Poesias Infantil de Chico Buarque

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Muitas vezes, em busca da felicidade, deixamos de viver o presente e aproveitar aquilo que conquistamos. Reclamamos de algo que não temos e deixamos de valorizar o que temos. Esquecemos de viver em família, sair com os amigos e usufruir de bens oriundos do fruto de nosso trabalho. Sempre queremos mais e mais.
Não se deve confundir: A ambição lícita é boa, ganância não. Precisamos olhar o nosso redor e observarmos que temos muito pelo qual nos orgulhar e que diversas oportunidades surgem a cada dia.
Não deixe de atender a oportunidade que bate à sua porta por estar no quintal procurando um trevo de quatro folhas.
Ser feliz também é isso: Viver e valorizar o presente.
Lembre-se que a felicidade está em você e ao seu redor. Não é nada distante. É algo que você encontra em sua caminhada diária.

Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E ter todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.

"" Sentir o gosto da rima perfeita
E perder a eleita
Pra um pensamento efusivo
Que viajou demais...""

Cantiga de uma excepcional

Primaveras?
Não as tive. O sol brilhou e as flores floresceram
E não pude vê-las.
Estava estática dentro da jaula
Fria da alma filha da tristeza.
Belezas?
Quais?
Jamais tive a chance de ganhar
Sequer a esperança de ser
Igual
Gente como tantas
No mundo cheio e plural.
Não me percebem
Fico à mercê da minha necessidade
De mostrar que posso mais.
Do que me conferem
As mesquinhas parcelas dos que crêem
Que são mais que eu.
Enganam-se por que
Eu sou capaz.
Apostem em mim
E vão perceber que posso amar
E que no meu universo cabem
Sentimentos e idéias
Dos seres ditos normais.

Tiradentes

Tira, tira Tiradentes.
A tua presença viva dos anais da história.
Liberdade ainda é inglória.
Melhor que vás para São Paulo ou Bahia.
Deixa as Minas e segue sem jamais
Olhar para trás.
A Inconfidência é conspiração à coroa
E terás sina de forca.
Esquartejamento público.
Teu corpo será colocado
Como bandeira,
E desfraldado
Contará para o mundo a tua ignomínia.
De lesa-majestade.
Deslealdade
Com o poder maturado da Europa.
Lideras uma causa sem remédio.
Teu país dormirá por décadas
No seio da impunidade.
Da discriminação
Da contramão
Da desigualdade.
Gritante!
Pedante!
Dos homens do comando.
E teu sonho ainda é um esboço
De um projeto que começa a se desenhar
Na conjuntura arredia
Porém, esperançosa.
De uma nação forte que quer mudanças e inspira
Ainda mais o lema.
Liberdade, ainda que tardia.

Para o assassino

É para ti que escrevo.
Limpando o pó da minha alma
Empedernida pelos crimes
Bárbaros que presencio
Lendo ou ouvindo.
Desatinados
Acontecerem sob o céu de Deus.
Ou da natureza bruta
Como queiras a tua fé.
Que talvez nem a tenhas.
A secura de amor talvez faça parte
Do labirinto da tua entranha.
E deves nem saber ao certo.
Que o mal é tão doloroso a quem o recebe.
Morrer, então é o fim.
E vem alguns dizer que não morremos
Passamos desta para outra melhor.
E se não for assim?
E se deixarmos nossas células
Germinarem outros organismos e
Mais nada. Fica o vazio de vida.
Que poderia ter sido e que não foi.
E cortada impiedosamente.
Curta, breve.
Tão somente.
Um tempo estreito que sem jeito.
Levou nossa fala e nosso canto.
Pode-se às vezes, por sofrer
Até querer morrer.
Mas depois se levanta e prossegue.
E destempera o que tiver acima
Da medida exata que combina
Com o tom leve que se pode suportar.
Se tiver riso demais, buscamos o comedimento.
Se lágrimas acima do normal.
Damos uma enxugada nelas
E dá-se o prosseguimento.
Na caminhada.
Então, se alguém gritar
Denunciando crueldades.
Anunciando as verdades.
Que podem contaminar.
O mundo. Não maltrates.
Ah! Não, por favor, NÃO mates.

