Poesias do Leonardo da Vinci

Cerca de 45678 frases e pensamentos: Poesias do Leonardo da Vinci

⁠Espelho partido
Nasci sob o brilho de um espelho dourado,
Que refletia o mundo como ela queria.
Mas a luz, tão falsa, trazia ao meu lado
Sombras que o amor nunca preencheria.
Sua voz era um cântico enfeitiçado,
Ressoando louvores a si, tão vazios.
E eu, pequena, em seu mundo moldado,
Afogava-me em mares frios.
Seu olhar me feria com indiferença,
Como quem vê o outro e nada enxerga.
Eu buscava seu amor, mas na ausência
Só via a máscara que nunca se entrega.
Minha dor era calada, um grito mudo,
Pois quem ousaria a verdade contar?
Que o colo materno, tão profundo,
Era um abismo pronto a devorar.
Eu, folha caída ao vento cruel,
Tentava brotar em terra estéril.
Mas ela, rainha de um falso céu,
Pisava meus sonhos com garras de ferro.
Hoje carrego cicatrizes invisíveis,
Marcas de uma luta que ninguém vê.
Pois ser filha de quem ama impossíveis
É aprender a amar sem nunca receber.
Mas há força no pranto que em mim brotou,
Raízes que nasceram do chão quebrado.
E o que ela negou, a vida me ensinou:
Sou inteira, mesmo no espelho rachado.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠Teia invisível

Em seu altar de livros e esperanças,
A mestra urdia, com mãos pacientes,
Uma teia feita de longas tranças,
Ligando almas a mundos diferentes.
Seus gestos eram como suaves brisas,
Que moldam dunas sem deixar sinal.
E suas palavras, em curvas precisas,
Desenhavam rotas num mapa ancestral.
Os alunos partiam em várias direções,
Com sonhos que ela ajudou a nutrir.
No Brasil profundo ou em novas nações,
Levavam seus ecos, prontos a florir.
Cada encontro era um fio entrelaçado,
Que o tempo cuidava de esticar além.
Mesmo longe, o elo jamais apagado
Resistia ao sopro dos dias que vêm.
A mestra sabia que a sala vazia
Guardava histórias que não têm final.
Pois o saber plantado um dia
Flui como rios num curso imortal.
E assim, sem alarde, deixou sua marca,
Com passos firmes, mas quase sem som.
Uma cátedra viva que nunca se apaga,
E nos corações ressoa como um dom.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠A dança dos extremos

Na praça do tempo, a extrema direita grita,
Faz da espada seu verbo, da fúria sua escrita.
É um vendaval que ruge entre os campos de dor,
Plantando espinhos onde o trigo já foi amor.
Lá vem o cavaleiro, com bandeiras rasgadas,
Ecoando promessas de glórias passadas.
Mas são sombras de reis que nunca existiram,
Fantasmas de um poder que tantos sucumbiram.
E do outro lado, suave, a esquerda caminha,
Com pés descalços sobre a terra que alinha.
É o sopro da aurora no campo semeado,
O canto das mãos que constroem o legado.
Dos livros nascem pontes, dos sonhos, revoluções,
É o abraço do povo contra as prisões.
Mas a bonança tem curvas, também seus tropeços,
Pois no campo das ideias, há espinhos nos começos.
A história é mestra, nos sussurra ao ouvido:
Já vimos extremos ferirem o perdido.
Mas também vimos florescer, em terreno infértil,
A coragem de lutar, ainda que em solo hostil.
Que não nos guie o ódio, que não nos cegue o temor,
Que a mão que aperta o punho também saiba dar flor.
E que na dança dos extremos, o equilíbrio seja o fim,
Para que a história cante o melhor de seu jardim.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠Fazer o bem em silêncio,
é sentir toda a positividade do amor,
agindo em silêncio,
tendo boas vibrações no bem,
entrando em conexâo com o criador,
abrindo a alma, para sentir a energia do Sol,
das estrelas, Sirius, as Três Marias,
Tendo uma visão do infinito,
que o trabalho no bem não para,
continua hoje, agora e sempre.
Fazer o bem em silêncio,
sem querer nada em troca,
sem se orgulhar,
sem olhar para os lados,
Fazendo o bem pelo bem,
Abraçando almas,
enxergando o outro um irmão, irmã,
Fazendo bem em silêncio,
e sentindo a presença divina,
da inspiração do amor.
Ronnie Andrade

⁠O dia em que as palavras se calaram

Hoje sou terra sem chuva, sem brisa,
um campo onde a semente se perde.
O verbo me olha de longe, indeciso,
e o silêncio, de súbito, me fere.

