Poesias de Gregorio de Matos Guerra
Vois que habitais lá nas alturas, na companhia de nuvens puras
De tempos em tempos a fera a voar pelos céus atrás do escolhido a buscar
O mestre do vale ela serve sem sentir, por uma recompensa assistir
Treinados para expandi no vale e apenas as ordens do mestre cumprir
Desde de pequeno praticar a arte dos pulos por esse fantástico lugar
O garoto da tatuagem cercado por borboletas fluorescente, o que foi estabelecido
Vai ajudar por rochas, montês e sítios antigos iremos superar para na torre mais alta chegar
Runas na composição de grifos espelhados na torre desguarnecidas
Para cima contra os olhos nessa estrutura vamos ao combate
Mistério e compaixão em seu olhar me encantaram, um amor familiar
Sinto saudades do tempo que voei pelas rochas
Me chocar sua simplicidade a me ajudar grande fera alada
Alcançamos o último guardião, chegamos por aqui nossa jornada se absteve
Chegamos ao cume aonde deveria, para o vale liberar
Decifrando sua arquitetura e mazelas, vai velho amigo um dia quero tiver de volta
Retorne a sua família pois um dia chegarei a lhe reencontrar
Deixe o vale os trovões vão começar a relampejar
Por aqui pelo céu entrarás e pelos céus sairás.
Se posso contar o sol sobre o seu namoro com a lua não vingar
De remoço pedia a Deus após sua separação para as estrelas ao velho astro lunar acompanhar
De começo a sua iluminação mudou transpareceu aos poucos se pequenez
Ao fato de acostumar sua lonjura do astro rei, se tornou inquietante a este fato chamamos de lua minguante
De vez enquanto o desejo volta outra vez, e para a estrela flamejante se volta de vês
Deixando para conosco sua face não iluminada, olhos cegos apenas escuridão encontram
Impetuosa está sua fronte como cova para seu lado da terra o lua nova
Com o certo tempo foi passando a vontade pelo seu amado pequena branca
E com a metade de seu esplendor claro expandindo constatou e melhor fazer apaixonar do que poder amar
Mais passe o tempo, freie-se os meteoros e mesmo assim o seu estado ainda e crescente
Sua imagem gigante amarelada refletida no espelho d’água
Enche os poetas de inspiração, luz calor e muito amor
Seus freixos uniformes e resplandecentes como um bumerangue refletem nos olhos
Retornam ao espaço cheio de vida, penetra na alma e enriquece o ânimo vigoroso
Bate meu pulmão e clareia como o dia “o lua cheia”
De reversos períodos com o sol se encontrar para um espetáculo enigmático se forma
Face negra, é ao seu redor tudo resplandece sem nenhuma consternação
Pela noite em seu palco o show de dimensões espaciais vai acontecer
Olha que lindo um eclipse a se materializar
Conto e paro nós dias que fiquei a ti admirar, não consigo encontrar em seu lugar melhor presente para a amada não há
Obrigado pelo presente sol, sei que volta amanhã mais deixa agora com a lua e suas estrelas por algumas horinhas nós consagrar.
Comecei isso tudo descendo a ladeira
De manhã ao sol, como toda criança dei uma trabalheira
O rolimã era meio enferrujado mais dava para se diverti
Meu amigo como louco empurrado o carrinho como um guia
Bala, sorvete e pipoca me deixava delirado como eu gostava de me lambuzar
De chegar no fim da tarde cansado de brincar na rua, pipa, pique bandeira e futebol
Pés enodoados chegando em casa, mamãe logo brigava comigo por suja o tapete perto da lareira
Depois do banho e da janta sentávamos no sofá a tv um pouco a desligar
Para uma família conversar
Como era entusiasmante ouvir as histórias do papai, isso me enchia de energia e vontade de ser que nem ele, quando maior
Dávamos risadas até a barriga embrulhar, bons tempos que hoje lembrando me fazem suar pelos olhos
Não volta mais que saudades da comida da mamãe, do seu beijo agridoce
Do sorriso do papai e dos seus abraços apertados
Até de maçar minha irmã, quando ela trancava a porta com seus namoricos noite a dentro
E nós sábados de manhã, passear com vovô pela praça encontrar novas aventuras desbravar
Tempos que o conceito de união era diferente, não se apegava a alguém com que ela tinha e sim com que ela era
Nunca era hora de desanexação, o aperto estava sempre presente
Pela lareira queimava o fogo da nossa harmonia
Família lá em casa tem vez.
