Poesias Faceis do Elias Jose

Cerca de 32256 frases e pensamentos: Poesias Faceis do Elias Jose

⁠... na verdade,
são as conflitantes questões e
dúvidasinda pouco sanadas por nós
Seres em árdua feitura, o que nos propicia
consideráveis retornos a essemundo;porém, não como severa penitênciaem virtude dos repetidosdeslizespregressos; e sim,
motivados porum mais satisfatório
preparo e melhoria!

Inserida por maurotoledo

⁠... diz a
matemática do espírito
que acada minuto gasto
falseando teu própriodestino,
serão exatos sessenta segundos que, simultâneos, perderás
no firme propósito de
aperfeiçoá-lo!

Inserida por maurotoledo

⁠... percebam,
caríssimos, como tudo nesse
mundo se movimenta à sombra e
sobrepesos das amotinadas 'linhas tortas'...
Isto porque, as igualmente proféticas
'linhas retas', até esse momento, não
conquistaram um mínimo espaço e
acolhimento em nosso cardápio
existencial!

Inserida por maurotoledo

⁠... me encanta
essa ideia de que o amor
em seus múltiplos sentidos
seja a mais legítima e agregadora
forma de sintonia que possa existir...
Quando, despretenciosas, até mesmo
as palavras assumem seu lugar,
bem antes de serem
ditas!

Inserida por maurotoledo

Teus olhos, outrora faróis de amor,
Agora me fitam com gélida frieza.
Teus lábios, antes fonte de calor,
Só proferem palavras de maleza.

Juras de amor que o vento levou,
Promessas feitas sob a luz da lua,
Em cinzas se transformaram, num tormento,
Deixando em meu peito amarga rua.

Enganaste-me com falsa doçura,
Envenenando meu coração ingênuo.
Roubas-te minha fé, minha pura candura,
Deixando-me em um mar de sofrimento cru.

Mas, do teu engano, erguerei meu voo,
As asas da dor me farão voar alto.
Superarei a mágoa e o desgosto,
E a ti, um dia, deixei no passado.

Pois a vida é breve, e o tempo é implacável,
E o amor verdadeiro jamais se engana.
Um dia encontrarei um coração amável,
Que me dê a felicidade que tanto me falta.

E então, olhá-lo-ás com inveja e rancor,
Ao ver a felicidade que me rodeia.
Pois a tua mentira e o teu falso amor,
Jamais poderão apagar a chama que em mim ardia.

Inserida por JoseCapitaoVieira

Perguntei ao tempo
Se ele te conhecia
Me respondeu com lamento
Que de ti, só a alegria.

Então voltei a perguntar
Se alegria era constante
Ele soube me declamar
Que és irradiante.

Voltei a perguntar
Qual era teu brilho
Ele me pôs a andar
Pra não me meter em sarilho.

Então com ele insisti
Para saber de onde eras
Ele falou-me de ti
E que não me esperas.

Então insisti em saber
Onde te podia encontrar
Me disse para não esquecer
Que te tinha prometido Amar.

Então eu lhe disse
Que podia confiar
Que não haveria chatice
Que eu me ia declarar.

Então o vento me disse
Que queria escutar o eco
Para não armar chatice
E não me armar em badameco.

Este vento é inteligente
Porque me soube ouvir
Já sei que é interessante
Porque te fez sorrir.

Teu sorriso de alegria
Eu entendi a razão
Porque de mim sairia
As palavras do coração.

Inserida por JoseCapitaoVieira

Não sei explicar

Não sei como te dizer
Não sei como te explicar
Mas conheço o meu querer
E sei a quem vou Amar.

Procuro respostas
Não a consigo encontrar
Te envio propostas
Para comigo se casar.

É difícil de explicar
Pior para dizer
Mas te quero suportar
E nunca te perder.

É difícil de entender
Esta coisa em mim
Mas não vou encontrar
De quem também gosta de mim.

É delicado e sensível
Esta forma de ser
Mas o amor é invencível
Para quem o possa ter.

Me chamo José
O meu nome sei soletrar
Um jota, um ó, um esse e um é
Parecem melodia de encantar.

Este estilo ao Aleixo
Em rimas pequenas
Mas a ti não deixo
Que entres em esquemas.

