Poesias de Vaidade
Pela vida acadêmica presencio sempre um orgulho burro e uma torpe vaidade de quem não sabe. Toda vez que explico e ensino sobre qualquer assunto, quem recebe o aprendizado replica depois, eu já sabia.
A vaidade muitas vezes se vê obrigada a sucumbir diante do passar do tempo e da finitude do ser humano
Minha vaidade é pouca, afinal sempre fui um ser inacabado. Esforçado sempre, em parecer o mais comum possível mas sem exageros. Meu ego, foi passear um dia e nunca mais voltou, que bom, tenho aprendido muito bem, a viver sem ele. Já minha liberdade, é infantil vinda da terra do nunca, nunca cresceu. Vive na rebeldia de achar que tudo que é muito serio, é chato. Procurando um arco-íris hoje de novo.
A vaidade é um balão inflado do ego que se dilata com o próprio sopro até estourar no vazio. Ela cega porque dilata o que a pessoa é de verdade e diminui o real valor alheio. Ela é um obstáculo à comunicação e ao amor. Pessoas vaidosas são solitárias porque olham o mundo na vertical e não na horizontal.
Com um gesto orgulhoso, um homem ergueu-se, contemplando seu vasto domínio, e proclamou com vaidade: "Eu sou o senhor de toda essa terra!" A terra, contudo, reverberou uma resposta calma e certeira: "Pobre criatura, pois chegará o momento em que serei eu a te possuir, dissolvendo em mim o que restar de ti.
A vaidade nos faz acreditar em coisas sem importância real, como se fosse uma grande homenagem conquistada por distinção.
Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.
Verdadeiro ensino vem do Espírito Santo, quem prega por dinheiro e reconhecimento humano, vaidade, é o mercenário, quem em seu ensino subjuga e oprime, é o Diabo, Cristo é o Bom Pastor. Imite o Cristo!
Permita-me dizer o que sinto de verdade, cansei de atuar por medo ou vaidade. São vários que julgam, perdem tempo e vivem pela metade, se sou humano sou suspeito, me diz qual a resposta pra quem pensa desse jeito? Se eu sei eu comento, não to falando, eu tô comendo, correndo, corroendo no tempo, corroendo por dentro, da natureza a beleza, inteligência, sentidos que trazem satisfação, a mente que procura explicação, imagine se tu tivesse todas as respostas na palma de sua mão. Seria fácil sem o fracasso, de que vale à medalha sem o prazer de suportar e não jogar a toalha, merecimento em meio ao cinza do cimento, o aço descoberto a milênios por gênios que foram esquecidos, sou meu melhor amigo nos conflitos, inimigo do que sinto, errar eu me permito, consertar e continuar seguindo, plantar e continuar colhendo, descansar pra continuar correndo, amar pra continuar vivendo.
Entre ser ou não ser, eu prefiro ser eu mesmo. Tantas futilidades, tanta vaidade, tanto apego, para no final dessa passagem, tudo ser resolvido com o corpo apodrecendo.
Nós poderíamos estar mais atônitos nos dias atuais em fazer adormecer nossa vaidade do que nos preocuparmos em exorcizar demônios
O excesso de vaidade de uma mulher, deve-se em grande parte à necessidade de defender-se das outras.
Na vaidade aqueles que secretamente se encontram revoltados com Deus e o próximo, devido a insatisfações físicas, já perderam a batalha se a luta é em caprichar na aparência, esquecem que retornam ao pó, a alma não. A aparência de alguém após a ressureição para a eternidade, reflete a feiura ou pureza da alma terrena. Se a beleza exterior acompanhou uma alma corrupta, eternamente no inferno torna-se uma fera, um dragão de feio; se a aparência foi simples, mas a alma bela, eternamente no Céu, transforma-se em princesa, belíssima.
Quaisquer arroubos de vaidade quanto à nossa condição espiritual é mera invigilância e descuido, que pode ser comparado a um vaga-lume crédulo na sua condição de campeão da luz, tão somente porque lampeja aqui e acolá em locais sem luminosidade.