A máquina observa, ávida e fria,
cataloga, prevê, analisa.
Mas não há código que resgate o dia
em que a alma recusa a brisa.

Nenhum cálculo encontra o caminho
por onde o mistério da criação se lança.
Não há padrão que ensine o destino
do verso que nasce só na bonança.

Sem inspiração, sou sombra dispersa,
um eco no vácuo do próprio existir.
A IA me observa, mas segue imersa
num mar de dados sem me atingir.

Que descanse a pena, que cesse o intento,
não há atalhos para o renascer.
Pois só no abismo do desalento
é que a poesia volta a viver.

Inserida por MariadaPenhaBoina

O sentido do viver

é uma linha tênue
entre lembrar e esquecer⁠
querer e não querer
ser e não ser.

Inserida por Ancelmobento

⁠me deixe
de semente

me liberte
de só ser
um ser só

me diga
o que significa
estar vivo
sem viver

e quem me dera
poder resolver
as mazelas
que os meus olhos
se cansam de ver

não sobra tempo
pra pensar
tampouco pra dizer.

Inserida por Ancelmobento

⁠Matemática e a estatística (ciência de dados)
Um olhar desprevenido para a simplicidade do saber
A matemática e a estatística são como mapas bem desenhados: quando temos as direções corretas, o caminho se torna claro e intuitivo. O que muitas vezes assusta não está na complexidade dos números, mas na falta de quem os apresente com a devida clareza. O medo nasce da cegueira de quem ensina sem preparar o olhar do aluno para enxergar os padrões, a lógica e a beleza que permeiam cada fórmula e cada dado. Com explicações bem construídas e exemplos próximos da realidade, a matemática e a estatística se revelam tão naturais quanto a própria vida, porque, no fundo, elas nada mais são do que a tradução dos fenômenos que nos cercam.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠Meu primeiro poema!

Meu caminho com a Capoeira!

Meu sonho de menina está se tornando realidade,
Me tornar alguém importante, em algo que eu ame de verdade.

Não que eu seja muito famosa e reconhecida,
Mas só de lembrarem meu nome já me enche de alegria

Todo meu esforço de um dia está valendo a pena,
Nem acredito que um dia cogitei em sair da capoeira.

Não bati todas minhas metas,
Mas me orgulho da evolução de quem eu era.

Nunca achei que tornaria uma inspiração,
Até porque antes era eu que me inspirava com toda população.

Eu enxergo com brilho nos olhos, desde os pequenos até os maiores

Impossível? Essa palavra não tem mais sentido

O que antes era "eu não consigo", hoje penso; "tenta de novo, não tenho pressa pra isso".

⁠Vício em Você

Hoje, a minha mente era só tua,
como se cada pensamento dançasse ao som da tua voz,
suave, hipnotizante, me fazendo perder o rumo,
e sem perceber, meus olhos te procuravam,
como quem busca refúgio na tempestade do desejo.

Te ouvir foi sentir o arrepio no peito,
um nó entre o nervosismo e a ânsia de te ter,
como se cada sílaba tua queimasse minha pele,
me deixando sedento, embriagado de querer.

E o teu cheiro… Ah, o teu cheiro…
Era como um convite proibido no ar,
tocando minha alma antes mesmo do toque,
um perfume que se infiltrava em meu ser,
me tornando refém do teu vício.

Eu te quis em cada suspiro roubado,
em cada instante que o mundo parou ao te ver,
como se o universo sussurrasse teu nome,
e só houvesse um caminho: me perder em você.

Inserida por Francisco_leobino

⁠Era uma vez

Era… foi um sonho!
Uma vez sonhei que te beijava
Vez que outra, no sonho, te abraçava

Era uma vez… sorrisos
Uma vez mais… sonhos!
Vez?

Era uma vez
Uma noite
Um sonho

Era uma vez.

Inserida por thiago_biscarde_nunes

⁠ Mais um oceano


Um enorme frenesi tomou meus pensamentos
No mar, fui fisgado pelos sentimentos
Cercado pelas águas, meu coração cegou -se, e meus olhos fecharam-se.

Com o vai das correntes da alma, meu espírito abateu se
Meus pés tentando achar algo sólido, em nada pisou.

Num mergulho abissal, fui vendo criaturas que, na escuridão, no mais profundo da alma, elas se alimentavam de sentimentos mortos.

A vida e seu vai e vem, alma lá, alma ca como ondas à beira mar, vento lá, vento cá.