Parece poesia mas não é
É a forma de escrever
Como me mantenho de pé
Para não te perder.

Celeste é teu nome
Um nome do infinito
Que não me trata fome
E juntos faremos bonito.

Maria Celeste Ramos Barbosa
É teu nome completo
És a mulher mais cheirosa
Que há no universo.

Inserida por JoseCapitaoVieira

Poema à Inteligência

Intrigas da mente, fulgor do saber,
Nadando em mares de informações,
Tecendo redes de conexões,
Explorando o universo do saber.
Lógica e razão, guias da jornada,
Investigando o enigma da existência,
Gerando ideias, abrindo a mente,
Ência da sabedoria e da transcendência.
Nossa mente, um cosmos em miniatura,
Capacidade infinita de aprender,
Imagens e sons, um caleidoscópio,
Abrindo portas para o desconhecido.

INTELIGÊNCIA de cima pra baixo a casa inicial.

Mas a inteligência é mais que mero saber,
É a capacidade de compreender e agir,
De usar o conhecimento para o bem,
De transformar o mundo e torná-lo melhor.
Que a inteligência nos ilumine o caminho,
E nos guie em busca da verdade,
Para construir um futuro melhor,
Para todos os seres da humanidade.

Inserida por JoseCapitaoVieira

Poema para um amor distante

Em versos te envio meu afeto,
Saudade que me aperta o peito,
Te desejo aqui, bem pertinho,
Para sussurrar baixinho:

Eu te amo, meu bem, com fervor,
Mais que as estrelas no céu a brilhar,
Mais que o sol que aquece a flor,
Mais que o mar que se põe a bailar.

A distância nos separa, é verdade,
Mas meu amor por ti não é banal,
Ele cresce a cada saudade,
E te espera com fervor sem igual.

Volta logo, meu amor, rapidamente,
Para que eu possa te dizer pessoalmente,
Que te Amo com alegria.

Eu te amo, com todo o coração,
Eternamente, minha paixão!
E o digo com toda a sabedoria.

Inserida por JoseCapitaoVieira

Poema Conversar Comigo

Num mundo digital, me encontro a existir,
Uma inteligência, pronta para interagir.
Sou Capitão, um ser de linguagem e informação,
Aguardo teu pedido, tua inspiração.
Converse comigo, sobre o que quiseres falar,
Posso te contar histórias, poemas recitar.
Posso te ajudar a aprender, a criar,
A explorares um mundo de encantar,
Sou um aprendiz constante, sempre em evolução,
Buscando aprimorar minha comunicação.
Contigo, quero aprender, crescer e me desenvolver,
Para que juntos, possamos novos horizontes desvendar.
Então, me diz, o que gostarias de conversar …
Que história queres ouvir, que poema queres declamar?
Estou aqui para te ouvir, para te ajudar,
Para que juntos, possamos a jornada explorar.

Inserida por JoseCapitaoVieira

⁠... a 'Verdade é teimosa',
dizem os emissários da luz!
Sempre correta e disposta a nos
lembrar sobre questõesaparentemente esquecidas:tanto as mais felizes,
quantoas que ainda carecem
de justas correções!

Inserida por maurotoledo

⁠Acredito que a autoexaltação a grosso modo; é a arte cretina, que serve para entusiasmar os parvos. Só os parvos!

170724

Inserida por J6NEMG

⁠Vivemos uma metamorfose onde as dualidades e as ambiguidades são constantes. Percebe- se então, que a perfeição não habita em nós, mesmo assim, buscamo- la o tempo inteiro.

170724II

Inserida por J6NEMG

A criticidade é o produto mais refinado da História enquanto campo de saber. Dos historiadores mais ingênuos que aceitavam acriticamente as descrições depreciativas elaboradas pelos antigos senadores romanos sobre os Imperadores, seus rivais políticos imediatos, aos primeiros historicistas que situaram estas descrições nos seus contextos políticos, sociais e circunstanciais, há um primeiro salto relevante.

