Poesias para um Futuro Papai
Distrito Federal
Não sou um Estado
Mas reúno todos eles
Na linda poesia
Cultura, paz e nação
Amor, pessoas e religião
Reunidos na magia
Reunidos em Brasília
O PENSADOR
Pensamentos vem
Pensamentos vão
Apenas um pensamento fica
Meu pensamento em você
Isso só Deus explica
POEMA
Aprendi a escrever poema
Ler um belo poema
Sentir o poema
Viver o poema
Hoje graças à Deus
Eu sou o poema
POSITIVO SEMPRE
Não sei escrever em inglês
Sei um pouco de português
Sabendo ou não
O importante é escrever poemas
Que levem mensagens positivas
Para todos os corações
Sou como
um pássaro
preso em uma gaiola.
E, quando estou perto da liberdade,
eles cortam minhas asas de novo
e me colocam novamente na gaiola,
onde só há
silêncio
e
vazio.
Fazem questão de lembrar
que sou um pássaro que não pode voar,
que também não pode ser livre.
Não me alimento mais do que colocam na gaiola.
Não faz sentido querer continuar insistindo
naquilo que nunca vai acontecer.
Sou um pássaro perdido em um sonho impossível:
o de um dia ser livre para voar
para o mais alto
e mais longe possível.
Vivemos um tempo em que
a verdade de uns não pode
ser Contestada, e
a Verdade dos outros é uma
Mentira pegada
Sentimentos devaneiam como um veleiro à deriva no mar.
Palavras lúdicas ecoam dentro da mente como se recitasse um prólogo.
Atitudes eloquentes ressaltam desejos auspiciosos de um conúbio subserviente.
Sua pele branca e macia aguça o diletantismo da paixão sobeja.
Contrito por espezinhar suas emoções, protelo paulatinamente meu amor como desabrochar das flores no inverno.
Vou te contar uma verdade
Saltar de um avião é mais fácil do que parece,
a distância do chão, ajuda você a ter tempo de assimilar o que está acontencendo enquanto está caindo
e permite que você curta o momento,
descobrindo algo novo, sentindo algo inédito
O que machuca de verdade são saltos com vontade em pessoas rasas
Que aparentam uma profundidade externa aos demais,
Mas ao pular, você descobre um vazio.
Aí é tarde demais!
Leonardo Procópio, Janeiro de 2025
A Balança Invertida
Contam lendas de um embate,
Entre o bem e o disparate.
Um Deus de amor e luz,
E um Diabo que seduz.
Mas a história, quem a lê,
Vê dilúvios, vê sofrer.
Vê cidades em ruínas,
Por ordens tão divinas.
Pragas, fome e inquisição,
Em nome da salvação.
Quantas vidas ceifadas,
Por espadas consagradas?
O Diabo, tentador,
Ofereceu saber, valor.
Uma maçã, rebeldia,
Contra a monotonia.
Quem pesou mais na balança?
A ira ou a esperança?
O castigo celestial,
Ou o questionar do mal?
Pense bem, use a razão,
Nesta antiga canção.
Talvez o anjo caído,
Tenha sido menos temido.
. A beleza da morte morte
A Morte sempre soube seu papel,
Chegava para todos, um final cruel.
Mas nunca parou para sentir o ar,
Até que a Vida, radiante, a fez sonhar.
Nos olhos da Vida, um brilho sem igual,
Tão magnífica, um amor sem par.
A Morte tentou, mas não pôde tocar,
Decidiu então, apenas acompanhar.
A cada passo, um novo encanto,
A Morte fascinada, em doce espanto.
Como a Vida era bela, sem disfarce,
Crueldade seria não se entregar a esse enlace.
Foi ali que a Morte se apaixonou,
Pela Vida, um amor que a transformou.
O mais puro que podia existir,
Vindo de algo sombrio, a Morte a sorrir.
Mas o dia chegou, o inevitável,
A Morte relutou, um nó apertado.
A Vida, sábia, compreendeu a dor,
Era o momento de cumprir o amor.
Num abraço final, o destino selado,
Nascemos sabendo o fim, predestinado.
Mesmo que doa, temos que aceitar,
Que aqueles que amamos, precisam partir, e nos deixar.
No final, é só um visto,
um algarismo numa folha ou site,
que muda seu modo de ser, seu caráter,
te define rico ou pobre,
mesmo que no fim, não mude muito,
é apenas um número.
Quantas folhas desperdiçadas para gerar insignificantes trabalhadores,
de empresas quaisquer, serviço públicos supérfluos,
que tiram o tempo de quem não tem, e adicionam aos que em abundância possuíam.
Sério? Ainda sonha em viver nas alturas, em se tornar um bilionário podre de rico com carros luxuosos e mansões? Enquanto der valor a notas, ou achar importantes tarefas escolares, seu destino é previsível, apenas olhe ao seu lado, e veja, há muitas sonhos iguais.
A dor do luto é uma ferida profunda na alma, que marca a ausência de quem amamos.