De um império distante e olvidado, treinado na ordem de ferro com vigor
Defender donzel as terras do seu dono com fervor, servidor criado destemido
Comandante das ordens, opressor da fúria seus subordinados ajoelham-se em sua presença
Lhe saúdam pelos seus feitos na guerra unido com o seu cavalo de casco de ferro, cavalga e marcha como um só
Como um verdadeiro fuçador do medo, sentia de longe o cheiro da carne
Como um cão de guarda, zelava pelas sentinelas, botando medo nós mais habilidosos cavaleiros
Chuva e tempestades torrenciais despencavam ao redor da fortificação o desespero dos titãs era excruciante diante da adaga
O clima negro não ajudava os inimigos, como um fantasma eram atingidos por cissuras espectrais
Navios desembarcavam guerreiros como loucos, mas a besta continuava a combater e defender seu reino
Pelo seu elmo observava apavorados, os que sobreviviam assustado e torcendo para o terror acabar
Colossal de estampas com gravuras no peito e em outras partes do manto, no qual não sabia o significado
Era conhecido por seus desenhos e selvageria em combate
Aprisionados na lanterna da dor, o rei assim ficara orgulhado sua tropa pessoal faz um trabalho inimaginável
A proteção dos vales profundos e praias desertas foi impecável
Cavalgar para os montes onde outros reinos famintos e devorados pelo ceifador sombrio esperam
O seu rei já teve a nossa proteção, como escravos das batalhas a ordem irá subir aonde os corações estão presos e afugentados em busca de mais ímpeto.
Existia a solidão de um destempero da saudade
Como nas molduras da catedral, era aplainado toda sua confusão mental
Ficou muito tempo ao ermo largado que nem lembrava mais como era ter alguém
Sua cabeça explodia em seus entendimentos, de como agir no seu interior
O vazio os dominava nós dias de domingo entre o nada ou ter tudo que queria
Parecia fácil essa escolha, mais no fundo sabia que por mais que queria não era sua vida
Um derrotismo ao quadrado dominava seu coração
Entre a cruz e a espada deveria seguir a glória ou o sofrimento
Sua escolha não foi fácil para ele não, um sim ou não o mudaria sua sentença
Entre dois caminhos a sempre duas medidas, a descida ou subida a volta ou ida
A complexidade de ideias se misturavam com o que já havia passado
O vazio nunca poderia se torna uma opção, a morte seria até anestésico nessa ocasião
Mas as vidraças do seu coração foram estilhaçadas, o mundo aos poucos fugindo no normal e voltando a realidade
Pediu as estrelas orou e ignorou a fome por escolhas em sua mente confusa e peito atordoado
Que a história sirva de lição para os que viram, nem tudo deu certo precisava de um abraço
Azoado destruído emocionalmente, a depressão o dominava é a cada dia estava sendo engolindo
Há saída praticada, abandone seu estado de automação como um ninja pelas sombras espancar seu desterro
Nesse momento o melhor e conseguir sair vivo, o ritmo mundano exige demais para aqueles que não foram feitos para ele
Venceu o que não se via, como uma máquina digeriu o gosto amargo da misericórdia dos homens
Desonrado pela solidão passou seus dias, mais um dia a chuva acaba e se a letargia não ti levar
Pode ter certeza um dia as nuvens irão abrir é o céu vai clarear.
