Poesias de Luis de Camoes Liberdade
No mundo apenas há duas classes de homens: os que têm e os que ganham. Os primeiros deitam-se, os outros agitam-se.
Os homens poderiam parecer-nos mais justos ou menos injustos, se não exigíssemos deles mais do que podem ou devem dar-nos.
A opinião pública é sujeita à moda, e tem ordinariamente a mesma consistência e duração que as modas.
Qualquer Francês deseja beneficiar de um ou mais privilégios. É a sua maneira de afirmar a sua paixão pela igualdade.
Não se reconhece tanto a ignorância dos homens no que confessam ignorar, como no que blasonam de saber melhor.
Sucede aos homens como às substâncias materiais, as mais leves e menos densas ocupam sempre os lugares superiores.
Aqueles que se aplicam muito minuciosamente a coisas pequenas, frequentemente tornam-se incapazes de coisas grandes.
CAMÕES
Amor é susto que se torna um hábito
É relâmpago que se cristaliza
É não saber andar onde se pisa
É morrer de nascer, e nascer de um óbito.
É buscar o infinito andando em círculo
É velejar sem rumos e sem brisa
É crer que cada instante se eterniza
É ter a majestade do ridículo
É ter a sabedoria na inocência
É cândida nudez sem dor nem mácula
É sofrer a indecência da decência
Ser anjo Frankenstein, arcanjo Drácula
Amor é aprendizado sem lições
Que o digas tu, não eu meu bom
Camões.
Gosto de poesia...
Não porque escrevo
Mas porque algum dia
Estudei...
Camões suas Odes
Bocage seus sonetos
Fernando Pessoa...
Seus versos
Nesse momento
Eu já sabia...
Que gostava de poesia!
Se noutro corpo tua alma se traspassa,
não, como quis Pitágoras, na morte
mas como manda Amor na vida escassa;
Chuva
Chuva que cai em tarde ensolarada
Noite que desce estrelada
Poesias que não rimam com nada
E carinho pela pessoa amada.
Leio o que eu não posso ver
Sinto o que eu não posso ter
Tenho fé onde eu não posso querer
Amo por apenas crer.
Tenho emoção exaltada
Ás vezes não penso em nada
Não consigo nem entender
Essa imensa estrada.
O mundo ainda irá existir
Enquanto dessa terra eu não partir
Pois meu coração pulsa e arde
Pela mulher que da minha vida faz parte.
E o badalar do sino
Me lembra de quando eu era menino
Que para ser feliz
Basta ter amor e carinho.
Amor e Poesia
Dedilhando as páginas de meu livro,
Cá estou lendo poesias bonitas.
Nenhuma delas é mais graciosa que teu sorriso,
Não há uma sequer.
Nenhuma delas me deixam tão bem como o teu beijo,
Tão completa como a tua presença,
Tão feliz como o teu cheiro.
Nenhuma delas amo mais que você.
Poetas e poesias
Quero ouvir Vinicius,
Sentir Castro Alves,
Pensar, Augusto dos Anjos e Tomé Varela,
Quero ver Camões, Márcio Catunda,
Ver pensamento ouvir sentimentos.
Poetas anônimos, poetas sem pseudônimos,
Quero ver o coração e a razão.
Eloquente indecente.
Quero ouvir, quero sentir.
Poetas consagrados, poetas desolados.
Quero ouvir seu coração.
Onde está a literatura?
Fernando Pessoa, Francisco Carvalho.
Onde esta o cordel?
Poetas desolados por falta de poetas.
Anônimos e sem pseudônimos.
Falta poesia para a falta de poeta.
MAGNO São Luis/MA
Soube Que Me Amava
Desde o princípio quando com você sonhei
Desde o momento em que os meus olhos levantei
Desde esse dia em que sozinha eu estava
Foi quando o seu olhar no meu se encontrou.
Soube que me amava, entendi
Soube que buscava mais de mim
Que muito tempo me esperou, e então cheguei.
Soube que me amava, entendi
Eu já não podia resistir, e com um beijo e com amor
Te entreguei meu coração, me apaixonei
E quando longe eu estava
Percebi que o teu carinho e o teu amor
Eram pra mim como um sussurro,
Ouvi tua voz no meu silêncio
Me chamando cada dia mais pra ti.
