Poesias de Tristeza
Esperava calmaria em minha solidão
Frente aos mares mais severos
Perante ira de um grande furacão
E da seca de meus prantos austeros
Vi a sombra do meu desespero
Com os olhos que ardem de paixão
E a chuva mais tórrida de janeiro
Que leva minhas lágrimas em vão
Misturei-me ao soneto que lhes trago
Como forma de manter-me em ilusão
De que a vida nos concede seu afago
A fim de dar sossego à minha aflição
Escrevo estas palavras tão simples
Como versos vindos de meu coração.
Agradeça todo dia.
Crie rotinas saudáveis.
A vida é maravilhosa.
Bom para a saúde emocional.
Reorganizar as permissões.
Uma a uma com sabedoria.
Não se deixe enfraquecer pelos outros.
Hora de saber dizer não aos excessos!
A vida passa muito rápido.
Respeite-se, você merece ser feliz.
Muitas vezes choro sozinho
Lágrimas silenciosas, dores profundas
Ninguém vê, ninguém sabe
O peso que carrego a carga que sofro
Mas nas lágrimas encontro alívio
E na solidão, um refúgio
Choro, respiro, e sigo em frente,
E na escuridão encontro uma luz.
E essa luz tem sempre uma resposta em cada pergunta.. o seu nome..
Você sabe que o relacionamento acabou quando é certeza que a pessoa vai fazer coisas que vão te magoar, mesmo você já tendo pedido pra que ela parasse com tais atitudes e mais ainda, é uma certeza que ela não vai fazer absolutamente nada do que você disse que te deixaria feliz.
Não existem boas expectativas.
"Por que foge da dor?"
O mundo acontecia! Eu chorava e sorria,
Por horas, em longos dias me escondia,
Das flores, das dores, dos horrores que eu não via.
Hoje, em solidão, sem jornal em corredores sem canções.
Pelas janelas, ouço sonhos e orações.
Pelas brechas de luzes que nunca se apagam vejo passos e murmúrios,
gemidos e sussurros.
Os corações estão em feridas,
que sonham em ser mais que uma só vida.
Meu lamento não é sobre despedida, nem sobre achar que não existe mais vida.
Meu lamento é um alento!
Meu alento é um momento!
Meu momento é um pensamento.
"Do mundo, das dores dos horrores eu não vi, hoje dessas dores dos horrores eu senti".
Orvalho
Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.
Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.
Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.
Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.
Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.
Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.
Mergulho no sangue que sai dos meus olhos já mutilados
Uma dor que já não cabe mais na alma e me afoga, me sufoca
Como a mão do próprio diabo espremendo meu pescoço para a sua limonada matinal.
A cura está dentro de mim? Talvez estivesse, antes dessa lâmina me dilacerar por dentro.
Se o inferno existe... é o respirar, é o levantar, é o falar, é o ouvir, é o viver. É acordar e querer dormir de novo. É esse grito enjaulado que NUNCA vai sair. São os pensamentos esmagando o meu cérebro Esse é o inferno
IMAGEM
As velhas imagens guardadas no escuro sótão, respiram o pó de memórias que nunca morrem. O rosto fixado na percepção já amarelado, revelam histórias escondidas em olhares e pixels desbotados no tempo...
Caminhos e pensamentos estreitos do passado são palavras em ecos longínquos. Corre-se despreocupado nos campos, em tardes douradas que o tempo esqueceu engavetado. A brisa ressoa saudade..
As representações é um portal de lembranças, um reflexo de instantes cristalizados. Os anseios nos rostos familiares, contam sagas de amores que se foram e desafios presentes, hoje, são apenas folclore...
Na velha casa de palha, a mesa é sempre posta para o jantar, onde o aroma de pratos esquecidos ainda pairam. As risadas ao redor, agora sussurros, são a prova de que o passado está presente em formatos absortos...
E assim, diante dos apocalipses que se guardam, rever-se o obsoleto que nunca se apaga. As lembranças, como estrelas no céu noturno, iluminam o presente com sua imitação quase eterna...
Em cada rabisco, uma vida se desenha, traçadas por sonhos, lágrimas e gracejos. O tempo, senhor de todas as coisas, é vencido pela eternidade do instante capturado...
As imagens nunca morrem, subversivas trocando sonhos. E o encontro é sempre afável, numa trilha que não finda. E assim caminha-se, perpetuando imagens criadas...
--- Risomar Sirley da Silva ---
“O que o tempo tem nos mostrado nesses tempos?
Um mundo artificial e desconectado da Vida; pessoas que não tem sentimentos verdadeiros e em nome do “princípio da sinceridade”, ofendem, magoam, envenenam as palavras e distribuem ódio e rancor, mágoa e ressentimento!
Tudo se tornou Inteligência Artificial…
Mas você não precisa se tornar isso!
Você pode ser você, escrever dez palavras e criar suas frases de impacto, estudar e falar com propriedade!
O mundo e as mídias estão cheias de frases bonitas mas vazias, sem sentido!
Pessoas publicam textos, frases, fotos, poesias para criarem efeito sobre os outros e não para demonstrarem quem realmente são.
O mundo é real e precisa de pessoas reais, com sentimentos, emoções, tristezas e alegrias, que gritem e chorem verdadeiramente…
Não permita que a artificialidade desse tempo te transforme numa máquina que só reproduz o que outra máquina cria!
Seja capaz de SER VOCÊ MESMO!”
Mas de repente tive uma ideia toda sem sentido:
Tudo sempre fez sentido, e este é mesmo o meu caminho.
O que eu verdadeiramente falo apenas se pode sentir, não ouvir.
É necessário estar dentro de alguém para ouvi-lo bem.
A dor escorreu, mole e malemolente, pela rachadura que eu pensava ser invisível. Não era.
Na verdade era uma falésia de frente para o mar, e eu me via afogar...
Cansei.
Que energia se vai no simular alegria e contentamento, e todo mundo acreditar, que deselegância...
Só por hoje, vou fazer o mesmo de ontem e de tantos dias antes de ontem.
Só por hoje, só por agora, só por essa dor que não se deixa tocar e não passa...
Talvez eu sempre tenha desejado mais do que me estava prescrito.
Ou talvez então - quem sabe! - eu esteja seguindo meu alegre e improvável destino!
O que será de nós?
O que será do caos, do mundo, do amor?
E a única resposta quem tem, e não quer revelar, é o silêncio.
Meu feixe de luz
Meu pequeno feixe de luz
De tanto sonhar que podia se alegrar
Perdeu a esperança de viver sem chorar
Sem ambição, sem felicidade
Apenas um pedido, uma súplica, por gentileza, uma caridade
Se não for encômodo
Se não for pedir tanto
Apenas um desejo, sem maldade
Será que alguém ainda pode me amar nessa realidade?
Igualmente ao soneto de fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento"
Obrigado Vinícius de Morais, já não sei mais amar menos
Não encontro em lugar algum uma forma de diminuir o que esperei tanto pra poder sentir
"Hoje, amanhã e para todo o sempre, quero e vou te amar sem medir ou tão pouco mirrar o que sinto e sentirei por ti."
Quem dera poder falar olhando nos teus olhos.
Se ao menos eu fosse um ladrão capaz de te roubar pra mim
Mas sou apenas um espectador, assistindo tua beleza tão, tão longe de mim.
