Poesias de Gregorio de Matos Guerra
infelizmente no mundo atual, a gente muita das vezes valemos o que temos, se você não tem nada, não vale nada, " sem grana você não é ninguém " se você é uma pessoa com posse de bens aquisitivas, aí sim você é interessante para algumas pessoas, é uma moeda de troca, e um jogo de interesses, não importa se você é uma pessoa simples de um bom coração, com ótimas intenções.
A benção da ignorância, felizmente, me foi negada. Por isso, vejo com clareza, mas com tristeza. Talvez seja por isso que minha alma se refugia na noite, onde tudo se oculta.
Impedir a voz de alguém com base no lugar de fala, na vivência, no fenótipo é restringir o debate, transformar a experiência individual em dogma e estimular a divisão, enfraquecendo a busca por soluções na base da pirâmide social.
Meu lugar de fala: Branco, pobre, favelado, deficiente... que gosta de gente que gosta de gente, independentemente de vivências e fenótipos.
A chegada das cotas raciais, ao oferecer reconhecimento e empoderamento à população negra, desfez a “compensação moral” dos brancos pobres, que, até então, se conformavam com suas desigualdades ao perceberem os negros enfrentando não apenas a pobreza, mas também o peso adicional do racismo; isso criava a ideia de que sua própria falta de amparo era menos grave. A medida gerou um ressentimento profundo, intensificado pela ausência de solidariedade do Estado e da sociedade em relação à condição dos brancos pobres, perpetuando a sensação de abandono nessa população.
Reduzir o neoliberalismo ao patriarcado é uma simplificação excessiva que ignora sua complexidade histórica, econômica e social.
Será que ao usar o termo "masculinidades", não estamos apenas criando mais uma categorização, quando, na verdade, o foco deveria ser na liberdade de cada indivíduo ser quem realmente é, sem precisar se encaixar em padrões de gênero?
Vergonha como sintoma da vaidade, revela um narcisismo oculto na busca constante por aprovação do outro.
Consciência crítica e liberdade de expressão são privilégios de poucos; a maioria batalha para assegurar o pão nosso de cada dia.
Valores milenares, testados, comprovados e validados por nossos antepassados, hoje despedaçados, desprezados e descartados por indivíduos apressados, descuidados e desavisados.
Há inclusão de corpos, mas exclusão de ideias divergentes; promove-se diversidade de identidades, mas não de pensamentos.
O capitalismo cultural deslocou o foco do modelo patriarcal hegemônico para o fortalecimento e destaque das pautas wokes — não por princípios, mas para ampliar seus nichos de mercado.
Sócrates exclamou que a virtude está centralizada, mas, se não decidirmos o rumo da teoria, seremos divididos, o consciente não receberá significado do contínuo, apenas a perdição do futuro, apenas a promessa do além, apenas a falta do concretismo Neoliberal, em apoio, temos a história.
Mudanças sociais, econômicas e políticas são construídas por diversos atores — culpar apenas o patriarcado é reduzir a complexidade das relações humanas.
O uso exagerado da “muleta” do patriarcado como culpado de todos os males infantiliza e bloqueia o amadurecimento necessário para lidar com escolhas, sofrimento e fracasso.
Mais que denúncia, a crítica ao patriarcado virou instrumento político na disputa pelas narrativas.
O mérito nasce do fazer por merecer, do esforço genuíno, reconhecido dentro das condições reais de cada um; já a meritocracia parte da ideia de que todos podem vencer, basta querer — independentemente do ponto de partida.
Meritocracia é a promessa do liberalismo; igualdade, a esperança do socialismo, utopias que o mundo insiste em negar.
O orgulho como escudo contra a baixa autoestima social — um mecanismo de defesa que busca restaurar a dignidade onde a exclusão deixou suas marcas.
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