Uma verdadeira raposa no meio dos vinheiros
Jeito amigável sorriso confiável, tom de voz animador olhar que desperta
Bondoso como o pai amável educado como o gentio cavalheiro
Corduras em suas atitudes, polidez em suas sábias palavras
Me parece autêntica suas intenções, uma verdade sobrevinda do seu coração
Como uma montanha que se apodera no cenário assim ele fez com todos em seu caminho
Tomou conta da vida dos outros como um mágico conquisto e dominou terras alheias
Plantava o amor com sementes da discórdia, resolvia atritos para fazer brotar pandemônio
Traiçoeira como o homem desavisado de costa para o mar
Revoltoso em seu íntimo para causar e abusar, e tirar apenas seus proveitos
Lançando sua isca para todos sem eles perceberem, como um verdadeiro cavaleiro negro encantava por onde estava
Cambalhotando esgueirando em suas atitudes contrafeitas por muito tempo levou
Como o anjo caído conseguia tudo o que queria sem se preocupar com o castigo
Mas a sabedoria á a beleza da natureza das coisas é também a da vida
Um dia o lobo com pele de raposa sofre suas consequências
No tempo que o pessegueiro florescer e as belas folhas coloridas soprarem pelos ventos
Assim o vento limparas sua vida como um raio x, exposto como a arvore no cair do outono
Os cordeiros se juntam e reconhecem quando as mascaram despencam, disfarçado velho lobo os chafardel vão lhe reparar
Aguente as sementes plantadas para a colheita da desavença
Descidas do buraco do seu peito, suas escolhas levaram a se transforma no monstro responsável por seu fim
De caça em caçador, destruidor pela sua própria autoria
Arraigado em suas mentiras e feitiços, de uma corda a fera agora precisa para retorna a superfície
Mais por muito tempo, foi ele que estava na situação de resgatar quem estava caído
Os grãos caem a ampulheta gira, o tempo passa é olha quem está lá embaixo agora.
A raciocinar por horas a fio a pensar por que seu estado de monotonia
Cresce normalmente como criança, a vida segue em anos inicias como deve ser
Criança assim como o seu ser natural com suas faltas, irá aprender errando e aceitando
Locomotiva e como o rápido florescer da sua adolescência
Conturbada brigada como toda arte de guerrear
Iluminado parece o seu futuro por muito tempo acreditou em seu rápido sucesso
Mas todos os anseios da juventude nem sempre são creditados
Insista suba como pipa todas as aspirações que ainda possui jovem criança
O que conseguir realizar um feito já será próspero
Sua saga tomou rumo no que pudesse dizer uma coisa natural da vida
Mais não foi levado exatamente de um jeito espontâneo
As pessoas precisavam ser levadas a sério, ter seus sentimentos compreendidos
Falar com personalidade ser astuto e um verdadeiro cordial em seu ser, o que não cumpriu
Ser furacão como personalidade poderá encantar donzelas a si conquistar
Se resumiu sendo taxado como um gaiato que não crescia apesar da idade, que não tomava para si suas consequências
A maturidade não era seu forte e nunca foi, esqueceu de amadurecer o seu interior por completo
Assim seguiu criticado, arruinado em seu interior mais sabia as dores da vida tem que ti fazer assimilar
Quer evoluir, ter circunspeção em suas condutas foi preciso apanhar e perde o que não queria
Se livrar das suas pesadas mochilas que o impediam de voar de perde seu medo e parti
Seguir o caminho e percorrer por estradas mais tortuosos e castigadas
Mais e primordial perde para achar
Ter a maturidade ser em todos os sentidos homem, no jeito literal da palavra
Tocar no fundo da alma de um jeito simples e cativante sem perde a ternura de menino com o jeito de homem.
Vamos caminhar e singrar pelos ventos ao fim
Sentado em frente a fogueira ou nas cadeiras da lareira
Por tijolo e tijolo chegou até aqui e agora como um vulcão adormecido repousa
Observa como o gavião caçador suas progênies
Como um herói esquecido pelo trabalho, mais não por seus amados
Sua vida seu destino
A barlavento das montanhas escalou e migrou com sua descendência na vida
A lei da eternidade por tempos foi abolida
Eternidade aqui, ela e mórbida e agônica para alguém
Que suas sementes como a fé se espalhem em procissão
Pelas rotas que sobrarão o velho tempo me recomende o perdão
Aos que afligir
Vai cansado jovem ser na terra dos homens, desfrute sua lembrança
Não termine seus dias findado ao recluso
Diga não ao porão, ao quartinho ao asilo
Sua sabedoria e mais que troféu, para os que ficaram e aproveitaram seus santos conselhos
O amor se foi não a mais graça, quando isso acontecer
Como um arco-íris ou até mais rápido você vive aqui com a gente
Com ternura do vento vai deixar seus olhos grafados na minha mente como se fosse hoje e sempre.
