Poesias de Dor
Apenas um lembrete
Cante a canção do cantor
Pois ela brilhará
Jamais cante a minha dor
Pois você chorará
Leia um livro mais vendido
Pois é ele que te ajudará
Recuse meus livros desiludido
Sem saber aonde chegar
Aplaude aquele escritor
que pelo mundo viveu
Mais viva aquele amor
Que nosso amor escreveu
Ainda Respiro
Às vezes a dor aperta tanto que nem sei dar nome a ela. E há momentos em que a vida pesa como se meu peito não coubesse mais nada.
Mas então lembro: mesmo no fundo do abismo, há um sopro que insiste, há uma luz que não se apaga, há um Deus que me segura quando eu já não consigo.
E entre o “quero desistir” e o “ainda estou aqui”, existe um milagre silencioso que me segura, me mantem viva: eu respiro e enquanto eu respiro, ainda há caminho.
Cada gota d'água, aos poucos enche o oceano da minha dor.
A neblina limita enxergar quão extenso é esse mar e quando aparece o lamento dessa dor, é mais um dia a ter que superar.
A venda que não me faz enxergar de onde vem cada gota que cai nesse mar, é amiga traiçoeira que diz proteger, bate nas costas dizendo que está tudo bem mas na verdade ajuda a esconder que cada gota é uma questão a resolver.
E assim meus limites vão se rasgando pouco a pouco para caber mais água dentro do meu ser.
Auto ajuda, leitura de trechos prontos, uma música, as fazem evaporar em uma hora de ebulição, mas não fazem que as gotas cessem seu caminhar no oceano da minha dor.
E por não aprender a pedir desculpa
carregará, para sempre, a dor e a culpa,
De perder quem só lhe quis bem...
Aqui não tem dose de amor a quem provoca dor e sofrimento a uma pequena obra de Deus, Nem sorrisos, NEM DOCES PALAVRAS...
Que Deus não se arrependa por ter criado essa humanidade.
Que Deus proteja cada um desses pequeninos.
Essa é a minha oração de hoje.
Vai até eles, meu Pai, e age no coraçãozinho de cada um desses inocentes , e quanto aos arrogantes, mercenários, hipócritas e vazios do amor de Deus, perdoa, mesmo eles sabendo o que fazem... essa maldade humana já não tem mais nem nome.
Te rogo pela HUMANIDADE.
Cada amor, cada dor, cada derrota, cada vitória, cada momento é um fragmento, uma nova história.
Um nó aqui, um ponto ali.
Atar, desfazer, refazer, amarrar.
Sem volta.
Passagem só de ida. Carpie Diem e teça a sua vida.
Ei menina, não faça dessa dor sua inquilina,
no coração, uma faxina, e convida a alegria a te habitar.
Sou alegria, sou energia, eu sou amor,
Sou solidão, desilusão, eu sou sua dor.
Sou fantasia, sou sentimento, eu sou canção,
Eu sou doçura, sou criador, sou criação.
Sou imperfeita, complexidade, sou emoção,
Sou um mistério, sou sua presa, libertação.
Sou sua doença, sua crença, eu sou seu tédio
Sou sua cura, , sou seu remédio, seu sim, seu não.
E assim prossigo, pois eu sou e sempre hei de ser,
da forma exata, que seus meros olhos, conseguem me ver.
"Agarrar provoca dor, angústia e preocupações, então é, mas fácil soltar e não ter por que enganar
a si próprio."
Tudo morre, tudo se acaba.
Perece o humilde e o que ufano se gaba.
Sempre perto do amor está a dor,
o azar junto da sorte,
a vida inseparável é da morte.
Eu, com o peito assolado de saudade entendo o pregador, que inspirado diz: "Vaidade, é tudo vaidade".
A dor do passado, só é dor, quando no futuro você descobre que ela foi plantada para esconder uma falsa verdade.
Que sejamos mais que a dor.
A dor é como a noite que precede a aurora.
Sem a escuridão, o nascer do sol seria apenas rotina,
mas depois das trevas, cada raio de luz se torna milagre.
Assim é a alegria: ganha profundidade quando já provou da ausência,
brilha mais forte porque sabe o que é a sombra.
Quero mergulhar no âmago do que chamamos de vida.
Na dor da perda, na dor do fracasso, na dor do tempo que tudo consome. Qual é o sentido de continuar quando sabemos que cedo ou tarde tudo acabará? Por que esperar? Por que sofrer? Se o fim é certo, por que insistir em caminhar?
A dor é uma constante lembrança de algo que insistimos em querer esquecer: a vida é dura, cíclica, complexa e incerta.
Caminharei por suas flores e espinhos.
A dor está sempre presente. Ainda que algumas coisas melhorem, aparentemente outras permanecerão como estão.
Levo em consideração dados, fatos que sempre acontecem e se repetem. Ainda que eu seja tentado a acreditar de uma maneira diferente.
Por isso, não devo fugir dela. Se está sempre presente, o único caminho é ter que passar por ela, senti-la, sofrê-la.
O ambiente contribui significativamente para a sua atenuação ou aumento.
Só posso ir até onde sei.
Descansar, respirar.
Não vale mais a pena gastar energia mental se eu já entendi como a vida funciona.
A dor da alma
é como nenhuma outra
que já experimentou.
Ela arde com tal intensidade
que algo se parte
dentro de você.Morre a arrogância,a fome e toda ganância.Sobra só o medo
e o sofrer. E olhos pedindo misericórdia enquanto a angústia te assola .
Só quem já sentiu
pode entender…
a importância
de um abraço nesta hora.
Andréa
Com o coração na mão, venho humildemente pedir perdão se, na minha imaturidade, causei-lhe dor ou lágrimas. Apesar dos erros, jamais me arrependerei de ter cruzado o seu caminho. Foi um privilégio conhecê-la.
A lembrança daquela sexta-feira no Parque 13 de Maio ainda brilha. Foi uma tarde roubada, onde rimos e andamos lado a lado, sentindo-nos eternamente jovens no centro de Recife. A magia daquelas poucas horas foi absoluta. De sua voz ao seu olhar, cada detalhe está gravado em mim. Tivemos uma conexão de alma, e isso faz de você inesquecível.
Sinta a minha admiração e meu respeito. Este é um pedido de desculpas que transcende as palavras, nascido da sinceridade de meu coração.
Por que guardar a dor, o luto, a mágoa?
Se o amor partiu, levou também a água
Que regava o jardim do nosso sonho vão.
Agora só há terra seca e solidão.
O coração, ferido, pulsa em câmara lenta,
Lembrando cada toque, a chama, a tormenta.
Mas o que foi, findou. Não volta a ser, jamais.
Deixe o tempo levar, para que haja paz.
Teu vulto no abismo
(Eliza Yaman)
Vejo teu vulto em cada espasmo meu,
como se a dor tivesse voz e forma.
És o espectro que nunca se perdeu,
a febre que me consome e transforma.
Teu beijo é ausência que me dilacera,
fantasma doce em meu sistema orgânico.
E eu, poeta, sou víscera sincera,
sangrando versos num delírio pânico.
Louvor que nasce da dor
(Eliza Yaman)
Quando a dor me visita em madrugada,
e o mundo cala a voz do meu abrigo,
é Deus quem me sustenta na jornada,
com mãos de luz, silêncio e fiel abrigo.
Não há abismo que vença Sua altura,
nem sombra que resista ao Seu clarão.
Em mim, Sua presença é a ternura,
que transforma o lamento em oração.
