Poesia sobre o Mundo

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Deus gosta de ouvir a sua voz, de ver o teu sorriso sincero, e o mundo d'Ele cai se uma lágrima ousa cair do seus olhos. Ele adora ver você falando do amor d'Ele. Ele é o único que ri das suas piadas sem graça, ou que se importa realmente com todos os seus dramas, e o único que no final das contas, mesmo que o mundo esteja contra, vai te esperar com os braços abertos e um sorriso no rosto pronto pra te fazer feliz como ninguém pôde fazer. Lembre-se disso antes de decepcioná-lo.

Nós adotamos neste mundo moderno é uma espécie de relativismo ético. (...) E desde que tomo mundo esteja fazendo isto, isto deve ser o certo. Uma espécie de interpretação numérica do que é o certo.

A unidade de todas as coisas vivas existe neste mundo onde todo o mundo e todas as coisas buscam silenciosamente a Deus. Somente os ateus vêem um silêncio eterno.

Viva aceso, olhando e conhecendo o mundo que o rodeia, aprendendo como um índio (...) seja uma índio na sabedoria

.Meu coração vai desdobrando os panos, se alargando aquecido, dando a volta ao mundo, estalando os dedos pra pessoa e bicho.

Alguém rico interiormente de nada precisa do mundo exterior a não ser um presente negativo, a saber, o ócio, para poder cultivar e desenvolver as suas capacidades espirituais e fruir a sua riqueza interior.

Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.

Como é que algumas vezes, ao sermos afastados de algumas coisas, ficamos ainda mais próximos delas?

Encontro-me de pé sob um céu estrelado
E sinto como o mundo rasteja
no meu sobretudo, para fora e para dentro,
qual um formigueiro

A Máquina do Mundo

E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas.

(Trecho de A Máquina do Mundo).

Sofia colocou os óculos. Tudo à sua volta ficou vermelho. As cores claras ficaram vermelho-claras e as escuras vermelho-escuras.

- O que você está vendo?
- O mesmo de antes, só que vermelho.
- A explicação para isto é que as lentes dos óculos determinam o modo como você percebe a realidade. Tudo o que você vê é parte do mundo que está fora de você mesma; mas o modo como você enxerga tudo isto também é determinado pelas lentes dos óculos. Você não pode dizer que o mundo é vermelho, ainda que neste momento ele pareça vermelho.

Vão falar que você não é nada
Vão falar que você não tem casa
Vão falar que você não merece, que anda bebendo
E está perdido...
Se eu for ligar pro que é que vão falar não faço nada.

Tire agora os sapatos, jogue tudo pro alto
Sinta o chão. Aprender a andar descalço num mundo de asfalto, e sem coração

Até que o mundo gire ao seu redor...

'Superstição' ...que palavra estranha esta! Se a gente acredita no bom Deus, isto se chama 'ter fé.' Mas se a gente acredita em astrologia ou na sexta-feira 13, o nome muda para 'superstição!

Os que questionam são sempre os mais perigosos. Responder não é perigoso. Uma única pergunta pode ser mais explosiva do que mil respostas.

A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente.

O que se perde é infinitamente menor do que aquilo que se ganha. Você se perde nesta forma que você tem agora, mas ao mesmo tempo compreende que você é algo infinitamente maior. Você é o universo inteiro.

A terra gira para que todas as pessoas do mundo possam olhar
para o espaço em todas as direções. Assim cada um pode ver as estrelas e tudo o que existe de qualquer lugar onde esteja...
Não importa onde você mora, não há nenhum único pedacinho da glória do céu que ficará escondido de você.

Gerânio

Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente
Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes

Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga

Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema

Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

“ – Marco Polo, o mundo em que você vive é um teatro. As pessoas freqüentemente representam. Elas se observam o tempo todo, esperando comportamentos previsíveis. Observam gestos, suas roupas, suas palavras. A liberdade é uma utopia. A espontaneidade morreu.
Marco Polo jamais pensou que poderia encontrar sabedoria num maltrapilho. Recordou a primeira aula de anatomia, as palavras preconceituosas do seu professor, da psicóloga e da assistente social. Percebeu como somos superficiais ao julgar pessoas diferentes. Compreendeu a própria superficialidade.”

(O futuro da Humanidade - Página: 28)