Poesias de Robert Louis Stevenson
Um, dois, três;
Segunda, terça, quarta-feira;
Janeiro, fevereiro, março.
Tudo é rotina.
Isso é um sinal.
Agora ele marca verde. Siga, vá em frente!
O amarelo é uma contante atenção...
E o vermelho... calma, stop! Não!?
A vida está aí, então?!
PCAR - 1991
Perfume de rosas, brilho de seda, romance no ar ...
Fantasias da infância, sonhos de criança em mulher se tornar ...
Coração pulsando forte, mãos trêmulas, voz presa, emoção brilhando no olhar ...
Na alma, anseio profundo, sufocante expectativa, sonho a realizar...
Olhar perdido ao longe, à procura, à espera do que virá.
Suavidade, pureza, beleza de um ser a desabrochar.
O tempo para, a terra não gira, passado, ... futuro, ... não há ...
Princesa, Cinderela, baile, paixão, amar ...
Luzes, cores e flores, dos cristais o tilintar.
Poesia, encantamento, nos braços do príncipe valsar ...
Ah! Adolescência, ternura! Como és bela, doce, és pura ... És o perfume do ar...
Mila / sem data
Toda vez que escrever seu nome vai lembrar de mim
Toda vez que comemorar seu aniversário vai lembrar de mim
Quanto mais me ignora mais vai lembrar de mim
Fragmentos 14/04/2012:
Mesmo debaixo da chuva e debaixo de qualquer nevasca. Entre as chamas e aqueles círculos de fogo com suas faíscas reluzentes. Mesmo que todo ouro perca seu brilho, os seus lábios me antecedera o que seus olhos ao meu olhar o passado esquecera.
Uma nova corrida para o amor que a partir dali, prevalecera!
Em cada olhar eu vejo o ódio e quando vejo ódio eu tenho
pena,pena de saber que ele nunca vai descobrir o amor
Todos falam que ama mas o amor não é para ser falado
e sim para ser sentido se não a palavra amor perde o sentido
perde o valor
Eu sou apenas uma ilusão
Uma indecisão da sua Imensidão
Sou apenas um risco
Uma linha uma pequena parte
Da sua grandiosa vida
Loucos
Hoje percebi que está vida é um tédio,
Que as coisas jamais mudarão.
Que as pessoas jamais repensarão suas atitudes,
Hoje acordei e percebi que sou um louco,
Louco e insano em acreditar em mudanças,
Louco por sonhar...
Louco por ser demasiadamente utópico,
Louco por ter esperança nessa geração,
Mas entendo que existe vantagem em ser louco, numa sociedade de normais,
Pois os loucos conseguem ir além,
Além da realidade estática que vivemos,
Pois só os loucos acreditam e lutam pela transformação,
Só os loucos vivem sonhando com aquilo que parece irrealizável,
Só os loucos são utópicos,
Só os loucos não possuem limites para sonhar,
Pois razão demais nos impede de ter esperanças,
Só os loucos não aceitam a realidade que vive,
Isso não por algum mérito próprio,
O único mérito que um louco talvez possua,
É a coragem de viver na sua loucura.
Andaram de mãos dadas até o fim de uma ruazinha estreita cortada por um cruzamento; então sem nada dizer, soltaram suas mãos e cada um dobrou em uma esquina.
Havia acabado, e eles nem ao menos sabiam o porque. Simplesmente não tornariam a ver-se...
Chove chuva, chove sem parar.
Vai tristeza, vai embora sem pensar.
Xô solidão, que a vida vem me amar.
Não importa mais se olham para mim,
Porque eu já sei exatamente quem sou.
Sei bem qual é o meu lugar
Em toda minha vida me fez te amar,
Em cada despedida me fez chorar...
Amei e fui infeliz...
Jurei nunca mais amar!
Saudade do vento, da brisa no rosto, do amor sobreposto, do cheiro do mato, do amor que se foi, que matou o sorriso, arrancou a alegria, tornando meus dias nada mais que agonia...
E.C.A
Sem você me sinto cego e me perco em meio a estrada
fico louco olhos pros lados e já não vejo nada.
Só você nesse momento pra poder me resgatar,
com apenas um sorriso um gesto seu ou um olhar!!!
Datilografia
Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,
Formo o projeto, aqui isolado,
Remoto até de quem eu sou.
Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,
O tic-tac estalado das máquinas de escrever.
Que náusea da vida!
Que abjeção esta regularidade!
Que sono este ser assim!
Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavalarias
(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),
Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,
Eram grandes passagens do Norte, explícitas de neve,
Eram grandes palmares do sul, opulentos de verdes.
Outrora...
Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,
O tic-tac estalado das máquinas de escrever.
Temos todos duas vidas:
A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,
E que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa;
A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,
Que é a prática, a útil,
Aquela em que acabam por nos meter num caixão.
Na outra não há caixões, nem mortes.
Há só ilustrações de infância:
Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;
Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.
Na outra somos nós,
Na outra não vivemos;
Nesta morremos, que é o que viver quer dizer.
Neste momento, pela náusea, vivo só na outra...
Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinístro,
Se, desmeditando, escuto,
Ergue a voz o tic-tac estalado das máquinas de escrever.
A solidão é um lugar...
Um lugar aconchegante, porém as vezes descorfortável.
Um lugar escuro, porém só nele consigo avistar a luz.
Um lugar silencioso, onde expresso um mundo de sentimenos no próprio silêncio.
Um lugar com leves sussurros que atingem a alma. Como o vento que vem do mar e toca suavemente a pele. Porém os sussurros vem da consciência e não são nem um pouco suaves.
Lugar esse, onde me encontro com meu próprio eu. Onde faço as pazes e fico bem comigo mesmo.
Olhos.
Que paz eu teria se teus olhos estivese ao meu lado;
Como duas estrelas cintilantes;
Profundas e certeira;
Com um brilho que demanda mais que paz;
Olhos estes que trasbordam paixão;
E teus lábios? Que belos lábios;
Estes que só beijei em sonho;
Muitas e muitas vezes.
E acordei com a vontade de quero mais;
Assim são meus dias.
Vejo seus lábios, mas não tenho seus beijos;
Vejo seus braços e não tenho seus abraços;
Vejo seus olhos e não tenho seu brilho;
E apesar de tudo sinto que estou cada dia mais apaixonado!
Coração incompreendido
O meu ser ninguém entende, meu olhar não compreendem,
Minha voz é um zumbido, vêem a dor no meu sorriso.
Quem me pode entender, minha dor ver o meu ser,
Sinto tanto pouco posso, quero a morte e não a sorte.
Meu falar é zombaria, minha peste contagia,
Muitos olham, de mim fogem, esperando a agonia.
Quão vazia estou agora, me socorram, por favor,
Não sou nada sem carinho, não sou nada sem amor.
Quero tanto ser feliz, ver a vida colorida,
Pintar os sete, ver o outono, sentir a brisa do inverno.
Ninguém pode me entender, falo grito, me esforço,
Mas quem pode me escutar, quem me pode acalentar?
Sou apenas um humano, desfaleço de atenção,
Sufocada, sem carinho, sem amor no coração.
Caso fosse um ser pacato, poucos me vêem de fato,
Pouco faz do meu querer, muito riem desta dor,
Porque sofro o mal do amor.
Este eu que é meu em prantos, só reflete a esperança,
De encontrar nalguma esquina, o olhar de uma criança.
Assim espero ser amada, com transparente coração,
O amor é limpo é puro, o amor é solução.
Te gosto porque te gosto
Sem explicação, sem razão
Te gosto porque você é assim
Se fosse diferente gostaria também
Te gosto porque existe
Se não existisse pediria a Deus pra te criar
Te gosto, simplesmente porque te gosto
As vezes eu acordo pensando em voce,
então vem a vontade de te abraçar,
más você não está aqui.
Queria eu ser um milionário,
pra pegar o primeiro avião e te encontrar,
pra comprar uma casa,
pra que com você eu pudesse morar.
A distância me separou de você,
mas não pode fazer que eu desista desse meu amor por você.
Saudades é o que me restou,
vou guarda-la pra que ela nunca vá embora,
vou usa-la pra que eu tenha coragem de rodar o mundo a pé por você.
Se no fim de todos os sacrifícios você me disser que não me quer mais,
vou embora e tentando não olhar pra trás.
Pessoas desconfiam da própria confiança
e acabam perdendo coisas e pessoas
por confiar nessa desconfiança.