Poesias para Nora
"A sombra do tempo, condicionado no espaço.Na primazia da ação.Infinito?Finito? Invenção.Somente a gravidade sobre a massa."
marcos fereS
Quando você joga uma pedra em outra pessoa, isto também pode ser interpretado como uma energia ruim, esta mesma pedra tem o efeito de uma bola de pingue-pongue, ela bate e retorna para você! Então antes de fazer ou falar algo direcionado á alguém, pare e reflita. Será que você gostaria de ouvir o mesmo?
"Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem á você"
Esplendor
Pense numa flor.
Que cultivada no jardim.
Ao seu tempo. Cresceu.
Projetou suas cores em esplendor.
Exalando o perfume por toda sua volta.
E quando era tocada, por chuvas de pedras?
Não se deixava sequestrar.
Escondida nas sombras de outras plantas.
Projetando suas próprias vibrações.
em seu espectro único de cores.
Intransferível, na forma,
Enriquecendo o jardim.
Alçando do próprio caule,
em direção a luz do sol.
Abriu-se em pétalas até o fim.
Permitindo-se , ver. E ser vista e admirada,
Beijada e visitada.
Distribuindo pólen e sementes,
floreando a vida em sua volta.
Não temia. Porque sabia que.
Na próxima primavera.
Lá estaria seus frutos, sendo admirados
Por anônimos que passavam.
Sendo contagiando e agradecidos.
Por tanta beleza. Por aquele que as plantaram.
Não se tornara uma semente.
Que, caída em terra.
Deixou-se cimentar, suas possibilidades
de ascensão e abertura de virtudes.
Abriu-se toda, até que lhes falta-se cores.
E soltou-se naturalmente ao solo. Deixando apenas,
o botão que as segurava a raiz principal.
Tinha gozado todo o sentidos da vida.
Não fora cortada, e nem serviu de adereço.
Não ficara na sombra, com medo das chuvas.
Gastara toda sua formosura, fascinando olhos da vida.
E ao final. Gloriosamente,
desprendera espontaneamente suas pétalas ao solo.
Para fazer um tapete aos pés da planta raiz.
Para testemunhar. Que desabrochara, apesar de tudo.
Sem espaço para arrependimento entre uma pétala e outra.
Sabendo. que na próxima primavera.
O Jardim. Voltaria a florir.
marcos FereS
Quietude
Precisamos de momentos de silêncio e solidão, onde a única certeza que temos é a presença de um Deus Onipresente e o toque da brisa suave. Corremos o risco de voltarmos ao tempo, nas lembranças de outrora, entretanto, nelas não podemos permanecer. O silêncio atento torna as palavras como remédio para o coração. Mentalmente falamos consigo, mas do lado de fora a vida vai acontecendo minuto após minuto. Essa experiência é diferente para cada pessoa, é uma estrada pela qual poucos viajam. A mudança interior faz-se necessária, pois uma mente reta produzirá condutas retas. Ao trilhar por essa estrada é fundamental o desejo de mudança e assim tudo e todos a nossa volta colherão os frutos dessa introspecção. Sentir-se bem em um mundo onde as coisas e relações têm sido tão superficiais é apreciar a leveza da vida, mesmo diante de momentos tão dolorosos e pesados. Toque a si mesmo para que os outros venham ser tocados com o seu melhor e verás a beleza nas coisas simples da vida.
Texto: Silvia C. P. Lima
Paredes
Parede reais
Parede imaginárias
Parede psíquica
Parede espiritual
Parede de arrependimento
Parede falsa
Parede perfeita
Parede rebocada
Parede iluminada
Parede cansada
Parede esperançosa
Parede entediosa
Parede caída
Parede em construção
Parede bem acabada
Parede de carne
Parede com sombras
Parede visitada
Parede vazia
Parede esquecida
Parede alegre
Parede ilusória
Parede religiosa
Parede otimista
A Parede. Uma forma de enxerga-la.
marcos fereS
Além Eternidade do Agora
Para quem não se encontra na vida.
A eternidade é castigo.
Por isso nunca deixe de sonhar.
Pode ser um sonho pequenino.
Um botão de uma florzinha a desabrochar,
no seu jardim.
O primeiro voo de um filhote de passarinho.
Aprender a observar com o coração.
E não. Com o estomago.
Esse. Jamais será saciado.
Porque esse é seu papel.
Apenas indica a fome.
E o cérebro obedece.
Indica a hora de lutar ou de correr.
E se cansa todo o momento.
Aprimorando a astucia do sobreviver.
Esta correto em suas ações.
Mas sofre muitos desgastes,
durante a viagem.
E segue durante toda a vida de,
orelhas em pé.
Quando não lhes sobrar nada,
a eternidade será o seu castigo.
Porque , um pouco acima.
Um bater adâmico, do coração,
A lembrar a pacificação do espirito,
Que deveria atrever juntos com outros.
A mesma jornada.
