos sem fim
Sou um carrasco sem piedade
Esse mal que me domina
Não conhece o destinatário
É uma doença,
Um mal,
Minha ruína
É da minha estrutura o operário
Ao espelho minha face reflete
Um semblante partido ao meio
Um mal que me sorri
Sem nenhum receio
Emparedado a uma face bondosa e inerte
Um monstro oculto, refugiado.
Constrói morada
Assombro vazio da madrugada
Vírus fatal incurável
E a face oposta pranteia-se
Embebendo a face condenada
Repousada no leito escuro
Tristeza galgada
Some em sono profundo
Incerta Noite entrevada
Felina Selvagem
Gotas de sangue se esvaiem em minh´alma
como saliva doce sugando minha saciez do teu mel
Felina selvagem deste teu castigo voraz ao meu coração
fizeste de mim escravo de ti. e agora já não sabes...o que fazer de mim..
Felina Selvagem arranca-me do peito o coração.
que bate insensato por ti..
Chama-me pra longe, bem longe...
onde tua voz suave não alcance nunca mais.
Quem sabe assim talvez possa eu viver
sem tentar te tocar
quem sabe o frio da lembrança congele meus sentimentos
e me faça esquecer de ti apenas por um instante.
Felina Selvagem.
deixa-me na paz da minha sobriedade....
Genialidade Perversa
Ao que se passa em mim
Não se intitula
Uma Aura, Um espectro
Revelando da genialidade à Loucura
Fizeram-me Único
Alma voraz de conhecimento
Uma genialidade perversa
Mentalidade confusa, brilhante.
Minha capacidade de modificar o mundo
Minha incapacidade de mudar meu ego
Genialidade cega!
Seca por dentro!
Moldado no silêncio das sombras
Buscando a realidade fantástica
Meu mundo utópico
Minha imagem não reflete ao espelho
Um ser vampírico! sedento por sangue
Estrategiando minhas vítimas
Falsificando sentimentos
O Ser do próprio enganador
Envolve-se em seus planos
Transforma sua mente
realizar seus devaneios
Sou um ser notável
Dotado de invejáveis asas
Minhas asas são tão raras como minhas garras
Sujas de sangue....
Gênio Devasso
Revoltado pela imparcialidade
Fantasiei-me de Comum
Guardei minhas asas
Envoltas em uma casca..
Não me notas mais a genialidade
As asas enrijeceram-se...
Mas estão sempre prontas para se libertar do casulo
A Normalidade não me basta
Vou preparar meu voo..
Alçar-me no universo
Com face de gênio perverso
Enxergando o mundo
Lançando-me em desatino
Um gênio caído.
Lanço-me do alto
Minha face irradia o sangue
Provando o sabor do suicídio
Finalizando minha vida desigual
Atormentada!
Mel do Desejo
Buscar o insensato na sensatez.
Caminhar por entre rumos desconhecidos
sem ter a glória do infinito a seu favor.
Procurar por entre folhas um abrigo da chuva de verão...
Fugir dos caminhos pre-destinados do Bem e do Mal
Rasgar um atalho por entre as duas escolhas.
Cavalgar por entre as entranhas da vida
Sobrepor o sofrimento.
Fingir-se de morto
Morrer no aborto da estupidez humana
Sonhar um mundo perfeito
Vendo o amor sem defeito ou intrigas qualquer...
É assim pensar que amar é apenas um toque de lábios
Bocas Rosadas que se tocam
Transportando o mel contido nas línguas
Adocicado doce da paixão
Sabor efervescente, dormente...demente...Quente...
Compartilha-se preparando a essência do desejo
que de repente de um beijo
se transforma na cúpula dos corpos
que se entrelaçam fazendo o traçado preparado por Deus
que entre os homens se faz pecado
É a praga contida no beijo
Que leva a perdição viciosa
vicioso é o círculo pecaminoso escondido na saliva
e no roçar dos lábios molhados de mel...
Suicídio
Este coração é doente, suicída!
se joga do precipício
quando se recupera revolta-se
e lança-se novamente
Recolhe das dores o refúgio pro abismo profundo
Recolhe-se em silêncio....
esconde-se por detrás das mágoas
assim passa o tempo
O tempo passa....
Refugia-se em uma paixão avassaladora
Investe até os últimos suspiros vitais
depois esmorece...
Paixão cruel!
Veneno mortal!
adocicado cálice de mel
que se bebe aos poucos
lentamente prova-se o amargo
E a morte reserva o último gosto
a última prova e o último suspiro....
objetos ás vezes,
usados como anéis
colocados nos dedos pra esquecer uma aliança perdida
repondo o espaço vazio
assim usados
temos nosso corpo dourado marcado
nas curvas torneadas de objeto valioso
e sentimentos que se aprofundam.
Quando a necessidade passa os anéis se vão
As mãos balançam livres ao vento
o anel contenta-se com os cômodos escuros
as teias espostas por entre o tempo
até que outra mão o queira usar
até que se quebre o encanto...
como os anéis
os assim os amores são
vidas são desfeitas assim
alguns usam e outros são usados
objetos da mera estupidez humana...
