Poesias de Perdão
Mágoa prende o espírito enquanto que o perdão liberta…Portanto, liberte-se, tire do porão essa mala empoeirada (coração) e liberte esses sentimentos plangentes e retrógrados, pois o peso de carregá-los é que deixa tua alma pesada como pedra...
O perdão é uma coisa difícil, sabe por quê? Porque nem sempre a gente está disposto a matar o nosso ego!
. A palavra perdão é utilizada com promiscuidade, portanto, tornou-se muito comum proferir ofensas, sem mensurar o grau da ferida causada - o cristal trincado não tem mais reparo, não pense como um asno!#ToninhoCarlos
Onde está a desculpa não existe o perdão - a flecha , mesmo que não atinga o alvo, jamais retornará, mas as frases cáusticas voltarão para a sua origem com efeito bumerangue!#ToninhoCarlos
Perdão, meu Deus, eu nunca vou me arrepender de perder um carro, um dinheiro, uma mina ou um parceiro. Tudo passa, é passageiro. O que eu não podia perder foi a primeira coisa que perdi primeiro: o meu amor verdadeiro.
O pedido de perdão dissociado de uma proposta real de mudança é pura manipulação. Não passa de recurso de pessoas que se aproveitam da boa fé alheia para transformar seus benfeitores em vítimas de seus interesses mais egoístas. E perdão concedido a erros que se repetem indefinidamente deixa de ser virtude: é idiotice, pois é como idiotas que os vêem seus manipuladores, que acreditam poder alternar erro e perdão para fazer prevalecer sua vontade de ter os outros provendo tudo o que eles não se dão ao trabalho de buscar. É-lhes suficiente apenas usufruir dos resultados que outros produzem, muitas vezes de forma dolorosa e sofrida, exatamente como o fazem as flores parasitas que se alojam no tronco das árvores: enquanto estas, com enorme esforço, aprofundam suas raízes no seio da terra e lutam para dali extrair o alimento diário, as primeiras apenas esperam pela seiva preciosa que lhes sustenta a beleza, e ali permanecem até que a árvore, enfraquecida pelo esforço duplo, desiste da vida e sucumbe sob o jugo da flor manipuladora, que continuará ali enquanto restar a última gota de seiva que possa arrancar do tronco já morto.
Tanto quem concede o perdão quanto o perdoado firmam, no exato momento em que se expressam, um compromisso entre si: pelo perdoado, o de deixar no passado seus erros e partir para um novo começo; pelo que perdoa, o de valorizar a decisão como momento de mudança, não se dispondo a repeti-lo em outras ocasiões e se tornar conivente com o desvirtuamento de seu real propósito. Ao concedê-lo a Madalena, o próprio Cristo não afirmou que voltaria a faze-lo. Antes lhe disse: “Vai e não peques mais!”
Perdão concedido sucessivas vezes para os mesmos erros deixa de ser virtude, prestando-se a perenizar hábitos que alternam erro e perdão para se obter provisão de tudo o que não se quer buscar pelo próprio esforço. Como parasitas alojadas no tronco de frondosas árvores, tais pessoas esperam pela seiva preciosa que as sustente até que a hospedeira, enfraquecida pelo duplo esforço, sucumbe sob o jugo da parasita manipuladora.
Esquecer o que foi feito é um gesto nobre, parabéns. Mas o perdão não é convite para reviver os mesmos erros, ele liberta, não aprisiona. Perdoar não é voltar, é seguir em paz sem repetir a dor.
Se o tamanho do amor de Jesus é similar ao tamanho do perdão que me concedeu, nunca entenderei a proporção da Sua Graça. Mas sei que nunca serei capaz de amar alguém tanto assim.
Aos olhos humanos pode até não ter perdão. Mas, em Deus quando nos jogamos verdadeiramente aos seus pés e clamamos por perdão Ele sonda o nosso coração e nos perdoa.
A melhor hora de pedir perdão é o presente, e não esperar uma oportunidade futura para reconhecer as suas falhas.
De madrugada alguns se levantam para praticar o mal, enquanto outros se inclinam para pedir perdão, santidade e proteção.
Reconhecer o perdão de Deus é sentir a alegria da alma ofendida, devolvendo a confiança do seu relacionamento ao ofendido.
O perdão é um gesto de rara beleza, ilumina o que está ao redor e consome a amargura e o egoísmo assim como a chama de uma vela acesa
O perdão não pode ser vivido por quem já partiu, mas é o maior silêncio virtuoso a ecoar pela eternidade.
O perdão verdadeiro não é feito de palavras e nem de esquecimento. Não a outro caminho além da convivência, emoldurada de atitudes benéficas contrarias as magoas geradas.
Já calei rancor por necessidade de seguir, o perdão foi tática e libertação, caminho mais leve por ter largado peso.
O perdão foi estratégia de sobrevivência, perdoar não apaga, organiza o futuro, livre ando sem correntes.
