Poesias de Pedro Bandeira Mariana
Reflexo
Um ponto de luz,
luz de brilho,
do seu sorriso,
refletindo a sua alma.
Encontrei esse pontinho,
você é o meu sol de dia,
a minha lua que tardia.
De madrugada sonho contigo,
e acordo com o seu sorriso,
uma estrelinha de luz refletindo na janela!
Porque é que Adeus me disseste
Ontem e não noutro dia,
Se os beijos que, ontem, me deste
Deixaram a noite fria?
Para quê voltar atrás
A uma esperança perdida?
As horas boas são más
Quando chega a despedida.
Meu coração já não sente.
Sei lá bem se já te vi!
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti.
Quem és tu que mal existes?
Entre nós, tudo acabou.
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou!
Simplicidade
Queria, queria
Ter a singeleza
Das vidas sem alma
E a lúcida calma
Da matéria presa.
Queria, queria
Ser igual ao peixe
Que livre nas águas
Se mexe;
Ser igual em som,
Ser igual em graça
Ao pássaro leve,
Que esvoaça...
Tudo isso eu queria!
(Ser fraco é ser forte).
Queria viver
E depois morrer
Sem nunca aprender
A gostar da morte.
Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...
Andamos nus, apenas revestidos
Da música inocente dos sentidos.
Como nuvens ou pássaros passamos
Entre o arvoredo, sem tocar nos ramos.
No entanto, em nós, o canto é quase mudo.
Nada pedimos. Recusamos tudo.
Nunca para vingar as próprias dores
Tiramos sangue ao mundo ou vida às flores.
E a noite chega! Ao longe, morre o dia...
A Pátria é o Céu. E o Céu, a Poesia...
E há mãos que vêm poisar em nossos ombros
E somos o silêncio dos escombros.
Ó meus irmãos! em todos os países,
Rezai pelos amigos infelizes!
As peças da vida
A vida nos prega peças, umas engraçadas, outras sem graça, mas suportável. Agora tem aquelas que nos prega peças que mais parece um drama aquém de nossas forças. A gente vai suportando, mas o espírito de luta vai se esvaindo.
Aí vem a pergunta: “Porque ainda estou vivendo?”.
A gente olha para trás e vê que muitos de nossos amigos já se foram e porque ainda estou aqui?
Cada vez mais solitário e durante a solidão fico feliz por esses amigos que já não estão mais neste mundo.
Ah!! que vontade de estar com eles.
Dormindo na solidão do infinito, eles que nos fartaram com suas amizades.
E eu? Que faço aqui?.
Curtindo a miséria de uma falta de sorte infinita.
Curtindo a praga de ter uma se unido a uma família de miseráveis.
De ter a má sorte de quem mais devia amar-me, mas me odeia, com ódio gratuito, gerado na mais longe entranhas de seu íntimo.
Curto a luta pelos direitos já perdidos e reconquistados, e sendo humilhados por parte das pessoas que se beneficiaram dessa reconquista.
Pergunto a mim mesmo “Porque fiz isso?”.
Devia ter deixado de lado e as coisas correrem como estava.
Como seria hoje estar dependendo de uma casa alugada e ainda devendo mais de meio milhão de reais?
Seria diferente em muitos aspectos.
Teríamos de lutar pelo pão de cada dia e flutuar nas ondas das moradas perdidas.
“Eu causo nas pessoas um tipo de enjôo com meu jeito,
com minha carência, com minha ânsia por atenção.
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram
em minha vida e, sinceramente, não sei o quanto
isso é bom nos dias atuais.
Talvez esse seja o meu pior defeito...”
Cazuza
O presente è um presente da vida
sendo tambem a vida em si
é de gostos ,pisagens ,sons ,expressões e sentimentos
é a explosão de arte
é o constante movimento estatico
o movimento de um experiencia surpriendente e unica a cada presente
momento infinito que passa desapercebido
O presente nunca acaba, nao nesse presente,nesse presente de eterno nascimento , nesse presente de eterna morte , nesse presente de eterno viver
viver criando um novo viver.
Conto os dias pra te encontrar
No final de semana,
Em uma esquina da minha vida.
Linda, formosa, loira dourada,
Suada no sol ardente carioca.
Tomo-lhe em minhas mãos,
Encosto meus lábios em ti.
Sinto seu gosto amargo,
Gélido, porém, suave,
Tomando o meu ser.