É assim pensar que amar é apenas um toque de lábios ,
Bocas Rosadas que se tocam , transportando o mel contido nas línguas, sabor adocicado da paixão,efervescente, dormente...demente...Quente...
Compartilha-se preparando a essência do desejo , que de repente de um beijo se transforma na cúpula dos corpos,que se entrelaçam fazendo o traçado preparado por Deus eque entre os homens se faz pecado.
É a dádiva contida no beijo, que leva a perdição viciosa.
A ESTROFE FINAL
Para bem longe vou correr.
A essa melancolia não vou me prender,
Pois preciso entender,
Compreender
Que sorrir talvez seja melhor que sofrer.
Das pessoas sazonais : uma cartinha.
Eu não faço questão nenhuma de ser quem eu não sou só pra te agradar.
Eu sou assim, me sinto.
Sou linda, inteligente, intensa.
Faço tudo muito.
Sou muito chata, muito pegajosa.
Me dedico muito, me entrego muito e reciprocidade eu espero muito também.
Depois dos 40 não dá pra ficar brincando de casinha. Depois dos 50 nem se fala.
A vida urge.
Meu corpo tá quente, eu sou quente ...
por enquanto. Não sei até quando.
Ninguém sabe do amanhã.
Eu bem poderia estar atendendo aos costumeiros destinos que empurram com a barriga, anos a fio, uma vida insossa teleguiada pelos não menos insossos discursos conservacionistas do tipo
"o amor se vai, a amizade continua"
quando não se sabe qual se foi primeiro
e que, além de tudo, desconsideram
que o sexo é que mantém a espécie.
Eu prefiro arriscar.
Meu coração é guardião do tempo "bão".
Presta atenção, não é nada contra você
ou contra suas escolhas.
Se você vem pela metade ou se você não vem,
é, pra mim, a mesma coisa.
Melhor ficar aí mesmo.
Eu preciso me dedicar, isso me completa.
Eu não gosto de não me dedicar a alguém.
Se você vem, se você me tem por amor,
é o sonho, é a magia, é o êxtase.
Não deixa isso se perder.
Se você me ama não nos deixe.
Isolda L. A. Tavares
Gente idiota sempre existiu! O problema é que agora a internet viralizou a idiotice.
Certamente o mundo era melhor antes das redes sociais!
Fuzilamento sumário
Daqui observo uma rua
estrada, avenida, caminho;
sequência infinita de máquinas,
motores, motoristas, matadores,
funil escoante de dores e dúvidas.
No intervalo para o comercial
as futilidades, as inutilidades e o fuzil,
furioso fuzil ,
vingativo fuzil:
“morre nego safado, vagabundo!”
E oitenta vezes vomitou o fuzil
do Brasil,
fuzil verde amarelo
que cospe chumbo,
saudoso daqueles negros anos.
“Taí, pátria amada idolatrada;
sou teu filho,
patriota varonil
e um filho teu não foge à luta...”
Não, não, não; teu filho assassina!
Mata em teu nome,
pátria pútrida,
paródia mal feita;
torrão torto e torturante,
mata sob aplausos teus!
(da prosa poética de Luiz A. Vila Flor)
Nunca ninguem me fez sentir assim, entao vem ficar comigo?!
E voce...
E voce que me faz ter vontade de respirar
E voce...
E voce que me faz sonhar
E voce...
E voce que me faz ser melhor
E voce...
E voce que sabe como me agradar
E voce...
E voce que eu quero para a vida toda!
Então esquece todos e veem... Vem me fazer feliz, voce e o cara certo para mim.
O sucesso é consequência do seu trabalho, boas ideias e inspiração.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
SINGRANDO ESTRELAS
No cimo do Everest imponente,
quedei afoito por mirar estrelas,
majestosas, refulgentes, belas,
quando ali engendrei insolente:
“Ah se eu fosse a nau brilhante
a singrar iguais aos venturosos
cometas no céu, mui luminosos,
através do universo alucinante?”
Nisso, uma nevasca do Oriente
veio açoitar a minha presunção,
quando escutei a voz do vento:
“Saibas que até o mais fulgente
astro dos céus na sua irradiação,
jamais singrou todo firmamento!”.
Do seu Livro "Cascata de Versos - 2019
SERIA BEM DIFERENTE...
Seria bem diferente
se o mundo tivesse seres
fantásticos, belos e sorridentes,
que nos influíssem a excelente paz,
e nas adversidades da vida, os títeres
do riso nos irradiassem a felicidade veraz.
Seria bem diferente
se os sonhos dos homens
fossem reais e mui excelentes,
que nos traduzissem luz e amores;
os seres brutais se tornassem jovens
afáveis e só brandissem armas de flores.