Soube que me amava, entendi
Soube que buscava mais, mais de mim
Que muito tempo me esperou, e então cheguei.
Soube que amava, entendi
Eu já não podia resistir, e com um beijo e com amor
Te entreguei meu coração, me apaixonei.
(Introdução)
Soube que amava, entendi
Soube que buscava muito mais, muito mais de mim
Que muito tempo me esperou, e então cheguei.
Soube que amava, entendi
Eu já não podia resistir, e com um beijo e com amor
Te entreguei meu coração, me apaixonei.
Me apaixonei!
DARLENE BORDALO
GADU ______(Décio Luís Dagostini)
Grandiosa divindade Celestial
Rei supremo de todas as nações
Arquétipo da humildade e fraternidade
Nossa devoção vos é oferecida ó soberano
Domador dos sentimentos espúrios da humanidade
Empreste-nos sua luz para compreendermos o amor divino
Auxilie-nos no combate de nossas inferioridades
Rei soberano, poderoso e sábio
Que vossas bençãos recaiam sobre o
Universo, nos trazendo paz e discernimento
Impetuoso Pai de
Tudo e de todos
Estenda-nos seu manto, nos empreste sua cora de Acácia e
Transborde nossa mente com seus ensinamentos
Oh poderoso Pai!!!!
Dê-nos a cura para nossos males e enfermidades
Oriente nossos passos e ilumine o caminho a trilhar
Unifique nossos corações e
Nos torne justos e perfeitos
Inspire nossas vidas, torne nos benevolentes
Virtuosos e vencedores
Empreste-nos sua humildade
Retire de nossos olhos as vendas do egoismo
Somos gratos a ti oh poderoso pai
Onde quer que possa estar.
A maioria das pessoas é mais ou menos escrava de algo, escrava da hereditariedade, do meio ambiente, das opiniões alheias, dos costumes e das ideais daqueles que pensam por ela; analisado em um nível ainda mais profundo, muitos são escravas das emoções, das sensações, do prazer, e até escravas de si mesmo. Os escravos gostam de afirmações depreciativas diante do conhecimento, vezes sem fim com aquele ar de superioridade de deuses do Olimpo (looking down on) afirmam: — "sou livre e só faço o que me apraz e o que bem entendo". Bem, analisando mais profundamente essa questão, não somos livre em quase nada, nossa margem de manobra é bem finita, alguns não conseguem explicar o que faz elas terem certas preferências, ou o que faz elas quererem isto ou aquilo.
Na verdade transformam seus desejos no querer e um certo grau de liberdade está no querer pelo simples querer e não a busca incansável pelo prazer.
Entendem a diferença?
Chrīs Nunes
Quero poder ter a liberdade, de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros, sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento, quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim, e que valeu a pena!
Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.
Então vai fazer o que te faz feliz. Não troque a liberdade por pura ilusão, use sua cabeça e também seu coração.
Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. – Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. Procurar tranquilamente admitir que talvez só a encontre se for buscá-la nas fontes pequenas. Ou senão morrerei de sede. Talvez não tenha sido feita para as águas puras e largas, mas para as pequenas e de fácil acesso. E talvez meu desejo de outra fonte, essa ânsia que me dá ao rosto um ar de quem caça para se alimentar, talvez essa ânsia seja uma ideia – e nada mais.
Liberdade: Dormir com o cabelo molhado; fazer dancinhas idiotas; cantar alto e desafinado na frente do namorado; não escovar o cabelo; vestir a primeira roupa que encontrar; usar chinelo; dormir sem programar o despertador; andar pela casa mal vestida; ir ao supermercado sem trocar de roupa; não usar maquiagem; sair sem saber pra onde vai; não pintar as unhas; gastar o último resto de salário numa comida que te deu vontade; dar-se o direito de uma sessão de compras de vez em quando; assistir tv ao invés de fazer o trabalho que precisa ser entregue amanhã; tirar o sapato depois de um dia cansativo; dormir com maquiagem; uma trança; um coque; um rabo de cavalo; uma foto sem legenda. Livrar-se de tudo aquilo que parece pequeno, mas que amarra os nossos dias. Deixar pra lá quando sentimos que precisamos ficar mais leves.
