Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
E R A U M A V E Z ...
Era uma vez sem amor.
A indiferença reina, face do horror.
Em meio ao caos, fotos ao lado de flor.
Sobrevoam urubus, nenhum condor.
Era uma vez sem amor.
Sem abraço, sem beijo, filme de terror.
Não se tem norte, planejamento, ética, só resta o pavor?
Falta até o remédio que combate a dor.
Era uma vez sem amor.
Me diga por onde andas, vou segui-lo por onde for.
Círculo de amor
Vejo pluralidade nas tuas ações e ao mesmo tempo singularidade,
sei que é perceptível quando estamos próximos quantas batidas o meu coração dá,
um choque natural acontece toda vez no momento em que nossos olhares se cruzam,
em cada beijo teu eu ganho profundidade em sentimentos, ganho uma riqueza imaterial,
pesquei alguns sonhos pelos quais nós dois somos os atores com os papéis principais e agora estou decidido a traze-los para o mundo real.
Achados e perdidos
Deu zebra! Você perdeu o amor da sua vida.
Quando for comer alguns churros ou uns cachorros quentes na praça, não se preocupe em perder noites inteiras sem sono, o que parecia o acaso na tua vida vai crescer e eu já estarei recomeçando quantas vezes for possível sem medo de viver.
Como lobo cacei muitos sonhos ao teu lado mas em algum momento percebi que estava me comportando como uma ovelha.
Num dado amanhecer vi uma estrada longa com o céu sem nuvens, porém choviam muitas lágrimas e ao tocarem no chão elas se transformavam em flocos neve.
Um quadro a minha frente foi pintado com pincéis do tempo, nele vi a lua me guiando para novos caminhos, na pintura também me confrontei numa canoa na imensidão do mar e reconheci ali meus valores, minha coragem, me encontrei com novos horizontes.
CARTA A UM AMOR IMPOSSÍVEL
Escrevi-lhe uma carta, numa tarde de verão,
E meti-a no correio pela minha própria mão.
Esperei,
Desesperei
E quase endoideci
Por não obter resposta.
Em mim, fez-se depressão.
Comecei a ter vida de inferno,
Quando me entregaram na mão
Numa manhã fria de inverno,
A carta que eu tinha
Tão perfeitinha,
Escrito numa tarde de verão...
Vinha, ainda por abrir,
Suja, enrugada,
Já de cor amarelada
Como filha pródiga a vir.
No verso, no lado contrário,
Li, em letras garrafais,
Que foram para mim fatais:
"Desconhecida no destinatário”.
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 11-02-2023)
SINTO MUITO
SINTO MUITO se tudo morreu
SINTO MUITO se tudo está acabado
Se meu amor por ti desapareceu
Se tivemos um fim inesperado
SINTO MUITO se você chorar
SINTO MUITO se você está desesperada
Só porque eu não irei mais voltar
Sendo que você é a maior culpada
SINTO MUITO por te esquecer
E esquecer todos os nossos bons momentos
Em que tu dizias rindo, que sem querer
Zombou dos meus sentimentos
SINTO MUITO se eu irei partir
SINTO MUITO se da sua vida eu desapareça
Mas pedirei antes de ir
Que por favor você me esqueça
NUNCA MAIS VOU TE DECEPCIONAR
Amor, perdoe-me por ter te enganado
E com teus sentimentos eu brincar
Eu assumo a culpa de ter sido errado
Mas nunca mais vou te decepcionar
Desculpe-me pelo mal que te fiz
Delirei, quando por outra quis te trocar
Alegro-me em saber, que você sempre me quis
por isso, nunca mais vou te decepcionar
Peço-lhe que me escute por alguns instantes
Que tal a gente voltar a se amar
A ser o que éramos antes
pois nunca mais vou te decepcionar
Refrescaremos nossas mentes, aonde você quiser
Seja na beira de um rio, ou no fundo de um mar
Pois enquanto eu for vivo, eu te honrarei mulher
E saiba que nunca mais vou te decepcionar.