Seria bem diferente
se os povos estreitassem
os laços de união eternamente,
os humanos se sentissem seguros
na vida, sem rixas e iras que ferissem
o próximo e lançassem almas em apuros.
Porém, é tão diferente
a orbe e milhões de seres
hostis, alienados e divergentes,
a perpetrar espetáculos de guerras,
chacinas de povos, ambição e poderes,
vis opressões, tráfico e invasões de terras.
Porém, é tão aberrante
a terra de entes horrendos,
letíferos, de atos repugnantes,
cheios de maldade, armas em riste,
a tramar corrupção, crimes tremendos,
matando vidas em delitos de cenário triste.
Porém, é tão exorbitante
olhar as criaturas perecendo
de fome e na miséria infamante;
tais cenas nos remetem realmente
na arena de feras com seus ais vertendo
lágrimas na terra de visões tão decadentes.
Seria bem diferente, oh que azar!
Nesta terra tão sutil e extravagante,
uns nascem para rir, outros para chorar,
tal é o fadário que os tangem e maltratam,
e mesmo com a imane luz divina e cintilante,
flui na terra o avejão que os ferem e os matam.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
SANGUE BRASINO
O negro macanudo e de brilho
aportou na querência colorada,
com um lombilho na invernada
mesclou-se no grado estribilho,
samba e fandango o seu fraco.
Na campanha de Farroupilhas,
cavalgou e lutou muitas trilhas
com a bravura do sangue afro.
Não tremulou dentro da cancha
para demonstrar a sua sagácia
de vaqueano, peão de audácia
na lidas que o pampa arrancha.
Impôs o respeito e já amparado
agauchou-se aos pagos o taura
campeador, fiel pajador e quera
de valor às tradições do Estado.
O negro campeou forte, valente,
verteu suores, risos e lágrimas
para nos legar favores, estimas,
miscigenou na terra sua gente,
teceu a língua do povo berbere,
cultura e ritual de um continente,
deixou-nos o ritmo mais quente,
carnavalesco e de alegria títere.
Seu elemento étnico não oscila
a força que ostenta nosso povo,
imbatível em piques de corcovo,
é guapo na febra e nunca vacila
nos pealos, cizânias de maulas.
O negro, antes de tudo é o forte,
raízes da África, na vida e morte
seus méritos nos doaram aulas.
O pampa sem negro e sem facho
não seria hoje o orgulho do país,
e dos seus pagos brota uma raiz
de sangue brasino: taco gaúcho.
São queras e jibarras de intento,
à bombacha, cavalo e garnacho,
e lá vai ele, é negro, é muchacho,
o irmão de cor, de valor e talento!
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
SALVE QUERIDA MAMÃE!
S em ti, óh querida mamãe, eu não existiria!
A gradeço-a por tua doce dedicação e valor,
L he dedico toda minha afeição pela ternura
V eraz que me deste! Eu jamais lhe pagaria
E ssa suntuosa dívida por teu sublime amor!
Q uero lhe agradecer, óh mãe, todos os dias;
U nica razão de minha vida é você, querida!
E ternamente tua face me será enternecida;
R etrato jovial do teu vulto é que me irradia
I mensa luz na vereda de minha escuridão;
D entro de ti jorra uma doce fonte que sacia
A sede de amor que sinto por ti no coração!
M ãe! Minha joia, meu tesouro mui sagrado!
A ceite com o singelo afeto e terna devoção
M inhas simples palavras, que a ti consagro;
A lcancem elas, teu sorriso, amor e bênção.
E s para mim o anjo a quem elevo gratidão!
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
QUEM ACREDITA CRESCE
Quem acredita cresce à nova jornada de conquista,
com amor remove a pedra infame que embaraça
os passos, não para em atalhos, mas rechaça
as provas e as visões que ofuscam a vista.
Quem acredita avança e não esmorece na dura luta,
toda refrega que se trava com a força e coragem
é digna de ser vencida com honra na bagagem
e a vitória é aclamada no auge da disputa.
Quem acredita alcança milagres, anda e não vacila
na marcha, não claudica nas pedras do caminho,
prossegue sem olhar para trás, e, no torvelinho
da vida resiste aos ventos e jamais oscila.
Quem acredita remove montanhas sem dificuldade,
não retrocede na jornada e jamais deserta infame,
e por todo mal que lhe suceda não dá vexame,
refaz a escalada e encara a dura realidade.
Quem acredita supera todo o obstáculo que encerra;
as maiores conquistas não precedem as batalhas,
mesmo que se perca um duelo sem medalhas,
a pugna só termina quando findar a guerra.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
QUANDO ACABAR O TEMPO
No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência;
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.
Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
no tempo poderá perder a vida ou achar a morte,
e alguém à beira da morte, a vida poderá ganhar.
Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
porá o tempo a ganhar, mas se insistir na partida,
num lance de azar, colocará seu tempo a perder.
Contudo, quando acabar o tempo nada mais resta
na existência para se jogar, e isso ocorre na vida:
o jogador não precisará mais apostar e nem viver.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
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