Poesias do Leonardo da Vinci

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A Procura da Paz

Deitado eu estou
Viajando na minha imaginação
Criando um novo mundo
Onde eu posso encontra-la.
Do nada e de repente
Tudo começa a desmoronar
Minha visão perfeita se torna obscura
Um ódio toma conta de mim
O sol já não brilha mais
Á nuvens escuras em toda parte
Rios de sangue.
Eu tento me livra desse pesadelo
Mas não consigo
Algo bloqueia minha passagem para o mundo real.
Não tem jeito
O mundo era perfeito com você
Mas o ódio veio e acabou com tudo.
Então me levanto
Caminho ate o ultimo andar
Olho ao meu redor
Não sinto mais o ar suave como antes
Vejo poluição em todo canto.
Á barulho em todo lugar.
Você me deixou
Não ha mais motivo para vive nesse mundo
Onde não te encontro.
Esqueço-me de tudo e vou
Enquanto estou caindo
Passa por mim
Cada momento da vida
O porquê disso tudo.
Olho para baixo
Uns vinte metros para morte
Peço a Deus pela ultima vez
Senhor acabe com essa guerra,
Tire o ódio do coração das pessoas
E traga de volta a paz.
Então fecho meus olhos
E sinto paz pela última vez.

Sou uma mulher madura!
Sou uma criança inocente!
Sou uma mulher determinada, destemida!
Sou uma criança insegura e frágil!
Sou uma mulher que dá colo a quem precisa!
Sou uma criança que não tem vergonha
de pedir colo quando preciso!
Sou uma mulher poderosa que usa batom e salto alto!
Sou uma criança que chora quando sente medo pelas pessoas que ama!
Sou uma mulher que adora brincar com os netos!
Sou uma criança que sonha com os mimos de vovô!
Eu gostaria muito, mas muito mesmo, que as crianças de hoje tivessem a minha visão simples, inocente e infantil da vida, do mundo, das pessoas, da esperança, da alegria!

Vi um cego que enxergava verdades,
falando verdades as pessoas que enxergavam, mas eram cegas
Falava à todos que não podia ver, - mas as sentia -
dizendo a realidade, o rosto atrás das máscaras;
verdades sem anestesias.
E muitos pela dor, criaram outra deficiência para si.
A surdez.
Pobres seres a se auto mutilar
Mas, isso vai acabar(!)(?)
Um dia(!)(?)

Vejo
Vejo olhando pelo prisma racional que tudo ao redor é anti-racional
Que belezas são propagadas como ídolos,
e os que à acusam, dela, deleitam-se
Benevolentes ajudando com palavras de piedade
e saindo como se tivessem feito algo
Pessoas cheias do amor, em ajudar o próximo
ao próximo que lhe convém
Guerreiros da liberdade!
individual
Pelo prisma do racional tudo me é anti-racional
Logo, desfoco e ponho na lente sentimental
tudo se altera,
as máscaras passam a ser pintura artística
ação de consolo, comove
auxilio à alguém, cativa
a luta pelo ideal, renova!
Pelo prisma sentimental, tudo me é natural
A verdade amarga ou a bondosa irrealidade
Qual lente usar?

Vejo pessoas a correr, diferentes passadas mas mesma intensidade; correndo para que? chegar em casa e ligar a tv, vendo pseudos divertimentos que não passam de alienamento.
Como é fácil ver pessoas a se perder, sem entender o porque. Deixam a vida passar sem olhar em derredor, ver o que acontece, o que passa; seus sentidos ficam presos com mesmo direcionamento.
No futuro irão dizer que perderam tempo, mas na verdade é que não souberam observar o tanto que cada dia pode proporcionar.

