Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Una rosa para sus pensamientos,
la distancia del alma es abismal
a pesar de que
Presentamos aquí, no hay
... El cuerpo sin el espíritu ... sin el dulce
sin la sal.
Entonces me gustaría tener flores a mi seputamento? ¿No sería begonias u orquídeas. Para mí sería suficiente con que usted me toma adiós.
Para el poeta reír como llorar
y el poeta hace caso omiso de la muerte
abraza la desgracia como
si abrazas a un hermano.
Não tenho um passatempo predileto,
prefiro ignorar esta alusão. O tempo não existe simplesmente, fomos nós que lhe demos esta função. Nas horas de sossego e de regalo, não ligamos em contar a sua ação. O tempo é uma vítima do descaso, dos homens que não perdem a razão.
Há uma imensa diferença entre quem pensa e escreve, e entre quem copia textos e pensamentos alheios, sem dar crédito ao autor.
Eu, quando escrevo algo sobre a conduta dos homens, geralmente faço de modo universal, sem apontar minha pena para quem quer que seja, desta forma ninguém poderá me acusar de plágio leviano, nem dizer que estou a enviar recado para algum desafeto. Isto deve ser pelo fato de que, escrever tem sido meu ofício, e continuará sendo enquanto eu respirar.
Escrevo porque preciso me sentir vivo e capaz de contribuir com meu pensamento e análise sobre muito temas, contudo, não posso ter opinião sobre isto o aquilo, pois sempre incorrerei no risco extremo de ser injusto, pela complexidade dos assuntos em voga.
Me coloco sempre no centro da neutralidade, não é porque penso e escrevo que tenha o direito de ofender àqueles que possuem suas opiniões formadas sobre as coisas ou sobre pessoas.
É bom nunca esquecermos, talvez da única verdade absoluta que existe: Quem têm certeza, não raro, são pessoas questionáveis e perigosas, propensas a cometer equívocos e injustiças. Também são elas que gostam de se apropriar das ideias de outros e de publicar, como fossem decretos morais.
Saudade
há um abismo
insondável
onde buscamos
a poesia...
para alguns
poetas ele tem nome
simples, como morte
desespero, angustia
e solidão...
mas para mim
ele sempre se revela
em hora improvável
seu nome é sempre
único, inconstante
invariável...
saudade...
do que não tive
do que não fiz,
do que não fui
não de amores
não de desejos
insaciáveis
não de corpos
não de bocas
nem de beijos...
apenas saudade
inconstante
invariável..
... o que é saudade?
saudade em mim é poesia
é dor que não varia
nem se explica
nem se acalma
é luz é treva
é minha própria alma
em desespero
em transe metafísico.
A poesia que faço hoje,
agora, não tem dia
nem memória.
É semente do futuro
são flores do presente
e espinhos do passado.
São lágrimas incontidas
e rastros apagados
caminhos percorridos
destinos desviados.
A poesia que ora faço
me impõe uma rotina diária
uma obrigação noturna
um regozijo, um enfado.
A poesia que faço hoje,
agora, não tem dia
nem memória
não me concede honra
nem desonra
nenhum lucro
nenhum prejuízo
apenas lucidez
... fôlego e vida.
Sou, como todo homem,
prisioneiro, prisioneiro
de uma esperança
de uma ilusão persistente
de um querer permanente
de um sonhar consciente
de que no amanhã
logo amanhã
virá a liberdade
Prisioneiros da esperança
Sou, como todo homem,
prisioneiro, prisioneiro
de uma esperança
de uma ilusão persistente
de um querer permanente
de um sonhar consciente
de que no amanhã
logo ali, depois que noite se for
.... virá a liberdade
Quem acredita em liberdade?
quem se abraça com esperança?
são sempre os mesmos
os desesperados
os prisioneiros
os injustiçados
os cegos
os mudos
os surdos
os aleijados
...as mulheres,
as crianças
e os poetas.
Construam o mundo com palavras
Importante se fazer casa
pois nela mora o homem físico
serve de abrigo contra o sol e a chuva,
e de aconchego para as crianças.
Mas quanto se a fazer livros
neles moram o espírito da humanidade
os segredos dos homens do futuro
e dos deuses do passado
a esperança de se fazer,
no futuro, um mundo melhor.
Casas podem ser derrubadas
as ideias nunca, uma vez soltas no ar
não voltam mais às suas origens
criam raízes, dão frutos.
Casas mudam um cenário rural e agreste
mudam uma cidade e até um país, mudam aldeias.
Livros mudam o mundo, mudam os homens
fortalece o espírito abatido, libertam as almas.
Do pressuposto lógico
de que tudo que existe foi criado,
penso que não há grande enigma
para o surgimento do universo.
Alguma força nuclear movimentou
as substâncias do caos,
que por sua vez se locomoveram em espiral,
daí surgiu o átomo e o mundo físico
átomos se dividiram e formaram
o primeiro verbo. Criar.
