Poesias de Tristeza

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►Arco-íris

Às vezes é difícil acreditar em alguém que diz que me ama
Às vezes é difícil acreditar em alguém que me engana
Às vezes é difícil acreditar na personificação de uma dama
Eu procurei por tanto, tanto tempo, e nunca a encontrei
Eu lamentei por tanto, tanto tempo, e nunca a alcancei
Será que ela existe mesmo? Ou tudo fora fruto de minha imaginação?
Será tudo apenas uma ilusão? Uma miragem, feita para acalmar o meu coração?
Pudera eu ter uma resposta para todas essas perguntas
Pudera eu amenizar o peso que se acomodou sobre minhas costas.

Textos românticos preenchem as linhas de meus cadernos
Canções ocupam horas e contam vários momentos
Momentos estes que se foram, e encalharam na encosta
Sem jamais velejarem para o grande mar, tornando-se prosas
Melosas fora as palavras que usei para construí-los
Tediosas fora as manhãs vividas sem possuí-los
E, hoje, me vejo aqui, perdido, em busca de um arco-íris
Em busca do pote de ouro, de outro conto, de uma moça e de um moço
Um novo conto, pomposo, de um louco para outro.

Continuarei amando às cegas, com nulas promessas
Continuarei me dedicando, em frases singelas
Estarei aguardando a tal princesa,
Para me completar e apaziguar minhas terras
Minha mente está tempestuosa, me trata de forma impiedosa
Alívio, busco o alívio, já não mais respiro
Busco o arco-íris, só isso.

Quando perdi minha vontade de viver, algumas orações de terceiros foi o que manteve de pé. Aos que se disponibilizaram ouvir sem julgamentos, com amor e empatia eu chamo de anjos. Pois estes são os que a cada dia salvam minha vida de uma maneira diferente, muito mais do que eles seriam capazes de imaginar.
É difícil essa luta, principalmente quando o resultado final de todo processo só depende daquele que deveria ser o maior interessado. Porém é difícil manter a gratidão por algo que vc não quer mais receber.
Como ser grata pela vida, se ela é tudo que eu não quero mais? Então se vc fez parte do meu seleto grupo de anjos, saiba que vc fez e faz tudo que podia pra me manter aqui mais um dia, eu serei eternamente grata por isso. Não se sintam impotentes, me encontro num estágio que a dor é muito maior que o amor.
Dor, é a única sensação que minha alma conhece. Eu já não sinto mais nada de bom. Me tornei uma pessoa oca de bons sentimentos e bons pensamentos. Sinto pena, sinto ódio e sinto um desprezo imenso por mim mesma. Pq eu sou covarde e busco meios de pelo menos na hora de morrer não sentir dor, pq meu limiar de dor já chegou fim e por isso eu só quero que tudo acabe, pq pra mim mais um dia na terra é insuportavelmente doloroso.

E num piscar de olhos, o dia vira noite, os pulmões se enchem e esvaziam repetidas vezes, como um sinal de vida, respirar. Os ouvidos se aguçam no silêncio da madrugada banhado pelo tilintar das gotas de chuva batendo na janela e, por incrível que pareça, consigo sentí-las em mim, cada gota gelada e cheia de dor escorrendo pelo meu rosto triste. E como de praxe, me pergundo: Por que? Por que meu sentir exige dor, e choro, e lamento, e saudade, e lembranças... Por que?
Me dou conta que o dia começa ao pôr os pés no chão frio do quarto, no banho gelado, melancólico e totalmente sem graça, na roupa amassada, no café mal tomado, na rotina miserável. No fim do dia, cá estou eu, no mesmo quarto de chão gelado, chovendo oceanos de cansaço, chorando sussurros e dúvidas.

No final, o porquê continua a ser uma incógnita, assim como eu.

Reconheço, sou difícil de lidar. Talvez seja meu jeito ou quem sabe a minha falta de jeito. Vai ver, eu tenha desaprendido a entender essas coisas de sentimentos. Ou, quem sabe ainda, eu não queira ou não esteja preparada para o tanto que me ofereces. Pode ser alguma coisa ainda doendo aqui dentro, que me impeça de acreditar novamente em palavras bonitas. Sou meio quebrada, sabe? Me colei ao longo dos dias com persistência e coragem. Juntei um caco aqui, outro ali, não deu pra consertar inteira, mas me reconstruí da melhor forma que pude. Não sou triste nem descrente, muito pelo contrário. Apenas estou reorganizando o meu lado de dentro.