Rótulos, rótulos!, quão imbecil é,
sociedade marginaliza quando não se adequa a seu modo,
agridem, humilham, por mostrar algo tão improvável.
Como são imbecis!! por ser diferente dizem ser errado,
por não seguirem seus rótulos é massacrado!
Animais berrantes, ignorantes, arrogantes
até quando?, me diz, ATÉ QUANDO?!
Se você não é a pessoa por que pensa ser ela?
Julga com tanta veemência sem antes saber a procedência,
acusa, denuncia, grita a quem quiser ouvir,
raça imunda que não deveria existir, triste será o seu fim.

Quanto pesa
qual sua altura
qual sua idade
em vez de perceberem o que importa de verdade
se preocupam com futilidades.
Já vi um gordo correr mais que um magro
já vi um baixo derrotar um alto
Já vi idoso imaturo, e jovem sábio.
Mas é preciso valores, números, para se criar uma perspectiva;
julgam pela numeração e vão se perdendo na escuridão da pretensão.
Na matemática os números não mentem, na vida nem sempre.

Pessoas têm medo de lutar pois podem se machucar, pedem para perdoar, mas não entendem em que há situações que o perdão não passa de uma prisão para não expor uma opinião.
Perdoar é preciso, mas ser complacente com tudo é ser mudo.
Colocaram mais e mais amordaças, devagar sua liberdade e suas ideias vão caindo, em desgraça vão sumindo, você mudo vai se unindo aos rebanhos dos perdoadores e oprimidos.

Paz complacente é o que faz esse país não andar para frente,
pra que lutar? vamos nos abraçar e amar que o mundo pode acabar.
E há milhares de anos o mundo continua sem acabar, mas é importante acreditar, pois assim não é preciso lutar.

Pessoas se decepcionam e já se fecham
esquecem que as decepções são para aprendizado
e não para ficar triste, chateado, achar que a vida é ruim porque merece esse tipo de coisa, que insano! merece sofrer?
Ai vem a felicidade em frente a sua porta, mas ela não bate, não chama, nem toca a campainha, ela fica lá, simplesmente parada. Espera você abrir, mas tem tanto medo de ser um assaltante, um ladrão, que não abre.
O legal da vida é que ela sempre muda, as vezes pra melhor, as vezes pra pior; mas se for pra pior é para aprender, e com o aprendizado a melhoria e a felicidade serão maior futuramente.
Então viva as alegrias e tristezas!
as alegrias, intensamente!
as tristezas, disciplinarmente
Porque a vida é pra viver, é simples, mas muitos deixam de fazer.

Podem prender-me
mãos e pés
fechar-me os olhos,
calar-me a boca,
tapar-me ouvidos e narinas
anular-me o paladar
Mas
enquanto estiver vivendo
há algo
que não podes prender
que não podes calar
que não podes tapar
que não podes anular
O meu pensar.

Obedeça sem questionar e ganhe essa medalha,
meu respeito e gratidão serão eternamente falsos,
assim como a gratidão e respeito dos meus aliados,
que são para mim como vaso clonado;
visando beneficio, lucro, generais da ambição,
alimentando-se de mortes de inocentes cidadãos.

Vou enchendo minha farda de medalha
e meu coração de ódio e maldade,
ganhando sempre mais falsas lealdades,
tendo prazer e admiração da nação que não vê
torcendo para seu ideal “certo” vencer.

Assim segue a crueldade, medalhas a quem
obedece o que é dito sem questionar. Quando irá parar?
Há os que matam e, há quem reclama e não age, qual é a maior crueldade?
O que precisamos é despertar, simplesmente despertar,
acordar!, parar e ver que temos muito a fazer.

O pássaro está à sair, finalmente sua liberdade chegou; gaiola aberta, janela aberta e o dono a dormir.
Aproxima-se da porta da gaiola, olha para trás e vê sua comida, sua água, seu brinquedo que adora bicar, seu balanço que ao balançar parece estar a voar;
mas voltou o olhar a frente, e, de um salto planado chegou a janela ausente
E ao observar, decidiu a gaiola voltar.

Não importa seu estado
quero ver resultados!
Chega de enrolação
‘fossa’ é imaginação,
cala a boca
e já para ação!

Assim disse o patrão.

