Poesias do Leonardo da Vinci

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Buscando realidades...

...é que seria diferente se não houvesse distâncias entre o que se fala, se pensa
e o que se faz.

Inserida por Cristianoricardo80

Olhos de sereia

Se fizeste flor do agreste. Dourada.
Feito cabelo de milho em plena florada.
Com o brilho desse olhar.
Se fizeste sereia. E; em noite de lua cheia,
mirando o moço a passar.
Tiraste um pouco de tempo,
para torná-lo fecundo.
para encantar uma vida.
para alegrar esse mundo.
Em pensamentos largados.
Se estonteia um coração.
Não se esqueças;sois tão bela?
És torre, rainha,
Guardada em um coração.
Não se canses. De fazer-se assim.
Da beleza que só você tem.
É essa beleza que encanta.
É sua beleza que me faz bem.
Projeta sua figura na vida,
conforme manda a sua visão.
Daquilo que as pessoas procuram.
Daquilo que comanda meu coração.
Carregando a paixão, tão segura.
Que motivo , no incerto eu teria.
Se. Depois de atravessar,
todos os perigos do mar?
Se lá adiante não estaria?
Com seus olhos de sereia?
Com sorriso, de musa a esperar?

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Quanto aos sonhos

Quantos desejos o homem possui?
Quantos desejos uma mulher?
Se desejos são que giram rodas?
Prefiro rodas. Do bem me quer.
Quantas vontades há de cumprir?
Tantos sonhos a acasalar?
E toca o tempo. Toca a sorte?
Antes da morte, vir chegar.
E a vida continua. Não muda.
Mudam as pessoas.
Não os sonhos. Em tela de pano.
Quando os olhos, um dia aberto?
Restou in memória os desenganos.
Olhe para frente. Toque o andor.
O santo é de barro. E no ombro a dor.
Se cedo conheces. O mais longe se vai.
Realiza o teu sonho.
Porque a corrente, puxa pra frente.
Querendo ou não querendo mais.


marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Conto de Fadas


Flor de formosura.
Mistura a sua face. Com a luz do seu amor.
Não esconde essa beleza que invade.
Que vem para o mundo e lhe transforma em flor.
Doce aconchegante, chegaste. Meus olhos fitaste.
E nele, se aconchegou. Os sonhos que sentias, encontrastes.
E nem era tanto sonho. Era o seu ninho de amor.
Muito não precisava. Jogava na vida, largada.
Se preparando para seu dia chegar.
E aquele, que era seu queria. Nem de perto chegaria,
no príncipe, que construiu a salvar.
Mas esse sapo, bojudo. Quem diria.
Seria o seu guia, para o ponte do castelo atravessar.
E do encantamento sofrido. Era o que a libertaria.
Para essa verdadeiramente brindar.
E truques, não mais precisaria.
Esse sapo de aceitaria do seu jeito de ser.
Enfim liberta. De toda prontidão em alerta.
Somente, para uma vida melhor viver.
Descobrir, que príncipes e princesas.
São contos de fadas borralheiras.
Em que em todo o tempo aconteceu.
E que a melhor estória da vida.
É a do sapo e da abóbora.
Que nas suas próprias verdades se uniram.
E seu próprio amor viveu.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

A insegurança de um touro.

O que me ilude é toda a incerteza,
é toda a possibilidade inscrita no riso,
o que foi visto valera
tudo que não foi dito.

O que matou a capacidade de raciocinar,
o que plantou o não saber,
tudo aquilo que faz esperar
faz a alma e o corpo tremer.

A insegurança de um touro,
a vontade que o cadáver exala,
se o segredo é vindouro
não fui eu quem contara.

A literatura é a fuga da alma,
o inferno é o recanto do espírito,
se no templo é onde queimará
o incerto corrobora o mito.

Inserida por WilliamPhilippe

Poemas à morte - 6

Estranhos perante a luz
se refugiam no breu da noite,
onde é que se produz
força assim, cavalgando à foice.

Se a neblina densa lhe cobrir
não se assuste, há sempre alguém
a quem irá seguir.
Hoje não há ninguém.

Ontem o que lhe cativa,
hoje lhe repele.
Ontem o que lhe ilumina,
hoje lhe escurece.

O hoje é quem lhe matará,
se estará pronto não é questão,
a morte lhe sugará,
a morte é inquisição.