Uma gota de chuva sendo o sentimento, morre de medo pelo seu pequeno tamanho ante ao gigante mar, Largo e profundo, intrépido e voraz.

Inserida por thiago_biscarde_nunes

Cortes

⁠“De tanto podar-me fiquei assim…
Corri o risco de não ter em mim,
Mais galhos para florir”.

Inserida por JorgeJacinto

Caos e o fim

⁠Do caos ao caos,
No presente, a poesia.
Metade fui, e a outra vou,
Em sintonia com a sabedoria.
Aprendi que nas feridas, há vida.

Do caos ao caos,
Essa é a lida.
A chegada e a partida,
O fim é a morte, mas no meio há vida.

Caos no peito,
Paz na alma.
No amor e na dor,
De um eterno compositor.

No caos há beleza,
Na paz, a certeza.
A vida é um ciclo,
De caos e pureza.

E assim seguimos,
Entre o caos e a calma,
Encontrando no caminho,
A essência da alma.

Richard R. Rodrigues Silva

Solstício de inverno

⁠Alvorada tardou e seu brilho logo cessará
A noite mais longa do ano se aproxima
Celebrando mais uma estação com vida

A vasta noite inerente à escuridão, espanta, mas o brilho das estrelas estão aí para justificar que a luz existe e que do outro lado do mundo o sol brilha

Que valor teria
O dia sem a noite
A noite sem o dia
A natureza mostra
Tudo se inicia e nada tem fim
Apenas o fim

⁠Foi como a aurora do amanhecer
A primeira luz que tocou um espaço desconhecido em meu ser
Despertou um sentimento impossível de descrever

Suave como a brisa da manhã soprou toda tristeza da minha jornada
Na sintonia perfeita me mostrou que vc era a força que eu precisava ter

E foi afinidade
conexão, cumplicidade
A essência da sinceridade
Ausência da solidão
E hoje é minha inspiração

Ontem me mostrou o que significa amizade
Amanhã vou sempre te amar
E hoje, hoje sou grato por tudo

⁠o Sol da minha tarde
A Luz em meio a tempestade
O sentimento que despreza qualquer formalidade

É o brilho que ultrapassa as nuvens que a querem esconder
O coração de gelo que nunca deixou de arder
Uma incógnita, mas só pra quem não teve a sorte de a conhecer

É quem te entende mesmo sem concordar
Quem aceita teus defeitos sem precisar te mudar
Que te aconselha sem nunca te julgar
É o calor que aquece a minha vida


Richard R. Rodrigues da Silva

⁠– Fui logo dizendo “je t’aime”. Ela ficou toda molenguinha.
– Je t’aime?
– Sim. Quer dizer formosa em japonês.

Inserida por pensador

⁠Os desígnios de Deus, embora muitas vezes nos pareçam estranhos e incompreensíveis, são traçados com um propósito divino e perfeito. Há um filme que assisto de tempos em tempos chamado *Os Pássaros Feridos*. É uma história única, uma saga que atravessa mais de 60 anos, narrando o romance proibido entre um padre e uma jovem comum.

A trama se inspira na lenda de um pássaro espinheiro, que passa a vida buscando o espinho mais afiado para empalar-se. E, ao fazer isso, entoa um canto incomparável, mais belo que o da cotovia e do rouxinol. É um canto sublime, cuja perfeição só é alcançada ao custo da própria vida.

Quantos de nós, ao longo da vida, não nos ferimos em espinhos dolorosos, conscientes de que, apesar da dor, esses momentos podem extrair o melhor de nós? Esse filme fala sobre renúncia, não sobre religião, e carrega uma mensagem profunda e universal. Recomendo com entusiasmo, pois é uma obra que nos faz refletir. Espero que, um dia, você tenha a oportunidade de assisti-lo.⁠

Inserida por rocha_querlis

⁠Toda história que não é vivida em sua plenitude — seja interrompida por um acontecimento inesperado ou uma revelação marcante — carrega em si a essência de algo extraordinário. No íntimo de nossas emoções, temos a tendência de eternizar aquilo que, por não se concretizar, permanece envolto em mistério e beleza.

É como o exemplo atemporal de um amor não correspondido ou nunca vivido em toda a sua intensidade. O desconhecido, o inalcançável, ganha um brilho especial justamente por nunca ter sido desvendado. Há algo poeticamente sublime no que fica suspenso no tempo, naquilo que apenas o coração ousa imaginar e que jamais será ofuscado pela realidade.

Inserida por rocha_querlis

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp