Poesias Elogiando o Brasil
O tempo está mudando
e as ondas quebrando
nostálgicas e fortes
na Ilha das Pombas.
Na embarcação antiga
poemas geográficos
abertos e alcance
sem caleidoscópios.
Razões do dia e da noite
cumprem a missão
de ordenar o coração.
Uma busca para aportar,
colocar os pés no chão
e esperar a chuva passar.
A História da Ilha das Vinhas
fala sobre o essencial daquilo
que deveríamos conservar
para a vida se perpetuar.
Ela era uma ilha que era boa
para pescar e tinha quem
nela conseguia videiras plantar,
e hoje não se consegue continuar.
O quê é de vida deveria ser
de acordo comum para ir
para frente e sempre caminhar.
Espero que algum dia não seja
preciso nem mais poesia
para a importância de assim lembrar.
Passear de mãos dadas
na Ilha das Conchas,
Um beijo discreto debaixo
de uma sombra de uma árvore.
A cena está finamente
feita na imaginação,
Ando sorrindo e cantando
ainda sem aparente razão.
A intuição tem escrito
poemas de amor para mim,
é alguém vindo no destino.
Sem receio de ser chamada
de ultrapassada ainda persisto
em ser quem sonha acordada.
Reflexão:
A arte Drag,Vogue,ballroom é uma forma de celebrar a diversidade e lutar contra a opressão, mas enfrenta dificuldades em Santa Catarina. Ela não é apenas uma performance artística, mas também uma declaração política em tempos de discriminação.
Luar Crescente sobre
o Médio Vale do Itajaí
é o luar ancestral
de quem cruzou
o Oceano Atlântico
para construir Pátria,
E de quem tem
raízes fincadas aqui,
É luar sobre Rodeio
abraçada pelo Pico do Montanhão,
e também de cada derradeiro
poema a cada nova inspiração.
Amo você como se ama
Florianópolis com todas
as praias, ilhas e pontas,
e ainda não se deste conta.
A cada alvorada matutina
ou vespertina em companhia
de toda a poesia reunida
caminho e escrevo rotas.
Assumi ser a personificação
de todas as estações
do ano todo em adoração.
Ilhas e continente em qualquer
direção para onde quer
que o vento leve o seu coração.
A verdejante Mata Atlântica
esplende na Ilha do Arvoredo,
O meu olhar não consegue
reter nenhum segredo.
De amar novamente deveria
te pelo menos algum receio,
Mas quando te conheci
o coração não quis recreio.
Sob a bênção dos gerivás
coloquei o meu desejo
de tê-lo comigo doce e ledo.
E tuas pistas e teu olhar fixo permitem deixar indícios
e liberam sem ocultar feitiços.
Ali um dia serviu para defender,
prender e também para curar,
é a Ilha de Anhatomirim que
tem muita história para contar.
Estou indo navegar para escapar
do veneno espargido de quem
não se contenta com o da própria
língua e expõe a todos a perigo.
Não preciso fazer nada porque
a existência de gente assim
para si próprios é inabalável castigo.
Tenho mais o quê fazer do que dar
holofote à quem não quer aprender
e só se gloria no mal para aparecer.
Diante de tudo o quê
se passa no mundo,
Sou como o solitário
da Ilha do Coral lá no fundo.
Das estações um coração
acendendo as emoções
como farol na escuridão
para quem vem e quem vai.
Porque acredito que se deve
falar o quê merece ser dito
por crer em um novo destino.
Se no final se é apenas
este o meu caminho aceito,
abraço e nele com afeto fico.
Ouço o canto deles,
o canto envolvente
dos companheiros dos fundos
de cada rio e igarapé,
Eles sempre vem quando
chamo só para me ajudar,
Porque tenho fé simplesmente
e nunca deixei de acreditar
por nenhum instante imensamente.
...
Coaraci que guarda o dia
quando se deita e se ergue,
E sempre me ilumina
para tudo o quê o ímpeto
convida e atreve,
Tem algo bem parecido
com o seu sorriso
que o coração derrete.
...
Todos os congos
dançam as estrelas
sobre a Nação,
Eu sei a quem entregar
o meu coração.
...
Consoada bem posta
para nós dois,
Não haverá romance
negado depois.
....
Coré com farinha seca
servido na mesa,
Tem gente que nunca provou
e existe até quem não esqueça.
....
Pude ter o privilégio
na vida de assistir
à uma banda
de cidade do interior
tocando no coreto,
E testemunhar juras de amor
ali pelos namorados,
Cenas de um passado
que para muitos não
foi proporcionado nem
como espectadores,
E outros sequer na vida
sequer tenham escutado
o encontro quando podíamos
andar pelas ruas despreocupados.
Amanhã pela manhã estarei
indo lá no ajuntamento de Araçá,
na Ilha de Araçatuba onde
a história intocada nos encontrará.
