Poesias Carne

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Minha oração
A fogueira do satanás

São chamas vivas, a carne que arde, a mente que ferve, a angústia que queima, a aflição que aquece a tristeza, o vulcão aceso com derramamento de larvas de miséria, esse caldeirão do inferno, que se forma a passarela do capeta, a fogueira do satanás, ela existe e esse inimigo implacável risca o fósforo e o holocausto vivo de uma multidão é engolida no taxo das labaredas.
Oh pai, senhor, és tu que diz que o mundo é do maligno, de fato ele está mascarado de várias formas, na exibição sexual, na luxúria das vitrines, no encanto pela aparência, na ganância do poder, na ambição desmedida, no orgulho cruel, na soberba truculenta, na ignorância em que o fluxo de tais conhecimentos se faz presente e a teimosia por adentrar nessas ocasiões oferecidas se faz viva na carne.
Oh senhor aquela moedinha que valeu milhão, aquela inocência que foi deturpada representaria até um fruto do espírito do senhor, se é que me entende caro leitor, a usurpação da pureza por uma maliciosa mente, pode dedicar também uma medida de inocência e desconhecimento de fatores que propagam ambos os lados da moeda.
Meu Deus pai, misericordioso, muitos padecem por preceder sua vida de indevidas atribuições, quando dedico essas palavras, elevo minhas petições, realço minha intimidade e possa ser que pessoas venham a se identificar.
Pois bem, que o senhor possa direcionar, orientar, fortalecer, fazer emergir o espírito de entendimento e obediência, ao que o mediador e intercessor nosso senhor Jesus possa alimentar a condição de debruçar sobre os erros a força de reagir, mudar o pensamento, transformar a vida, adequar o que se faz pertinente para que o meu lar também seja moradia do senhor.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1


Meu crânio ressoa com as vozes em minha cabeça.
Minha carne sangra devido aqueles que me julgam.
Mas meu coração pulsa por quem sabe que eu apenas sou diferente.

Inserida por Nunber

⁠A dor da carne nunca vai se comprar a dor da alma
A carne se pode cortar fora. Já a alma, inteira ou completamente partida, somos obrigados a viver com ela.

Inserida por RafaelaPortilho

⁠Deixa meu beijo
alcançar teus segredos
minha língua
falar à tua carne
minha boca
entalar com tua confissão

A verdade é uma só.
A vontade de Deus está além das palavras proferidas.
Do desejo da carne sentida
Dos nomes de A a Z se Jesus não interceder.
De todos os mandamentos se o amor não fortalecer.
De tudo que vc puder ter
Sem antes procurar ser.
A compreensão da dor transformando em amor.
Passar pela vida sem entender o poder do amor.
É como comprar uma passagem de ida para um lugar que tu mesmo criou.

Inserida por luiz_sergio_santana

Acabei de quebrar um dente.
Mas não foi roendo osso e sim comendo carne assada....quase torrada, é verdade kkk minha especialidade.
Mas ainda sim eu agradeço pelo alimento.
Pela boca que se faz instrumento, de paz e de guerra.
Quase sempre engolimos alguns sapos...Venenosos? Nem sempre!
Como já dizia o cantor.
"O mal nem sempre entra pela boca do homem..muitas vezes é o que sai da boca do homem"
Palavras proferidas com amor pode salvar a vida de alguém.
Palavras de maldade e julgamento podem destruir a vida de alguém.
Como você tem usado esse instrumento?
A mesma língua que te beija pode ser a que vai te destruir.
Na duvida feche a boca!

“Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem? Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem o engano.” (Salmos 34:12,13)

“Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” (Mateus 12:36,37)

Inserida por luiz_sergio_santana

Y love

Pensamos que estamos por cima da carne seca...
Mas a carne tão linda e bela vive atraindo as moscas.

Inserida por claudelton_pedrosa

"Pode você cavar.
Minha carne é real.
Minhas mãos—como se movem
balançando como demônios ágeis
Meu cabelo—tão embaraçado & contorcendo
A pele do meu rosto—aperte as bochechas
Minha língua de espada flamejante
Espalhando vagalumes verbais"

Inserida por alexgolovanevsky82

Misto de sonho e carne,
somos carne que sonha
ou sonho que se fez carne?