PENSAMENTO
Meu amor, pensei o dia todo em ti
Com uma vontade imensa de te encontrar
Confesso que muita alegria senti
E a saudade fez tremer o meu olhar
Que lavou-me o rosto com uma lágrima quente
Pois chorando desatei um nó que tinha na garganta
Sabendo que a solidão se agiganta
E sabendo que não estás presente
A não ser no PENSAMENTO deste seu amigo
Que deseja o seu amor com uma loucura
Vivendo no PENSAMENTO o romance antigo
Dedicando palavras numa afeição tão pura
Eis que no PENSAMENTO estou a te beijar
Deixando no encontro um forte abraço
Permitindo que eu possa te amar
E em teu ombro descansar o meu cansaço
Sendo escravo do teu amor e do teu carinho
Com meu PENSAMENTO sigo em frente
Pois nele já não sofro e nem estou sozinho
E nem você de mim está ausente
Eis que sorrindo, pedes que eu fale pouco
E tocando minha alma fortemente
Domina-me, me deixando louco
Fazendo com que eu te ame eternamente
MAS GOSTARIA QUE...
Pudesse ser verdade meu PENSAMENTO
E que você estivesse aqui do meu lado
Que viesses com o frescor do vento
Para esfriar o fogo deste coração apaixonado
Mas tenho que viver com a realidade
E sou obrigado a sofrer todo momento
Tendo que viver somente de saudade
Só porque tudo não passou de um PENSAMENTO
"FILHO DO AMOR"
Eu não sou um imigrante, que nesta terra está chegando
Mas sou mais que um velho amigo que retorna
Sou um filho que por tempos, a distância separou
E sou um irmão que ao partir, muitas saudades deixou
Um dia houve a união de dois jovens
E foi aí que veio nascer uma semente
Que foi regada de amor e paz
Fazendo nascer de todas, uma bela flor
Que ao desabrochar se tornou neste adolescente
Que em suas veias carrega o sangue de seus Pais
E igual aos meus Pais, também sou FILHO DO AMOR
E graças ao amor vivo feliz
E com ele aprendi a sorrir e a chorar
Graças ao amor compreendi a razão de sofrer
Descobri o desejo de amar
E encontrei a razão de viver
Pois o amor é simbolo de esperança
Que nos torna melhor a cada dia
tornando mais viva cada lembrança
Tornando mais belos os momentos de alegria
Fazendo-me ser querido por qualquer coração
Mas prestem atenção no que digo
Que este que retorna, não é somente filho e irmão
É a sinceridade do amor em forma de amigo
Que não esquece jamais daquela data querida
Em que uma mulher banhou-se em lágrimas de dor
E que através de um parto, deu a luz a uma nova vida
Trazendo ao mundo mais um FILHO DO AMOR.
ORIGINAL ESCRITO EM 28/10/1991 ÀS 22:20 DA NOITE DE SEGUNDA-FEIRA
"ENGANOS DE UM POETA (2)"
Uma vez , amei muito em minha vida
E por este amor fui duramente magoado
O qual abriu em meu peito uma grande ferida
Fazendo com que este belo coração, demorasse a ser restaurado
E por quase três anos, carreguei esta cruz
Sem vontade nenhuma de me apaixonar
Até que em meu caminho acendeu uma luz
Que fez nascer em mim, um novo desejo de amar
E cego de amor, esqueci-me do meu primeiro engano
E lutei pra te ter ao meu lado
Confiante que tu estavas me amando
Tanto quanto eu tinha te amado
Mas quando menos eu estava esperando
O destino voltou a me seguir
E depois de quase três anos
A história antiga voltou a se repetir
Não posso acreditar nisso, e nem dá
será que meu destino é só sofrer?
Será que a vida que é tão má?
ou sou eu que não sei viver?
É, e pela segunda vez eu me enganei
Amei até mais do que fui amado
Nem adianta dizer que te esquecerei
Pois não sei até quando serei desprezado
É, realmente eu me enganei
Eu me entreguei a você até demais
Tanto que nem eu tinha visto
Mas a maior razão de não viver em Paz
É que todo este tempo eu te amei
E até hoje você não dá valor a isto.
ORIGINAL ESCRITO EM 08/11/1991 ÀS 00:48 DA MADRUGADA DE SEXTA-FEIRA
Me perguntaram um dia oque é o amor para mim, na hora eu pensei e repensei sobre isso.
O amor é simples e complexo ao mesmo tempo, sentir isso por alguém e decidir ter aquele sentimento por alguém, que é imperfeito, que tem falhas, que pode te desapontar a qualquer momento.
Assim como você pode acabar fazendo com ela, o amor pode te derrubar e te destruir, mas é exatamente ele que vai te levar, vai te fazer supera e seguir enfrente.
