Poesias para Professores

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Não dareis o peixe;
Não dareis a vara;
Não ensinareis a pescar;
Não farás nada além de mostrar o caminho para o rio;
Assim formarás um ser capaz.

Oração da Professora

BOM DEUS,
ao iniciar este novo dia desejo falar um pouquinho contigo.
É para dizer-te o meu muito obrigado por tudo o que me tens dado:
um caminho para trilhar, um ideal para atingir e
tantos seres para amar!
E também para pedir-te que continue ao meu lado, para que eu sinta tua presença, tua força e tua luz;
Venho pedir-te, meu Deus, alegria e entusiasmo para ajudar meus alunos a compreenderem as materias que leciono.
Que eu saiba tratar a todos com bondade e justiça, e que acima de tudo, com o meu exemplo, possa levar até eles a tua mensagem.
Que eu seja ponte, através da qual muitos possam chegar a ti.
Só assim terei a certeza de estar cumprindo integralmente a missão que me confiaste.
É o que desejava dizer-te.


Limites Essenciais: A Jornada do Auto-respeito

A vida me ensinou que havia limites para tudo e que eu não podia ultrapassá-los.
Assim segui, extremamente cautelosa e obediente.

Mas nunca me disseram que meus próprios limites também precisavam ser respeitados.
Que dizer “não” ao outro seria, na verdade, honrar o limite mais importante de todos: o meu.
Que meu limite de tolerância precisava existir.
E que ser permissiva demais seria permitir que me invadissem constantemente.

Desrespeitar meus limites me custou um acúmulo de exaustão emocional, ressentimento e ansiedade,
além de uma perda gradual da minha identidade.
Ao ignorar minhas próprias necessidades, acabei me diluindo e perdendo o equilíbrio que tanto precisava para cuidar de mim.

Aprendi tarde, mas aprendi: meu limite não é um convite para ser testado.

Dia do Professor

Graças aos professores sabemos ler e escrever.
Parabéns, professores, por esse dia, que Deus os abençoe sempre, e que o valor de vocês seja reconhecido!

⁠A Sabedoria da Natureza: Aceitação e Fluxo

A natureza, em sua imensidão silenciosa, ensina que a verdadeira aceitação está na fluidez do tempo. Como as ondas que tocam a areia, somos convidados a nos entregar ao que é, sem pressa de mudar, sem medo de ser. É na quietude de um momento natural que encontramos a chave para a aceitação – de nós mesmos, do outro e do processo da vida.

O grande professor indiano Nisargadatta Maharaj disse uma vez: “A sabedoria me diz que não sou nada. O amor me diz que sou tudo. Entre os dois, minha vida flui”. “Não sou nada” não significa que há uma árida terra de ninguém interior. Mas sim que, com estado desperto, estamos abertos para um espaço limpo, desimpedido, sem centro ou periferia — em nada separado.
Se somos nada, não há realmente nada para servir como barreira para nossa ilimitada expressão do amor. Sendo nada, assim, também somos, inevitavelmente, tudo. “Tudo” não significa auto-engrandecimento, mas um reconhecimento decisivo de interconexão; não somos separados.
Tanto o espaço limpo e aberto do “nada” quando a interdependência de “tudo” nos desperta para nossa verdadeira natureza. Essa é a verdade que tocamos quando meditamos, um sentido de unidade além do sofrimento. Está sempre presente; precisamos, meramente, ser capazes de acessá-lo.

Respire...

Você será mãe por toda a vida, ensine as coisas importantes, as de verdade como pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes.
Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca! Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta sejam aqueles que você não deu.
Diga ao seu filho o quanto você o ama sempre que pensar nisso.
Deixe ele imaginar e imagine com ele.
As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas.
Os gritos da mãe doem para sempre, você pode lavar os pratos mais tarde, enquanto você limpa, ele cresce.

Ele não precisa de tantos brinquedos.
Trabalhe menos e ame mais!

E, acima de tudo, respire!
Você será mãe por toda a vida...

Ele será criança só uma vez.

Ditirambo

Meu amor me ensinou a ser simples
Como um largo de igreja
Onde não há nem um sino
Nem um lápis
Nem uma sensualidade...

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Trechos escolhidos, Volume 91. Rio de Janeiro: Agir, 1967.

Eu nunca quis ser mais do que um vulto a rondar os teus refúgios. A minha timidez me ensinou a permanecer em silêncio.

Quero que a minha presença tenha a intensidade certa para que eu fique ali, guardado num cantinho desocupado do teu olhar.

Quero que tu me notes apenas pelos pequenos gestos de um amor quase escondido e que discretamente eu lanço na tua direção.

Quero gotejar suavemente, como o sereno da noite caindo no jardim dos teus dias.

Quero fazer chover alegrias na tua vida, sem fazer alarde no telhado da tua casa, e sem fazer lama nas trilhas do teu destino.

Quero misturar-me dissimuladamente aos teus sentidos para que, em tudo que tu faças, tu me sintas por inteiro, e tenhas a certeza de que estarei sempre caminhando contigo.

Quero ser a dose exata para o teu sossego e te mostrar somente o sabor das delícias do meu prazer em te amar.

Quero ser um cálice de paz na tua vida e não um porre com direito a arrependimento tardio.

Quero habitar somente os vãos do teu carinho, sem jamais usurpar os teus espaços reservados para o desfrute do teu direito de sonhar.

É que o medo e ser demasiadamente pessoal e previsível me assusta e pode te assustar. Isso não! Isso eu não quero.