Filhos deste Atlântico Sul que
jamais ninguém da atenção
de amor conseguirá nos desviar
o nosso brio perpassa o mar.
Nas nossas veias correm o pó
das estrelas do Hemisfério Austral
e no coração vive o fundamental.
O inevitável não está distante
e está sendo preparado
pelo fogo do nosso romance.
Nas águas da memória os olhos
da mente leem ilha de Meiembipe,
Nas águas recentes é conhecida
por Ilha de Santa Catarina.
A história precisa ser contada
para que não seja apagada,
Vou deixando o Atlântico Sul
dando a direção até alcançar.
Com você e na vida eu sei onde
chegar sem precisar me exaltar,
nasci herdeira e conheço este mar.
As cartas e as regras sou eu
quem as dou e escrevo,
sei quem sou e o quê mereço.
Sempre que as camélias
florescem em Rodeio,
Nos meus olhos
fazem um jardim,
Quero ser para os teus
olhos como elas
para trazer-te para mim,
cobrir-te de mimos,
e dizer sem dizer nada enfim.
Alma maruja traz um pouco
de tudo aquilo que precisa
ser refeito na Baía da Babitonga
que eu já perdi a minha conta.
Embora não tenha perdido
a esperança de Ilha Alvarenga
por ser poesia, poema e poeta
com apego ao mar e esta terra.
Desistir não é e nem nunca
será a opção porque viver
é o quê move pleno o coração.
Não perder jamais as correntes
e deixar que pousem solenes
na existência feita para a navegação.
Nas Ilhas dos Araújos
como aves livres
na Baía do Babitonga
a gente se encontra.
Discreto talvez o amor
venha e nos leve por
encanto e sem espanto
à ele nos rendamos.
O romantismo resiste
e em nós tem refúgio
deste mundo incrédulo.
Um perene e estuarino
de impulsos sem medir
riscos porque estamos vivos.
Brado Brasileiro
Acordai para este berço esplêndido, com o som do mar, ainda que sem ver muita luz, mesmo sob o céu profundo.
Fulgura-te, Brasil, deste lodo fétido e do grume da corrupção, ó florão da América.
Que teu povo heróico solte novamente o brado retumbante — porém, que não se ouça apenas das margens plácidas do Ipiranga.
Mas que ecoe por todos os cantos: dos bosques que têm mais vidas, aos campos que têm mais flores — e que reviva, em teus seios, sempre e cada vez mais amores.
E que assim, esta terra garrida dê fruto aos teus verdadeiros filhos, e não aos falsos filhos teus, movidos apenas pelo orgulho e pela preponderância da corrupção — pois, querendo roubar-te as cores, ficarão pasmos diante dos gigantes de tua própria natureza, e verão que os filhos teus, de fato, não fogem à luta.
E assim compreenderão, ó Brasil, como és belo e colosso, pois teu futuro é agora — e queremos entregar-te esta grandeza, terra adorada.
Entre outras mil, és tu, Brasil, porque tu também és minha, ó Pátria amada.
Dos filhos deste solo — onde os políticos não têm sido tão gentis —
Sê, verdadeiramente, livre, Pátria Amada Brasil.
Barra de São Francisco do Sul
é perto da onde que assumo
ser como a escuna que alisa
o mar do teu romance e delícia.
O rumo nas mãos da ventania
leva ao Arquipélago das Graças
porque é assim que se escreve
a leveza e o sentido de ser perene.
Parar ali sem mais nem o porquê
por um instante na Ilha da Paz
sem querer na vida nada a mais.
No final entender que amor é
sem mistério em águas tranquilas
e transparentes do divino querer.
Colocar a esperança
solitária na escuna
rumo à Imbituba
enquanto o mar cruza.
Sob o alinhamento
de Saturno, Vênus e a Lua,
Não desviar o pensamento
da paz nenhum minuto.
A mente, o corpo e alma,
colocar para descansar
na Ilha do Batuta e ali ficar.
Observando o giro absurdo
do mundo sem nada cobrar
como quem nasceu agora acordar.
Quem ja foi enganado
Tem tendência de enganar.
Talvez para mostrar o mundo, a sua dor, mas aí esquece que do outro lado tem alguém que acredita que existe gente boa de confiança.
E você ao colocar sua frustração em prática acaba causando a mesma dor que sentiu em outras pessoas.
Mas quando você decidir dá, uma chance a você mesmo, vai ser feliz e poder fazer alguém feliz.
Compartilhe oque ha de melhor em você...
É a sua dor... enterre se poder... vai te fazer bem!
Experimentar o abandono
e a sombra das árvores
da Ilha das Cabras no mar
sem nada para se importar.
Um minuto para respirar
e para pensar quando
a maré começar a mudar
para não me deixar levar.
Porque assim tem a vida
tem que ser e assim será
onde o quê é de juízo está.
Colocar cada um sem quer
agradar no seu devido lugar,
para a paz ser e a espalhar.
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