Na nossa nobreza o protetor das armas, a guarda seus cavalos e sua honra
Contemporâneo assessor defensor meu verdadeiro escudeiro
Montador do fiel galopante no reinado um peão, um celebrado cavalheiro
Por medalhas de ouro ordenados e cercado de fitas e adereços de elegância em seu avistar baronete amantes das donzelas de olhar de mel
Cavaleiro comandante de todas as ordens seus fiéis subordinados irão realizar o senhor
Latifúndio rural e no centro comandante da política aos seus serviços grande barão
Dignidade passada para o feudo, capitaneie por trás de sua capa vermelha o visconde
Seus castelos erguidos, servindo e progredindo brotou como rosa vermelha meu conde
Província está que atacar levantador do meu escudo e paladino responsável pela baliza és o justiceiro em forma de marquês
Confraria nossa por nessas terras, céus e mar subir e descer por certo fazer trovejar e a tudo acometer ilustre duque
Na lua Europa conduz em seu pequeno reinado o grão-duque
Aristocracia lhe carregou lhe trouxe em busca da fama e luxuria arquiduque das bandeiras
Filho dos maiores, carregam menores láureas hierárquicos de poder será seu destino indomável infante
Real seu trono se torna próximo jovem coroado seu principado e realidade cativante príncipe
No cetro possuidor rei, com proposito e ancião guardião da coroa
Permita-me recusar todo presente ruim que me der, pois eles no fundo morrerão com você
Permita-me impera, ser o imperador de toda a sua cor minha flor.
A carne foi meu alimento, o meu pecado foi minha fraqueza por você
Pelos ares já sentia a putrefação que me cercava a dias
Pesado como se carregasse ferro
Meu ar estava poluto quase encarregado
Olhos longe vazio no infinito, para a imensidão ábdito do espirito
Na espera do cair da neblina com a esperança que ela leve tudo
Como uma concepção anunciada
Pela cimitarra tinha um fim pronunciado
Um apelo aos meus ouvidos, que não param de ranger
A cada instante meus pulmões fluem e precisam de mais ar
Como eu queria que o tempo passasse para a dor sumir
Que os prédios da minha cabeça caíssem, para eu levantar e recomeçar
Como um peixe fui fisgado, e dependo nas garras do pescador
De me devolver a água e voltar a não se perverter
Ou ir para o caldeirão sofrer as consequências da minha mazela
Como um fantasma vivo alerto aos que restam, o caminho da volta não é vergonha
A integridade não me alcançou, como eu queria agora, mas na hora não clamei por ela
Humildemente pagarei até o último dia, para com a maior glória que tive de hastear
Agora estou terso, sem culpa esperando a brisa da tarde me levar a claridade da bondade.
Não fui longe por pouco andei, mas o que caminhei semente deixei
De tudo que fiz no termo final tencionei
A velha arte de galante era para poucos e para mim esquece
Com isso a flora do desejo alheio, pouco rondavam
A demora a falta de intrepidez congela, enraíza no tempo
Nas veredas que desvendei, ou melhor pensei que descobrir
A lógica do engano e pensar as vezes que está certo
Como uma fonte consegue ser admirada, mas até a beleza emareia
A cama era um atroz em noites abandonadas
Um terremoto abalador destruindo pouco a pouco sua estrutura
Mais assim como a solidão o maior estrago é o emotivo
Podia até implorar para um dia mudar, mas conforme as eras não esperem ajuda
Faça você mesmo, corra atrás até quando já se sabe que não irá alcançar
Pode-se confrontar que o descontentamento é por não tentar
E não por decair
A cada cova de leão que entrar e só lembrar dos poucos que o acompanharam
Talvez a ausência faz bem, sentir que pode ter alguém pensando de longe
O que dizer dos que jamais serão vistos, multiplicai suas dádivas
Que a força do desejo esteja impregnada em seu ser
A doce loucura de refinar seja o seu combustível para a grandeza de suas asas
Um até logo eu vou levantar depois que acordar.
“O calor do orgulho pode valer a pena o sofrimento”
No durar pouco, da sensação da brilhatura
A astenia pode ser galardoada na guerra diária
Não ter medo pela sombra da tempestade
Enfrentar ao relento na sombra das veleiros
As turbulências as que encarar, as que conseguir facejar, me recompense
A vida precisa da luz, assim como você precisa se sobrepujar
Para isso não quero sulcar ninguém, sem necessidade de passar por cima
Por mais que ajuda deixe de me alcançar
Estou disposto a lutar, pelo toque sonífero de um violão repousar
Olhar e benevolência tão celeste
Ainda me estima gladiar
Por que tudo pensei que tivesse nessa existência, a mim jamais pertenceu
A cada ferida exposta para conquistar de nada valeu a pena se por alguma coisa ou alguém você não lutou
A glória dos justos está não naquilo que conquista, mas no sorriso no rosto
Há como tudo a trabalho, quero que para mim resulte do mesmo modo
A meu coração de novo vai pulsar, e meu pulmão irá sufocar
Mais por uma boa causa preciso parti, e se tenho asas por que não voar.