Brinco de viver

Meu coração está repleto de amores
Que colhi durante o meu caminhar.
Transformei meus espinhos em flores
Num grandioso desabrochar
De esperanças e de alegrias.
Brinco ser a Lua namorando o Sol
E brinco ser o Sol iluminando a rica Terra.
E no compasso de tanta euforia.
Tenho refletido no olhar doce arrebol
E minha voz é de tenor quando berra
Pras Divindades a minha gratidão por Ser
Existir
E brinco que sou uma estrela
De maior brilho que reluz
E sou nuvem que derrama sobre os prados
Meu amor
E solto o meu riso escancarado.
Pra que siso?
Se a vida é breve e vai correr.
Por isso, às vezes fico séria e então, só então,
Brinco de viver.

Viajante das Estrelas

Minha rua é na Lua.
Meu quintal no Espaço Sideral
Sou uma viajante
Das Estrelas
E percorro milhões de anos-luz em
Décimos de segundos.
Penetro em Universos paralelos
E navego
Em mares de marte e Kleper
O último descoberto.
Sou enamorada dos astros
E cometas.
Celebro o amor no infinito.
Festejo cada brilho nascido.
No espaço incomensurável
Meus últimos convidados foram os anéis
De Saturno
A constelação de Órion é irmã minha
Todas as constelações amigas.
O Sol é meu guia, meu orientador
Por isso sou nascente
E Poente.
Horizonte total e expansivo.
Sou na vertical
Um dilúvio
De alegria.
De profundidade abissal.
Meu pensamento
É minha Nave Espacial.

Que o Natal seja o ano inteiro

Desejo que a magia do Natal
Dure enquanto existir uma vida
No planeta azul, verde e marrom
Azul colorido pelas águas.
Verde tingido pelas matas
E marrom da cor da mãe terra
Que todo o sentimento
Que o Natal encerra
Seja traduzido para o amor
E que ele brote em cada coração.
Que as partilhas sejam efetivas
Que não fiquem vazias as mãos
De nenhum dos nossos irmãos
Que as lembranças festivas.
Perpetuem pelo ano inteiro
De dezembro ao janeiro de 2016
E que aconteça nos anos vindouros
Até os finais dos tempos.

A GRANDE PROCURA

Minha alma insiste em vaguear errante
Nas lembranças passadas de outras vidas
Evocando meu ego, ainda que inconstante
Pra que ele encontre alegrias, se vividas.

Troco de fé se a minha não comporta
Que em idos tive o olhar do amor postado
Em mim. Tua voz a me chamar da porta.
Entreaberta, que exibia o dorso oferendado
Nu. Ao meu amado, doce festim

E, quando a dor me torna agonizante
Minha alma foge em desespero tal
Geme, soluça, grita e ecoa dissonante
Da voz que solto: meu amor não retornou.

Por descuido deixei lá o meu amor
Retido entre uma bruma sonolenta
Pois cá estou destemperada em torpor
Nada daqui minha alma acalenta.

Nas sombrias lembranças minha alma busca
Onde ficou o amor. Por que não veio?
Em qual das vidas o perdi? E ela se debruça.
Tentando encontrá-lo em febril anseio!

Voa à procura de um cheiro ou semelhança
Que teu corpo exalava em doce cio
O teu perfume ela persegue e não se cansa
De te buscar desesperada, em desvario.

Velha reconheço: minha procura foi em vã
Nada encontrei, a dor dilacerante me consome
Busquei-te pra abençoar-me. Vou morrer pagã
Sem o teu amor, e nem ao menos sei teu nome...

Fui preparado para nadar contra a corrente e não há quem me faça desistir de ir rio acima. Não quero escorrer pro mar. Quero conhecer a perfeição da nascente. Quero ver o sopro das gotas d'água, que se transformam na imensidão fluente aqui em baixo.
Eu não nasci para ser industrializado; eu sou da terra, sou pó, sou artesanal.