O sono é que nos divide
em dois seres paralelos.

Qual deles é o ser real?

Inserida por rosaborges

Meu Boa noite pra ti

AINDA


Se soubesse
Esquecer-te,
Arrancar-te
de minha carne
de meu sangue
de minha voz,
de minhas pupilas
das minhas horas
dos meus dias,
sem que a vida
me fosse
silenciada
pela ferida....
Se pudesse
Não lembrar-me
Cada instante
De teus olhos
Doloridos,
De teus lábios
Tão queridos.
Se esquecesse
Teu olhar
Teu sorriso
A doçura
De tuas palavras...
Se soubesse
Seria sincero
uma vez
comigo mesmo.

Inserida por GENISSEANNE

Das Sete Canções de Declíno

Um frenesi
hialino arrepiou
Pra sempre a minha carne e a minha vida.
Foi um barco de vela que parou
Em súbita baía adormecida...

Baía embandeirada de miragem,
Dormente de ópio, de cristal e anil.
Na ideia de um país de gaze e Abril,
Em duvidosa e tremulante imagem...

Parou ali a barca – e, ou fosse encanto,
Ou preguiça, ou delírio, ou esquecimento,
Não mais aparelhou... – ou fosse o vento
Propício que faltasse: ágil e santo...

...Frente ao porto esboçara-se a cidade,
Descendo enlanguescida e preciosa:
As cúpulas de sombra cor de rosa
As torres de platina e de saudade.

Avenidas de seda deslizando,
Praças de honra libertas sobre o mar...
Jardins onde as flores fossem luar;
Lagos – carícias de âmbar flutuando...

Os palácios a rendas e escumalha,
De filigrana e cinza as catedrais –
Sobre a cidade a luz – esquiva poalha
Tingindo-se através longos vitrais...

Vitrais de sonho a debruá-la em volta,
A isolá-la em lenda marchetada:
Uma Veneza de capricho – solta,
Instável, dúbia, pressentida, alada...

Exílio branco – a sua atmosfera,
Murmúrio de aplausos – seu brou-há-há...
E na Praça mais larga, em frágil cera,
Eu – a estátua que nunca tombará...

Inserida por lovelyjay

AMOR SUBLIME

Águas que diluem o sal,
Afaste da carne o mal,
Brota em coração o amor,
Levando contigo a dor.

Só quero ao sol expor,
Cicatrizes que o vento leva,
Iluminando coração em trevas,
Na sublimação do amor.

EDUARDO ARAGÃO NETO.

Inserida por aragao

Embrenhaste em minh’alma, como os ferrões que chagaram nosso senhor, penetraste em minha carne como a bala que perfura o aço.
Ai de ti, oh! Sentimento, pois te maldigo, porque corrói-me feito o câncer? Maldito sejas tu que me embriaga feito o ópio, que o criou? Oh! Imperfeito destruidor de almas. Acaso és maior que tu mesmo? Quantos corações e mentes ainda terão que enganar? Quantos ainda serão prosélitos a ti? Porque maculas o imaculado? Acaso falas da vida? Ou em vida pensas? A ti que outrora era chamado de sublime, que somente a plenitude queria alcançar. Morras só; ou porventura o mundo deve temê-lo? Agora, quem o criou? Tanta pujança por tão pouco, ou não serás tu, somente tu a quem tememos? Responda, oh! Incognoscível serás tu salvação ou perdição? Que dirá poeta que o escreves? Senão; que nome tem?

Inserida por enzocestary

“O brilho do sol”

Resgatou o fio de esperança, a navalha na carne que fora minha lembrança.

Respeitou um pedido de misericórdia, levando para longe aquele triste dia de discórdia.

Iluminou o meu orgulho caído, deitado, esquecido, saciando a fome daquele que um dia andou desiludido.

Floresceu a força que nunca atrapalha, criando braços valentes dispostos àquela mitológica batalha.

Levou de repente a noite serena, palavras amenas,a lua que o céu iluminava,deixando uma fala pequena.

Lapidou aquela jóia barata de outrora, dando valor a pequenos pedriscos, detalhes perdidos; o vento lá fora.

