Poesias do Leonardo da Vinci
Gêmeos
"Há algo em mim que não é meu.
Há um fôlego que continua a me oxigenar mesmo depois que meu corpo se rendeu.
Há uma força que impulsiona quando as minhas pernas já não se movem.
Há uma bondade que compartilho que essencialmente não é minha.
Quando escrevo, não sou um, mas dois.
O que dita e o que redige.
O que é, e o que gostaria de ser.
Eu e você.
Sou o religioso e você a espiritual.
Eu lagarteio, enquanto você borboleteia.
Faço poesia pela minha incapacidade, de como você,
viver poeticamente.
Temos o mesmo DNA, os mesmos dias de vida
ainda assim você é muito maior do que eu.
Dividimos apenas o ventre não os predicados.
Minha esperança é, que ser você seja inevitável também para mim.
Ao vê-la percebo tudo no que posso me tornar.
Somos o Já e o Ainda Não.
Como semente que possui em si todo potencial de uma bela e frutífera árvore,
mas ainda não é arvore.
Você é arvore, você é já, eu... ainda não.
" Não basta ser soldado tem que ser guerreiro "
Chamados para servir todos são , mais só os guerreiros sabem o valor das cicatrizes marcadas por causa da guerra.
@LsPastor
"A fé é a semente do cristão, e a oração a razão porque até Hj esse grão de mostarda só cresce"
@LsPastor
A folha, no outono,
que outrora surgiu.
Com a chegada do frio
caiu.
Pois a àrvore
desistiu,
de gastar sua energia
com quem só lhe consumiu.
Preferiu canalizar tudo que tinha
com quem mais lhe valia,
sua própria raiz.
Note que os momentos mais difíceis de sua vida , vem de brinde com as maiores lutas ; mais cada um desses momentos escreveram sua história, e provou para você que Deus é na sua vida
@LsPastor
Cinderela
Tu sempre tolhida,
Inferiorizada mesmo
bonita. Criada à moda antiga,
num mundo que não é teu.
Um mundo que tem medo
por isso a guarda em segredo.
Dedicada e empenhada, uma batalhadora.
Mesmo sem acesso ao pódio da vitória é a real vencedora.
Gesta em ti algo que ninguém pode medir,
nem mesmo você.
Esse é o real medo desse mundo que a guarda em segredo.
Cinderela atual que não precisa de fadas, príncipes e tal.
Nem sapato de cristal. Onde pisa, sua luz faz irradiar.
Seu final será feliz e não o que seu mundo diz.
Guerreira por natureza, já que a vida não lhe permitiu moleza.
Contém-se por gentileza aonde pode dominar.
E é por isso que tem medo todo mundo que a guarda em segredo,
sabendo que o seu dia vai chegar.
Quantas horas alguém leva para ser expert num assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje é a língua que possuo maior fluência.
Descobri que quando a boca cala outros sentidos se sobressaem.
Os olhos começam a traduzir os lábios,
o olfato passa a beijar o tato,
os ouvidos leem a voz.
Foi assim que fiz poesia meus sentidos.
"A arte e o eterno tem como sua matéria prima o básico.
De vinte e seis letras apenas, nasceram todos os romances e poesias mais inesquecíveis, já escritos.
Com as variações de uma escala de sete notas, belas sinfonias e melodias foram compostas.
Somente noventa e dois elementos químicos, descritos na tabela periódica, são a base utilizada na criação de todo o universo.
Autores, compositores e criadores, tornaram-se singulares.
A arte os fez transcender.
Pense, só é preciso saber combinar os elementos que se tem, para também fazer o seu mundo mais bonito.'
"Dividido entre a alegria e a angústia,
a solução foi oprimir o desejo.
Por medo de quem me tornei, encasulei-me.
Foram longos tempos como lagarta...
O casulo foi meu vazio.
E como vazios são essenciais,
eles foram base de minha
arquitetura emocional.
Por medo de não criar asas,
até hoje resisto à inevitável metamorfose."
Jardim Gonçalense
“Quando sai do quintal de mim,
descobri um jardim de margaridas.