Ao jovem a mensagem do vento que ele vai chegar
Aos que a brisa do tempo já alcançou a volta a ser garoto e questão de visão
Precisar se preocupar com as vantagens de ser mais velho, com certeza não é vantagem
“Adquirir a maturidade sem conhecer a flor, não traz vantagem para a abelha”
Percebe que pensou em ser maior, sem chegar lá e parecer na novicie
Tudo cresce o no período oportuno será crucial sua fase de responsabilidade
Agora pequeno desfrute do dom e do céu que o mundo foi feito para seus pezinhos
A lama na cara vai sentir falta, dos fins de tarde chegando todo estropiado em casa e vai sentir eternas saudades desse tempo
Não cresça antes do tempo não pule seus anos, a vida é passageira
E olha que isso para quem vê e cativante
Esses anos jamais irão voltar
Quando o mundo me sustentou e eu enfim conseguir evoluir em idade, mas minha cabeça parou milhares de dias atrás
Eu busquei nas esperanças vans do pretérito dias sem fim de ilusões e sonhos
Me misturar, mostrar a criança interior que como o ar do balão se explode e bah
O seu interior se convenciona por todos os lados
Como no oceano da felicidade precisava desabrochar exteriorizar um lado infantil
Jamais com aquele conceito, de ser criança não levando a sério as pessoas
O lado que todo mundo um dia precisa de brincar e dançar na chuva
Se molhar arriscar, por um momento esquecer suas obrigações e unicamente sorrir.
Um momento para sorrir
Um tempo para chorar
Uma razão para viver
Uma lógica para ponderar
Um céu para comtemplar
Um mar para rotear
Uma pedra para arrebentar
Um suspiro para saborear
Um perfume para aventar
Uma família para usufruir
Um amigo para abraçar
Um vento para soprar
Uma voz para encantar
Uma melodia para enfeitiçar
Uma beleza para admirar
Uma flor para inspirar
Uma chuva para molhar
Um dom para guiar
Um povo para abençoar
Um coração para sentir
Um peito para aguentar
Uma reminiscência para lembrar
Uma tarefa a cumprir
Uma barreira para ultrapassar
Uma lenda para seguir
Uma força para expandir
Um sonho para alcançar
Uma dor para superar
Uma tristeza para largar
Um desejo para realizar
Um suspense para desvendar
Um dia para se amar.
Subiste por seus méritos guerreiro alado
Desceste para ajudar, e alcançastes os céus para me consagrar
Ajoelhar para me ouvir em minha insignificância, me ensinou a orar
E para lá alou, subiu e vagou deixou meu pedido ao ser superior
Nas madrugadas frias me protegeu
Contra meu inimigo foi resguardo
Não deixou me alcançarem na encolha me preveniu das emboscadas
Na fome de harmonia, ele sabia e me supria
Nada mais satisfaz do que a paz é o amor
Na luz o anjo me abençoou
E citou filho siga esse caminho
“Mas muitos virão que vão querer passar por cima de você”
Haja como um presente, apenas não receba a ingratidão do peito alheios
Assim eles não se desfasarão da rusga que carregam e continuarão a carregar tristeza
O celestial que deixastes seus afazeres para servir um subordinado
Um simples obrigado não solenemente satisfaria
Deixo essa mensagem onde quer que esteja está me observando
Eleve-se e continue radiando e iluminando outros como assim fez com os meus olhos.
