Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
MAL DE AMOR
Tôda pena de amor, por mais que doa,
no próprio amor encontra recompensa.
As lágrimas que causa a indiferença,
seca-as depressa uma palavra boa.
A mão que fere, o ferro que agrilhoa,
obstáculos não são que amor não vença.
Amor transforma em luz a treva densa.
Por um sorriso amor tudo perdoa.
Ai de quem muito amar não sendo amado,
e depois de sofrer tanta amargura,
pela mão que o feriu não for curado.
Noutra parte há de em vão buscar ventura.
Fica-lhe o coração despedaçado,
que o mal de amor só nesse amor tem cura.
Onde está aquele amor?
Onde está aquele amor verdadeiro, daqueles que nunca se acaba e que cresce independentemente da distancia?
Aquele amor que nasce do nada e que une pessoas tão diferentes que até parece desafiar a lógica e parece não buscar razão para existir. Minha angustia é saber onde encontro esse amor, aquele amor dito clássico, singelo. Um tipo de amor que impulsiona,mas não só nos primeiros dias ,um amor que se impulsiona através dos oceanos.
Como me contentarei com essas migalhas de paixão esses beijos tão vulgares cobiçados apenas por aqueles que procuram encher um vazio. Um vazio enorme, fundo, e às vezes imperceptível aos olhos do próprio desamado.
Meu caro leitor.Será amor isso tão pequeno, algo tão rápido?Onde está aquele amor duradouro lindo contado pelos grandes poetas. Aquele amor intrínseco a alma e muito maior que o entendimento dos homens.
Ajudem-me tenho sede de achar esse amor. Esse amor que não diz eu te amo gritando ,esse amor que olha,sorri e acorda murmurando em silencio e no silencio se diz: eu te amo,eu preciso te fazer feliz.Já me disseram eu te amo,mas não foi de verdade ,se alguma vez foi amor verdadeiro porque não seria amor verdadeiro agora?Amor com validade não é o que eu preciso.
Como saber
Se vou aprender
A viver
Sem o seu amor
Que não me dar valor
Mas vou sorrir
Para pedir
Aquele amor
Que não me dar valor
Será que sou capaz
De pedir para aquele rapaz
O seu amor.
Quando tudo está perdido,
Que diferença faz frio ou calor, amor...
Nada, absolutamente nada, apenas observo...
Impune, imune, descrente, desacelerada...NADA!
E assim sigo garimpando as gemas preciosas
da esperança, do respeito e do amor fraterno.
Onde estão?
No que calo, no que falo,
no que recebo, no que dou?
Podem estar onde menos se espera
e sua busca exige um olhar amoroso e atento!
Cika Parolin
Como as flores, também "floresço"!
Sempre que te aproximas;
sempre que o teu amor me rega;
sempre que teus olhos de sol me aquecem... floresço. Cika Parolin
Ah, o Amor!
Ele não se manifesta quando queremos, nem por quem queremos!
Estamos "traçados" para alguém que fala à nossa alma
e felizes dos que conseguem encontrar e reconhecer seu par!
Físico, mais que isso, o parceiro espiritual!
Aquele que lê também o nosso interior;
que sabe, pressente e intui quem somos.
Que comunga conosco em pensamento, alma, sintonia e toque.
Amar é isso! É pensar, antes de tudo, na felicidade do outro!
É doar-se simplesmente!
Cika Parolin
Vem, meu amor!
Vamos sair por aí,
a PRIMAVERA chegou!
De mãos dadas, vamos ver os jardins em flor!
Rosas, cravos, glicínias e jasmins
abrem-se ao sol
e querem nos ver passar.
A vida nos chama, vamos sair...
Enlaça-me, vamos ao campo !
colher flores de perfume sem igual
e beleza sem par!
Vem meu amor,
chegou a Primavera!
Vem, vamos senti-la em todo seu esplendor!
Cika Parolin
"Os homens de boa vontade",
onde estão?
Esqueceram-se de lançar as sementes do amor
no solo das almas famintas por compaixão?
Talvez nesse Natal
os que têm a mesa farta, se sensibilizem
e lembrem de dividir o Pão.
Tantos com tanto e quantos sem nada!
Olhemos em volta,
logo ali na esquina,
padece de fome, um irmão.
É hora de compreendermos, de fato,
o verdadeiro sentido do "Amai-vos uns aos outros",
em toda a sua grandeza e extensão.
Cika Parolin
Não se pode fazer generalizações sobre o amor.
Cada um floresce a seu modo, cabe-nos apenas vivê-lo. Cika Parolin
Ah! Onde aquele amor se perdeu?
Perdeu-se na rotina, nas pequenas indiferenças?
Na admiração que deixou de ser expressada,
no tempo implacável que acomoda os desejos?
Nos nãos, ditos sem cerimônia?
Ou nas bocas e olhos que deixaram de se encontrar?
Ou ainda, nos ouvidos desatentos
ao que antes era música para eles?
Onde foi parar aquele amor?
Cika Parolin
Não lamente seu tempo e sua dedicação
se você os gastou
dedicados ao mais puro amor fraterno...
Você terá feito a sua parte.
Cika Parolin
"Sem meias palavras":
Ou o Amor é inteiro,
sem reservas,
incondicional...
ou não é amor.
CikaParolin
Não lamente o amor que você dedicou,
a gentileza que você fez,
a palavra amiga que você pronunciou
o ombro que você ofereceu...
Apenas considere ter feito o seu melhor,
sem esperar nenhum reconhecimento
pois, tudo o que se faz com a alma não precisa
de agradecimentos... é a vida que faz as
compensações.
Cika Parolin
A palavra é sagrada...
Que ela sirva como instrumento de amor.
Jamais para construir muros,
fechar portas, destruir esperanças,
espalhar discórdia e ferir sentimentos...
Nos verdes anos,
pela primeira vez... "o Mar"
Foi amor à primeira vista
e surpresa!!!!
ele também se apaixonou por mim.
Sobre a velha mesa me esperava
uma pequena e singela rosa...
era o Amor que se mostrava
na sua mais linda face.
Um pequeno toque, apenas um pequeno toque...
bastará para que o Amor se manifeste de forma
mágica e inexorável.
Tal qual acrobatas vivemos o nosso amor...
ora na corda bamba do ciúme, ora o coração saltando na cama elástica da felicidade; muitas vezes deslizamos em acrobáticos panos e em outras, nos arriscamos em saltos quase "fatais".
Não posso deixar de mencionar que algumas vezes fomos motivo de pena e riso...SIM...entre cambalhotas e tombos, fizemos também papel de palhaços...
