Poesias de Gregorio de Matos Guerra
É tal a nossa imprevidência ou ignorância, que tomamos por grave mal o que, frequentes vezes, é origem e ocasião dos maiores bens.
Ora, o tal bichinho chamado amor é capaz de amoldar seus escolhidos a todas as circunstâncias e de obrigá-los a fazer quanta parvoíce há nesse mundo. O amor faz o velho criança, o sábio doido, o rei humilde cativo; faz mesmo, às vezes, com que o feio pareça bonito e o grão de areia um gigante.
Quem divulga textos vinculados a autor desconhecido é no mínimo um golpista: destrói o que não pode possui, nega o incompreensível, insulta o invejável, Eu abomino os ladrões de alma!
O sonho (realizável) do poeta: Um dia vai haver um mundo sem classe ou imposto... Sem mar nem derivativo!
Nunca desalojarei um espírito do conceito onde ele encontra segurança, disciplina e motivo de energia. (A cidade e as serras)
Por que será que, quando uma pessoa está largando seu marido/mulher, acha que é melhor fingir que não é por causa de outro/a ? Será que acham que é menos doloroso para o parceiro pensar que vão se separar só porque não conseguem mais suportá-lo e então duas semanas depois terem a sorte de encontrar um tipo alto, estilo Omar Sharif com bola masculina, enquanto o ex-parceiro passa as noites aos prantos cada vez que vê o copo de escovas de dentes. É como aquelas pessoas que, em vez de dizerem a verdade, inventam uma mentira para se desculpar, quando a verdade é melhor do que a mentira.
Descendo a rua das dores, ela não conseguia frear mais seus sentimentos agonizantes que teimavam em transbordar pelos seus olhos. Ela podia se fazer de forte e indestrutível, porém por dentro só ela sabia o que habitava há muito tempo seu velho coração. Não era algo que ela pudesse fugir – ela já tentara. Não era algo que ela pudesse enfrentar no momento, era algo que ela empurrava com os dias monótonos. Vivia como se fosse extremamente terrível, era como se ela apenas esperasse o dia seguinte e o outro e o outro... Num ciclo vicioso de manias estranhas que ela criara para passar o tempo. Seu sorriso já não chegavam aos seus olhos, as cores já não pareciam-lhe vibrantes, as pessoas não eram mais interessantes. Viver doía intensamente. Era até engraçado, como viver podia doer? A vida não lhe implicara nenhuma dor diretamente, e sim, suas próprias escolhas. Será que ela era a culpada de tudo aquilo que estava sentindo? Será que era ela a única culpada? As perguntas a faziam querer de alguma forma parar com tudo naquele exato momento, se não conseguia fazer algo certo, que pelo menos parasse de fazer errado. Era simples, e indolor. Porém, ela não entendia bem o porquê, mas o aroma das flores a entorpeciam, o barulho dos carros a faziam sentir-se viva, o céu estrelado a fazia sorrir verdadeiramente. Havia coisas, que não a deixavam partir por completo. Uma parte sua podia estar morta, mas a outra continuava pulsando. Pulsando por vida. Talvez seja por isso que ela nunca desistira de tentar, mesmo errando e sofrendo depois, as tentativas já não eram tão frustradas como antes, ela estava aprendendo a viver lentamente. Aprendendo a dar um paço do tamanho que sua perna permitia, um de cada vez.
E nunca ninguém nos ensinará como explicar o amor que algumas pessoas despertam em nós... a força da amizade que surge quando você se nota mais proximo de alguém, não saberemos explicar porque certas pessoass se tornam tão especiais em nossas vidas com o passar do tempo, como nos sentimos tão bem quando simplismente pensamos nessa pessoa. É uma amizade que gera um sentimento bom que alimenta a alma, cresce o espirito e supri necessidades.Isso pode ser que seja amar de verdade, com o coração limpo, sem esperar recompensa, sem interesses.... por simplesmente se sentir bem em ser amigo.
O medo que tinha de me envolver, por nao confiar ou ate mesmo não querer mais amar , inesperadamente afastou-se de mim como um misterioso éco , dando espaço a emoção de querer novamente a paixão ......E com a força de um gigante desejo ser teu eterno amante , amigo , companheiro , namorado.......
É tão relativo e contraditório o amor. Quando meus pensamentos perdidos se encontram em teu ser, meu coração não se contenta apenas em bater freneticamente e me fazer perder todos os meus, nao muito bons, sentidos. Faz o sangue esquentar e passar rápido pelas minhas frias e rigidas veias, borbulhando como agua fervente, fazendo meu rosto ficar avermelhado e quente. A insanidade consome completamente a minha mente, fazendo-me querer mergulhar em qualquer uma das minhas inesqueciveis lembranças em que você me roubou ao ar, comprimiu todo o seu amor em meus labios em que me fez prometer que essa maravilhosa utopia sera para sempre. à sua frente, meus orgãos se comportam de uma maneira diferente, inconstante. é até vergonhoso admitir que isto aqui parece ser o inferno, é tão puro e sublime o que sinto, que foge da lei da realidade.
Todo ser humano idolatra os seus mártires, subversores e promotores da “liberdade”; tudo para se autodenominar livre. Tolos, ignorantes e idiotas que não se vêem amarrados a formas de domínio passiva, seguindo feliz todos os passos que são ditados.
A vida é como o estado de embriaguez, hora vivemos a euforia, hora a reflexão; uma não existe sem a outra.
Aqueles que me prejudicaram, desejo apenas o tempo; porque de todos os males que me causaram não precisei retribuir, como um telespectador, o vi chegar como. Também não espero desfrutar desse ocorrido com satisfação, mas sim demonstrar solidariedade. A maior maldição não virá de uma vingança própria, mas da consciência do individuo mesquinho. Assim elevo-me frente aos meus inimigos.
Quando luta-se contra algo muito difícil de se sobrepor, só é possível uma vitória quando é impossível de se vencer, pois somente as utopias ingênuas, que estão já além da esperança e quase tocando na fé insana, é que fazem o mais incrível sonho ser tornado realidade.
Sou um molde de lágrimas feito do meu suor flagelado rasgando do meu observar calejado de encarar com um olhar duro as sombrias maldades da vida.
Não se fazem mais personalidades como antigamente. Antes injetava-se num beco sujo-escuro; hoje, a gente toma até na igreja, de comprimido e receita médica.
Nasci pobre e por isso me disseram que eu não poderia ser poeta, mas sim operário. Por isso que trabalho para a literatura; faço 8 poesias por turno e bato meus três pontos de caneta na mão.
Toda tragédia é o descaso da humanidade frente à realidade. Onde aliena-se de si mesmo e só preocupa-se com o viver, mas esquecendo do que este é viver.
O escritor é o único produtor de lixo que, estando morto, produz mais lixo do que quando estave vivo.
Vejo essa maginífica beleza nas impressões maiores e menores deste mundo, e vendo, maravilhado, quero morrer, pois dele não me vejo como parte. Sou um ser morto que não se explica por estar vivo
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