Contudo, faltava a criatura que deu impulso ao vento:
"Deus" criação magnífica que nos explica quase tudo
A porta aberta
A porta se abriu, de repente
tudo se revelou, o mundo se expôs
aos olhos do homem,
que se encontrava preso.
Quebraram-se os grilhões
as marravas, removeram
a venda dos seus olhos.
Mas o homem não tinha pernas
nem braços para abraçar o mundo
foi lhe dito que poderia ir, estava livre,
enfim cumprira sua pena.
Mas o homem continuou mudo
não disse palavra. Por dias e noites
ficou espantado com o tamanho do mundo
e com a liberdade da porta aberta em sua frente.
Até que seu carcereiro lhe disse:
Vaz embora ou ficarás aí até morreres de fome e de sede?
O homem tentou respondeu, mas não teve fôlego nem voz.
Então, com olhar triste de profundo desânimo
olhou para suas amaras, vendas e grilhões
e, apontando-os, fez um sinal de que preferia a prisão
pois havia perdido o intersere pela liberdade.
Morreu a esperança
Nossa maior invenção foi a esperança,
com ela justificamos o caos,
e acreditamos na justiça
de deuses e dos homens.
Mas a esperança está morta
seus inventores a destruíram.
Agora o que restou
foi a generalização
da injustiça,
todos a cometem.
Não há juízes nem réus
o crime foi implantado
como auto defesa
no planeta irracional
Voltou a barbárie
todos estão livres
para executar
seus massacres
seus holocaustos.
Deus não se importa
pelo menos
o Deus dos assassinos.
Matem as mulheres
e as crianças,
são todos ocidentais
incrédulos
ou orientais sem pátria.
Ainda há pouco lamentávamos
a morte de Deus, acreditando
que sobreviveríamos
Agora enterramos
sem lágrimas
sem pudor,
... a esperança.
O homem primeiro existe para depois se definir, ( Princípio Sartriano para existência ), eis a causa essencial da razão, para nos distinguir dos demais seres e coisas.
Então o que seremos, um espírito em movimento constante, com ideias abertas para a totalidade, ou viveremos toda uma existência apenas subindo e descendo a montanha com a mesma pedra de Sísifo na cabeça ou na mente?
Não sou místico nem metafísico,
sou de barro, holístico como
Aristóteles, como o passarinho
de Manoel...
Acredito que com o feitiço
das palavras se cria
anjos e demônios
bênção e maldição.
Não opinar sobre a arte da qual não se tem domínio, requer nobreza de caráter, moral e intelectual.
Evan do Carmo
A frase foi adicionada com sucesso!
Evan Do Carmo
“Tens o direito a muitas escolhas,
menos a desistir.
A semente lançada segue seu curso,
é natural germinar e frutificar...
multiplicação.
O rio segue a ordem gravitacional,
impávido vai ao seu destino fatal,
em busca do sal, superação...
O mar nem sempre é sua causa morte,
com sorte evapora, purifica-se
e volta ser fonte cristalina...
rio outra vez.”
―Evan do Carmo
“Na busca pela felicidade
reside um paradoxo universal
da alma humana.
Todos a querem, buscam avidamente,
mas não a compreendem,
não sabem o que procuram.
Enquanto o espírito ignorar
a verdade que há na
prática do bem, na doação total
e irrestrita, enquanto não se saciar
de egoismo, jamais saberá
o que significa a expressão:
"Há mais felicidade em dar
do que em receber."”
―Evan Do Carmo
um olhar no passado
Todos os dias, às seis da tarde, ele se sentava na mesma cadeira, na mesma calçada, esperando por alguém que um dia viu passar, na mesma calçada, da mesma cidade, daquele imenso mar
Era um bar à beira-mar, onde passava muita gente, mas este solitário observador nunca conseguiu realizar seu antigo sonho, o sonho de ver passar, na mesma calçada aquela figura que um dia lhe roubou alma.
Agora, depois que o mar avançou e cobriu a calçada, o homem continua a olhar, do mesmo ponto, o mesmo mar, da mesma cidade, onde não existe mais calçada nem transeuntes, apenas existe o mar e uma dor que não serena...
Poemas são como flores
Poemas são como flores
não se deve dar para qualquer um
há sempre um espanto de quem recebe
ou um desespero para quem oferece
Poeta escreve e chora
Poeta escreve e chora, depois ri,
como criança confunde sentimentos
quando erra não sabe a quem recorrer
sua poesia é oração que não se ouve
a musa foge e o verso quebra
a mão se eleva… Deus não escuta.
A completude do ser
Você que ri sem motivo
você que chora sem dor
você que sabe o segredo
das asas do beija-flor
você que nunca desiste
você que tem esperança
você que não fica triste
você que é feito criança
você que busca um destino
você que sedo madruga
você que não sofre a ruga
você que é feito menino.
você que nunca tem medo
você que não desatina
você que canta e afina
as cordas do coração
você que anda sem pressa
você que perdoa a mágoa
você que enxuga a lágrima
você que planta uma flor!
você que é brisa e calma
você que é um mar sereno
você que é corpo e alma
você, antídoto e veneno
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