Sabedoria e intelectualidade, sem simplicidade e coração aquecido pelo Espírito Santo, nada são. Vejamos o exemplo de Salomão, que perdeu-se confiando em sua própria sabedoria, que veio de Deus, e só voltou para Ele quando velho, entendendo que tudo sem o Criador é vão, vaidade.
Mais uma vez me vi na rua 26, sentada na velha cadeira, que de alguma forma já se adaptara a minha maneira, que fosse o hábito, ou talvez ela já tivesse presenciado tantos momentos meus que se fazia íntima de tal modo que muitas pessoas não puderam ser. Peguei o cardápio como de costume, havia um leque de opções, as quais nunca agradaram o meu paladar; olhei ao redor e percebi a necessidade que algumas pessoas tem de saborear algo que não lhe convém ou que não os preenche, possivelmente vaidade; sem pensar muito pedi o velho café, que quente e em silêncio se fez companhia, bem mais do que aquela gente vazia.
Nas mais diversas profissões, muitos evitam elogiar as habilidades e a competência de outros colegas. Sentem que o elogio pode colocar em risco a própria ascensão profissional. Uma grande besteira! O tempo possui o poder de dissipar os equívocos do egoísmo, da vaidade e do orgulho. Quando envelhecemos, a aproximação da morte alerta-nos da tolice da amizade perdida em nome da vaidade e da ascensão profissional. Na senilidade, o saber da fraqueza, torna-nos fortes. Na juventude, o saber da fortaleza, torna-nos fracos. Com passar dos anos as certezas são substituídas pela flexibilidade e pelo bom senso. Alguns aprendem mais cedo, outros mais tarde de que a competição vaidosa trará apenas amargura na alma. Devemos preservar o caráter ilibado em qualquer circunstância. Se quer ascender, não queira ser melhor que o outro, mas supere a si mesmo. Não tenha medo de elogiar, nem minta sobre a competência daqueles que julga serem seus adversários, pois muitos deles não lhe consideram um oponente, mas um parceiro e ainda que considerassem, você não obteria bons frutos na vã estratégia de competir a qualquer preço. Já ouvi músicas de Oswaldo Montenegro que homenageiam Zé Ramalho, Alceu Valença, Renato Teixeira... Parabéns ao cantor que não tem nenhuma objeção em expressar sua admiração aos colegas músicos, pois isso não diminuiu sua grandeza como artista.
Distribua abraços, sorrisos, esperança, solidariedade, fé, perdão, paz e caridade. Lembre-se de que aqui tudo é passagem, e que no para a casa do Pai carregaremos apenas as boas obras, segue o que somos, fica o que temos, por isso nada de temer o amanhã, pensar em amealhar riquezas materiais, alcançar altos pedestais. Muitas vezes a coxia é bem mais confortável do que o palco e aplausos demais ensurdecem. Vaidade demais enlouquece, tudo o que se paga perece.
As vezes precisamos de um toque na vida a respeito de pessoas... Não mendigue ou suplique a atenção de outra pessoa seja ela quem for. Pare de querer compartilhar momentos seus com quem está muito mais interessado em assuntos que não te incluem. Não queira ter uma conversa só para ter a impressão de ter o outro por perto, e tenha o bom senso de perceber que seu esforço não passa de um quase monólogo onde o outro somente responde "sim ou não "e as vezes "huhum". As vezes é melhor esquecer. Talvez a solidão seja por vezes melhor, pois é sincera e não uma presença imaginária de alguém. Mude a direção de seu olhar e saiba que existem pessoas que querem sim dividir coisas, conversas, vida e sem que você necessita de esforço algum. Viu que legal... Quando uma pessoa da seu tempo e atenção de livre vontade, aproveite e seja atencioso, desde que não haja intenções obscuras por trás de tanta gentileza, observe e tenha tato. Aprender a dispensar gente que so cumprimentam ou respondem por educação as vezes faz bem, pois não vivemos de esmolas. Pois o que lhe é dado com o coração vale muito, e saiba que cada pessoa só pode dar o que tem... E sempre sorria, pois lembre-se Deus te ama. Que tal fazermos mais pontes com menos vaidade e falsidade e termos relacionamentos sinceros e duradouros, pois vale muito a pena ser feliz.
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