Poesias Elogiando o Brasil
TRIGÉSIMO OITAVO HEXÁSTICO
Queira pois o Tempo e o Sem-Tempo
“Ksana” é momento favorável
hierofania do ser sagrado
iluminação dos opostos
no espaço do contraditório
produz ser e sabedoria
TRIGÉSIMO NONO HEXÁSTICO
esquece da morte profana
transcende-te a ti tão somente
verás que do eterno retorno
tua ossatura será outro verbo
após livre da mundidade
toda vida é sabedoria
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...
QUADRAGÉSIMO HEXÁSTICO
revela teu caráter ético
transmigrando do único “si”
e revela o “si” coletivo
verbo da ossatura do ser
que te fará sujeito númeno
nos campos trigais da existência
Me sinto amado.
Amado amante que,
Cria estória e finge ser amado,
Vivendo uma grande história de amor.
SERTANEJO
Nunca escrevi sobre gado
Boiadeiros ou canhões
Plantadores de feijão
Pisadores de arroz
Só escrevo
O que as folhas pedem
Lembro que chorei ontem
Debaixo do jenipapeiro
Sentada sobre as folhas
Usando fraldas de pano
Eu cabia na palma da mão
Hoje ainda caibo
Mas me recuso
Estar nas mãos
De quem quer que seja.
Urca, um bairro pitoresco e tranquilo
Tudo aquilo que você imagina
Você encontra em apenas uma esquina
A mureta da Urca tem mais história que o próprio Pão de Açúcar .
Entre as suas ruas e avenidas
Apenas um portal de entrada e uma saída
Urca, embrião da cidade maravilhosa
Com sua maré brilhosa
Palco de inspiração para várias prosas.
A origem de seu nome é de uma embarcação antiga
Mas tem gente que ainda não acredita.
Poucos suspeitam mas muitos sabem
Na Urca tinha um Cassino
E quando tocava o sino
Começavam a ouvir um hino.
Para escutar Carmen Miranda
Tinha gente entrando e saindo
Após fechar suas portas
O Cassino se reabriu
E então a TV Tupi surgiu
Sendo assim a primeira emissora de televisão brasileira
Tão famosa e sem fronteira.
Urca, um bairro bonito, tranquilo e cheio de brilho.
Ela!!!
Ela sempre soube,que nunca foi só um corpo.
Ela dona,da sua própria história,expressa a alma que ali contém.
Foi destruindo o supérfluo,que ELA deu espaço para o que realmente importante.
Ela sempre aceitou o que “É”,por isso sempre agradeceu a vida!
Foi olhando para fora em tempos de outrora,que ela refletiu o que sempre foi por dentro.
Ela aprendeu a engatinhar,mas por entender que a vida passa tão de pressa,no curto espaço de tempo,ela aprendeu a andar.
Para chegar ao oceano,ela vai fluindo,como um Rio!
Ao se entregar para vida ela deixou ser destruído o que era supérfluo,até que restou o que realmente importa.
Ela aprendeu que precisa deixar a vida decepcionar para,parar de viver ilusão,e começar a viver a realidade.
Ela entendeu que era preciso deixar seus medos para trás.
Para dar mais força a sua FÉ!
(frases de Elaine Pereira)
Apesar dos pesares, seja um Patriota! Precisamos continuar acreditando e tendo orgulho daquilo que orgulho nos trás e lutando bravamente para mudar o que precisa.
Avante Brasil!!!
Muitas coisas
precisam
serem ditas:
que eu nasci
numa Nação
que fizeram
dela um
abacaxi
desgovernado
no oceano,
o mundo
todo já sabe,
o quê aqui era
para ser uma
festa sempre
acaba virando
um desastre.
Mal iniciamos
o mês:
somamos
ao saldo
dos prejuízos
a tentativa
de incriminação
da opinião
do general
e a agressão
a mais um
candidato;
as péssimas
surpresas
que jamais
serão
esquecidas:
não prenderam
os terroristas
que atacaram
os refugiados
venezuelanos,
o incêndio
do Museu
Nacional
e o atentado
que quase
matou
o candidato
presidencial.
