Poesias do Leonardo da Vinci
MEU VIOLÃO
Se meu violão falasse
Certamente diria
Em verso, em prosa em poesia
Coisas secretas de minha alma
Que nem cartola cantaria.
Sobre amores esperados
Nas esquinas da vida
Em noites vazias
De tantos desencontros
Em breves sussurros
Em tristes melodias.
Meu violão canta como eu
desafinado de melancolia
Sonhando o futuro glorioso
Esperançoso de paz e harmonia.
Meu violão, um amigo leal
O mais próximo do peito
Somos assim predestinados à solidão,
Vivemos esta grande ilusão
Que ninguém nos roubará este direito.
O mundo é uma grande latrina,
e os políticos e os religiosos hipócritas
são os excrementos mais fétidos.
Ok, você não acredita em Deus.
Tudo o que há na terra, depois do homem,
foi projeto e criação da inteligência humana.
Pois é fato que o avião não poderia surgir do nada,
contudo, você presume que a inteligência
que criou o avião seja fruto do acaso.
Você não acha esta filosofia simplista demais?
Um dia um empresário brasileiro convocou mil desempregados para comparecerem numa praça e disse que havia conseguido uma forma de todos ganhar dinheiro pra fazer o que quisessem.
No dia marcado todos estavam lá curiosos e quando o empresário informou que bastaria trabalharem 5 dias por semana, ele completou: quem quiser o emprego que fique a minha direita e quem não tiver interessado fique à esquerda.
80 pessoas ficaram a direita e o restante à esquerda.
Surgia os partidos políticos no Brasil.
Poema para tantas coisas
poesia pra isso e aquilo
rima de coisa tola
desejo de falar
o que de fato não se faz
não é o motivo que justifica o poeta,
é a obra, se for única, autêntica..
Amar não é arte nem fingimento.
Pela obra se conhece seu autor
a falta de zelo pela língua
o desleixo com a palavra
o exagero em adjetivos
não são motivos para representar algo singelo
como a beleza do mundo
que se encontra em ambos os sexos.
A poesia se expressa melhor em símbolos
na sutileza de quem deseja e não faz
na curva da estrada que dá medo
no olhar da mulher livre e sagaz.
A maior bênção que poderíamos ter é o amor.
Nossos corações são submetidos a inúmeras experiências que nos moldam a amar mesmo quando nosso amor não for ou não puder ser correspondido.
Assim mesmo devemos continuar a nossa invocação do amor para que a pessoa amada seja atingida por uma suave brisa desse carinho naqueles momentos difíceis que todos passamos ao longo da vida.
E assim, ela saberá que mesmo distante existe um coração pulsante guardando um lugar aconchegante para essa linda flor.
E quando olhar para cima e ver a luz da lua que lhe ilumina lembrará de mim e de todo nosso amor.
Quando a gente ama,
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Ah, o amor é assim tão previsível
todo mundo mundo pode ver.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Só o amor faz, a vida florescer
traz beleza ao por do sol
e sentido ao amanhecer
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
É o amor, o que muitos querem ter
não é fácil encontrar.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Ah, o amor, não me canso de esperar
mesmo quando ele não vem
continuo a procurar
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
Quando a gente ama,
não se engana, não se engana.
A felicidade é uma escolha!
Não pense que é fácil, mas é gratificante.
Acredite que vai dar tudo certo, essa é a primeira escolha.
TODAS AS CANÇÕES DEVIAM SER SOBRE AMOR.
Eu sempre vivi entre a música e a literatura, tive meus momentos de presunção, sobretudo com a literatura. Porque a arte de escrever, não raro faz com que o escritor, poeta ou filosofo pense que tem um poder supremo, e uma certa divindade. Contudo, a música tem uma força superior ao texto, a melodia invade a mente e o coração instantaneamente, o mesmo não ocorre com o texto.