Lugar onde a brisa mansa toca às flores
das flores com a mesma suavidade que
toca meu peito.
Seu cheiro suave e suas pétalas alargadas
de bem-me-quer, me seduziram.
Foi lá que notei que as tais margaridas,
para serem assim, tinham varias flores dentro de si.
Nessa inflorescência percebi
que minha única flor
continha todo meu jardim.
Fênix
Assim como Hesíodo
testemunhei,
a bela ave renascer
das próprias cinzas que sobraram de si.
A mais forte e misteriosa,
Fênix.
A cada morte mais vida ela adquiriu.
Ela é como o amor
Fogo incendiário
que até morre, mas nunca acaba.
Sempre ressurge.
E o fogo que a tudo prova,
a purificou das memórias
das cinzas.
E como poesia,
renasceu.”
“Entenda que o carnaval é fantasia.
E, como é bom a fantasia!
Todas as margens são rompidas no carnaval, ninguém se guarda no carnaval, ele desafia a passos de dança, a solidão e o bom senso.
Tudo isso é muito saudável, desde que não se busque estabilidade nessa sazonalidade.”
Menina venha cá. Sente-se ao meu lado.
Veja como o sol está quente. Gostaria de estar aonde agora?
Numa sorveteria!
E se eu te chamasse para uma piscina?
Eu deixaria a ideia da sorveteria e iria para a piscina!
E se eu te chamasse para ir para a praia?
Eu deixaria a ideia da piscina e iria para a praia!
E se eu te chamasse para Fernando de Noronha?
Eu deixaria a ideia da praia e iria viajar.
...(Silêncio)...
Nós somos assim. Fazemos aquilo que é bom para nós, mas quando algo melhor aparece, deixamos aquilo de lado e escolhemos o melhor.
Onde o senhor quer chegar?
Eu sou a sorveteria. Enquanto houver a piscina, a praia e a viagem, eu sempre serei trocado.
"Pode até ser que o sofrimento amadureça,
mas com certeza só o amor faz com que a gente cresça.
Possuo o juízo de um imortal.
Só que de tamanho fetal."
"Diante do altíssimo todo som perde a importância, todo meu vocabulário perde o tamanho, pois todo adjetivo perde propriedade.
Enquanto aguardo suas demoras procuro dar a ele o que tenho de mais puro na esperança de, quem sabe, ouvir um pouco do que ele tem pra mim. Mesmo não sabendo orar o bom Deus aceita meus silêncios como frases de oração."
“A arte nasce da nossa necessidade de preencher vazios.
A começar pelo branco do papel.
Ela é nossa última conexão
com o Éden.
Ela faz da criatura, criador.
Nela há eternidade.
A arte come o tempo.”
Ele: Te amo sabes
Ela: pra contas você já disse isso
Ele : em muitas
Ela: e você diz assim na minha cara
Ele: é mas com lagrimas nos olhos ex a primeira
O ultimo poema
Perdido, como uma ovelha levada ao matadouro, preferiu o esquecimento.
Não consciente de si, percebera que já alcançara o que pretendia.
Na calada da noite bateram em sua porta.
Quem seria? Quem teria tamanha ousadia de importuna-lo?
Era a solidão pedindo guarida,
e chorava tanto, que ele chorou com ela,
dançou sua música, bebeu de sua taça.
Lágrimas, a cicuta dos pobres.
Todavia ela o abraçou, o embalou.
Fê-lo entregar-se pouco a pouco
ao frio de suas palavras.
Era uma noite comum,
mas a solidão deu-lhe um
fim.
Sou apenas a sombra no escuro, a águia sem asas... sou milhares e apenas um
Perdido em um mundo além do tempo, em dias sem pensamentos
Na arte de se esconder... Se esconder de mim mesmo.
Oh Caçador solitário...
Que se esconde através do vento...
Sublime alma...
Entoa o canto...
Calmo como o mar,
Feroz como o vento,
Suas lágrimas se misturam com a fina chuva...
És imortal perante o tempo?
És invencível perante a vida?
Ou és só mais um com o coração ferido?
Caçando o próprio caminho para fora da escuridão...
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