Depois não
me digam
que crime
político é coisa
do passado,
pois se trata
de presente
consumado.
Eu só sei de uma coisa:
enquanto continuarem
com essa história boba
de intransigência tola,
jamais descansarei.
Não haverá trégua
de clamar a misericórdia
em nome do irrenunciável
e justo apego à terra.
Essa criancice de quem
começou me esgota,
e entendo que todos
começaram porque não
estou vendo ninguém
com iniciativa corajosa
de renunciar ao ódio como
propôs o procurador.
Não vou arredar mesmo
que no momento mal
consiga andar e ao pódio
não posso tão cedo pelas
minhas pernas chegar.
A vida é um bem sagrado,
onde quer que ela se encontre
minha doçura por ela estará
como sentinela em nome
dos princípios que defendo,
o direito à ela não pode
ser tratado como brincadeira
de mau gosto ou relativizado
por quem quer que seja.
Uma mente em distúrbio não
pode atingir o seu princípio
da mesma forma que a faca
feriu gravemente o candidato,
se essas duas são maiores
para você: é um sinal que o
teu desejo é lançar o processo
democrático ao precipício.
Não é de hoje que venho pedindo
aos meus compatriotas um
diálogo mais gentil e maneirado,
eu quero um Brasil recuperado.
Estou trilhando o caminho !
E a minha locomotiva tem um maquinista que está na direção, está locomotiva tem vagões que estão vazios que é preciso encher e o meu maquinista me disse que não pode deixar ninguém para traz, claro todos aqueles que grita (quero ir nesta locomotiva) engraçado que todos que entram na locomotiva me perguntar qual é o destino final desta locomotiva e quem é o condutor da locomotiva, aí eu abro a porta da cabine do condutor e o próprio diz o destino final ,é a eternidade! vocês querem saber meu nome ? É Jesus sou Eu que conduzo todas as locomotivas até a eternidade até ao meu Pai que me enviou.
Audaz pavilhão é honra
De quem crê no futuro,
Na sua gente e no seu país.
Seduz gloriosa a honestidade
Do coração desta Nação;
Faz da exaltação à Pátria
Tão grata e fértil aragem.
Vivaz paixão é a virtude
De quem a carrega consigo;
Na semeadura não correrá
Nenhuma dúvida ou castigo.
Assaz entre todas as misturas,
O meu sangue verde e amarelo;
Azul e com o brilho dos astros
Publicados pelo seu decreto.
Reluz o clarão da honra
De quem a carrega com orgulho,
E reafirma esta diretriz.
(...) A poesia segue
- implacável -
A te procurar,
Nada mais me importa
Só você me importa;
- Eu vou te encontrar! -
A poesia aliada
- interminável -
Da procura,
Nada vai me impedir
De te encontrar;
- Eu não vou desistir! -
A poesia eterniza
- a dor -
E toda a busca,
A venda retira
De tudo o que os olhos
- [ofusca...
- Não desisto dessa busca! -
A minha jura
- eterna -
É declaratória,
Irrevogável,
Irretratável,
Intransferível,
Impenhorável,
...é interminável!
De uma loucura de amor
- endoidecida -
Por ti filho de Santa Catarina
- desaparecido!
Que por ti não como, não durmo,
Não desisto e atravesso
Qualquer desafio! (...)
Talvez foi tudo ilusão,
Talvez sim, talvez não,
Dizem que já podeis,
No entanto, nunca podes;
Nunca podes nada,
Sempre mentiram para você,
A Mãe sempre fingiu,
Foi obrigada a ser gentil,
O horizonte nunca existiu.
Do Universo das Nações,
O Brasil deixou de resplandecer
Busque amplitudes e inspirações
Ainda há tempo para vencer!
A liberdade não raiada,
Ainda está acorrentada,
Não fizemos a muralha,
Vive aqui o astuto e ardil,
Mais do que uma mão,
A Nação precisa de ti,
O Brasil precisa do seu coração
Para aprender viver livre como Nação.