Enfurnado além das montanhas para lugar nenhum
Estuário invisível, encontro de furações senhor despertador de vulcões
Oscilador de centelhas anunciador do começo e dissipador do fim
Frescor que aproxima calor que se expande
Dos tridentes quentes salvação e também a perdição
A arrepia seus ouvidos pelos tambores que anunciam
Clarões no céu e os escurecer de rajadas o denunciam
Quimera mudar o guerreiro é o opressor
Que se façam rajadas pelos quatro cantos
Se prepare para sofrer, pois não se vencer sem cair e perseverar
Plante nas cerejeiras o desflorescer do amor
Espalhe as pétalas para acontecer
A brisa vai viajar até os confins que puder granjear
Mareie meus olhos e esfria meu pecado
Faça nascer nessa geração uma nova lei
Encarne se desobstrua dos seus vínculos e abrace para que foi feito
O senhor dos ventos astucia e virtuosismo lhe deram brado
Mas a pergunta que não quer calar dá onde vieste mesmo?
Zarpei pelas águas oceânicas encontrei meu existir
Pelas lendas e mitos aquáticos banhar-se
Corais e vidas foras a terra desbravar
Se molhar de ponte a popa para o outro lado da saudade encontrar
A velocidade no profundo a ti propulsar
E gigantes caracóis a ti guiar, para do outro lado do cais ti buscar
Farol espelhado que de longe me avisa vêm se junte a esta baia
Desague nessas terras o seu desfastio
Drible as intempéries das nuvens da noite
Engane os furações do destino
E embarque no firme guia das marés
Servo do ar, do ser e do mar
Guiado pela lembrança, desde os tempos antigos
Artefato de guerra e de paz
Opressores cairão, guerreiros foram orientados
Pelo sol até a praia
Até aonde as gaivotas vão cantar em cima da nossa proa.
Tive valência para encarar minhas ojerizas
Mais nas minhas falhas com você amada abortei
Não me peça para ti amar amanhã ou depois
Aproveite o hoje o agora
Não se faça nem me faça cobranças de como será o futuro
Evite desejar o nosso fim por uma briga van
Recorra aos seus anciões mais íntimos se for necessário
Serei simples do que adianta você me amar
Se o que você mais faz e negar
As coisas no geral nunca foram fáceis para ninguém
Mais isso são apenas palavras
Levantei e de uma certa forma tive e ainda tento ti conquistar a cada dia da minha vida
Mas de pensar e olhar para trás
Mente bloqueada coração quase inacessível
Me deixaram ao relevo, como no barco abandonado no cais
Os cheiros das rosas me lembraram que a coisa mais laboriosa para mim
Foi fingir que não ti amava.
Como um ladrão o dia chegou e ouve escuridão
Como um eixo fora da rota o sol se tornou um blackout
Se protegem e se consagrem se tranquem e não saiam
Hecatombes e intempéries acontecerão, montanhas despencaram
Terremotos e estrelas abalaram a terra, a sombra da lua se tornara rubra
Água não passará de impura o veneno correrá por onde esteja
A terra se tornará um verdadeiro lago de fogo, tortura e dor
O holocausto celestial nas alturas rodara
Edifícios tão alto como as nuvens ruíram
O desespero tomará de conta nós pobres desvalidos
Nenhuma outra guerra ou carnificina será comparado a esse dia
Os gritos de socorro, jamais serão ouvidos
Se apego ao santo e tenha seu interior hábil
O inverno aconteceu, o fim chegou humanidade
As armas mais poderosas e sofisticadas serão inúteis
Poucos restarão dos justos, verdadeiros no meio do rebanho
Enterrarão o que sobrar nas ruas dos cadáveres
Que um dia habitam esse mundo
Choraram pelos que partiram, no meio de tantos outros, será comum esse ato
Estejam alertas, o heroísmo não pregara nesse tempo.
Eu ti fiz chorar, eu ti fiz sentir como um lixo
Minha impolidez foi cruel e despercebida por mim
Mais não foi só você que tratei assim
Outras pessoas vivenciaram a falta de zelo que impus
Não soube ser afável para com as pessoas amáveis
De todos que passei nessa vida me comportei mal em relação aos seus sentimentos
A vida gira, e claro ia chegar meu castigo
Com o tempo me redobrei e tentei me alterar
De certo modo em inane
Não perdoei e muito menos perdoado
E graças a alguém maior de tudo que fiz minha rusticidade pesou
Eu e fui caindo, meu tapete finalmente foi puxado
De tudo que fiz nessa vida de bom ela retribui da mesma forma
Agradeço com bondade por aprender a ser generoso
Para o júbilo de muitos a agora eu desabei por tudo que fiz
Em dobro estou quotizando-se
De forma indireta desejei, é sabia que ia chegar.
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