Se existe volta, não sei.
Se eternidade. Castigo.
Como viver uma eternidade,
sem renovação.
Sem melhorar-se.
Apesar dos atritos e conflitos?
Bombardeios de idéias plantadas,
e escondidas , nas sombras
de cada pensamento.
Saiba que já estais na eternidade.
E o coração é o medianeiro,
Para equilibrar as cores espectrais
de baixo ventre, para além da cabeça.
E o que chamas de bom sensu.
De proveito para além eternidade,
do agora.
Marcos FereS
Conversão de janeiro
Janeiro novo ano.
novas promessas
a começar.
Emagrecer,
Enriquecer.
Para de beber.
E de branco se benzer.
Seguir a estrela guia.
Como fizeram os Reis Magos.
E em volta de magia.
Seu destino iam achar.
O menino encontrando.
Outra vida , fez-se ao lado.
Para aquela luz se adorar.
E seguindo a caminhada.
O que de antes. Fez-se nada.
Pegando novamente a estrada.
Não voltaram pelo mesmo lugar.
marcos fereS
Quem eu era, quem eu sou.
Quem eu era, me consumia
Quem eu sou, transmite energia.
Quem eu era, não me permitia
Quem eu sou, me permite alegria.
Quem eu era, tava perdido
Quem eu sou é decidido.
Quem eu era andava sozinho
Quem eu sou, Deus me acompanha no caminho.
Quem eu era, a magoa andava ao meu redor
Quem eu sou, só quer saúde paz amor e só.
Quem eu era, vivia da palavra desiste
Quem eu sou, se não acertar persiste.
Quem eu era, andava triste
Quem eu sou, sorrir até dos momentos difíceis.
Quem eu era, parecia obsoleto
Quem eu sou, faz parte de um plano perfeito.
Quem eu era, não existia
Quem eu sou existe, e vive cada minuto do dia.
Terra
Desde que nasci, a terra nunca parou.
E selecionava pensamentos, que me
faziam sorrir ou chorar, me elevar acima
das nuvens, ou no final de sentimentos
sombrios.
Mesmo assim, a terra nunca parou.
Quando meus antepassados conquistaram
seus sonhos. Lutaram entre si. Viveram e
amaram, brigaram para possuir.
Inventaram pensamentos e palavras para
expressar a vida. Como ela é. Ou como seria.
A terra nunca parou.
Sou testemunha viva, dessa verdade.
E quando não estiver mais aqui. Carrego
uma esperança singela. Para que ela,
continue a girar polo espaço infinito.
Carregando essas vidas. Que procuram
a consciência, do porque? Estar aqui?
Qual a necessidade de pontualizar as
diferenças? A terra não gira para todos?
Será que as pessoas se esquecem da
linha tênue, do instante do passar da
vida? E as voltas em torno do sol,
estão contadas. Assim como o cair
das folhas, em cada estação?
Entre os seres viventes. Quem possui,
sinceramente a verdade?
Seria o pecado original, o engano
assumido e não reconhecido,
do que nada sabemos.
E apesar de tudo isso.
A terra continuará a girar.
Não busco definir.
marcos fereS
Já tenho saudade
Daqui onde estou
Por entre nesgas de céus que aparecem
Nas nuvens escuras que o sol há tempo apagou
Vejo estrelas cintilarem saudades
Bem antes das que por lá ensombrecem
O tempo que replicou vaidades
Terra minha que tão longe ficou.
Passando
Passeei o tempo esperado por este jardim.
Só colhi o necessário.
E mesmo assim errei muitas vezes.
E de, caminhos e aprendizagem.
Passei a errar menos.
E todas as coisas, passaram
a ter mais mais significados.
Para isso, foi preciso abandonar,
as velhas formas de mirar o mundo.
Deixando cair dos ombros,
os significados de pertencimento e
validação, por outros olhos mirados.
E dessa forma. Conseguir a liberdade
permitida. E a realidade possível
de entendimento. Para aqueles,
se confundem como areias no mar.
marcos fereS
Já estive na holanda
Tão baixo que quase afogo
Voltei logo
Miami ninguém me amou
Nem achou
Paraguai aí!
Quase a casa cai.
Argentina muito couro
Ilhas canárias
Nem me fale
Egito
Só fé não têm agito.
Isso com medo de avião
Imagina se fosse pelo chão
Gosto de meu cantinho
Curto meu ninho
Não me venha com alusão.
Intendência
Onde se seguia, quando um fato assumia,
para dizer o que se fazia, nos moldes;
em que se mandavam os coronéis.
Visto o tempo passado, vejo a caminha ao
lado, onde a lei, toma viés, de quem deseja,
com isso, fazer sua palavra ser isto,
e não se conforma. Ganhar até no grito.
Tendencia, parcimônia, arruaceira de espírito.
Nasceu da carne, alimentou o espírito,
se se considerou verdade.
Especial, não sei porque? Porque quando,
com fraudas, em noites de medo,
não demorava a tremer.