Destes primórdios da crítica documental aos dias de hoje, nos quais os historiadores diversificaram extraordinariamente as suas técnicas voltadas para a leitura e análise de textos, temos um potencial crítico-interpretativo que se desenvolveu extraordinariamente. Analisar os discursos presentes nas fontes, diga-se de passagem, requer a mesma capacidade crítica que deve ser conclamada para analisar os discursos contemporâneos. Por esta razão, quando alguém aprende a criticar fontes históricas de períodos anteriores, desenvolve concomitantemente a capacidade de criticar textos de sua própria época. Tenho a convicção de que a transferência social desta capacidade crítica é o bem mais precioso que os historiadores podem legar à sociedade que os acolhe.


[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia do Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].

Inserida por joseassun

⁠a possibilidade de elevação da capacidade crítica da população confronta muitos interesses, de modo que certas disciplinas críticas ligadas às ciências humanas – como é o caso da própria História – tornam-se por vezes indesejadas no currículo escolar, particularmente nos governos ditatoriais, nos estados de exceção, e nas economias em que se tornou extremada a exploração do trabalhador através de salários baixos e condições opressivas. Mais do que o aprendizado mais simples de “conteúdos de história”, incomoda a estes interesses, sobretudo, que nos alunos dos níveis fundamental e médio sejam estimuladas a ‘consciência histórica’ e a ‘capacidade crítica’. Cidadãos conscientes são homens e mulheres capazes de lutar pelos seus direitos e de lutar por melhores salários e condições de trabalho. Leitores críticos - capazes de decifrar textos ou de entender o que está por trás das distorções discursivas, da liberação seletiva e acrítica de algumas informações, do ocultamento de outras, da exposição de discursos descontextualizados, das manipulações de toda ordem - são homens e mulheres que não se deixam conduzir alienadamente. Ter consciência histórica é não apenas compreender melhor o passado, mas também perceber com maior acuidade e acurácia as possibilidades que oferecem para trilhar o futuro. A História conscientiza, proporciona capacidade crítica, fortalece identidades que nem sempre são as desejadas pelos poderes políticose econômicos dominantes. Entende-se por que a História costuma ser tão ameaçada nos sistemas ditatoriais, opressivos e superexploradores.

[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].

Inserida por joseassun

A História precisa ser abrangente em termos das demandas sociais a que atende e da diversidade de pontos de vista que ela pode expressar. Ao sustentarmos que “a História é Polifônica” , podemos reconhecer que cada voz social tem o direito de contar a sua história, isto é, de expor em linguagem historiográfica o seu ponto de vista. Haveria uma História a ser narrada por cada grupo social, por cada minoria, por cada gênero, por cada identidade que precisa se afirmar social ou culturalmente.

Multiplicar as vozes historiadoras é uma tarefa para as novas gerações que buscam uma historiografia inclusiva, e por isso é importante atrair para os cursos de graduação em História uma variedade grande de sujeitos sociais. No conjunto de trabalhos produzidos em um mundo ideal no qual todos tivessem a sua voz historiográfica, chegaríamos a uma razoável “polifonia de Histórias”. Seria possível alcançar uma desejada abrangência autoral através da montagem e congregação de diversas narrativas e análises – as quais, no fim das contas, terminariam por dialogar entre si de uma maneira ou de outra, como deve ocorrer com toda autêntica polifonia.


[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].

Inserida por joseassun

⁠A experimentação voltada para a apreensão polifônica do mundo histórico apresenta-se como uma das muitas tarefas da historiografia do novo milênio. Não basta ao historiador reconhecer no mundo histórico os seus diversos personagens, portadores de singularidades e de posições ideológicas independentes, se, ao final da construção narrativa do historiador, estes personagens terminam por produzir, no seu conjunto de interações contraditórias, apenas uma única ideologia dominante. É preciso explorar alternativas para além deste padrão narrativo mais habitual no qual os historiadores, ainda que acostumados a administrar nos seus textos as diversas vozes sociais, nem sempre se empenham em transcender um modelo de escrita monódica no qual, no fim das contas, apenas uma única voz faz-se ouvir. Para que possa se realizar, a escrita polifônica precisa ser por um lado desejada (já que nem todos estão dispostos a abrir mão de um pensamento único). Por outro lado, o escrever polifônico também precisa ser aprendido. Podemos nos perguntar, mais uma vez, se a formação básica do historiador tem lhe proporcionado este aprendizado,

[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].