Transformou a nascente por detrás daquelas rochas e hoje corro livre e desfaço as amarras de meus pensamentos.

Inserida por MARQUESBUENO

''O QUE ME DIZEIS SOBRE A CARNE PERANTE A CARNE(?):
PUTREFAÇÃO DE CORPOS OU CORPOS EM EXPERIMENTOS.''

Inserida por xikka

Ela é a resposta da promessa de Deus
Carne de minha carne, é minha vida
Suavidade e ternura, nos sonhos meus
Amor eterno, que me dá muita guarida

Faz muito tempo, não esqueço jamais
Sem ela, eu juro, não consigo viver
Até parece que os destinos são iguais
Essa mina eu hei de amar até morrer

Alma gêmea? Tudo é possível em nós
União e paz. Vida plena em nosso altar
Amor fecundo. No silêncio sempre a sós
A glória divina se manifesta no lar

A mina que eu amo é toda minha,
Desde o princípio, ela nasceu prá mim
No aconchego do lar ela é minha rainha
Entre nós perdura um amor sem fim

Inserida por jukah

Verdade absoluta
A sede de prazer adoça a carne, vibrante, estonteante!
Abarca o céu num só grito!
Mas é chegar tão perto! Pois o longe continua distante e o mundo assim por descobrir!

Inserida por leana

A terra consome a carne,mas os ossos ficam. A carne apodrece e os ossos permanecem,na frieza da pele o íntimo aquece. O que amedronta os mortais se não somente a morte? É o medo de enfraquecer, de ficar sem sustento, de se ver sem movimento. Existem ossos muitos fracos, aqueles que se quebram facilmente, mas isto por não terem a rigidez que merecem. Neste vale de ossos secos a mediocridade permanece, fazendo juz a insanidade que poucos desconhecem.Meus ossos me seguram quando meu corpo padece, na ilusão de uma morte eles não enfraquecem. É o esqueleto que dá forma, não o exterior que deforma. Quão a força que me segura sobre esse corpo inseguro. Tão uniforme a forma que me dar forma, tão sublime o ato que se tornou fato. Qual a palavra se não osso? Tão forte e seguro, tão imortal que só morre ao fogo, ao extremo não se vai , ao limite se constrói. Esses ossos
que me sustentam são os que me alimentam,tão completo e e incompleto, tão repleto de gestos.Tão sutil a palavra que o faz e tão forte a segurança q o traz.

Inserida por Katiana

DANÇA DE SALÃO

Eu te entreguei a minha carne viva
Eu te dei a minha face
Deixei você me conduzir nessa dança improvisada
De passos mal feitos e cheios de defeitos
E a estrada que tu me conduziste
Feriu os meus calos, tantos calos
Arrancou a casca da ferida ainda não cicatrizada
E você olhou para as minhas feridas
E ao invés de curá-las
Você continuou dançando
E isso foi arrancando e expondo ainda mais a minha dor.
O pior é que depois da dança,
Você não gostou das feridas abertas,
Disse que eu não sabia danças
E me deixou descalça no meio do salão.
Quem voltou não foi você você para cuidar de mim.
Foi justamente aquele que primeiro me feriu,
Que arrependido voltou de joelhos para me acudir.
Trouxe pomada e esparadrapo,
Me de novos sapatos
E me tirou do meio do salão
Me entregando de novo o seu coração.

Inserida por Anamreg

A PROCURA

Há que ser
Do meu pensar
A dor
Que aflora
Da carne pútrida
A Morte
Os vermes inumanos
Vorazes cumprem
A sina prescrita
Por poderoso Senhor...

Alegra-me saber que o invólucro
Abrigo de meu Espírito
É embalagem descartável
Veículo de interação
Aqui na Terra
E que a ela
Tornará em pó
Enquanto a Alma voará
Espaços livres
Eternamente
Buscando nova morada
Reencarnando aqui
E acolá
Vivenciando a dádiva divina
Do existir perene
Driblando a Dor
Senhora dos Males
Buscando o Amor
Pelo Infinito...

NELSON VITOR PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 16/04/2007

Inserida por nelsonvitorp