Prefiro ser assim: lento, leve, suave, implícito, mas constantemente vivo no teu pensamento. Como parte invisível da tua vida, eu sou mais seu, sou mais eu e sou muito mais feliz.

Você vai escolher ficar sozinho de novo?! Naquele dia, você me ensinou que a solidão é dolorosa! Eu entendi isso agora.
Eu tenho família, amigos... Mas se você se for... Para mim... É a mesma coisa que estar sozinho!

Eu...! Eu te amo tanto!
Se você ficar comigo, eu farei com que você não se lamente disso!
Todos os dias serão divertidos com certeza seremos felizes.
Por favor! Fique! Se você não puder ficar, me leve com você.

Criado pela avó
ensinado pelas tias
amado pela mãe
quisto pelos amigos e traído pelos invejosos.
Mas ainda continuo gostando de trakinas.

Meu amor
Me ensina a escrever
A folha em branco me assusta
Eu quero inventar dicionários
Palavras que possam tecer
A rede em que você descansa
E os sonhos que você tiver

Meu amor
Me ensina a fazer
Uma canção falando quanto custa
Trancar aqui dentro as palavras
Calando e querendo dizer
Não sei se o poema é bonito
Mas sei que preciso escrever ...

Me Ensina a Escrever

PRECE DE NATAL

Senhor Jesus!
Conhecemos os teus ensinamentos.
Auxilia-nos a cumpri-los.
Senhor Jesus!
Guardamos as tuas palavras.
Ampara-nos, a fim de que venhamos a traduzi-las em trabalhos,
no serviço aos nossos semelhantes.
Senhor Jesus!
Legaste-nos o amor uns aos outros,
por legenda da própria felicidade.
Guia-nos à prática dessa lião bendita,
de maneira a que o nosso dia a dia se faça caminho de fraternidade e luz.
Que assim seja.

A beleza tem nome

Corpo de menina, personalidade de mulher,
A vida por mais que te ensina,
Ela Sempre sabe o que quer.
Tão pura, objetiva e serena,
Beleza, que tem cor morena.
De um coração amigo,
E a suavidade de um lindo sorriso.
Há uma beleza estampada em tua face,
Mulher maravilhosa, perfumada e de classe,
De uma pureza sincera que é dela.
Não estou falando de uma flor,
Nem tão somente de Amor,
E sim de uma mulher que a natureza fez bela.
As vezes menina, muitas outras vezes mulher,
Uma beleza que o próprio nome revela,
Pois aqui, beleza tem nome,
E atende, pelo nome Mãe.

Eu venho desse chão que ensina, desse povo que acolhe, desse território onde o passado não se perde — ele se transforma em raiz. E é dessa raiz que eu cresço, que eu floresço, que eu me reconstruo. É dela que vem a coragem de olhar o mundo com sensibilidade, de transformar cada fotografia, cada palavra, em memória viva.

Meu trabalho é isso: um gesto de honra. É minha forma de agradecer à terra que me moldou, ao povo que me guiou, à cultura que me abraçou. É sobre eternizar o que muitos passam apressados e não veem: o riso tímido das crianças correndo nas ruas, o cheiro de casa antiga, o cuidado das mãos que fazem o cotidiano acontecer.

Eu faço questão de enaltecer tudo que sou, tudo que me fez ficar de pé: minhas raízes, meu pertencimento, meu crescimento.
Porque antes de qualquer conquista, existe a minha cidade pulsando dentro de mim — e é por ela que eu sigo, contando histórias, preservando memórias, deixando viva a beleza que insiste em existir aqui.

AS CRIANÇAS

As crianças nos ensinam
A vivermos dentro da magia
dos sonhos
da imaginação
Assim, enxergamos felicidade em cada pingo de chuva
Sentimos alegria em cada raio de sol
Choramos nas belas cenas
Rimos até quando nos assustamos
Pois é, as crianças nos ensinam
A sermos heróis no dia a dia
A brincarmos na adversidade
Pensando como criança
Descobri como superar os altos e baixos da vida
Quando estiver no alto, nos céus
Agarro-me nas patas de um passarinho
E assim não caio mais
Apenas voo...

A vida tem me ensinado que nenhuma coisa é simples, que só às vezes o parece, e que é justamente quando mais o parecer que mais nos convirá duvidar.
(O homem duplicado)

É com prazer
que te ensino a rimar
e se quiseres aprender
estou aqui pra te ensinar.

Tu abre-me a pestana
e pára de vacilar
hoje já são poucos
os que te querem ensinar.

Parabéns, professores

Papel e canetas na mão
Mas antes de tudo
Muito amor no coração
Vai começar a explicação
Por favor, prestem a atenção
Primeiro vou passar a lição
Façam, mas sem obrigação
É apenas um dever
Onde nós vamos juntos aprender
Porque professor sou eu
E também pode ser você
Alunos, valorizem este profissional
Que tanto se dá por nós
Usando e abusando da voz
Dedicando-se do início ao final
Parabéns, profissionais
Da tão importante educação,
Formadores de homens,
Meninos e meninas,
Dos mais velhos ao público infantil,
Que são as alegrias de hoje
E que amanhã serão
O futuro do nosso querido
Brasil!

Agradeço a Deus até pelas lutas que eu tive que enfrentar, pois os momentos difíceis me ensinaram a crer. Além disso, eu pude constatar com quem realmente posso contar.
— Jucelya McAllister