Poesias de Robert Louis Stevenson
Sou um peregrino Estou de passagem Eu não sou daqui
A terra não é o meu lugar...
A Tua presença é Tudo
Jesus, Tua presença é Tudo
A terra não é o meu lugar
As riquezas não vão me comprar
E em Tua Presença eu achei o meu lugar
Sou dependente da Tua Glória
Fui atraído pelo Teu Amor
Não vou fugir da Tua Presença
Eu só quero Te contemplar...
Cuido dos detalhes
Cuido do teu coração
Pra quê se preocupar?
Entrega tudo a Mim
Pode descansar Eu estou cuidando de você
... tãoinsistente
busca por conselhos,
pouco externando a própria
competência -muito mais do que
uma provável incerteza, por vezes,
insinua-secomo résartifício
de quem astuto esteja
à procura de um
cúmplice!
Se um filho amar seus pais na mesma proporção que é amado por eles, então das duas uma: 1. Os pais estão amando pouco ou 2. Os pais não estão educando e disciplinando o suficiente.
Pela ordem natural, jamais um filho conseguirá dar amor a seus pais na mesma proporção em que recebe.
Conhecereis a mentira e ela vos aprisionará!
- As crianças acreditam que se graças ao nascimento de Jesus Cristo que tem Coca-Cola, Peru e Panetone e obviamente Papai Noel e presentes.
- As crianças Green certeza de que se Poncio Pilatos não tivesse crucificado Jesus e se este não tivesse conseguido ressuscitar no domingo de Páscoa o mundo não teria Ovos de Páscoa e nada de chocolate!
A mentira aprisiona e cria crenças e quem as contraria é mal visto e considerado um chato, ou antissocial, mas e a quem a verdade interessa?
Se a sua vida está as mil maravilhas, é porque está uma verdadeira bosta.
Vida maravilhosa é aquela onde você arrisca, acerta, erra, chora, da risada, porque se eu quisesse segurança tinha ficado no saco do meu pai e mesmo assim poderia ter ido parar no ralo ou na garganta de alguém.
Quem sabe que não sabe, é sábio.
Quem não sabe que não sabe, é ignorante, porém se este achar que sabe, aí é burro mesmo!
Quem faz o que quer, é escravo de si mesmo, pois faz o que seus desejos lhe impele à fazer.
Quem faz o que precisa ser feito, este sim é livre, pois apesar de não querer, decide por livre escolha fazer.
O que os pais devem fazer pelos filhos? Amar, educar, proteger, respeitar, dar alimento e carinho, e tudo mais que quiser e puder.
E o que os filhos tem que fazer pelos pais? Respeitar.
Só tem duas formas de encarar a vida.
Uma é chorando. A outra é rindo.
A segunda pelo menos é mais divertida.
Só há uma coisa que não é boa: morrer!
Mesmo assim, por vezes, pode ser que seja bom, à depender das crenças e circunstâncias.
Se eu tiver sucesso e meus filhos não o tiverem, então eu não o tive.
Se meus filhos tiverem sucesso, então eu já terei tido todo sucesso que um dia sonhei.
Oração de um pai que não crê
Eu não acredito em Deus.
Não consigo. Não vejo necessidade, nem presença.
O mundo, pra mim, se explica por outros caminhos — razão, ciência, acaso talvez.
Mas mesmo sem fé, todas as noites, me ajoelho ao lado da cama dos meus filhos e oro.
Não oro por mim.
Não peço nada pra mim.
Minha oração é por eles.
É por amor — só amor.
Porque quando estou com eles, abraçado, sentindo o calor pequeno e infinito desses corpos que nasceram de mim e que hoje são meu mundo, eu percebo uma coisa estranha:
Não acredito em Deus, mas desejo que Ele exista…
Nem que seja só pra cuidar deles.
É contraditório? Talvez.
Mas o amor de um pai não precisa ser lógico.
Ele é visceral, instintivo, manso e feroz ao mesmo tempo.
E então eu falo com Deus.
Falo mesmo não crendo.
Peço: cuida deles.
Peço: livra-os do mal.
Peço: que eles cresçam fortes, felizes, bons.
Agradeço também — por cada risada, por cada abraço, por esse instante sagrado que é vê-los dormindo em paz.
Não faço isso escondido.
Não é um ritual meu.
Faço com eles, por eles.
Eles acreditam, a mãe deles também.
E eu não quero roubar deles esse mundo invisível que tantas vezes conforta.
Não oro por fé.
Oro por amor.
E talvez, só talvez, esse amor que sinto seja a coisa mais próxima de Deus que eu jamais vou tocar.
"Eu sou o silêncio entre o trovão e a flor. A memória da estrela e o útero do futuro."
Essa poesia de 2 linhas, nasceu da combinação poética-filosófica com minhas reflexões.
Carreguei-à de metáforas fortes:
"Silêncio entre o trovão e a flor" sugere o equilíbrio entre força e delicadeza — entre caos e beleza.
"Memória da estrela" evoca a origem cósmica da Terra, feita do pó de estrelas.
"Útero do futuro" simboliza a Terra como o ventre da vida, onde tudo nasce e renasce.
Assim, não vou esquecer o que pensei quando à ela dei a luz.
O raiar
Ó noite que insiste em findar.
Ó dia que teima em recomeçar.
Um eterno querer não acordar.
Balbucio: cadê você ò sossego?
Há quem acredite no pega
pra capar.
No correr mais que no descansar.
E eu no que acredito?
Há depende o dia,
certamente na alegria.
O prazer é o agora,
não espera a aurora.
E o sofrimento cadê?
Há este parece brotar.
Suor, lágrimas, tristeza pra que?
O que vale é o que se vê.
Sinta o sabor, deixe-se vagar pelo
frio e calor, doce ou amargo?
Não julgue, apenas sinta o sentir.
Abra-se ao viver,
pule, busque o saber,
este sim um eterno acordar.
Imensidão
Diante de vasta beleza e imensidão,
me sinto solitário com meu pequeno coração,
batendo angustiado em tamanha aflição,
sem compreender meu papel na criação.
Percebo atentamente cada estrela a brilhar,
e fico imaginando qual seria meu papel neste lugar,
e percebo que sou livre para escolher e valorizar,
a dádiva da vida e na criação de Deus a se esmerar.
Não devo me cobrar tanto em o mundo a mudar,
apenas agradecer e aos a minha volta sempre amar,
dando minha vida aos que nesta vida vivo para amar,
sem medir esforços a me entregar, hoje e sempre a lutar.
Agora peço a Deus, apenas paz e sabedoria,
para a minha volta saber criar paz e harmonia,
aceitando com amor meus desafios e teimosias,
sem perder a fé, a coragem e servir com alegria.
Os filhos bebem da água que os pais estão capacitados à dar.
Água suja, limpa ou contaminada. Da rua, do poço, da poça ou mineral. Pura, adoçada ou com misturada. Sua, de terceiros ou roubada. Da chuva, da torneira. Com gás, sem gás ou saborizada. Quente, natural ou gelada. Líquida ou sólida (gelo).
Assim é o conhecimento e educação dado pelos pais aos filhos, sempre proporcional ao que estão capacitados a dar, pois ninguém dá o que não possui.