Poesia sobre a Morte de Pais
Dependência
Vida que escapa pelos dedos
Memória que peregrinam na cabeça dos que permaneceram
Lágrimas que antecedem a saudade
Que vem sempre como o lenço natural
Para enxugar os olhos
E aquecer o coração com a promessa do mundo dos mortos
Que há de ser real
Morreu!
-Mas morreu? Morreu de que? Acidente?
Não, ainda está respirando, apenas morreu!
-Mas como morreu se ainda respira?
E pode-se falar que viveu? Tendo só morrido por toda a vida?
Você saiu da minha vida da mesma forma
que se arranca a página de um livro.
Quando se arranca a página de um livro,
o livro fica o quê? Incompleto, não é!?
Assim você deixou o livro da minha vida:
INCOMPLETO
VOCÊ SE FOI E ME DEIXOU PERDIDO
(RÉQUIEM A NATAN)
Assim que você partiu, meu mundo ruiu.
Minha vida virou de cabeça pra baixo.
Estraçalhado, despedaçado.
Fiquei em pedaços.
Perdi a cabeça.
Minha cabeça foi para um lado
e meu corpo para outro lado.
Eu me tornei um quebra-cabeças,
com peças espalhadas por todo canto.
Um quebra-cabeças difícil de montar.
Aliás, difícil não!
Impossível de montar.
Sabe por que é impossível?
Porque está faltando uma peça.
Esta peça é você, meu coração
Esse supremo horror de existir...cada um de nós, mesmo morrendo, mesmo morto, estará condenado a nunca morrer? E, ao morrermos, esse horror chamado vida prosseguirá, infinito?
DESEJO EXPRESSO
Não costumo nem gosto de falar
de minha inevitável viagem
para outro plano de vida
e sempre espero
que ela seja tardia e adiável
o quanto possível.
Mas isso não impede
que eu expresse o desejo
de que meus restos
não sejam cremados:
quero meu corpo sepultado,
dar minhas carnes mortas
à terra de minha terra,
e que isso aconteça
num clima de festa,
em que os cantos de alegria
não cedam lugar
a lágrimas e soluços
de tristeza.
Os momentos do adeus serão apenas
os do começo da travessia
da essência de mim para o desconhecido,
enquanto aqui começará a colheita
do que plantei e não colhi,
mas que não se esgotará
para as gerações futuras,
em cuja memória eu não pretendo
ser, do que fui e fiz neste plano,
simplesmente cinzas,
embora guardadas no mais rico
e belo dos cinzários...
MELHOR SE EU CHORASSE
Acompanhei-lhe todo o sofrimento.
Vi-a morrer tranqüila, como santa
Que entrega a Deus a alma, no momento
Em que a força da vida se quebranta.
Tentei chorar. Foi vão o meu intento...
Muito embora a vontade fosse tanta,
O choro não me veio, e um nó cruento
De dor ficou-me preso na garganta.
E se manteve assim por várias horas,
Até que, bem baixinho, ao meu ouvido,
Alguém me perguntou: - Por que não choras?
- Ah! Bem melhor seria se eu chorasse,
Pois dói bem mais o pranto reprimido
Do que o que jorra, em lágrimas, na face.
Homenagem à Rainha Elizabeth II
O fim chegou sem aviso, pegando o mundo inteiro de surpresa.
Encerrado está o reinado mais longo da história do Reino Unido. Nossa querida rainha se foi, para estar ao lado de Deus.
A monarquia jamais será a mesma sem ela. Seu legado nunca será esquecido marcado por suas conquistas e também por suas polêmicas.
Elizabeth II deixou um reinado que foi um símbolo de força, determinação e dedicação absoluta ao trono britânico.
Para muitos, ela tornou-se uma referência constante em um mundo de mudanças rápidas e imprevisíveis.
Seu sucesso ao preservar a monarquia durante períodos turbulentos torna-se ainda mais extraordinário ao lembrar que, em seu nascimento, ninguém imaginava que o destino a levaria ao trono.
Descanse em paz, rainha. Em nossos corações, você será eterna.
Adeus à Rainha Elizabeth II.
Morrer não é o fim: é apenas o regresso ao silêncio, com as pegadas do mundo ainda gravadas na alma.
"O cachorro vai para o céu? Mas é claro que vai.
Enquanto o homem carrega o peso dos seus próprios pecados, os cães vivem de maneira pura, inocente, sem malícia. Dizem que os cachorros não têm alma — mas quem diz isso é o próprio homem, esse ser complexo, tortuoso, repleto de falhas e contradições. Foi por causa do pecado humano que Cristo precisou morrer na cruz, numa tentativa divina de nos resgatar de nós mesmos.
Já os cachorros... eles não precisam de redenção. Não traem. Não mentem. Não matam por inveja. Não conspiram. Eles apenas amam — de maneira incondicional, fiel, silenciosa. São amigos leais até o fim, mesmo que esse fim chegue cedo demais. Não foi preciso um cachorro crucificado para que fossem dignos do céu: eles já são, por essência, aquilo que nós lutamos a vida inteira para ser.
O céu, se for mesmo um lugar de justiça e amor, seria incompleto sem os cães.
Eles chegam lá antes de nós — e talvez nos ensinem, do outro lado, aquilo que esquecemos aqui: a arte de amar sem reservas.
O homem complica. O cachorro entende.