Mas parece uma doença que se deu.
O caráter perverteu, o único valor que reconhece
é a grana. Para comprar, para matar, para silenciar.
Se tornou, fim e meio.
Mas todo meio, um dia tem seu fim.
E as intendências, também há de se acabar.
Preço e valor, outra forma há de imperar.
Antes que a terra cubra, a sobra de ossos secos.
Ser macho, não é ser homem. E ter própria vontade,
não é substituir Deus. Se engana alguns, mas por
pouco tempo. E o tempo; é o senhor da história.
Que vive procurando glória. Precisa tomar cuidado.
Porque há de encontrar. A média ponderada,
Realiza o saber, de experiencia compartilhada,
sofrida e eternizada. Do que sé realizou;
Foi o melhor que se fez.
Tudo que se faz na força. Não resiste a pressão.
E chega o dia que há de romper. E ouvir seus
seus lamentos na imensidão.
Intendência; nunca mais.
República aos brasileiros.Todos americanos.
Liberdade, para fazer, Sem garrote , sem engano.
E a Res-pública; para todos. Viva o Brasil.
marcos fereS
Afinação
Não aperte a corda demais.
Assim ela não conseguirá,
afinar-se a música que está
no ar. E que você não vê.
As ondas que são empurradas,
aos seus ouvidos. São perfeições,
matemáticas. Que regulam e suavizam,
suas idéias e pensamentos.
Por isso. A sensação de bem estar,
quando de uma música bem tocada.
O instrumento, revela.
Mas a música, está dentro de si.
Se te esqueces. E aperta demais,
por um ignorante desejo.
Ou mesmo, afrouxa as linhas tênues,
dos próprios pensamentos?
Permanece sem encontrar
sua própria música.
E afinar-se a ela.
E a harmonia, da vida.
Vivida com todo o esplendor.
Se acostuma, com vibrações,
de pequenas sonoridades,
de graves, escalas.
E poucas subidas, há afinações,
mais refinadas da vida.
Dizem que a música é mágica.
Digo que não. Ela é caminho.
marcos fereS
Zen
O poeta, vive no lago.
Sobe pelo caule.
E beija a flor.
Desce do caule.
Vive volta ao lago.
E reparte o perfume da flor.
marcos fereS
Indecisão
Perguntei aos quatro ventos
do mundo. O porque de
tanto pensar?
Apenas senti a brisa suave,
no meu corpo a passar.
Não tive resposta.
O dia caia...
A noite subia....
Vindo ao meu encontro.
Tanta tralha e mochila.
Mas de nada servia.
E quanto mais a noite.
Mais o meditar.
De tantos anos passado.
De quantas vidas corridas.
Tanto sentimentos guardados.
E muitas vidas perdidas?
Quem sabe, devia ser assim?
A terra e sua lei nunca mudou?
Não haveria, agora de ser.
Era assim e pronto....
Quando vir. Já foi !
Daí, os momentos perdidos,
A delusão tardia.
Os olhos a observarem.
O tanto pesar? O tanto escolher?
E o nunca de se perguntar?
Porque não!
marcos fereS
Ela era livre em seu estado selvagem
Era uma nômade uma gota de água livre
Ela não pertencia a nenhum homem
A nenhuma cidade
Ela era uma guerreira..!!
..
Livre...me libertar..
Apenas decidi abrir minhas asas e subir..!
Não vou preencher os vazios
Com suas lembranças..
Quero fugir dos ataques do seu olhar..
Fugir dessa incalculável luta por seu amor..
Em vão..
Vou preencher o vazio da sua ausência
Sem medir a distância e as consequências
Quero voar
Sentir-me livre sem ocupar mesmo espaço.
Quero ir além, onde não tenha rua,
Não tenha farol, nem esquina.
Onde não deixarei rastros..
Estou desativando suas lembranças,
Desta frequente colição de nossos corações
Que me atropelam constantemente...!
Vou acabar de vez com essa inquietação
Desses suspiros, desses desajustes..
Parar de mentir para mim..
Deixar definitivamente de pronunciar seu nome..
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
O Ponto
Estava o ponto inquieto;
que se fez romper ,
no espaço afora.Por linha reta.
Não desejava mais voltar.
Desacostumara com a inércia.
Nasce o conflito,
Do antagonismo,
confrontando a dualidade,
Dois pontos. Somente um.
Sismado estava. A própria expansão.
E da força força linear.
Um novo ponto.
expandindo-se; pelo espaço.
Do tamanho do diâmetro, o circulo.
E o equilíbrio, se fizera.
Dera-no o nome de Amor.
E a perfeição, podia se expandir.
Alegrava-se porque já não estava só.
E, a cada circulo fechado.
Era a ciranda, perfeita.
Do trabalho, produzindo o prazer.
O equilíbrio consciente.
A renovação.
A construção da Paz,
todos os dias.
marcos fereS
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