Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
O TEMPO LEVA TUDO
As coisas efêmeras, como a paixão humana e a dor de consciência, costumam mudar rapidamente suas intensidades. Isto se dá de acordo com os pontos de vista de quem as sofrem. Até as coisas materiais, como rios, mares e montanhas, podem ser despercebidas quando um viajante cansado se enfada de admirar a paisagem.
Neste caso, a culpa é sempre do viajante que não consegue travar um diálogo perene. Segundo Rochefoucauld, assim se dá com os sentimentos, como o amor e amizade.
Os homens andam muito cansados para carregar para sempre o peso de uma amizade; e um grande amor pode emagrecer e até desaparecer se for apenas alimentado com mares, rios e montanhas de saudade.
SETEMBRO
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
a vida parou, tudo fugiu
do horizonte azul
um dia sonhado.
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
sem brisa e mar
sem prima-vera
hoje é quimera
tudo que sonhei.
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
e o desespero me assegura
que não há paz e nem fartura
no amanhã de desventura
que semeamos com amargura
Já chegou setembro
e eu continuo em agosto
sem poesia, sem esperança
fiquei azedo com o desprezo
e a intolerância.
Rui Barbosa faleceu há quase 100 anos. Mas, uma de suas frases ecoa como atual nos dias de hoje. Nunca fez tanto sentido. E é por isso que nos países tomados pela esquerda eles não deixam o judiciário atuar.
Até a esquerda teme o Judiciário. Ou lhes compram ou lhes calam.
"Diante de uma injustiça não te angusties
Ao ponto de querer mudar teus valores
Cultivar no íntimo as riquezas
Nem sempre nos livra das dores
Mas, pense que não tê-las (as tais riquezas)
Deve ser sim, a mais extrema pobreza!"
O olhar que atraí.
O perfume que seduz.
O toque que fascina.
O andar que distraí.
O brilho que reluz.
O pecado de menina.
Bom é o simples
Sem alarde, nem pose
Que não é preciso forçar
Nessa vida
O que tem valor
Na vitrine não estará
Aparências iludem somente
De verdade
É o que habita dentro da gente
E se é algo desprezível
Por que não fazer
Uma faxina urgente?
Varrer o orgulho
Ensacar as vaidades
Que a humildade se encarregue de levar
Pois ser é melhor que ter
E quem é, já possui
O que não se pode pagar
Amanheço assim como anoiteço
ciente da minha animalidade
senhor da natureza que quero dócil
deus encarnado na bestialidade
de guerras, fomes e miserabilidade
Exclusividade é demagogia e egoísmo, ou competência e resiliência?
Isso é o que você pensa. Mas de verdade, o que é a verdade dentro da sua sustentação como teoria entre os opostos?
FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO
Posso ser tudo na vida e não me definir como nada. O processo do conhecimento para crescer dentro de um ser é exatamente a definição do querer ir além do ser; porquanto o conhecimento não se resume em ser, apenas se permite seguir sem convenções fechadas para bajular uma ou outra medíocre face da ignorância.
FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO
Ser poeta não é escolha,
não se trata de opção,
ser poeta é uma condição
imposta pela poesia.
Não há liberdade de escolha,
ou somos poeta ou não.
"Por mais dedicação de alma
que dispenses ao ciumento,
por mais zelo e atenção que o faculte
basta uma distração
para ele julgar, convictamente
que tudo que fazes
não passa de reles fingimento"
É um hormônio que acelera as batidas do meu coração, sua presença.
É um campo magnético que atraí para a mais pura imaginação, sua beleza.
É uma obra de arte num quadro do artista de Lumberville no qual desejo não apenas contemplar mas fazer parte da paisagem, aquele beijo na flor, o seu amor.
"A vida não é uma prova de Qi,
nem tampouco um breve teste
a vida é uma síntese complexa.
Contudo, quando o discípulo tá pronto
aparece o mestre"
Ergam seus copos por quem vai partir.
Honrem os que não estão mais aqui.
Se afaste em respeito a tudo que eu vivi.
A morte está a me seguir...
Que o vento sopre forte pra onde você for.
Que a sorte esteja sempre ao seu favor.
Que nunca conheça todo esse horror.
Lute por amor...
Luta por mim!
E quando minhas mãos não puderem mais segurar
As suas mãos nas minhas... Não é pra soltar
Sei que não estive só, me resta confiar
Luta por mim!
Tanta coisa pra dizer, mas faltou vocabulário
O que eu sinto por você não tá no dicionário
De tantas qualidades a que eu mais valorizo
É seu jeito de deixar meu corpo sempre sem juízo
Abri meus olhos, desde então tudo me entorpece
O peso some, o corpo para, dispara
Me deparo voando com um par de asas
Paraliso com o som de um pulso forte
Descubro que a vida é possível, mas preciso ter sorte
E voo, voo longe sem fazer parada
Faço de flores e amores minhas curtas moradas
Ter um corpo que transita e me faz enxergar
Eu vou, eu sigo, estou onde eu sempre quis estar
Se eu sinto cheiro no ar, sempre vou me entregar
O verde vem na mente sempre só pra agregar
Lembro do medo da escuridão e inventei vida
Transgressão
Meus olhos cansado se abrem pra um novo día
Engulo a saliva da minha própria rebeldia
E quem diria que um día cê me ouviria falar?
É que minhas correntes foram soltas antes d'eu me expressar
Tardia, e sinto que aquí não posso caminhar
Meu corre é longo, mais um pulo, chego onde quero chegar
Por onde quero, posso até chegar numa ilusão
Mas sigo em frente e nem sempre ouço o meu coração
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