Meus camaradas também
Desejam-te tanto quanto eu.
Não sou possessivo,
Não me importo em dividi-la.
Pois eles compartilham da
Mesma afeição pela senhorita,
E você é sempre bem vinda conosco.
Faz-nos pensar, rir e contar nossas lamúrias.
Espero que sempre tenhamos sua companhia,
Nos prós e nos revezes,
Nos dias quentes e nos dia frios,
Só dá você, Cerveja.
Mais uma floresta é derrubada
Pela ação do homem.
Negra como o carvão é
Dilacerada sem piedade por uma
Máquina barulhenta e de lâminas
Extremamente afiadas,
Elas não podem se defender.
São cortadas cruelmente
Pelas raízes apenas
Por serem indesejadas.
O Holocausto continua até o
Terreno estar completamente limpo,
Infértil, pelo menos por hora.
Mais essa floresta é persistente,
E em pouco tempo ela se tornará
Negra e volumosa outra vez,
Fazendo com que o homem use
Sua máquina da morte de novo.
E assim raspando a cabeça e se livrando
Desses fios inconvenientes que adornam
Nosso couro cabeludo.
CARECAS PRIDE
universo ilimitado.
Ceu e mar nos rodeam(que deus me perdo-e) tudo a nossa volta conspira pela nossa existencia e inexistencia.
14 Bis
Voa, meu 14 Bis, voa com toda sua liberdade e com todo seu elo.
Mostre, meu 14 Bis, que a imaginação é ilimitada
Vai meu 14 Bis, em busca de sonhos.
Voa Alto voa forte.
Só me leve junto.
O impossível
Certos cidadãos dizem que atingir algo, é impossível.
O morador de rua diz que voltar atrás é impossível.
O estatístico diz que é impossível, que o Brasil sofra um terremoto.
[...]
Para mim nada é impossível e se Deus quiser ele pode fazer com que o impossível aconteça.
Cacos de vidro
Caístes um copo,
o mesmo se quebra,
cacos pelo chão,
tu pisa neles,
assim fizestes ao meu coração,
amor por você não irei mais sentir.
Apenas recolher,
o que sobrou de mim,
cacos de vidro no chão.
Rio
Rio doce,cachoeira,
você sentada ali a beira,
e eu pescando e te olhando,
pescando um sorriso seu.
O espelho d'água,
refletindo a sua alma,
refletindo as suas dores.
Porque veio?
O que veio pescar?
Pensei... e para o rio olhei
Um rio doce,mulher amarga.
Segredos
De amor ela pedia,
de poesia ela queria.
Seus segredos?
Ela não me dizia.
De quantos amores,
ela viveu ?
Para mim ,
ela não descreveu.
Me diga quem és tu?
Segredo é teu nome?
Quando o amor existir
Irei ele seguir,
Na primeira vez que te vi
Notei que um sentimento nascia ali
Quando o amor existir
Irei gritar assim:
Vem até mim
Para ser feliz
Quando o amor existir
Vou só pensar, pensar e pensar
Qual a melhor forma
Desse belo amor exaltar.
A estrela
A estrela é tão bonita
Tem o dom da luz
Brilhando a noite inteira
Ela me conduz
A estrela no céu fica a brilhar
E a noite inteira vai me encantar
Quando o dia raiar
Vou observar
Que aquelas estrelas
Falava do nosso amor
Junto ao luar.
O mundo dos meus sonhos
Eu queria que o mundo fosse assim:
Cheio de alegria, diversão e UNIÃO (pois isso falta e falta muito.)
Sabem que mundo é esse? Se não, siga às minhas pistas...
Eu queria que o mundo tivesse regras, mas também que as pessoas pudessem se divertir, sem brigas, guerras, etc.
Queria também que restasse um pingo de atenção aos mais necessitados, queria que os homens de má conduta fossem apagados da sociedade.
PENA QUE AGORA (ATUALMENTE) ISSO NÃO É POSSÍVEL, ESPERO QUE UM DIA ISSO POSSA ACONTECER, E VAI!
Qual a diferença entre a pessoa bonita e pessoa linda?
A bonita se arruma com as maquiagens e se preocupa com o espelho...
A linda se arruma com o que tem e sai brilhando com sua beleza interior.
Eu poderia comparar a vida com um vector mas não posso cometer este erro, porque o vector tem origem, extremidade direção e sentido, a vida tem origem, extremidade, direção mas não tem sentido.
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