A morte é a sua alma,
a morte é luz em ascendência,
a morte está na vida mascarada,
a morte é um, sem insistência.

Inserida por WilliamPhilippe

A espera



Ela sentada a espera dele
No portão da sua casa a espera dele.

Tentando entender a cabeça dele

As horas passando e nada dele.




Ele bebia a pensar nela

Sentado num bar a pensar nela

Pensava em ir, se encontrar com ela

Mas não se levantava, e chorava por ela.




Conflitos de amor, na cabeça dele

O medo ocupava a cabeça dela

Síndrome de amor corria por ele

A lágrima de amor corria por ela




O silêncio retornou ao coração dela

A insanidade tomou o corpo dele

O gelo retornou ao coração dela

Amargo foi o fim dele




Pra ela o amor quente esfriou

E em seu edredom sozinha se esquentou.

Pra ele o amor que pensava ser gelo

Quanto o esquentou, como uma cerveja fria, desavisado apenas tomou.

Inserida por Thiagolimamedeiros

Vermelho.

Cada dia que passo sem sua presença,
é um tiro no peito do ecossistema,
é vazio paralelo com a cheia,
de estar cansado de contar as teias
dessa armadilha presa em minha cabeça.

És o que não admito nem a mim,
ouço as paredes reclamar
do que eu não lembro.
Eu ouço o som do lamento,
lágrimas sendo levadas pelo vento,
eu tento, incremento, isento você da culpa.

Renuncio-lhe de mim!
Volte quando o nunca mais existir,
quando o nunca for usado corretamente,
quando o vocábulo estiver de acordo
com os sentimentos do remetente.

E os poetas choram, falam em versos.
ludibriam pobre alma,
nunca será estrofe inteira,
fora partida de maneira
que desces a ladeira,
caco em caco, aos pedaços.
Parecendo vosso amor.
Ficou incompleto.
Faltou você.

Inserida por WilliamPhilippe

Jardins de Narcisos

Ó plantas nascidas.
Desses jardins.
Que em alta voz anunciam.
As verdades de arlequins.
Não duvidam nem um pouco.
De um coração quase oco.
Do vazio. Dessa imensidão.
Não sabem que ainda é pouco.
Depois que tantos pés quase loucos.
Um dia. Já pisaram o mesmo chão.
E na tela, a verdade dizem saber.
Não sabem. Que não sabem.
De; que:
Para cada geração o que resta.
É o que cada um. Se dispõe a aprender.
O demais. É vir o tempo a passar.
Ensinar, o que deve ensinar.
Mesmo sem certeza.
Porque assim quisera a natureza.
O tudo. Não revelar.
Quem antes garantia. Que , de tudo sabia.
Como fogo de palha sumiu.
Porque a verdade que sentia.
Era tristeza e não sabia.
E para fé transferiu.
Agora tinha esperança.
De algum dia encontrar.
Num outro lugar haveria.
A possibilidade. de Finalmente.
Sua verdade provar.


marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Mirassol


Perfeita companheira,
Linda , explendorosa.
De exuberância, amorosa.
Musa adorável de meu jardim.
Educada, meiga , charmosa
Espetacular pessoa querida.
Inteligencia, estonteante, vivida.
Jóia rara, de nobreza generosa.
Educada, meiga , carinhosa.
Estonteante sereia,sincera, sol de minha vida.
Se ainda dúvidas? Perdoou-a.
São tantos indefinitivos a escolher?
Mas carrego nos adjetivos.
E , deixo as dúvidas com você.
E com o passar. O tempo há provar.
Os sentimentos são meus.
E esses: O tempo. Não vai apagar.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

É sempre inverno para a criança iraquiana

Mesmo quando o vento do deserto abrasa a terra
o frio do coração grita alto do outro lado do portão.
O céu está carregado, bombardeiros ou nuvens?
No telhado de uma escola um morteiro aguarda calado,
enquanto a professora tenta ensinar sem ser interrompida por explosões.
Comida quente, dignidade e uma bandeira branca é o que almeja essa geração.

Torpedo no celular?
Essas crianças nunca ouviram falar,
mas quase todas elas sabem
o que fazer quando o torpedo despenca do céu.

Todas tem medo de demônios,
demônios humanos vestidos de preto
que aparecem na madrugada
para ceifar cada vestígio de felicidade.
O Eufrates é mais sangue que rio,
é mais morte que vida.