As ímpias falanges de mil faces,
Em mil e umas épocas,
Com mil cantares derribaram
A nossa fibra de povo por epopeias.
Eu nem mais sei chorar,
Eu só sei cantar...,
Na esperança de um dia esse país mudar,
E fazê-lo das cinzas renascer;
Deus tenha piedade de nós,
E nos dê ânimo juvenil,
Para que tenhamos que lutar
Por nosso imenso Brasil.
Neste canto de independência,
Precisamos recuperar a excelência,
Porque Pátria é lugar de morar
E, não lugar de viver em dormência.
Ao Hino da Independência,
Ofereço este poema que é sangue
Repleto das cores do Pavilhão;
Para que o povo preste a desobediência
Reagindo por uma nova Nação
Pautada na liberdade e na decência.
O Brasil precisa entender:
Que viver em paz é desobediência.
O Brasil precisa entender:
Que nem sempre vale a pena viver
Somente por causas pequenas.
O Brasil precisa vencer:
E acabar com toda a violência
Jogando fora as miudezas...
Que venha a mão poderosa de Deus
E arranque de nós os grilhões;
Que aprendamos a viver,
Não temendo nem mil corações,
Fazendo-as entender que o Brasil é,
E também pode ser o lar de todas as Nações.
A poesia da gente nordestina
Lá de Simão Dias
Declamada em oração.
Rezou o terço
Para Nossa Senhora de Sant'Anna
Durante a procissão
Com todo amor e devoção.
A poesia da gente brasileira
Lá de Simão Dias
Tocou o meu coração.
Sou sulista e nordestina
Escrevo em linhas com paixão
Poesia brasileira
Em todos os ritmos do coração.
Do Sul até o Nordeste
A minha fé celeste
Não abandona a oração.
Peço a Nossa Senhora Sant'Anna
Que coloque o seu manto
Sobre o Brasil
Colocando-nos sob sua proteção.
Verde, amarelo, azul e branco
Pedi para cantar o Hino Nacional
Não sei se alguém me ouviu
O mar levou o meu pedido
O céu se abriu invernal
Talvez o meu pedido ele tenha levado
Talvez ele sequer tenha chegado
Na esperança de que o país me escute
A voz de alguém que não cansa de amar tanto
E de se dedicar não temendo nem a eternidade.
O rancho rodeado
pelo verde esmeralda,
A vida rural seguindo
o seu destino,
O sul do país possui
uma verdadeira joia,
A vida rural possui
o seu fervoroso ledo,
O amor dela é afeito
aos detalhes,
A vida rural enfrenta
muitos entraves,
E tem dado provas
que com fé na terra
quase tudo
- se resolve -
tudo liberta!...
O homem do campo é o herói
que tem calma,
A vida rural
é o vero paraíso,
O sul do país tem mostrado
que é aguerrido,
A vida rural não
tem nenhum segredo,
O amor dela se revela
em todos detalhes,
A vida rural é vida
por todos os lugares,
E tem sido a vera
heroína desta terra
resistindo as ditaduras,
e vivido de espera.
De sol em sol,
com as mãos em ação
O homem do campo
segue plantando:
o futuro da nação.
De sol a sol,
com as mãos ocupadas
O homem do campo
segue plantando:
enfrentando as gentes
de 'poder' e as geadas.
De chuva em chuva,
e com as mãos ocupadas
O homem do campo
segue cuidando:
do futuro do país.
De chuva em chuva,
e com a mãos em ação
O homem segue cuidando:
Do dever de casa
que todos deveriam
ter feito.
Moro numa
rua cercada
por morros verdes,
amáveis árvores
e agraciada por
um coral de aves
mesmo quando
o tempo não
está azulejado,
A trilha sonora
por aqui é quase
sempre regional,
e se conhece
uma harmonia
fora vida deste
mundo a cada
dia mais brutal.
Se vive bem
porque a gente
sabe conviver
e se gosta,
a cada dia
noutros lugares
só o dinheiro
é o que importa.
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