Vida fácil é aquela que já não é
É aquela que já se foi um viver
Pois vida mesmo é luta constante
Viver é possuir um divino dom
É estar, é ser, é tudo poder fazer
Quando não se luta intensamente
Assim quando não há pelo quê
Mesmo existindo, mas sem fazer
Como se nada mais ser possível
A morte é um fato consumado
Quem dera pudesse acordar estes
Que tiveram a sentença resolvida
E tirar-lhes da vida fácil em curso
Para ver viverem a luta do fazer
Dançando ao eterno som da vida
A droga do amor 2
Sentimento é algo surreal
Nem todos tem
Nem todos sentem
E os poucos que existem
São desprezados
São deixados de lado
São ignorados
O amor é para pouco é apenas para quem é puro de coração.
O amor quando não é correspondido causa danos irreparáveis.
O amor é uma arma para o bem e para o mal.
Por ele você cura e por ele você mata.
As pessoas que amamos, nunca partem, habitam eternamente nos nossos pensamentos e no nosso coração.
A sua presença é uma parte do reflexo da pessoa que se vê ao espelho.
Oração pelo descanso eterno de um ser querido
(Reza-se de maneira especial, diante de uma Cruz)
Senhor Jesus Cristo,
aqui diante da tua santa e venerável Cruz,
depositamos toda nossa confiança
e humildemente, vos encomendamos,
todos estes nossos irmãos e irmãs,
para que vós,
transformando a sombra da morte em aurora da vida,
possais guiar nossos entes queridos,
que dormindo o sono da morte
aguardam a vossa ressureição.
Ó santo madeiro da Cruz, sede o amparo das almas,
que tanto necessitam da luz e vitória que jorraram de teus braços. Transformeis novamente, ó Santa Cruz de Jesus Cristo,
a morte em vitória;
enxugue as lágrimas de nossos olhos
para que possamos ver a luz do rosto de Cristo;
destrua os laços da morte e restaure a verdadeira vida.
Sede Vós, Ó Santa Cruz, o nosso refúgio e conforto,
para que, das trevas e luto desta dor,
sejamos elevados à luz e à paz
da vitória que correu do teu lenho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espirito Santo.
Amém!
Antes do sol se pôr
Dormiremos
Sem nenhuma dor...
Em paz
Sem medo
Sem choro nem pesar...
Para com o infinito
Sonhar
E não mais despertar.
O sol aquecia aquele dia, tão forte que iluminava meu interior.
Me permitia ver o jazigo do que queria que estivesse morto.
Suava muito, chorava muito, tremia muito, me entristecia. Mentira, só continuava.
Seguia como quem tem caminho, seguia como um cego que não via, tateando meus muros de cacos e me machucando.
Naquele dia fiquei mais perto de Deus, subindo as escadas, perto do céu ergui as maõs.
Ele não me pegou, não me salvou, não me explicou. Era apenas eu, o sol, sombra e suor.
Não havia nada a ser dito, não havia nada a ser feito, não houve um som, senão um guincho.
Cheguei à caverna de Platão, com uma missão como Sisifu, cheguei onde deveria estar.
Esse dia fui Deus, fui a morte, fui Gaia, eu estava tão distante de mim.
Eu, tão dócil quanto um leão enjaulado e alimentado dentro do zoológico, salvando vidas com barriga cheia.
Andando pelo vale da hipocrisia, fui à bifurcação, temi cada minuto me encontrar.
Com um objetivo e frustração me vi nos olhos do roedor, duas almas se quebraram naquele momento.
E com uma cajadada seca, com o som do vazio, eu me apunhalei no reflexo de seus olhos.
Juntei meus pedaços e seu corpo, me afastei de Deus pela escada, talvez não seja mais digno.
Ensaquei minhas lágrimas, seu corpo e me arrumei, afinal, era um terça-feira e a vida não dá tempo de sentir.
Pra onde eu vou não precisa de dinheiro
Pra onde eu vou é alegria o tempo inteiro
Se você for não vai se arrepender
Mas se não for o que é que vão dizer?
"Cachorro Grande"
HOJE MORRI NUM BOTÃO DE ROSA
Morri num botão de uma bela rosa
Morri e sei como ou talvez não saiba
Uma coisa eu sei que vou morrer
Morrer sozinha sem ti
Só não sei o dia nem a hora
Apenas sei que morri, morri triste, alegre
As minhas irmãs no jardim
Choram de tanta tristeza
A chuva em soluços profundos
Morri pela ausência da primavera
Quando era um botão em flor
Mas vivi pelo amor de alguém
Alguém que ama muito as rosas
De várias cores, perfumadas de amor
Hoje não morri sobrevivi as agruras
Do tempo esquecido no coração de alguém.
A visão embaça, pesadelos acordado.
Falta ar, tremer sem sentir frio.
Estando sozinho ou acompanhado.
Dá vontade de gritar, faz doer o vazio.
Se arrepiar, sem cheiro no "cangote".
Ver na própria existência negatividade.
Chôro e o companheiro desejo de morte.
Ficar sem sono, sem fome, restando o medo e ansiedade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poemas para o Dia dos Pais (versos de carinho e gratidão)
- Frases sobre a morte que ajudam a valorizar a vida ✨
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Textos de Feliz Dia dos Pais (perfeitos para homenagear)
- Frases para o Dia dos Pais: expresse seu amor em poucas palavras
- Poemas de Morte
- Mensagens para reunião de pais