Poesias de Gregorio de Matos Guerra
O que adianta aligeirar por você tenho remorso
Vai me soltar deixar melindroso
Conseguiria se fosse mais meticuloso
Mais só açodado e não sei ser auspicioso
Apenas as costas na frente da barriga, autêntico presunçoso
Impressionar uma mulher não é conquistá-la, isso é impetuoso
Tem que ser mais lírico um rapaz amoroso
Escorregado no seu magnetismo um bando de libidinoso
Você provoca entorta mais continua com seu jeito acintoso
Eu não disponho de disputar ninguém sou declarado ansioso
Logo caído gente assim não tenho azo de cultivar fico rançoso
Não é questão de tentar, também não sou ocioso
Apenas sei o meu lugar sujeito pacífico poroso
Uma fobia de sofrer, sempre receoso
Mais ti asseguro se diligenciasse seria o meu valor mais precioso
Execro a mim mesmo noite e dia por ser asqueroso
Por não reluzir na caligem, por falta de ser ambicioso
De ir fundo dá a cara para apanhar, de ainda não ser exitoso
Sou uma cabeça que leva ainda como um jocoso
A própria desgraceira, isso e tenebroso
O nosso lado comum e que temor terás, certo tendencioso
Depois de chegar o frio e escuro do meu coração cauteloso
Se pergunte, por que ainda estou nessa se não sou audacioso
Nadinha e meu, mas conservo um ar belicoso
Livro, e um amor ainda que seja custoso
Não o último dos boêmios, tão pouco romântico, só custoso
Enquanto a ampulheta trabalha eu persisto criterioso
Por que como os outros não serei, aquele cara vigoroso
Apenas o discrepante de tanto outros que existem garboso
Com aquele toque único que me entono de teimoso.
Eu vi renascer o dia na terra de Debret
A boléu da bastilha, comemorado a cabernet
A tela com as cores de Monet mostrando o parlamento
Os sopros de alegria das crianças se perdendo a barlavento
Luís XVI não foi capaz de segurar seu proveito
O clero, o iluminismo abalou o ar rarefeito
A economia caiu, porque de muito que excedeu a realeza
Com bronca de toda população que ficou da nobreza
Surgindo as cores da guerra perdida na alma francesa
Absolutismo aqui não, o levante com suporte da turma burguesa
Invadiram sua casa de devassidão com a população
Exterminando a monarquia, com os jacobinos e a constituição
O fogo é o artifício queriam se impor pela cortina
A ser suspeitoso de traição já para a guilhotina
Cravando no peito a moral dessa nação
Ainda não acabou é preciso mais revolução
Precisamos dar as crianças um estado de melhor opção
Coletas e cobranças e desvairado, precisam do comitê da salvação
Trilhando nova frente, trazendo na bandeira liberté
Égalité
Fraternité.
A amor que o tempo não é capaz de fazer esquecer.
Sentimentos que por mas que a gente acha que já não existem, eles voltam aparecer apenas para dizer que ainda então presentes na tua vida.
Que ainda existe paixão, vontade e desejo de ter essa pessoa novamente, com a mesma intensidade do passado como se os anos não passassem e que ele sempre esteve presente na tua vida ao teu lado por esses anos todos.
Quando a gente ama verdadeiramente a gente não esquece e nem o tempo se torna a solução para o esquecimento.
E tem tempo em que esse amor se torna mais presente e que a falta cria um vazio no coração.
Mas esse desejo de achar que voltarei a te abraçar, te ver, beijar e poder falar que ainda te amo com a mesma paixão e que o tempo não ajudou a esquecer você, ele apenas sempre fez questão de demonstrar o quando você é e sempre será especial para mim.
Você marcou a minha vida, foi o começo da minha história, você me ensinou o que é amar de verdade e o que é ser amada.
Apesar de tanto anos você continua sendo o melhor amor, a melhor paixão, o melhor rosto que os meus olhos já viram e a melhor voz a dizer te amo que os meus ouvidos já ouviram.