É um silêncio que ecoa no coração, uma saudade que nunca cessa.
Cada lembrança traz um misto de dor e gratidão, pois o amor permanece, mesmo na ausência.
O luto nos ensina sobre a fragilidade da vida e a força que carregamos para seguir em frente.
Chorar é permitido, sentir falta é inevitável, mas é preciso lembrar que a vida continua.
Com o tempo, a dor se transforma em saudade serena, e as lágrimas dão lugar aos sorrisos de lembrança.
O amor que sentimos nunca morre, ele apenas muda de forma e passa a habitar a memória.
Respeitar o próprio tempo de cura é um ato de amor consigo mesmo.
Cada pessoa lida com o luto de maneira única, e não existe um caminho certo, apenas o seu.
Que, mesmo na dor, possamos encontrar esperança, acolhimento e paz.
Você é meu presente raro,
Tesouro doce e valioso,
Um diamante lapidado,
Brilhante, puro e precioso.
Deus, em sua infinita bondade,
Me deu você com tanto amor,
E desde então, a felicidade
Floresce em mim com seu calor.
Claro que te esqueci... é tão claro
Agarro o que restou.
Um sopro... que o vento levou.
Estou em queda... voo livre.
Sim, sem paraquedas.
O frio no corpo aquece a alma.
A quem quero enganar?
Tudo está a congelar.
Rasga-se a ferida.
Vida doída.
Abafo um gemido.
Decido: não vou te procurar... não te quero mais.
És apenas um fragmento. Lamento!
Não somos mais os mesmos.
Tomamos rumos tão diversos.
Por que estou eu aqui a falar de ti?
Não cabes mais em meus versos.
Sim, eu me recuso a lembrar de ti.
Eu sei: eu te esqueci.
Calmaria.
Só o cantar de um pássaro lá longe.
Uma nuvem cobre ligeiramente o sol.
As sombras no quarto desaparecem.
Tudo se sombreia.
É chuva que vem?
Um vento forte sopra.
As nuvens vão sombrear outro lugar.
Hoje o sol quer o dia todo todo o meu dia iluminar.
Alma cósmica
Ah! Essa faça falsa calma.
Tens um turbilhão em teus pensamentos.
Empurras-me cada vez mais para um buraco sem fim. Pobre de mim.
Que faço?
Mudo minha rota?
desisto desta calma desesperada que estás tentando me impor?
ou me encaixo nela...
Estou com minha alma cósmica perdida.
Da vida não consigo mais encontrar a saída.
Encolho-me toda.
Dedico-me às escritas amenas?
Apenas a duras penas...
Sinto vontade de chorar até não sobrarem lágrimas.
Por quê?
Por que me mostrastes um mundo que não poderia me aquecer...
Um mundo cheio de tristezas que eu só queria esquecer.
Tenho defeitos demais.
Ah! Eu só queria voltar atrás.
Fixar-me naquele mundo opaco,
habitado por seres itinerantes.
Por que não volta tudo a ser como antes?
Choro. (eu sei que de nada adianta, mas choro...)
“A inveja é um câncer exposto.
De todos os males, a inveja é o pior; dela derivam todos os outros males existentes no mundo. Foi por causa da inveja que o anjo de luz se transformou em Satanás. Tanta era a inveja em seu coração, que perdeu a morada nos céus e foi lançado ao inferno onde foi morar.”
A busca espiritual é, para muitos, um refúgio em tempos de incerteza. Encontrar paz, luz e proteção é um desejo natural, mas há um ponto de atenção que nem sempre é percebido: a tendência de entregar completamente o próprio caminho a forças externas, sem assumir a responsabilidade pela própria evolução.
Os mestres ascensionados, ao longo da história, trilharam seus caminhos com coragem, deixando ensinamentos e exemplos que nos servem como luz. Suas trajetórias não foram marcadas por espera passiva, mas por ação consciente e transformação interna. Inspiram-nos justamente porque mostraram que o despertar espiritual não acontece por intervenção externa, mas pelo encontro verdadeiro com o próprio eu.
Quando um buscador depende exclusivamente de mestres, guias ou técnicas como forma de evitar desafios internos, ele se distancia da essência do crescimento espiritual. A jornada não se trata apenas de receber proteção ou amparo, mas de desenvolver força interior, encarar medos e assumir o protagonismo da própria existência.
A espiritualidade madura é aquela que equilibra a fé com a autonomia. Os ensinamentos e práticas podem servir como suporte, mas jamais devem substituir a coragem de olhar para dentro e transformar o que precisa ser trabalhado. O crescimento acontece quando a pessoa percebe que não há salvadores externos—apenas reflexos do poder que sempre esteve dentro de si.
A evolução espiritual, no fim das contas, não é sobre esperar que algo superior resolva os dilemas da vida. É sobre ter a disposição para enfrentá-los e descobrir que a luz, tão procurada, nunca esteve distante. Ela sempre esteve dentro de nós, esperando para ser reconhecida e vivida plenamente.
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