Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Aquela Morena
Quem é aquela morena que não sai da minha cabeça
Aquela morena que chegou e conquistou meu coração
E roubou de mim o que eu tinha de mais precioso: o amor
Com seu jeito doce e carinhoso de ser
Óh morena quem é você que eu não consigo mais esquecer.
Ah amor sou aquela morena que sempre te amou e te ama de verdade
Aquela morena que nunca conseguiu te esquecer
Que não consegue e não sabe ficar um segundo sem você
Porque você é e sempre será o único e grande amor da vida dela
Pois essa mesma morena não resistiu aos encantos teus
Porque você mexeu com os sentimentos de seu coração.
E agora eu fico com o pensamento naquela morena
Que me enfeitiçou, enlouqueceu e me conquistou
Com seus carinhos
Com seus beijos
E seus abraços
De um jeito que me perdi no meio dos seus encantos
Porque essa morena é aquela que perdidamente eu amo
Inspiração:Erick
Sonetos de José Guimarães
Noite
Ó noite perversa que não me deixa dormir
Que me mantém acordado pensativo e
angustiado
Devolva-me a paz e não me deixe
amedrontado
Preocupado com o rumor que vem lá de
fora.
Nunca sei se é riso o clamor da rua que
ouço
Ou desentendimento dos passantes
apressados
Mas como fico pensativo com os sentidos
ligados
Penso sempre no pior e com isso menos
adormeço.
O rádio do carro que passa tão alto me
acende
Revigora minha energia, mas de deixa
impaciente
Porque o barulho me faz ainda mais ficar
acordado.
Vozes que vem lá de fora que parecem de
pessoas brigando
Aguçam-me o sentido e de repente me
descubro espionando
O que não me interessa e com isso me
mantenho acordado.
Sonetos de José Guimarães
https://www.amazon.com.br/dp/B019HU5238
Não tenha medo de entrar na carverna por ela ser escura,
Pois é nela que sem menos esperar,
Você vai encontrar...o que tanto procura
No fundo dos teus olhos ( R. Brito) 25 05 2015
Quando mergulho nos teus olhos,
lá no fundo começo a pensar...
existe melhor lugar no mundo,
que eu poderia contemplar?
teu olhar me lembra o mar,
na confusão do sol que irradia ,
nele quero navegar,
até o fim dos meus dias.
meu sorriso se desfaz;
quando vejo você partir;
nada mais me satisfaz;
do que tê-la junto a mim.
Não me prives dos teus olhos;
pois não me canso de te ver;
eles refletem uma verdade, que eu não consigo esconder;
por isso gosto dos teus olhos,
mas gosto mais dos meus,
porque sem os meus olhos,
jamais veria os teus.
Inspiração...inspiração.
O que é inspiração?
Inspiração é o que faz meus olhos brilharem, e faz meu pensamento viajar.
Inspiração é o que me leva além...além dos meus limites.
Ao me inspirar...vejo um futuro que ainda não existe. Mas vejo em mim a possibilidade de realizar.
O que me inspira? O que me faz viajar?
As vezes um sorriso...as vezes um olhar...as vezes toque...as vezes o falar.
É viagem sem sair do lugar.
Ao mesmo tempo mil lugares visitar.
Imaginar...imaginar...é só começar!
QUANDO TE VEJO (Rodivaldo Brito)
Quando te vejo,
Não sei por onde começar,
há tanto desejo na beleza que se vê,
que já não sei o que fazer,
Pra deixar de admirar!
Eu queria entender,
Porque vc me deixa assim?
Porque não reajo de forma natural?
Parece que esqueço de mim,
As vezes penso que não sou normal!
Quando te vejo,
Não consigo nem respirar,
Tento ser o mais discreto possível
Mas sou traído pelo meu olhar
Porque não consigo falar?
Porque esse silêncio ainda insiste?
Meu coração parece acelerar,
Sem respeitar os meus limites,
Queria poder não reter o que tenho guardado,
Queria deixar de sonhar acordado,
Mas não consigo me desprender,
Bastar olhar pra você,
E recomeço a sonhar...
E quando em sonho te vejo,
E começo a te beijar,
Confesso que o meu desejo,
É nunca mais acordar.
Essa amizade não tem comparação,
Perto de mim me elogia,
Longe de mim me critica,
Meu amigo camaleão!
Vontade!
De te proteger a sete chaves.
É claro que eu fico na vontade.
Só pra ninguém tentar roubar você de mim.
Vontade!
Rir, brindar contigo todas as tardes.
Navegar à luz de velas pelos mares.
Deixar comandar, reinar em tudo aqui.
(1989)
Era dois de outubro de 1989
O sol levantou - se junto à bandeira colorida
A medida em que ela era erguida
A luta atingia um outro patamar
Foice, facão, machado, e enxada na mão
E o sonho de ver o alimento brotar da terra
Levaram 120 familias a marchar
Rumo a uma nova ocupação
Homens, mulheres, idosos, crianças
Nas mãos traziam bandeiras
Que conduziam as fileiras
Nos corações traziam esperança.
Mais de nove mil hectares de terra
Concentradas nas mãos de uma só pessoa
É hoje então o assentamento Lisboa
Também chamada de _"nossa terra"_.
Quatro anos de acampamento
E hoje quem ver toda essa estrutura
A música, a poesia, a arte, a cultura
Nem imagina o sofrimento
A luta foi e é bastante sofrida
Faltavam lonas, cobertor, remédios e até comida
Energia, lá não tinha
A ajunda, as vezes vinha
Mas não conseguiu evitar
Que o povo viesse a enterrar
O corpo de um sem-terrinha.
Agenor da Silva poderia
Está agora jogando bola
Ou escrevendo poesia
Dispertando, por ai, rebeldia
E não sendo nome de escola.
Vinte e nove anos depois
Quantas conquistas aqui tem!
No chão aqui só pisava boi
Hoje tem milho, mel, feijão e arroz
Capim aqui não mais convém.
Tem educação, ensino médio e fundamental
Tem quadra, igreja, música boa e futebol
É terra fértil banhada pelo sol
Tem, bumba meu boi, capoeira, artesanato, carnaval
Tem jovens cheios de utopia
Tem atletas, poetas, e cantores
Juntando forças com os trabalhadores
E continuando a luta no dia - a- dia.
Cristal com pernas e abraços, ouro de arco íris em vasos, gotas de aço, pele macia pedindo o calor dos seus braços.
Brisa de manha de manhã, choro da chuva fina, o oceano Djavan, na voz de uma menina.
Pássaro rodamoinho
Caminho no brilho;
na espera do amanhã.
Onde não se diz mais nada.
Porque só hoje. Esperança firmada.
Sonho o agora. Esperando no aquilo.
E; quando o aquilo for nada.
No agora, terminará a procura.
Pássaro rodamoinho.
Equilíbrio de voo. No meio dos ventos.
Que sopram para a vida.
Para cima, mais leve o voo.
Para abaixo. Mais tenso.
Vigília a e consciência.
Momento de realizar.
Tu e outros.
E todos a passar.
Pássaro rodamoinho.
Providência da eterna vocação.
Se constrói.
Tocando em frutas maduras.
Onde o tempo , pois as suas mãos.
Toca no brilho do agora.
Para aguardar o aquilo.
E quando aquilo for nada.
Só no agora. Esperança firmada.
marcos fereS
Queria ser como um pássaro, para nas asas do vento poder voar.
E queria ser como o vento, para no céu sem limites poder soprar.
Queria ser como um peixe, para no mais profundo dos mares mergulhar.
E queria ser como o imenso mar, para nas grandes fronteiras do mundo circular.
Eu queria um dia voltar a inocência, e correr pelas ruas sem medo de errar.
E como uma criancinha boba, sem saber dos desafios que poderiam me encontrar.
Eu queria voltar ao passado, e como quem hoje sou ir para me encontrar.
E para mim um alerta levar, "o mundo é perigoso mas não chores, pois em tudo vai suportar."
QUANDO O HOMEM AMA!
O homem ama realmente:
quando retira sua armadura
quando se entrega sem reservas
quando se dá por inteiro
quando olha com paixão
quando sente com o coração. Tanny Voigt
"No calor de um beijo roubado.
da alegria de não vê-la tão santa.
No sorriso depois do afago.
Desse amor que os males espanta."
marcos fereS
"Coragem não sei. Mas coração lindo,
na lida com a vida.
E sonha a menina ainda, ainda, ainda........
Uma hora chega a minha vez"............
marcos fereS
Líbido
E hoje,
Posso querer-te
Assim, por nada dizer..
Tenho sede!,
De nossa doida esperança,
E no silêncio
Fantasiar teu lábios,
Ser cúmplices dessa trama
E nunca deixar se perder
Noutra alvorada
E toquem o clarim
Desvairado
É que lhe tenho
Tanto apreço,
Quem dera, grita-los
Nesta cobiça, i-m-o-r-t-a-l.
Livro: 1.205 F: 251.
AURORA
Vindes,
Nas manhãs a vós
Propusera,
E destes, a este reluz!,
Ofenderás
A razão
Afana, e jamais,
Deixastes pôs-se
A apagar,
Redescobrirás.
Livro: 1. 205, Folha: 251
FUR ELISE
A lua, deste sol de meio dia
Apanhares as pedras, da pequena trilha
Sobressalto!, a nau de um pequeno riacho
Caixinha de música , a bailarina
Atada gira, os 360 graus
De cada canto, notas diferentes
Pudera, harmonizar uma bela canção
Mediante, a cada metade
Do hemisfério, distinto a só
Selos colecionados, colei-os
Na caixa para que sempre, que
Pudera em ser a soma, a distinguir
Portanto, a bailarina, continua a rodar, agora
Sem nausear-se , portanto, fizeste, uma ponte
Para que pudesse a dançar,
Sobre a ofusca lua.
Livro: 1. 205, Folha: 251
FOTOGRAFIA
O diálogo
Que arranha na garganta
E como conjugues, a celebrar
Eis a questão,
Do mesmo hexágono,
E ao decair a tarde
Quão lindamente
Nos devora lado a lado
A focalizar que vindes,
Eu vi, que vinhas!,
Repreendo o vento,
E sobre a palma da mão,
O suor, a se tornar um orvalho
Que colherdes das hortelãs
3 cubos de açúcar,
E um chá para nos dois.
Livro: 1.205 F: 251.
FADO DA AQUARELA
Dos subúrbios, avisto
O arranha céu, um cata-vento
Inspiro e assovio, transcende cor
De norte ao sul,
A forjar, o quão escuro, descende
O espelho de narciso
Os tufões de já não haver,
Anistia, de cada engenho
Cobrir-se a névoa, deprede o espelho
O absinto, sobre a mesa, que reluz
Do inspiro,
Um arco-íris!
De outrora jaz.
Livro: 1.205 Folha: 251
