Poesias Desconhecidas
Volto para essa cidade e tantas memórias surgem na minha mente. Tanta coisa ficou para trás, lembranças, momentos e histórias. Tanta gente que fez parte da minha vida e hoje nem sei mais aonde estão. São memórias bonitas, mas que trazem uma certa melancolia, pois sei que nunca mais poderei ver essas pessoas. Algumas, infelizmente, já partiram desse mundo e deixaram um vazio no meu coração. Mesmo com tantos sentimentos envolvidos, eu precisava voltar para cá. Encerrar histórias mal resolvidas. Encarar a cor, para que de alguma forma, eu pudesse lidar melhor com essas emoções e finalmente seguir em frente. A saudade permanece, mas estou aprendendo a lidar com ela. Independentemente de qualquer coisa, o passado formou quem eu sou hoje.
Onde emergiu meu fracasso, onde tão nítido ficou o cheiro putrefato da morte que carrego em minha alma morta? Maldições quais eu desconheci por tempo suficiente, me neguei a ver e crer na praga que havia consumido meu corpo e mente por tempo demasiado, tarde se foi meu corpo, a recuperação não era mais plausivelmente possível, eu estava fadado a dar de encontro com o fim, o ponto máximo que almejei não foi alcançado, destruí os barcos e as carroças, e agora me encontro enterrado em uma vala qualquer pela eternidade, um corpo cansado e que se fadou ao fracasso, se entregou aos teus próprios prazeres e esqueceu dos teus desprazeres. Morto está aquele que tenta lutar, pois já não corre mais sangue naquelas veias, naqueles canais de carne que transbordavam vida outrora, haviam almejado seu tão desejado descanso, ali jaz o homem.
A primeira vez que te vi, fiz um pacto comigo mesmo: "Evitarei amar-te, até amar-te a ti mesmo".
O homem bom pode ser violento, mas escolhe não ser. Aquele que é incapaz da violência não é necessariamente bom — apenas inofensivo.
Se até Jesus chorou (João 11:35), quem somos nós, meros mortais, para não chorar. Então, se tiverem tristes, chorem, pois é pior guardar do que soltar.
"Para os outros vai ser sempre com o que você se parece, mas para si mesmo, espero que seja sobre o que você sente...".
"Eu escolhi isso, desisti de idealizar e de procurar, eu me matei quando fugi da natureza humana, ao invés de aspirar algo, tentei me compreender, e ao invés de evoluir me desfiz em lágrimas, não alcancei o ter, tão pouco me entediei de possuir."
Por muitos anos, o dia da sua partida foi doloroso. Eu fiz de tudo para evitar esses sentimentos. Mal conseguia falar sobre, imagina escrever algo, da forma como estou agora, pensando em tudo que vivemos juntos - da nossa história, do nosso passado. Mas eu sei que você gostaria que eu seguisse em frente. Então, estou aprendendo a ressignificar esse momento. Tentando dar um novo sentido para tudo que senti ao longo desse tempo, e que na verdade, ainda sinto. Essa é a vida. Nem tudo pode ser superado com o passar do tempo. Mas podemos sim encontrar um novo sentido para o presente e o futuro, mesmo com a perda do que mais amamos e principalmente, de quem mais amamos. Esse ano tive coragem de visitar lugares que me lembram você. Pessoas que fizeram parte da sua vida e tem tantas coisas boas para falar de você. Lá fora está um dia nublado e frio, mas, dentro de mim, está um sol tão forte - daqueles que ilumina a alma. É uma sensação de serenidade e calma. Sinto a sua presença, uma voz suave dizendo para eu continuar seguindo, que as coisas aconteceram do que jeito que era para ser. Que é para eu ficar bem, porque você está em paz.