A maior arma da briga por terra ainda é o terror.
Eu clamo em voz alta:
Qual terror é maior do que mutilar crianças indefesas?
Qual terror é maior que jogar gasolina no direito à vida
e acender a chama da violência?

De bomba em bomba a humanidade regride ao pó.
Do outro lado do mundo, a justiça cega adormece
em leito quente e acompanha tudo pelo noticiário local.

RODRIGUES, Roney

Inserida por RoneyRodrigues

em meus passos surdos
invado uma sala lotada
em meus fones uma utopia
em meu peito uma poça
essa umidade acumulada
se agrava quando o inverno vem

uma poesia escrita
com tanto desdém
no verso
de uma nota fiscal,
um rascunho de mim
exposto no aperto
de um bloco de notas

uma mancha de café
difama o branco
da minha gravata
uma ansiedade escarlate
mancha a neve
do meu sorriso.

Roney Rodrigues em "Ansiedade Escarlate"

Inserida por RoneyRodrigues

Quilos de maquiagem
em seu pescoço
para apagar as marcas
dos meus beijos.

Litros de bebidas alcoólicas
em sua despensa,
para detonar a solidez
do meu gosto.

Roney Rodrigues em "Contusão"

Inserida por RoneyRodrigues

Eu furei o dedo
hoje cedo ao tentar
cortar o pão.
Não reclamei,
não chorei em vão.
Meu amor, eu sabia
Cortar o dedo
Não é nada,
pra quem cortou
o coração.

Roney Rodrigues em "Batom Vermelho"

Inserida por RoneyRodrigues

Oh mãe,
eu já sei escrever.
Acumulei tristezas mãe,
tenho pauta pra sofrer.
A vida aqui não é fácil,
como você disse que seria.
Eu devia ter ouvido mãe,
eu podia ter mergulhado
no seu abraço.
Podia ter chorado
no teu colo quente,
não nesse piso gelado.

Roney Rodrigues em "Ladrilho"

Inserida por RoneyRodrigues

Eu sobrevivo
com essa vaga recordação
do seu lábio.
Você costumava ter
um leve gosto de morango
e era linda e gelada
como um floco de neve.

Roney Rodrigues em "Snow White Queen"

Inserida por RoneyRodrigues

É fato que já é noite
e que a madrugada se arrasta
para dentro de mim.
Eu fico girando o mundo
que levo nas costas
vagando minha memória
à procura de sono.
Antes de adormecer
eu fico repetindo
os fatos do dia
O vento atravessando
meu tênis rasgado.
O rancor exibindo
sua cara lavada no noticiário.
A 'vodka' voltou para minha mão.
É fato que os malditos fatos
afetaram o meu afeto.

Roney Rodrigues em "Os fatos te afetam?"

Inserida por RoneyRodrigues

Esses meus ombros magros
foram feitos para carregar você
e todos os seus problemas,
não hesite em me chamar,
eu volto correndo
eu me aconchego
em qualquer lugar.

Roney Rodrigues em "Meu Corpo Seu"

Inserida por RoneyRodrigues

Me recordo muito bem,
eu, maestro do silêncio sabia te silenciar,
meus métodos impecáveis te jogavam pra longe
lembro da imagem do seu rosto inocente reluzindo
como um cometa e me acertando em cheio,
eu acordava suado no meio da madrugada
e ficava acordado até meu corpo se apagar,
porque minha mente nunca se apaga,
ela está sempre ligada repetindo meus erros
me levando para um passado recente
transbordando minhas lembranças.

O passado é um trem carregado apitando e saindo da linha, eu nunca fui bom corredor e sempre perco essa corrida.

Roney Rodrigues em "Memória Fumaça"

Inserida por RoneyRodrigues

O inverno corta rente a carne
a ferida arde mais em quem sente
mais que os outros.
Em um ponto de ônibus qualquer
as horas demoram para passar
e o vento assopra loucuras geladas
no ouvido de uma moça que deixa escapar algumas lágrimas,
ela recolhe algumas gotas que caíram.
Com um lenço vermelho ela impede que vejam a fragilidade.
O frio mais assassino é um coração polar,
um coração tão frio que afasta qualquer alma
que ouse se encostar para esquentar.

Roney Rodrigues em "Coração Polar"

Inserida por RoneyRodrigues

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