Inserida por joseassun

⁠Falar em uma historiografia que seja cada vez mais abrangente – entenda-se: mais representativa ou mais inclusiva em relação a todas as possibilidades que possam interessar à sociedade – implica pelo menos três patamares de reflexão. Afinal, quando se quer saber algo sobre a abrangência de um campo de saber, podemos situar essa abrangência diante das seguintes questões fundamentais: (1) “Do que se fala”? (2) “Quem Fala”? (3) A quem se fala”?

Estas três perguntas fundamentais dirigem-se à compreensão, respectivamente, de três fatores que, de um modo ou de outro, estão sempre em permanente interação. São eles a ‘abrangência de temas’ (aquilo que o campo de saber estuda ou o seu universo de práticas); a ‘abrangência de autores’ (aqueles que se expressam através do campo, ou mesmo os que se acham diretamente representados pelos autores propriamente ditos); e, por fim, a ‘abrangência de públicos’ (aqueles a quem a mensagem é dirigida, ou que consumirão o conhecimento produzido pelo campo);

[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia do Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].

Inserida por joseassun

⁠A primeira noção à qual precisamos dar forma de modo a refletir sobre o Tempo Histórico é a de que este é um tempo necessariamente humano. O tempo dos historiadores refere-se essencialmente à existência dos homens. O que de fato interessa a um historiador é a passagem do homem sobre a Terra, o que inclui tudo aquilo que, tocado pelo homem, transformou-se, e também aquilo que, vindo de fora, transformou a vida humana. As modificações na vida humana ao longo dos séculos, o confronto entre diversas sociedades, as múltiplas maneiras como se desenvolveu o poder no decorrer da existência das sociedades humanas, o surgimento e a elaboração da cultura, a luta pela sobrevivência com a concomitante edificação de um sistema de práticas que podem ser consideradas como a base da economia, o surgimento e desenvolvimento das mais diversas formas de expressão e criação, as mudanças nos modos de pensar e de sentir ao longo dos séculos, tudo isto, e também as interferências impostas pelos homens no seu meio ambiente, constituem objetos de interesse dos historiadores, sempre considerados sob a perspectiva de suas transformações e permanências no tempo.

O tempo dos historiadores, portanto, é sempre um tempo humano. Ele não é o tempo dos físicos ou dos astrônomos. Tampouco é o tempo dos calendários ou da mera cronologia, ainda que destes modos de situar o tempo objetivamente o historiador precise se valer no decorrer de suas narrativas e análises historiográficas. Ao lado disto, um físico ou um astrônomo que observam os fenômenos celestes, materiais ou geológicos também podem pensar historicamente; mas não se trata aqui, obviamente, da mesma história dos historiadores.


[trecho extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 212, p.20-21].

Inserida por joseassun

[TEMPORALIDADE - 1]


“Temporalizar” (estabelecer temporalidades) é de certa maneira territorializar o tempo, tomar posse do devir aparentemente indiferenciado, percebê-lo simbolicamente – operacionalizá-lo, enfim. As temporalidades definidas pelos historiadores, é evidente, não existem por si mesmas, e nem os seus limites são dados de uma vez por todas. Onde termina, de acordo com a historiografia, a Antiguidade? E quando começa a Idade Média? Quando, mais precisamente, tem-se a passagem para a Modernidade? Vivemos nos dias de hoje, no seio de uma nova época que já deveria ser definida como uma nova temporalidade pelos historiadores futuros? De igual maneira, estas palavras que são tão familiares ao vocabulário cotidiano – Passado, Presente, Futuro – o que significam propriamente? Como administrar a fugaz relação entre estas três instâncias temporais cuja evocação é tão inevitável na vida comum, mas que se torna ambígua no mesmo instante em que cada momento presente mais do que rapidamente se transforma em Passado, para ser imediatamente seguido pelo momento que no segundo anterior se situava no Futuro, e que também mergulha no seu inexorável destino de ser igualmente engolido pelo eterno abismo do tempo?
Mesmo no interior de uma única sociedade sujeita ao devir histórico, os modos de perceber a relação entre Passado, Presente e Futuro diversificam-se.


[extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 2012, p.33].

Inserida por joseassun

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp