Poesias do Leonardo da Vinci
Sua realidade é o reflexo dos seus pensamentos.
Tudo se transforma ou ganha forma de acordo com sua perspectiva.
O autoconhecimento é fonte de renovação, alegria e prosperidade.
Liberte-se do fardo determinante do destino e escolha um novo caminho.
A chuva cai lá fora, profunda nostalgia, ainda com o tempo feio existe a luz do dia.
Sinto gotas no meu rosto como se fossem lágrimas a me refrescar.
Mesmo com o tempo nublado há belezas a reparar.
O olho que fere vê dor.
A boca que grita tem pavor.
A mente que é fria sofre o horror.
A mão que espanca falta amor.
Toda violência tem o amargo nos sentidos.
Não é preciso ir tão longe...
Nem temer as tempestades ou fazer tanto esforço.
Esqueça as grandes teorias.
Abandone os atalhos.
A felicidade mora na exata dimensão do seu coração.
Escrever não é ofício para mim...
Não relaciono este ato a obrigação,
Está relacionado a minha alma e a incontáveis pequenices...
Não é profissão, é sentimento,
É vício que me vence e domina...
Chega quando quer e vai-se quando quer
Não sei onde mora
Tampouco de onde vem
Ou a que vem
Sou um turbilhão de palavras num dia e noutro acordo vazia
Não sou poetisa, não passo de uma simples “escrevente”
De um ser descontente que vive contente
De uma alma que grita e implora a liberdade da vida
Pássaro forasteiro
Quero te roubar
Mas se acalme senhorita
não quero teu dinheiro
Sou um pássaro forasteiro
Fugi de meu oprimido viveiro
Voei em direção a ti
livre pra cantar meus desejos
Vim humildemente apreciar
Teu cheiro
Furtar lhe seus beijos
Espontâneo
E esse gostar repentino
Me calo assim te escuto
Suas falas são sempre
Sinais de amor mútuo
Poetizou ? Poetizei!
Me acostumou agora aguenta
Mas sem sufocar! O sufoco desagrada
Agente sufoca de muito amor
Mas sem essa de querer forçar a te amar
Deixa rolar,transparecer e acontecer!
Masse quiser me ligar fique a vontade
Vamos jogar conversa fora nessa tarde
E se não souber fazer amor
Não esquenta as vezes é natural
Estou pronto pra lhe ensinar
Te mostrarei como fabricar
E quando a falta de paciência chegar
Novamente não há com o que se preocupar
É só recordar ! E aí Lembrou?
Amor inocente,amor inconsciente
Chuva
Chuva que cai
Encantadora melodia
Água la fora
mente tranquila
Chuva que cai
Bênção divina
pingos ao chão
Lembranças longínquas
Chuva que cai
Inesperado milagre
Correntezas escorrem
Caminhos se abrem
Chuva que cai
Promessa de vida
Ventos molhados
Quatro da matina
Chuva que cai
Amores passados
Trazem de volta
Eternas águas de março !
Março 8
Como lhe definir mulher? Sim és tu!
Capaz de levar a ruína o mais bravos guerreiros
Como não ouvir o timbre de tua voz que hipnotiza
Como não se render aos encantos sem me por de joelhos
És tu Mulher!
A mais misteriosa das criações de Deus
Criatura que nenhum sábio ousou a desvendar
A mulher; como não se perder em ti
Apaixonante é cada qual no seu jeito peculiar
És tu Mulher
Sincera em tuas manifestações emocionais
Amo não amo; alegre,triste,chorona e sorridente...
Socorro! Senhor que injustiça!
Sem manual não da pra entender claramente!
És tu mulher
Sempre meiga
Seu olhar,seu abraço e sua voz,percebe a simplicidade ?
Nos perdoe por não compreender.
E muito obrigado por nos cuidar nos guardar
Obrigado pelo simples fato de nos transformar
És tu Mulher
Sonhadora,guerreira e que vai a luta ao levantar se da cama !
Firme em sua intensa batalha cotidiana
Feroz como uma leoa que defende seus filhotes
Pois seus amados são os bens mais preciosos
Tu querida Mulher
A ti lhe que dedico a minha ousadia
Que mesmo sem lhe compreender por inteira
Lhe escrevo essa homenagem
Nas linhas de minha poesia
E um muito obrigado a você dia 8 de Março de 1857
Por esfregar em nossa face !
Que sem você Mulher eu nada faço
à você ficam meu carinho,beijos e abraços.
Nada
Nada além !
Estar poeticamente pensando
Minuciosamente analisando
Estratégica! Mente! Trabalhando!
Rotineiras e seguidas noites de insônia
Por onde viajar? Ser ! Humano!
Quando não estás sonhando.
O que sua alma diz
quando seus lábios não dizem
nada além de nada!
Moça Bela
Moça bela, que sutilmente gesticula doçura e elegância
Coloca-se discreta no ambiente, simples e pura margarida
Sorriso espontâneo, algo de luminoso em alma transparente
Sua melódica voz exalta meiga composição, que diverte e instrui
Cruza formosas pernas sem vulgaridade, apresentam-se pés delicados
Suavidade das mãos, no outro extremo corpóreo, em atraente harmonia
Implícita sedução rege o olhar e induz imantados desejos cavalheiros
Sua roupa resguarda conteúdo tal como pétalas de um formoso botão
Sabe que o momento de abrir-se pertence à sabedoria e à dignidade
Fonte de apreciação quase hipnótica e um magnífico deleite visual
Promissora mulher de personalidade e esperançoso futuro à sociedade
De sólido caráter, resplandece virtuosa e exemplar cidadã
Fruto abençoado, opõe-se às decaídas atuais mulheres-frutas
A modernidade não invalida consagrados modos de uma dama
Educada, sabe acrescentar conhecimentos à luz da cultura
Escreve seu cotidiano em múltiplos tons de Lápis Lazúli
Caligrafia e gestos benevolentes advindos do ingênuo coração
Vida como livro de romance amadurecido na ternura juvenil
Decodificada no poema, manifestação por versos de encantamento.
Garimpo dos Sentimentos
Joias formosas manifestadas na significação de palavras singulares.
Pessoas diferenciadas são capazes de bem utilizar a bateia da percepção.
Distinguir virtuosamente os cascalhos das preciosidades.
Reunir um mosaico frasal, lapidar em si a matéria bruta abstraída.
A expressividade reluzente de um ser manifesto pelo rastro poético
Encantando e causando brilho nos olhos: diamantes, safiras, esmeraldas...
Com uma sedutora participação no processo de lapidação.
Mas por ironia, joias nem sempre são vistas como deveriam...
Ao extrair o limo, o barro, os pedregulhos, chega-se ao âmago.
Melhor saber a respeito do material com o qual se lida!
Ourives incautos, em suas inabilidades eventuais, podem colocar tudo a perder...
Garimpo não! Arte e virtude de sentir, perceber, interagir.
A solidão das joias embaçadas pela névoa dos sentimentos machucados:
perturbadora.
Analogias com relações humanas... desencontros.
Namoros deixam de ocorrer por falta da arte mútua de garimpar amores...
Diamantes fragmentados, partidos como corações desiludidos...
Olhos tristes e lágrimas cristalizando resignação.
E balanças pendendo por falta de compreensão.
Maravilhas amorosas não ocorrem sem dedicação, perícia, esmero...
Principalmente lapidação, criação de preciosidades imateriais.
Emanadas as virtudes, passa-se pela vivência.
Quem já não encontrou pessoas preciosas?
Brilhantes por natureza, douradas na essência.
Que dedos estão à altura de receber tal ornamento metafísico?
Sempre amanhecer
Amanhecer, o sol adornando
o céu com seus fios de ouro;
contornando nuvens anunciando:
resplandece o tempo vindouro.
Alvorada, na explosão
e poder da luz
pelas cores em união;
força que reluz e conduz.
Essência na presença;
magnífica coroada simplicidade;
inspiração na Renascença.
Desde o princípio luz intensa;
círculo revelando eternidade,
imbuído de força imensa.
Metalinguagem
Meu escrever é tocar
a amálgama do pensamento
e do sentimento
com as mãos da inspiração
e do coração;
traduzi-la
e conduzi-la
por veredas de papel:
metáfora e arquétipo do anel.
Para a musa Luiza
L indamente meus dias são preenchidos quando penso em você
U nindo a beleza do meu sentimento e entrelaçando emoções
I mpar sensação interior que me causa tanto contentamento
Z ênite entre meus sonhos e a tua face mais encantadora
A mando, eu, sutilmente e pacientemente, aguardo os acasos...
A natureza me fascina! Me contagia ao amanhecer o perfume das flores, o gorjear dos pássaros, o barulho do vento, o cheiro de terra molhada. Escorre nos meu olhos a correnteza d'água doce do rio ou mesmo o contraste d´água salgada do mar espumante.
Sou telúrico confesso! Da terra, vejo e sinto seu encanto, seu esplendor aumentando minha vontade de viver e de amar!
É preciso amar!
Mais importante do que estar amando alguém, é preciso que amemos o próximo, a natureza, a vida. Amemos a nós mesmos! Quem não ama estará sempre vulnerável a sofrer distúrbios mentais, psicológicos!
Coragem pra Recomeçar!
Às vezes na vida
você sofre por ter amado alguém
e esse alguém também sofre
ou já sofreu por ter amado outro bem.
O amor às vezes na vida é assim...
meio desconforme, distraído
troca sem perceber os pares queridos.
Mas não vá pensar que amando
outro alguém erroneamente
você possa querer deixar de amar!
É preciso amar depois de ter sofrido
e pra mostrar ter aprendido
ter coragem pra poder recomeçar!
Soneto do Amor.
Embriaga-me esta sensação estranha
em pequenas doses de amor e euforia...
Brinda-se ao desassossego e agonia
derramados sobre a soberba da qual
me fez desnudo em covardia.
E amando assim não sou mais eu, mas
desolado como estou, sem nada dizer
tendenciosamente fico mais desconsolado.
O que o tempo fez, faz perecer, e o que fez
de mim, faz parecer que logo estou perdida-
mente apaixonado...
Poesia "A Vaca"
A vaca era leiteira,
Dava muito leite
Fazia filhinhos,
Muitos bezerrinhos.
Amava seu esposo,
Um boi preguiçoso,
Amava sua família
Uma família unida.
Ela passeava
E também pastava,
As vezes não comia
Ficava doentia.
Ela envelhecia,
Estava bem velhinha,
Seus filhinhos cuidaram bem dela,
Como ela deles cuidou.
Certo dia bem fraquinha,
Pediu para falar com sua família,
Restava apenas alguns suspiros,
Então disse:Eu amo vocês
Seus filhos choraram,e,choraram
Seu esposo se arrependeu de não ter sido um esposo bom,
Chegou a hora,ela se foi
E para um lugar bom viajou.