O amor ele destrói, mas cura.
O amor te joga num abismo, mas te mostra uma luz no fim do túnel.
O amor te machucar, mas ensina.
O amor te entristece, mas te traz alegria.
O amor é um ensinamento.
Soneto ao Amor
Amo assim amar, calado.
Amo perto, distante, ao luar.
Intenso, inculpado,
amo assim, amo assim amar.
Inteiro, amo em pedaços,
amo, até queimar.
No calor, oculto meus passos,
aluado, fujo, céu e mar.
Amo o que faço por amor.
Amo não expor,
mas amo o vento, amor soprar.
Amo, com ou sem nenhum pudor,
tímido, amador.
Amo assim amar.
“O amor é como uma estação de rádio, uma frequência mágica no vasto espectro do coração humano. Assim como ao sintonizar um rádio, para apreciar o amor em sua plenitude, é preciso paciência e sensibilidade. Cada pessoa é como um dial único, e para encontrar a estação perfeita, você precisa girar o dial da vida, ajustando-o com cuidado. Às vezes, pode haver estática e interferência, mas a magia acontece quando você encontra a sintonia perfeita. O amor é como música, transmitindo alegria e harmonia, mas somente quando nas mãos de alguém que sabe sintonizá-lo com a mesma paixão e dedicação. Portanto, nunca desista de sintonizar, pois o amor está sempre no ar, esperando por aqueles com a paciência e a vontade de encontrá-lo.”
Conversa de um sagitariano com uma leonina.
Mas o que você vê amor, quais símbolos?
Leonina responde:
É que você é o meu paraíso astral e somos feitos de poeira estelar.
E um dia a gente descobre
que o abraço cabe no olhar.
E quando a visão não alcança,
o amor vence a distância
pro coração abraçar.
"Na dor "
Na noite imperfeita
Casulo, borboleta
Nesse espaço nítido
De amor
Eu fiz de você princesa
Rainha da singela beleza
Desenfreado amor
Joguei as cartas na mesa
Fiz o caminho da tristeza
Quando de me a frieza
Arrancou suspiros de dor
Enlaces de rancor
Onde se perdeu , pétalas mortas
De um impuro amor .
Meu amor e as estações
A primavera vai terminando, mas meu amor por você continuará a florescer.
No verão, eu nem me resseco, pois encontrei um jardim que é você.
E tua luz, teu carinho e teus beijos me farão crescer todos os dias.
Se no outono, juntos, agente chegar, é no teu colo que irei repousar e no inverno não sentirei frio, pois ainda estarei com você, assim como o peixe permanece no mesmo rio.
Existe fé existe amor
Existe também a dor
Existe cicatrizes existe esperança
Existe também as lembranças
Eu era apenas uma criança
Se lembra quando me encontrou
Era somente dor e, me amou
Sem eu merecer sem eu ti conhecer
Me amou como filho, mergulhei no teu amor como em um rio
Ainda se me dessem todo o ouro do mundo pra nada serviria se não tivesse o teu amor.
Tudo que eu procurava tudo que eu precisava encontrei, no teu abrigo
Mas do que um Pai, um amigo
Meu amigo, Deus, meu Deus, meu Pai
Meu amigo Deus, meu Pai
*Meu amigo Deus*
Banhistas
Este poema de amor não é lamento
nem tristeza distante, nem saudade,
nem queixume traído nem o lento
perpassar da paixão ou pranto que há de
transformar-se em dorido pensamento,
em tortura querida ou em piedade
ou simplesmente em mito, doce invento,
e exaltada visão da adversidade.
É a memória ondulante da mais pura
e doce face (intérmina e tranquila)
da eterna bem-amada que eu procuro;
mas tão real, tão presente criatura
que é preciso não vê-la nem possuí-la
mas procurá-la nesse vale obscuro.
Amor mil vezes já me tem mostrado
o ser-me vida o mesmo fogo ardente,
como quem queima um dedo e facilmente
no mesmo fogo o torna a ver curado.
Meu mal, tristeza, dor, pena e cuidado,
o bem, a vida alegre, ser contente
naquela vista pura e excelente
pôs, por essa maneira, o tempo e fado.
Que veja mil mudanças num momento,
que cresça nelas todas sempre a dor
não sei, que os meus castelos são de vento!
O tempo, que vos mostra ser senhor,
por mais que contra mi se mostre isento,
há de tornar por tempo tudo amor.
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