Pós tudo era puro e inocente.
"Sabina Matos"
A cada caminhada caminhos novos para conhecer, a cada mudança motivos novos para melhorar, a cada alegria motivos novos para sorrir...
Não tenha medo daquilo que a vida ti oferece pós a cada etapa é a oportunidade de você mostrar pra ela que estás capaz para vencer qualquer coisa.
De humildade especial
Amigo dos ventos e do fogo faz seu essencial
De coriscos em suas lâminas inconfundível
Beleza forjada a perfeição irreversível
Cristais martensíticos na matriz
Criando a espada sem oscilações para a imperatriz
Semelhança com as estrelas do noturno
Aquecer e esfriar para com paciência
A culminância alcançar
Para uma poesia compor nós reflexos
Do branco diamante que me deixa perplexo
Com sinônimo de plenitude atingir
A arte é a hecatombe cooperar
Minha amiga bigorna, vou confessar
Pecados e alegrias com a mesa de aço compartilhar
Que a fagulha aperfeiçoe
A labuta, gratificante de cada dia nós abençoe.
Novamente o altíssimo fez silêncio
O roncar da terra horroriza
Sacrifícios em vãos são despertados
Os hereges provocadores da ojeriza
Passarão novamente a ceifar gargantas dos fieis
A lamúria conteve, se propagou
E apoderou das pessoas de espirito sereno
Que a tempestade lá fora sesse um dia
É o sol para de queimar, a agua pare de jorrar
Os indecentes de espíritos acordem
E despertem de sua eterna jactância
Excepcionalidade podem vim a ocorrer céticos
Não é o poder ou força que tem
E sim o pai chama seus filhos
E deseja que advenha
Autonomamente de educação letrada, ou condições financeiras
Será feito pela cruz e pela espada.
Impactante foi a ruptura
Como fossas oceânicas se abriram em seu peito
As mãos perfuradas pelos pregos da tendenciosidade
Mas o sorriso no rosto permaneceu
Lhe castigaram, farparam sua honradez
Fizeram eles apenas seu insucesso apenas mais uma chance de tentar
Desistir em sua missão não é opção
É imposição
Macularão nossas casas, separam nossas famílias
Conseguiram devastar a nitidez
Nossas cabeças corrupiaram de uma forma
Que sentimos abandono
O que provocou a morte, o jeito sua forma
Os deixou mais maciço
Isso talvez explique o fato de tanto calvário
Pensariam assim que seriamos humilhados e fatigados
O sucesso se tornou um aldravão
Se baldamos na tarefa, e vimos o tolo vencer nela
Foi provado que em cada hematoma, cissura a derrota mostrou seu valor.
Complexidade desenvolta provocando instabilidade
Causando modificando a sensibilidade
A longo dilação, torna a teoria imponderável
Na evolução temporal consequência esperada será variável
Aleatório o resultado será independente da interação
Entenda vários fatores para podem levar um fim almejado
Se linear for, mesmo com poucas sequelas pode haver volubilidade
Mesmo havendo lei para a determinação, o acaso pode vim a prevalecer
Sistemas interagindo, causando o caos universal acontecer
A verdade seja oscilante, mecânica estudada complexidade mitológica avaliada
A ação do ruído como centro de atenções a única aspirada
Ai que pôde-se enganar o acaso tem explicação, até mesmo através de equação
A variação nas condições pode ser inacreditável
O que ocorre pode ser significativamente balburdio
Uma força implicante da teoria do caos iniciada no preludio.
Dilatado fundo de cor negra
Cometas viajam com plenitude integra
Formulas para ti desvendar
Infinitos espaços para desbravar
Planetas e seres a conhecer
Absorvedor de partículas, espalha elétrons
Purificador seis sais, juntando nêutrons
Contrarias luzes e sons perceptíveis
Por todos os lados dos universos invisíveis
Assombroso saber que o que se sabe
Nem é nem a metade
Respeite este gigante que não se vê, nem sente
Mais se vive
Eventos catastróficos, sem explicação
Vastidão perdida na poeira cósmica da imensidão
Sem fronteiras sem limites com apenas uma certeza
Nem o que está lá fora ou aqui será eterno.
