Poesias de Gregorio de Matos Guerra
Amor de mãe...
Embalou-me em seus braços
Aninhou-me em seu colo
Protegeu-me dos meus medos
Livrou-me do escuro
E me deu confiança
Alimentou-me de amor
Deu-me banho de vida
Cobriu-me de sonhos
Iluminou-me com seus olhos
E me deu segurança
Proibiu-me de deixar de sonhar
Ensinou-me a andar sobre a lua
Mostrou-me o caminho das flores
Livrou-me dos amargos sentimentos
E me deu esperança
Ouviu-me com seus ouvidos sempre atentos
Preocupou-se mais com meus problemas do que eu
Despertou-me para as belezas mais puras
Ensinou-me seus conselhos de mãe
E me fez a sua eterna criança
Incentivou-me a acreditar na bondade
Fez-me ser um ser melhor
Trouxe-me alegrias coloridas
Fez-me sua amiga filha
E me mostra todo dia seu amor de mãe
Por mim, desistiu de desistir
Para mim, cuida dos meus descuidos
Por mim, cria encantos em desencantos
Para mim, constrói pérolas em simplicidades
Simplesmente por ser mãe
Fez e faz,
O que ninguém mais
É capaz
Cercada de amigos,
Eu nem existo;
No fundo do poço,
Eu sou um bom moço;
Em distração,
Não tens coração;
Mas na solidão,
Tu queres minha mão;
Acompanhada,
Não queres nada;
Num abismo profundo,
Tu queres o mundo;
E se não tens ninguém,
Me queres também;
Mas se já tens a tudo,
Me fazes de entulho;
"O orgulho".
Penso, logo escrevo...
A pobreza não pode ser um agravante para praticar a maldade, isto não lhe dá o direito de apontar uma arma para alguém e tomar o que não lhe pertence, ninguém se torna bandido por ser pobre, mas sim por ausência de caráter!
Apenas faça...
No momento em que você sentir a necessidade de provar algo para alguém, será a prova de que a sua vitória estará comprometida, pois o talento, a força e a capacidade de vencer, é algo nítido, desta forma, dispensável que seja provado!
– Viu,minha filha? Não é tão difícil nascer.
– Mas dói um pouco...
– Se não doesse a vida não teria preço.
" Por que não choras
Curitiba.
esta secura não te faz bem
nem combina
e vamos combinar
tuas águas são deliciosas
meu medo é que depois, um pouco nervosa
virem pedras
ou desaguem de uma só vez
todas as lágrimas do teu chorar...
A Gaveta
Abro a gaveta
procuro-te nas cartas amarelecidas
Relembrando momentos de paixão
Peças de roupa em desalhinho
Perfumes em lençois de linho.
Eu, rosa vermelha aberta nesse momento
Tu, sentimentos selvagens
Cavalgando nos nossos corpos nús
Que dançavam ao sopro do desejo
Como vento em jovens bambus.
Fecho a gaveta
Tranco as memórias de um amor desatento
Encanto de um romance inacabado
Hoje somos destinos cruzados
E ainda vejo amor nos teus olhos magoados.
AUSÊNCIA
Ando sempre acompanhada
naqueles momentos que passam
lentos pelas horas e derrapo nas
curvas da tua ausência que me fere.
A saudade chegou, se aconchegou
no meu coração, elegeu morada.
Acendeu lareira dentro de mim
Absorta, eu deixei e até a acarinhei.
Uma cumplicidade brotou
Nela a minha alma renasce
Repousa e se aquece.
Tentando sintetizar a trajetória de vida do povo brasileiro em ciclos:
1° Ciclo até 20 anos: fazendo besteiras;
2° Ciclo dos 20 aos 40 anos: tentando corrigir as besteiras feitas;
3° Ciclo dos 40 até os 60 anos: preparando pra aposentar;
4° Ciclo dos 60 aos 80 anos: lutando pra não morrer;
5° Ciclo pós 80 anos: morrendo.
