Poesias do Leonardo da Vinci
“Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados.“
Oh, onde esta Romeu?...Quieto, perdi eu mesmo, não estou aqui e não sou Romeu. (Ato I, Scena I)" “Romeu, Romeu? Por que és Romeu? Renega teu pai e abdica de teu nome; ou se não o quiseres, jura me amar e não serei mais um Capuleto (...) Teu nome apenas é meu inimigo. Tu não és um Montecchio, és tu mesmo (...) Ó! Sê algum outro nome! O que há num nome? O que chamamos uma rosa teria o mesmo perfume sob outro nome (...). Romeu, renuncia a teu nome; e em lugar deste nome, que não faz parte de ti, toma-me toda!
Quem é aquela dama, que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah, ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope! Ela é bela demais pra ser amada e pura demais pra esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio às amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, pra assim purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza.
Só tirar fotografias transforma-nos em meros observadores, excluindo-nos automaticamente do momento.
O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre:num instante.Mas,ao se afastar dele,o amor parece que se transforma em colegial refece.
A ansiedade é a ferrugem da vida; quando se acrescentam os fardos de amanhã aos de hoje, eles se tornam insuportáveis.
Não é sempre assim? Preparamo-nos para enfrentar os problemas de frente e eles surgem sempre por trás.
Taciturnidade
Zetalhões de poesias a disposição.
Quanta literatura
Livre para ler.
Tanta manifestação
De falsas virtudes.
Tenho saudade dos filmes mudos
Estes sim, diziam muito.
Criticidade
Aos tolos e iletrados
Falsos leitores de poesias
Julgam-se interpretes inatos
Na sua horrenda analogia.
As artes nascem de esforços hercúleos
Da solidão à perseverança
Engaiolada num verão de janeiro
Desabrocha a criação.
Muitas vezes vivo o que escrevo
Momentos que trago à clausura
Outras vezes do nada sai o pensamento
São palavras que se amoldam com formosura.
Os asnáticos nunca saberão
O que escrevo é somente à minha interpretação
O que eles leem...
Não é mais a minha poesia.
Virtualidade
A vida, amigos, amantes, exposições,
Tudo virtual.
As músicas, poesias, filosofias, psicologias,
Tudo virtual.
Os sonhos, as flores, as paixões e os amores,
Tudo virtual.
As religiões, as crenças os mitos e ritos,
Também virtual.
Ódios, rancores, dissabores,
Mundo virtual.
E quando tudo isso foi real?
Tu que és esse doce aroma errante, que se faça de ti poesias.
Só de ti são os meus dias; visita que me veste a solidão.
Indício
Escrevo poesias sinistras
Para muitos sem sentido
Declamadas em falsete
Desespera o celerado.
As poesias são sentimentos e
pensamentos ocultos numa linguagem
conotativa que só a mente flexível a
percebe.
cafe não é nada sem açúcar
E pessoas não são nada sem poesias
Mas açúcar no café, e pessoas lendo poesias
As as melhores de todas as fantasias
"Dos sentimentos produzo poesias,
Dos olhares canções apaixonadas,
Das pessoas seres inexistentes,
Dos sorrisos poemas de amor,
Dos corpos rimas de prazer...
Da poesia meu olhar atravessa horizontes,
Das paixões meu coração pulsa descompassado,
Dos seres inexistentes me invade a esperança de cada um,
Dos poemas de amor a vontade de amar... mesmo não sendo amado,
Das rimas de prazer o deleite de desejar um dia sentir você."
E eles olham e dizem :
- olha lá o escritor, belas frases,ótimos textos
Maravilhosas poesias.
Mas ninguém pensa
Quantos cigarros foram fumados ao escrever a poesia
Quantas taças de vinho foram tomadas
E levadas com sua alegria
Quantas noites de sono mal dormida
Quantas folhas destacadas por erros
Sem saber o que dizer
Ninguém sabe quanto tempo a gente perde
Tentando escrever aquilo que nem a gente
Sabe que sente
enquanto uns fazem guerras
Eu faço poesias
Enquanto eles matam com armas
Eu restauro corações com as escritas
Uns imploram pela vida
E outros por amor
O ser humano se tornou o ser mais insensível
E sem amor pelo próximo
A Magica, olhar,pensar motivos para sonhar.
Das poesias o poetá vive!
Do inverno ao verão!
Amanha vem,no nunca alem!
Mundo profundo o medo!
A vontade espanta o tudo
O tudo que o medo causou!
