Poesias Pequenas
Se tem uma coisa que ainda não aprendi é o que realmente quero dessa vida. Mas aprendi definitivamente o que não quero.
Ouviu, menina? Nessa vida você tem sorte, tem muito amor ao seu redor. Você não consegue ver? Cultiva, sua boba. Cultiva e colhe flores bonitas. Perfumadas… Cultiva!
Dessa vida não se leva absolutamente nada, mas eu tenho um medo desgraçado daquilo que um dia ela levará de mim.
Ultimamente, tinha visto apenas a Vida, sentira apenas o grande palpitar apaixonado da existência, livre, direta, sem os preconceitos daqueles credos que futilmente tentavam deter o que a prudência estaria satisfeita de regular.
Ninguém entra ou sai da sua vida sem motivos. Alguma coisa você aprende e leva com você, pode acreditar.
Quero beber. Quero esquecer a vida. A vida é uma invenção hedionda não sei de quem. Parte-se o pescoço a viver. A vida é uma armação prestes a vir abaixo.
Só quero ficar quieta, no meu canto, pensando na minha vida. Sem ninguém pra me julgar. Quero ficar comigo, um momento, em paz. Quero pensar. Quero ser eu, por alguns segundos.
Oportunidades na vida não surgem, simplesmente, feito mágica. Então para tê-las não é preciso ter sorte, é preciso criá-las!
A vida não pode ser mais ou menos, porque as emoções não permitem o morno e muito menos o banho-maria. Aprendi a lição e hoje oscilo entre as QUEIMADURAS e a HIPOTERMIA!
Tudo na vida volta, tudo na vida vai.. Tá tudo em cima, tá tudo lindo agora, a gente junto, o mundo que vá embora com suas juras falsas, com seus anúncios falsos. Tá tudo OK, tá tudo na boa agora. A gente chora, a gente ri, tem hora, hora pra tudo, hora pra ir embora...
Quero mais um uísque, outra carreira. Tudo aos poucos vira dia, e a vida - ah, a vida - pode ser medo e mel quando você se entrega e vê, mesmo de longe.
A minha vida é um todo indivisível, e todos os meus atos convergem uns aos outros; e todos eles nascem do insaciável amor que tenho para com toda humanidade.
No fundo, a culpa de tudo o que acontece em nossa vida é exclusivamente nossa. Muitas pessoas passaram pelas mesmas dificuldades que passamos, e reagiram de maneira diferente. Nós procuramos o mais fácil: uma realidade separada.
Tem um lema de vida – aliás muito apropriado: “Somente as pedras não sobem à tona quando caem no fundo de um poço”.
Hoje acordei pra viver, levantar e seguir em frente. Porque a vida sempre pede um pouco mais da gente. Veja bem, a vida, não os outros. Hoje vou viver pra esperança, pra coisas bonitas e sorrisos largos. Mesmo que tudo dê pra trás…
Eu quero depois, quando viver de novo, a ressurreição e a vida escamoteando o tempo dividido, eu quero o tempo inteiro.
Edward: "Minha vida era meia-noite, sem mudanças, sem fim. Devia, por necessidade, sempre ser meia-noite pra mim. Então como era possível que o sol estivesse nascendo agora, bem na metade da meia-noite?"
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Os fenômenos mais interessantes da vida têm provavelmente sempre esse aspecto duplo de passado e futuro; talvez sejam sempre progressivos e regressivos ao mesmo tempo. Revelam a ambiguidade da própria vida.
O bom de tudo é que sempre tem outro dia. E com ele renasce a vida. E que a gente consiga renascer quantas vezes forem necessárias para ser feliz e para fazer o outro feliz.
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