Ainda há angústia, ainda há dor, ainda há machucados que não foram cuidados da forma devida, ainda há um peito arranhado, ainda há um choro preso que não se sabe quando cairá, ainda há saudade da vovó, ainda há necessidade de ter atenção, ainda há o desejo e a falta de ser amada, ainda há um vazio sem fim, ainda há palavras embaralhadas, ainda há medo, ainda há receio, ainda há insegurança, ainda há vícios, ainda há tristeza, ainda há a falta de um abraço, ainda há a falta de um olhar, ainda há a falta de toque físico, ainda há saudades das brincadeiras de infância, ainda há vontade de parar com a vida, ainda há vergonha de ser quem eu sou, ainda há pouca esperança, ainda há melancolia, ainda há sofrimento silencioso, ainda há solidão, ainda há a falta de ter um pai presente, ainda há desânimo, ainda há pensamentos sobre o casamento dos meus pais, ainda há vontade de gritar pra todo mundo ouvir, ainda há vontade de machucar o meu corpo, ainda há o sentimento de nunca ter certeza de nada, ainda há a sensação de não pertencer a lugar nenhum.
Dizem que cada átomo no nosso corpo alguma vez foi parte de uma estrela, talvez eu não vá embora, talvez eu vá para casa.
Cada vez mais eu odeio as pessoas..., cada vez mais. Um ódio que nasce de perceber, o quão fútil tudo é: causador de sofrimentos e perturbações que jamais deveríamos ter necessidade.
Eu finjo que não percebo, mas estou observando tudo. O esperto se faz de bobo para ver até onde o burro se faz de inteligente. Nesse jogo sutil, cada movimento é estratégico, e cada palavra tem um significado oculto. Por trás do meu sorriso sereno, estou atento a cada detalhe, absorvendo informações e compreendendo motivações. Aprendi que nem sempre é prudente revelar as cartas que tenho na manga, pois o conhecimento é poder e a paciência, uma virtude. Às vezes, é mais sábio agir com discrição, permitindo que outros revelem suas intenções sem interferência. Afinal, a melhor defesa é a percepção aguçada, capaz de desvendar as tramas sutis que permeiam as interações humanas. Enquanto alguns tentam me iludir com suas artimanhas, observo calmamente, sabendo que minha aparente ingenuidade é apenas uma estratégia para extrair informações e desvendar as camadas ocultas das personalidades alheias. Não se trata de malícia, mas de autopreservação, de proteger meus valores e princípios enquanto navego pelo mar de relações complexas e desafios diários.
Decidi de uma vez por todas encerrar meus vínculos com uma época da minha vida que, apesar de ter me proporcionado bons momentos, hoje, apenas me traz memórias amargas. Uma nostalgia barata, lembranças de uma história que eu preferia que não tivesse acontecido. Por muito tempo, tentei mentir para mim mesma que eu estava no caminho certo. Mas no fundo, eu sempre soube que aquela história não era o que eu realmente desejava viver. E sim, se aquilo que eu realmente quisesse tivesse dado certo no passado, eu jamais teria escolhido viver aqueles momentos. Mas eu decidi me perdoar. Era tão jovem, fiz tudo aquilo que podia na época. Hoje posso ver que as pessoas, os momentos e as histórias que aquele caminho me proporcionou, não fazem nenhuma falta. Tento apagar todas as memórias de algo que eu jamais deveria ter vivido. Eu perdoo aqueles que fizeram com que essas memórias se tornassem amargas e, acima de tudo, perdoo a mim mesma. Finalmente, posso deixar o passado para trás. Não há espaço para nada daquilo no meu presente, muito menos no meu futuro.
Não proíba ninguém de fazer nada, é na liberdade que você verá a lealdade e o caráter, ou a falta deles..
Tão confuso e, ao mesmo tempo, tão claro. Uma percepção única, um olhar tão raro, das suas expressões e percepções dos aspectos do seu espectro."
Se a vida te dá limões, monte uma startup que faz doce de limão sem limão, e guarde o que a vida te deu de lembrança, porque normalmente, ela não nos dá nada
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