- Flavia Grando -

Dói, a dor que corta a alma e invade o peito. A dor que contamina todo o meu ser.
Isso tudo me é doloroso. Queria gritar, mas esse pedido de socorro ecoa em mim mesma e ali adormece... Só queria chorar, o choro que há em mim corre por dentro como as águas correm no rio. Queria correr, mas não posso fugir de mim mesma.
Olho para as pessoas, suplicadamente, porém elas não conseguem ver ou fingem não ver, assim como eu também finjo estar bem, não estando.
A quem você está tentando enganar? Aos outros ou a si mesma? A quem você está tentando convencer? Pobre alma, porque ainda vive se for para sofrer tanto?
Pobre e doce alma...
Você sabe em seu interior que não quer e, tampouco deseja o mal a alguém, mas você se maltrata. E por mais que você tente ajudar, dar o melhor de si por quem ama, não há volta ou retorno algum. Onde estão todos a quem você ajudou? Onde estão? Quando você irá curar essa ferida? Quando você vai se tornar a mulher que tanto deseja ser?
São muitas perguntas com respostas óbvias e essas me afogam. Você é covarde! Muito covarde, porque fica a se esconder... Se liberta disso, pobre alma, e sai. Voe.
Por favor. Preciso novamente de você.

No esquecimento estou caído

Para a maioria das pessoas
Sou uma lembrança que não permanece
Como um figurante que passa no fundo
Que só passa e ninguém percebe

Me sinto como um fantasma
Que nem em fotos se quer aparece
E não importa tudo o que eu faça
Bom ou ruim todo mundo me esquece

To cansado das pessoas se lembrarem de mim
Simplismente quando precisam
Mas quando eu preciso nunca é assim
Porque até aí já me esqueceram

Eu não quero ser esquecido
Mas também não quero ser idolatrado
No esquecimento eu estou perdido
Por isso só quero ser um pouco lembrado

Eu sinto minhas mãos trêmulas
Minhas pernas fixas e fracas ao mesmo tempo
Minha respiração acelera
E, por instantes, eu esqueço de como respirar
Uma coisa tão simples, uma coisa tão habitual
Agora é a vez da visão, uma visão embaçada
Às vezes tudo se apaga
Eu tenho medo.
Meu peito incha
Meu coração dói, dói muito
É a pior sensação, é a pior dor
Eu não sei o que está acontecendo
Eu tô caída no chão, sem forças
Sem voz para pedir ajuda
Sem pensamentos
É um vazio, um lugar de trevas
Só consigo por minhas mãos trêmulas e quase sem força em meu peito
Quero me consolar
Aos poucos, acho um ponto fixo
É Evangeline
Evangeline conta comigo
1...2...3...4...5
Consigo respirar, consigo ver as nuvens escuras se afastarem
6...7...8...9...10
Meu corpo volta ao meu controle,parte dele
Consigo olhar em volta
Fecho os olhos sentindo as lágrimas escorrendo
Respiro fundo, imagino meu corpo uma máquina
E o ar é o óleo percorrendo por ela
Ajustando e lubrificando, voltando a funcionar
Abro os olhos e ela se foi
Evangeline não está mais no meu campo de visão
Eu sei que ela não se foi
Quando eu precisar, ela vai estar lá
Mas será que eu vou estar quando ela precisar?
A dor no coração não passa
Ela só se esconde
Eu tenho medo de não aguentar mais
O que será de mim ?
Serei enterrada
Serei deixada
Por cima dos sete palmos, haverá flores também esquecidas
E por cima de tudo
Evangeline
Evangeline ajudando outra pessoa
Eu não a culpo
...Eu me culpo.

Confusão da mente

As vezes sinto como se o mundo estivesse contra mim. E as vezes sinto como se todo o universo estivesse do meu lado.
É incrível como uma simples frase pode acabar com seu dia, e como uma simples ação pode deixá-lo melhor.
É incrível a nossa capacidade de fingir q não liga, e guardar todo aquele sentimento ruim dentro de si mesmo. Até que um dia ele vem átona, e te destrói, te derruba.
É incrível a nossa capacidade de mentir um para o outro, mesmo sabendo q o outro sabe a verdade.
É incrível a capacidade que uma pessoa tem, de entrar na sua vida, se tornar especial, e simplesmente sumir.

AMA-ME AINDA

Tu, longe no caminho
que seduz o meu
corpo.
Porque te vais embora ?
Fica com a nossa
doçura.
Teu olhar delicioso,
preciso mantê-lo
comigo.
Amor, não me deixa !
Peço-te, ama-me
ainda.

CHUBOLEIRO

Parecer gostar do postiço.
Aturar, subir o desjeito.
Sofrer no final em segredo.
Perder a razão, é certo.
Mas é culpa da paixão cujo,
o autor de todo isto,
é um amor loco, doido.