Mãe, se Deus me desse dez vidas
Onze delas eu lhe daria
Mãe, a criação mais perfeita
Amor infinito que não há fronteiras

Durante nove meses fomos um único corpo
Me desculpe, por tantos desconfortos
Incômodos, enjoos, alguns quilos a mais
Muito obrigado mãe, não esquecerei jamais
Mãe... o meu primeiro amor
A responsável por tudo o que eu sou
Eh meu escudo, eh minha espada
Quem me prepara para todas as batalhas
Está comigo, independente do inimigo
Como à senhora diz: Fique tranquilo meu filho
A tempestade a sempre de acabar e o Sol não há de se apagar

Mãe, se Deus me delas dez vidas
Onze delas eu lhe daria
Mãe, a criação mais perfeita
Amor infinito que não há fronteiras

Minha guerreira, minha rainha
A responsável pela minha família,
A melhor criação entre todas
Como pode tanto amor em uma só pessoa
Criada por Deus, no máximo dos caprichos
A maior benção que tive meu caminho
Mãe... só tenho a agradecer
Por tudo que se abdicou para me satisfazer
Tudo que eu sou e tudo que pretendo ser
Eu devo isso, eu devo tudo a você

POETANDO
O poeta é um amante eternamente insatisfeito. Entre a paz do doce lar e as incertezas das noitadas, prefere se esgotar nos braços das madrugadas, beijando estrelas, acariciando a lua, deitando e rolando nas praias, perseguindo estradas, pulando cercas, usurpando alcovas de cetim, invadindo cabarés, escolhendo trilhas, adentrando Casas da Luz Vermelha, galgando montanhas, repetindo mergulhos abissais em busca das sereias, adentrando bosques ansiando fadas, esgotando bares...
(Juares de Marcos Jardim)

Sol, Lua e Estrela, ultimamente tem
feito parte de minha vida..O Sol
iluminou e aqueceu meus dias
tristes
a Lua foi presente em minha vida
nas noites escuras. E a Estrela, ela
tem iluminado minha vida durante o
dia e a noite..

Nunca chore por alguém que não
merece nem um pensamento seu...
sorria porque a vida e linda e Deus
te ama de verdade e tudo que Ele
faz e para nossa felicidade....então
aqui vai o meu lindo sorriso e o
meu
ótimo dia pra vocês..... bom
diaaaa genteeee?

“” Se algum dia pensares em fazer algo de ruim contra ti,
Lembra-te das coisas boas que ainda irás fazer e sinta sua alma...
Nela você ainda é uma criança...””

“” Por ser dia
Não pude sonhar
Mas posso ser noite
Emprestar o lume
Para a lua brilhar...””

“” Amor da minha vida
Olha quantas estrelas temos pra contar
Olha quantos mares temos que navegar
Olhe por nossos sonhos

Amor da minha vida
Olhe por mim, seu cantador
Olhe por nós, por nosso amor
Olhe por nossa vida...Juntos

Amor da minha vida onde andarás?
... Além das fronteiras do meu desejo
A terra é fértil em sua homenagem
Amor da minha vida quando chegarás

Amor da minha vida não deixe que a vida passe
Sem que possamos fazer dos nossos beijos
Botões de rosas a se despetalar
Em cada toque dos lábios, lentamente as pétalas cairão.
Formando um caminho para o nosso amor passar...””

“” A distância não separa o desejo
Nem acaba com o amor
Apenas nosso beijo
Fica um pouco pra depois...””

E Resistentes como a água…

Ser capaz, como um rio que leva sozinho a canoa que se cansa,
de servir de caminho para a esperança.

E de lavar do límpido a mágoa da mancha, como o rio que leva, e lava.

Crescer para entregar na distância calada um poder de canção,
como o rio decifra o segredo do chão.

Se tempo é de descer, reter o dom da força
sem deixar de seguir.

E até mesmo sumir, para, subterrâneo, aprender a voltar
e cumprir, no seu curso, o ofício de amar.

Como um rio, aceitar essas súbitas ondas
de águas impuras que afloram a escondida verdade nas funduras.

Como um rio, que nasce de outros, saber seguir,
junto com outros sendo e noutros se prolongando
e construir o encontro com as águas grandes do oceano sem fim.

Mudar em movimento, mas sem deixar de ser o mesmo ser que muda.
Como um rio.

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