Oportunidade advieram para abrir o coração
Por um momento pensei abrir novamente o portão
As pessoas subiram usufruíram da bondade
Abusaram como se fosse asneira
Brincaram e levaram na juventude
Chegaram e provocaram desanimo
Sugaram tudo como se fossem vermes
Esgotaram a fonte da ternura
Espectador de seu próprio fim se tornou
Um grande caçador de injúria
As vezes um deus pacificador e pai do perdão
Outros um grande tirânico, dono da opressão
O mal foi plantado e semeado, tentaram regar
Mais foi expulso, cuspido no sofrimento o ódio
É o espirito parasita não se deixou dominar
O espelho foi irreflexivo.
Carrego nós olhos o coralino avistar
Mais ando por caminhos belos
Sufoco ossos e almas com destreza
Mas tenho a fonte da sinuosidade
Na língua o veneno da perdição
Por onde galantes palavras atravessam
Os sons que lhe aspiram parecem ser agoniantes
Mas não passam de eterno chamariz dessa melodia
A beleza de cores e formas letifica
Mas não engana, acoberta enfeitiça
Sabendo não cativar
Aos pobres de alma se entregam e despencam no conto
Letargia que se acha normal
Mal se sabem o fim é uma construção abissal
Como serpente se aproxima, como um leão ataca
Sua fuga nem se vê, sua missão já foi feita
E pelas beiradas buscara os filhos da luz.
Amor no tempo, amor ao vento
Como flor brota ao relento
Não se entende apenas se senti
Aos poucos se aprende e se abre para um novo mundo explorar
Como um carimbo, um fantasma que marcou
Abre o peito e por força não cicatrizou
Bondoso e compassivo, esperançoso e expansivo
O sentimento mais antigo que ficou
Como uma flecha acerta e desperta
Para o verdadeiro, que há dentro de você
Que pena daqueles que nunca sentiram ou sofreram
Saibam que um dia a vela vai se apagar
É o que resta ao sereno
Não passará do vazio boêmio.
Trago um alvitre de poder escolher
Mas a um comodismo em relação ao futuro que já não sei
Muito me impede progredir
Acorrenta na alma, seu aclive
Os consócios falam e intimidam, precisa mudar
Para a mesmice abandonar
Precisa se esforça para os sonhos conquistar
Precisa se empenhar para grandes feitos lograr
Quem são eles para entender o enredamento
Ser o único com um sorriso espúrio
Saber que estar cercado pela multidão
Mas no fundo não ter ninguém
Conviver e rir com os conhecidos por aceitação
Saber que a chuva molha nossa cabeça
Sem literalmente se importar
Isso tudo torna uma nova existência
E esperar perde como a melhor forma de vencer.
Se estiver sadio, adormeceria no fato
Não se levantaria para o ato
Dormiria com lobos
E acharia acalentado pelos parceiros
Suporta isso com o tempo e maçante
Mas supremo mesmo e tolerar ser desprezado
No trilho certo pela verdade
Buscando em si sua maturidade
Nossa mãe, a luz que nós guia
Para um raiar de um novo dia
Conhecer sua virtude, ser mais humilde
Onde há leais amigos
São conhecidos no momento que é vencido
As oportunidades surgem, sem se enxerga
O refúgio da bravura
A tempestade necessária no meio da fissura
Amargo de se aguentar, indispensável para prosperar
Ti considero poderoso demais para um ser humano.
Da expulsão dos fluidos
Do seio da terra
Catástrofe natural, não anunciada
Magna encantador que corre em devastada
Facultado sua energia através de litosféricas
Com calor radial perante as eras
No cinturão de fogo permanece entorpecido
Expectando atingir sua essência, fortalecido
Erupção, explosão a chuva de prata
A cortina de fumaça um rio vermelho que passa
Nuvens turvas sobre o espetáculo
Sobre a válvula de escape mundana
Poluidor contraditório, afugentador do clima
Escudo da montanha um poder que não se subestima
Lentamente cresci, adormeci mais despertarei
Na alvorada sou como amor passo despercebido
Larva de erupção, chamas de paixão
Parede de fogo em forma de furacão.
No auge do seu descobrimento
Desperta o nosso conhecimento
Se desvendar para mundos e mitos explorar
A consciência apenas ti faz satisfazer triunfar na vida
Enquanto a sabedoria adquirida ti faz arquitetar
A ignorância vai ti dominar a viseira vai ti assenhorar
Sentimentos no controle irão ajudar para se auto ajudar
O nada se fez tudo, com que adquiriu
É a universalidade se tornou zero
Contraditórios da mesma moeda
O caminho se transforma no mar de pudor
Sabendo que conhecer não irá favorecer
Muito menos engrandecer
Unicamente continue trabalhando para com sua sabedoria se fortalecer.
Gratule por que fizeram
Simples jamais foi
A coragem de enfrentar os infortúnios
Torna você um movedor de montanhas
Sozinho nessa pugna nada seria possível
A toda raiz desse mundo a lucidez
Das palavras e ações
Elucidaram as ideias, clarejaram condutas
Fez perceber que derrotas são necessárias
E ficam como clichê, fazem crescer
As sombras por debaixo dos olhos
Elegem a reconhecer
Os perigos encruzilhados que o cingem
Ao comando do mantra até onde puder se proteger
Hora de investir, brutalmente as feridas resistir
Sofrendo ou não ser a lenda de sua trajetória
De forma no mínimo que eu possa elaborar
É um dia ao seu exército se ajuntar.
Serena turbulência no oceano
Frenética perturbação no coração insano
Calmaria espacial perante as nebulosas
Pairam sobre as estrelas virtuosas
Aniquilamento da singularidade pela hipernova
Criando dimensões pela imensidão
Arrefecimento temporal em lapso mundial
No glaciar dos magnéticos
Em ciclos que o calor dispara na aerosfera
O astro aquece mais ainda a espera
Pelas constelações sugadoras de matéria
Vagam viajam se expandem colossais pela Via-Láctea
O tempo literalmente congela, por fora
Na ação no núcleo de toda luz se extrai
E toda euforia no brilho da estrela em espiral se forma
Aos poucos durante os milênios
Até o passar da lua em plenilúnios.
Suas curvas mesmo tortas me fazem delirar
Sua beleza desigual lhe torna surreal
Me fascina sua sina seus sobejos
Me letifica suas imperfeições fazem mostrar que a beleza
Não é um padrão real
Que a noite não apague ou ofusque sua venustidade
Você e única, não deixe que o parâmetro de deleite ti domine
Seja feliz com seu corpo por você, não pelo que seu parceiro lhe determina
Sua gordurinha a mais, sua estria e outras que a sociedade impõe
Desmoronam
Estabeleça a sua felicidade e seu preceito
Seu amor terá que ser aceito desse jeito
Aprenda a amar imperfeições pois elas ajudam na diferenciação
Sorria abrace o não belo por fora
Não lhe torne escravo da alienação das aparências
Pois a beleza de uns, pode ser o pobre por dentro.
Ábdito na altura
Paira com alegria na revoada com ternura
Luzes e pó de nuvens com efeitos dalin
Cobrem e enfeitam o charmoso zepelim
Aves da vida ascendem em suas golfadas
Sabem que o dia num curso da vida
Não irão mais se encontrar
Cais diferentes destinos de coincidentes
Entretela de ar
Que pelo vasto oceano ao contrário a navegar
Raso do quadro de deus
Lá fara sua trajetória para gloria
Balão sedento a caminhar
Ao mar se fosse seria marinheiro
Meu aeróstato verdadeiro.
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