Sim.
Porque é ele, o mais lindo.

“Minha boca chama pela tua, minhas mãos por teu corpo, meu peito por teu rosto reclinado a disposição de terno carinho.

Os momentos que passo contigo, quero te servir por abrigo; descansa menina meiga e cheirosa.”

Quem nunca olhou-se no espelho
Não saberá sua aparência
Quem não reconhece se perder
Nunca será achado

O sol nasce,
e com ele, a esperança.
O sol se pôe,
a lua toma seu espaço,
rouba sua luminosidade
e inicia-se a aflição.
Desde sempre.

Pode ser que os dias passem com tempestades, que a neblina te envolva num momento onde você não enxerga nada e fique completamente cego apenas vendo a dor e o sofrimento.
A dor é intensa, e o sofrimento machuca, algo que você sente que sufoca, se sente acorrentado como se não pudesse fugir, como se apenas existisse um lugar que da agonia.
Tudo começa com a raiva, sentimento que não devemos cultivar mesmo não sentindo você sente a necessidade de se punir porque na verdade você não quer sentir raiva com a agonia, você só quer ser livre e ter paz e parece que esse sentimento de alegria e paz nunca vão chegar.
O coração acelera a respiração ofegante te domina e quando você menos espera uma lagrima começa escorrer pelo seu rosto, tenta segurar e desaba em choro como criança e parece que com o choro vai toda a agonia, tristeza e raiva, porém fica aquela sensação de estar dolorido como se tivesse levado uma surra apenas sente a tristeza envolvendo seu corpo e a cabeça pesa com tanta amargura dentro do seu peito.

Espelho: olhe pra si mesma e diga, o que você vê?
Eu: Eu vejo uma ridicula e idiota. Uma garota que sonha um dia ser feliz, um dia ser amada e não para de se iludir com isso. Eu vejo uma garota feia e gorda. Uma garota impossível de ser amada. Tudo que eu vejo são olhos preenchidos apenas por vázio. Eu vejo uma garota que um dia vai fazer um favor para o mundo e vai para de respirar pra sempre. Ela vai descançar
Lâmina: Tudo bem. Pare de chorar, venha para que eu possa te confortar

Será preciso perder,
Para aprender a dar valor?
Será preciso não mais me ter,
Para me mostrar seu amor?

O ser humano mostra-se tão imaturo,
Uma mente fraca, um coração duro.
Sinto-me perdido, em um escuro,
Já não se encontra mais alguém, de coração puro.

A cada dia, me sinto mais machucado,
Saio pelas ruas, e volto com o peito apedrejado.
Sem solução, me deito calado.
Onde fomos parar? Deixamos o real valor da vida, de lado.

E quando a morte enfim chegar, haverá meu casamento, minha noiva me arrancará a alma, apertará minha mão e me levará consigo para meu deleitar enfim...
E quando finalmente meus olhos fecharem para todo o sempre, consumarei a minha tristeza a qual nunca mais sentirei...

Foi então que me ocorreu
das memórias nunca ocorridas.
Me ocorreu, que a saudade para no tempo
e a pressa fica a somente estar...
A pressa, que me acompanhou até onde estava a calma.
Quiçá fosse nos teus braços e abraços
ou no amargo do espaço em branco.

Devaneio ideias, pensamentos que nunca tive.
Até que nasce um grande ilusão
de tamanha esperança ou o fim dela mesma.

Então não era amor?
É ai que brota dor e alívio, dor de pensar, alívio em perdoar-se.
Imaginar que todas as coisas que não puderam ser
não foram por singelo
cínico
tímido
e seco amor.

E não foram pelo que? Pelo descaso que trato meus sentimentos agora?
Pela dúvida que incrementa e rodeia.
Porque nessa ilusão de ir e vir.
Um dia, cá eu, pensei que...
isso tudo
não era
amor.

A TERCEIRA LÁGRIMA

Se o homem destemido jamais chora
Eu digo que até Deus pode chorar
Pois já que tudo pode, a qualquer hora
Pode também, sentido, lacrimar.

Pois vi, num rosto, a fome da criança
Carente, solitária, numa praça
Todo amargor, toda desesperança
Daquela vida só, fria, sem jaça.

Seus olhos eram vozes a implorar
Era um espelho, a angústia em seu olhar
A refletir, dolente, os olhos meus.

Sem entender o senso do destino
Vi merejar nos olhos do menino
Plácida e triste a lágrima de Deus!

Oldney Lopes©

...transformo-me no que me proponho a destruir
Aquele que quer morrer
é aquele que quer conservar a vida,
a tristeza daquele que fala ri-se de tudo,
que sentido faz isto e que sentido não faz isto?

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