Quando afirmo que toda canção devia falar de amor, digo com justa razão, pois penso que todos os afetos se resumem no amor, este sentimento que nos traz paz e segurança emocional.
Durante este ano de pandemia, foi a música que me manteve vivo, foi a música que me sustentou a lucidez. Produzi muita música, mas não fiz nenhuma que não fosse sobre amor, e revendo todas as outras que compus em 30 anos de carreira, percebo que o amor é o tema central das minhas canções. Embora eu tenha escrito mais de dois mil poemas, alguns romances, contos e outras formas de literatura, são as canções que realmente me representam. Quero ser lembrado pelo amor que semeei, na vida e na arte.
Sem amor nada somos, sem amor somos infrutíferos, estéreis, nunca o mundo precisou tanto de amor como agora, nunca vimos tanto sofrimento, e ao mesmo tempo tanta intolerância, então só arte pode nos redimir, especialmente neste tempo de isolamento, de falta de abraço e de afeto físico.
Amar, em ações, em pensamentos e atitudes é um desafio. Penso que as canções podem ser uma saída, um oásis, um porto seguro, para que possamos suportar as agruras dessa vida atual.
“Há um brilho e uma luz,
Que só o amor produz,
Nos olhos de quem descobriu.
Que o amor enche a vida de sentido
Enche riso de razão
Enche o amar e enche o rio
Transborda no coração.
Os olhos da justiça não flertam com o olhar da vingança,
não se deixam levar pelas aparências e jamais sucumbem
aos arroubos da ignorância.
“Abrace as suas verdades.
Proclame-as!
Mas não as queira impor pela força.
A palavra doce convence e conquista.
A palavra amarga provoca segregação.”
O NOVO
Mais um ciclo se inicia,
Mais uma estação do ano,
Mais um trimestre,
Mais um mês,
Mais uma oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém,
Mais uma vez devo aprender com os meus erros passados e aprender a me reinventar,
Para aprender a amar e ser amado,
Mais doação e menos egoísmo,
Mais esperança e menos temor,
Mais ser e menos ter,
Nesse recomeço seja paciente, pois, estou aprendendo e estarei com você.
O ingrato é sobretudo mau caráter,
tolo e auto sabotador,
com isso destrói a ponte
que o levaria a sair da mediocridade
A poesia é mais doce que a loucura
de Dom Quixote,
mais afiada que a língua de Volraire, mais sublime que o verbo das crianças, mais fatal que a cicuta do Pagé...
A poesia, sem rima fere a alma sem disputa...
BEM COMUM
Pobre do homem que se faz instrutor
que anula o instinto em nome do amor
não quero com isso lhe ensinar o que sou
cairia no erro que sempre me enlaçou.
Doravante só direi não
não para tudo que é tese de alienação
não para todo sistema e esquema de dominação.
Até hoje disse sim, a fim de concordar
para sempre aceitar o melhor bem comum
de estranhos e amigo, que andavam comigo
me chamando de irmão.
Hoje fui despertado para outra razão
e voltei ao domínio da minha natureza
na sublime beleza que existe no não.
Eu, que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês
O sertão é Conselheiro,
É Vilanova e Pedrão,
Macambira e Vicentão,
Manuel, o Curandeiro.
O sertão é Fogueteiro,
Marciano e Beatinho,
Taramela e “Jaguncinho”,
Tia Benta e Caridade.
O sertão é João Abade,
Pajeú e Timotinho.
Homero tratou da guerra,
Karl Marx, do capital;
Dante tratou da alma,
Goethe tratou do mal;
do homem trataram todos
de maneira magistral.
O maior erro humano reside na conclusão.
Quantas teses já perderam sua validade e importância? Mas no campo das relações humanas isso é mais notório. Erramos quando concluímos um assunto, um julgamento sobre outro. Somos falhos, quando afirmamos saber algo fora de nós, o ponto de vista é uma ilusão, um vago parecer sobre o que observamos.
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