Poesias Infantil de Chico Buarque
“Não se vence os sentimentos pela demora; se vence pelo esgotamento das sensações, quando já não mais desejamos provar, do caju doce, ou da doce desgraça”.
“Anda de mãos dadas, a Dor e a Criatividade; quando muita criatividade reside no ser que pensa, somente os grandes resultados são produtos da dor; é assim que anda, e evolui o humano: na dor que vence, sempre há cura, na arte do pensar”.
“As idéias não passam de máscaras, usadas para envaidecer alguns indivíduos. Quando muito boas; ninguém os pode conhecer, se não por seus vícios”.
Na história dos combates internos, nunca tal prática maravilhosa de amar, mostrou-se tão devastadora; esfacelamos um pouco de nossa modéstia, quando, nossas volições guiadas em prol da concretização dos nossos próprios anseios, em detrimento dos de outra pessoa, forjamos nossa verdadeira imagem de repugnante, de vil; para, nesta batalha de idéias mais do que instintivas, lutarmos por sangue de volúpia, por vida de conquista e por água purificada na dor; salgamos um tanto demasiadamente a comida, e cedo ou tarde, agonizaremos nas possíveis enfermidades daí decorrentes, e, na gordura que usufruímos quando saboreamos estas apetitosas sandias da juventude, condenamo-nos ao martírio do porvir, repleto de murmúrios, gemidos, lamentos e cruzes.
As maiores coisas devem ser ditas com simplicidade: a ênfase as desgasta. Devemos proferir com mais nobreza as pequenas coisas: só a expressão, o tom e o modo é que lhes conferem importância.
Amor e deseo son dos cosas diferentes, que no todo que se ama se desea, ni todo lo que se desea se ama
"...AS VEZES QUEREMOS MAIS DO QUE PODEMOS TER...SEM PENSAR QUE, TEMOS TUDO O Q MERECEMOS RECEBER...!
"O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente." (Jean de La Bruyère)
“Nosso amor não passa de um espelho pelo qual nos admiramos, instrumento que usamos para encontrar no outro motivos para nós mesmos...”.
Nem mesmo a morte é capaz d’apagar aquele amigo que ficou ainda vivo em nossas lembranças: ela que é a maior de todas as desilusões humanas.
Não adianta você dizer que nao quer o crucifixo que está no peito, tem que estar antes na sua alma. Para isso, mergulhe no evangelho!
É mais fácil o Diabo transformar o Inferno num segundo Paraíso do que uma mulher, dentro de sua imperfeição, perdoar os defeitos de um homem.
Há um que tem inveja da felicidade do outro, e outro tem inveja da felicidade de um, mas, na verdade, nem um nem o outro são felizes, porque a inveja só bate no coração de quem não tem felicidade.
Faça coisas como se fossem as únicas que pudesse fazer; fale como se fosse a última vez que estivesse se explicando; tome atitudes como se fosse o último dia de sua vida, o dia de fazer o que verdadeiramente quer; fale como se fosse suas últimas palavras, independente da pessoa que estiver em sua frente. Sinta, prove, arisque como se fosse sua última esperança, como se fosse a hora de apenas esperar. De um sorriso como o último que daria para a sua pessoa mais especial; faça tudo não por um propósito, não por um regulamento ou por uma ocasião, faça pelo seu ato de querer, de poder fazer o que quer, fazer o que acha, e não o que deve ser feito.
Vivemos pelo que acreditamos. Nosso limite está nisso. Portanto, se cremos no que ilimitado é, sem limites viveremos.
Tem seres ditos humanos que vivem fugindo de limites e responsabilidades, "vivendo" limitados há desejos e prazeres, deixando de utilizar a parte de cérebro que nos torna humanos. Enfim acabam presos a uma filosofia animal, deixando de lado a sua faculdade de humano.
Ao se tirar um alicerce defeituoso de um edifício, devemos primeiro colocar um bom suporte para que todo o prédio não caia.
Os que procuram as mortifïcações voluntárias, caminham a pé sob o estandarte de Cristo. Aceitar, porém, as cruzes que Deus nos envia e pacientemente suportá-las, é andar a cavalo
Meus pensamentos fazem e desfazem o meu ser. Num instante a cada dois impulsos, eu mudo. Muda-se o jeito de ser, de sentir, de crer e de agir. Como se a utilidade de ser o que eu era já não fosse mais o bastante. Não sou o que sou, porque de fato, não sou o que sou. No fundo, não sou nada mais do que pensamentos e, talvez por isso, eu não seja eu, mas sim o nada, que me completa e que me permite ser, eternamente a falta de ser. Não sou nem não sou, logo, abstrata é a minha existência. Semelhantemente, assim também o é, a minha consistência: inconsistente. Detrás de "ser" existem incontáveis "seres" e "não seres", assim como, por detrás de 'não ser" existem outros tantos "seres" e "não seres" que oscilam conforme o(s) fator(es) determinante(s). Dessa forma, acalenta saber sobre ser, sobre quem ser, definitivamente sendo eu, o nada. Mas até que se chegue a uma conclusão, afirmo diante mão, que ser eu, Andreza de Morais, não é um bem palpável, pois eu estou muito mais além do que essa coleção de cérebros humanos sejam capazes de compreender.