Há uma lucidez nos loucos que me intriga
A realidade dele é nossa surrealidade
ou será que a nossa realidade é a surrealidade deles?

Há uma lucidez nos loucos que me intriga
Quando dizem
há uma convicção em todo o seu ser
muitos são contra
mas só corajosos contradizem

Há uma lucidez nos loucos que me intriga
A fala liberta, o corpo liberto, a moral liberta
Tudo bem
nós também somos livres!(?)

Há uma lucidez nos loucos que me intriga
Estrofes confusas numa vertente convicta
palavras jogadas, embaralhadas
Mas
como no emaranhado da fala
ouvimos tanta verdade?

A causa?
Fuga, medo, raiva...
podem procurar a origem do sentimento
mas a origem de tudo, somos nós mesmos
Há uma lucidez nos loucos que me intriga.

Quanto mais vivo, mais percebo que família não tem a ver com sangue
tem a ver com o coração
Quanto mais vivo, mais percebo que sobrenome igual é algo corrente,
mas o sobrenome igual do coração é surpreendente
Quanto mais vivo, mais percebo que genética é só aparência
o que vale é a junção moral-espiritual, isso é ciência
Quanto mais vivo, mais percebo que descendência é história
mas o que importa é a união do conjunto das ideias
Pois o sangue se vai
o sobrenome altera
mas o coração, o espirito, e a ideias
essas, são eternas.

Escrever sobre o dia da mulher é tão imbecil,
porque mulher não tem dia, ela tem todos
Falar parabéns? elas merecem um aplauso,
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil

Ela não ama apenas num dia,
não batalha apenas num dia,
não perde e vence apenas num dia,
o certo seria então comemorar todo dia
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil

Se for pretexto pra agradar, ok
se for pra presentear, ok
se for pra surpreender, ok
mas é preciso um dia especial pra fazer algo a quem não vivemos sem?
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil

Hipócrita o que diz parabéns nesse dia mas
no outro já vira cara, já maltrata, já faz uma piada ofensiva;
hipócritas são as que acham que merece algo nesse dia, mas
no outros tudo bem ser tratada como inferior, ser humilhada;
hipocrisia é ter um dia para um ser que deveria ter todos
Discorda? pense então na mulher que te gerou e responda novamente.
Falar sobre o dia da mulher é tão imbecil.

Ainda me lembro da primeira vez que te vi. Dá primeira vez que ouvi sua voz.
Do seu primeiro sorriso, do seu olhar tímido.
E ainda posso sentir seu abraço aconchegante e protetor, e por fim sinto quando pensas em mim.

Tudo vale a pena
se a dor não for pequena,
se o vício que envenena
e a alma aliena,
o corpo e a mente alimenta.

De quando as tardes eram domingos

O fim de tarde traz os versos de mais um adeus,
até que chegue a hora do último.
Mas,
isto não é o início do fim,
Mas,
o fim de um novo começo,
pois para que ter a tola ideia
de que um dia tudo acaba,
se esse pensamento é tão ruim?

Os caminhos cruzaram
nossas histórias e,
cada vida,
um livro que se escreve
com as lembranças
e a memória,
se encheu de mais palavras
e o horizonte se alargou.

Experiências.
As conversas demoradas,
acompanhadas d'um
bom café quente.
Frases mal elaboradas
que o riso descontraído
o trabalho alegrou.

E viva a vida.
E viva o dia.
Pois ainda que
chegue a hora
do adeus
nunca é tarde
para um novo começo.
E no embalo
destes versos
enfim,
por mim,
eu me despeço.

Dias de chuva

O brilho dum céu
azul celeste
traz a prece
da redenção.

Uma garoa fina
lava a grama
e faz do verde
a lama que
quer pedir
perdão.

Cada gota
de chuva
cai como
confissão
e pesa
culpa sobre
a minha
cabeça.

Rezo,
portanto,
pela expiação
das minhas
falhas e que
minhas faltas
não sejam
a prova exposta
daquilo que
nem sei.