Esse texto não foi baseado em nenhuma pesquisa ou estatísticas governamental ou institucional, não pode ser considerado como dado oficial.
ITINERÁRIO
Hoje eu escolhi o caminho mais longo.
e deixei ser apenas um cisco
o objeto da minha distância.
Hoje eu quis ter asas e romper setembro.
como icaro querendo morada no sol .
Mas como fugir daquilo que levo por dentro?
se sempre me perco entre prédios famintos ,
engolidores de gente.
Com suas sombras gigantes
e suas solidões geométricas.
Tantos temporais a minha alma sofreu, tantas
esperanças falecidas .. mas foi só espuma que se ergueu - guardei o que contou : o amor que me ofereceste, tudo o resto o vento varreu!
Um estranho aqui dentro
Não posso mentir, tem um ser estranho que mora em mim...
E diga-se de passagem, veio sem aviso e se instalou...
Calma gente...
É só aquele bichinho que roi a alma,
tira a calma, faz o estômago revirar, a cabeça parece que cresce e fica ôca, os pés se revoltam e pensam que são asas, os olhos se afogam de vez em quando nas ondas quando ele pensa ser mar. Esse ser inanimado e maluco tem nome "Amor" e sobrenome "Verdadeiro". A propósito rezo todos os dias para ele nunca ir embora...
Continuamos medindo o tempo como quem mede uma noção, usando o movimento de uma ação como referencial de outra.
a luz não anda no tempo, mas sim no espaço.
Madrugada.
Sozinho na madrugada, a companhia é a escuridão e o barulho. As luzes da rua clareiam até onde a vista alcança.
A brisa da madrugada sopra fria no rosto, trazendo saudades do calor da cama.
O silencio logo é quebrado com o latir dos cães de rua, estes vão despertando sonos profundos. De longe se ouve o canto do sabiá que anuncia o clarear do dia, chega com ele alguns raios de sol, atravessando as poucas folhas deixadas pela primavera.
Um olhar além do limite.
Vejo você em meu olhar, enquanto me enxergo interiormente, te vejo alem dos olhares naturais.
Sou pobre em sua pobreza e me enriqueço em sua nobreza.
Sorrio na tristeza para te fazer alegre;
Caminho com seus passos para sentir seu cansaço;
Em minha fome me alimento do seu nome;
Na minha humanidade, me faço caridade para ser sua verdade;
No meu tudo, faço-me nada para ser seu mundo;
Sou seu texto, sua poesia, sou sua escrita;
Sou o poema, sou o olhar alem do meu, para ter o seu.
Enfim, sou o seu começo, sou o seu fim, construído no espaço de meu meio.
"Tudo é nada e nada se torna o tudo"
A vida tem sido muito difícil neste ermo de solidão!...
Mas o que me dá forças é esperança da nossa terna união (05.10.17).
As estrelas sempre observam!
Um segredo: eu sorrio com teu sorriso, fico estático, concentrado no momento em que seus olhos se apertam e seus lábios se esticam, é o mais lindo que eu já vi, daí eu me perco num limbo criado por sua presença.
O meu mundo vira espaço vazio que só se preenche com tua imagem. É onde eu quero morar, neste ambiente de amor.
Se para isso eu precisar retirar a lua do céu e dela fazer um abajur de canto para seu quarto, ou viajar milhas só para dizer que eu estou ao seu lado, eis que faço, fiz e farei até que não haja mais espaço no tempo de vida que, como uma expiração, se esvai quente e lentamente.
Não há dúvidas dentro da certeza incerta que se instaura dentro do meu espírito que eu te amo! Até quando eu não quero, eu te amo! Até quando eu não deveria, eu te amo!
Belas palavras nem se assemelham ao cintilar estonteante da sua forma, maravilhosa forma, forma de pensar, de agir, se estar, de ser, de querer, de me querer, que de tanto que me quis, um dia, me teve pela eternidade.
Tal como tu, este ouro também é limpidamente branco.
Tal como tu, este diamante também é único.
Mas somente você é inestimável!
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