Poesia sobre a Morte de Pais

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Sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus, (...) faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro (...)

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Morre lentamente quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.

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Todos dizem que o amor dói, mas não é verdade. A solidão dói. A rejeição dói. Perder alguém dói. Toda a gente confunde essas coisas com amor, mas na realidade, o amor é a única coisa neste mundo que consegue parar com toda a dor e nos deixa felizes outra vez.

"O Pai é a criação que complementa a mãe, os dois juntos complementam a vida de uma criança, assim sendo, sabemos que pais são complementos de um Ser já formado por Deus"

Inserida por vitormarques2016

No reino de Deus o silêncio é avoz de coisas tranquilas onde tudo funciona numa harmoniosa Paz celestia

Inserida por Amitie

Nas minhas mãos, possuo um pequeno arco-íris, e com você o grande céu. Enquanto permitir que minhas cores brilhem nesse seu imenso azul, nada me impedirá de sorrir.

Inserida por sabrina_pais

Se você não gosta de mim só porque eu curto Rock...
Espero que tenha uma boa morte e descanse em paz.

Amor... e Morte...

O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...

Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...

O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.

A MORTE PARA O EU


Quando você for esquecido ou negligenciado,
Ou propositalmente tratado como nada,
E não se ressentir, nem se magoar,
Com um insulto da negligência, mas seu coração,
Se mantiver feliz, por ter sido digno de sofrer por cristo,
Isso é morrer para o “EU”

Quando o bem que faz é tomado como mal
Quando seus desejos são contrariados,
E seus conselhos postos de lado,
As suas opiniões ridicularizadas,
Você se recusa a permitir que a ira se acenda em seu coração
Ou se quer defende-se a si mesmo,
Mas aceita tudo com paciência,
E em silencio cheio de amor,
Isso é morrer para o “EU”

Quando você se satisfaz com qualquer alimento,
Qualquer dádiva,qualquer vestuário,e qualquer clima,
Qualquer sociedade,solidão, interrupção
Segundo a vontade de Deus,
Isso é morrer par o “EU”

Quando você com amor e paciência,
Suporta qualquer irregularidade,
Qualquer desacerto ou qualquer aborrecimento,

Quando você puder enfrentar face a face o desperdício,
A loucura, e a extravagância a insensibilidade espiritual,
E suportar tudo isso como Jesus suportou,
Isso é morrer para o “EU”

Quando você não mais se importar em ouvir as próprias suas palavras durante uma conversa,
E ver boas obras registradas,
E envaidecer-se com elogios feitos,
Quando realmente preferir-se manter desconhecido,
Isso é morrer para o “EU”

Quando você receber correção e censura da parte de alguém
“inferior” a você e puder sujeitar-se humildemente tanto por dentro tanto por fora,
Não sentindo revolta, nem ressentimento, levantar-se no coração
Isso é morrer para o “EU”

Quando puder ver seu irmão prosperar,
Satisfazendo suas necessidades, e em seu espírito alegrar-se,
Sinceramente com ele,
Não sentindo inveja nem cobrando de Deus.
Mesmo que suas necessidades sejam muito maiores,
E suas circunstancias desesperadoras,
Isso é morrer para o “EU”.

FONTE: LIVRO QUATRO REALIDADES

Soneto Inglês No. 1

Quando a morte cerrar meus olhos duros
- Duros de tantos vãos padecimentos,
Que pensarão teus peitos imaturos
Da minha dor de todos os momentos?

Vejo-te agora alheia, e tão distante:
Mais que distante - isenta. E bem prevejo,
Desde já bem prevejo o exato instante
Em que de outro será não teu desejo,

Que o não terás, porém teu abandono,
Tua nudez! Um dia hei de ir embora
Adormecer no derradeiro sono.
Um dia chorarás... Que importa? Chora.

Então eu sentirei muito mais perto
De mim feliz, teu coração incerto.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Estrela da Vida Inteira - poesias reunidas, Livraria José Olímpio Editora, 1986

Vozes da morte

Agora, sim! Vamos morrer, reunidos,
Tamarindo de minha desventura,
Tu, com o envelhecimento da nervura,
Eu, com o envelhecimento dos tecidos!

Ah! Esta noite é a noite dos Vencidos!
E a podridão, meu velho! E essa futura
Ultrafatalidade de ossatura,
A que nos acharemos reduzidos!

Não morrerão, porém, tuas sementes!
E assim, para o Futuro, em diferentes
Florestas, vales, selvas, glebas, trilhos,

Na multiplicidade dos teus ramos,
Pelo muito que em vida nos amamos,
Depois da morte inda teremos filhos!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Se noutro corpo tua alma se traspassa,
não, como quis Pitágoras, na morte
mas como manda Amor na vida escassa;

Luís de Camões
Canções e elegias.

A Vida e a Morte

O que é a vida e a morte
Aquela infernal inimiga
A vida é o sorriso
E a morte da vida a guarida.

A morte tem os desgostos
A vida tem os felizes
A cova tem as tristezas
A vida tem as raízes

A vida e a morte são
O sorriso lisonjeiro
E o amor tem o navio
E o navio o marinheiro

Florbela Espanca

Nota: Poema escrito em 11 de novembro de 1903, quando Florbela tinha apenas 8 anos de idade.

A Morte

Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.

Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.

Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro abaixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…

O Amor e a Morte

Sobre essa estrada ilumineira e parda
dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.
Tua nudez na minha se desdobra
— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.

O Anjo sopra a corneta e se retarda:
seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.
Ao toque do Divino, o bronze dobra,
enquanto assolo os peitos da javarda.

Vê: um dia, a bigorna desses Paços
cortará, no martelo de seus aços,
e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.

E a Morte, em trajos pretos e amarelos,
brandirá, contra nós, doidos Cutelos
e as Asas rubras dos Dragões antigos.

⁠Procurou o seu habitual medo da morte e não o encontrou. Onde ela está? Que morte? Não havia nenhum medo, porque também a morte não existia.
Em lugar da morte, havia luz.

Inserida por pensador

Pai! Aprendi com você que a vida é cheia de obstáculos, ondas, castelos de areia, muros e quebra-cabeças. Mas também aprendi que para cada dificuldade existe uma solução! Para combater os obstáculos devemos retirá-los do caminho, para vencer as ondas devemos surfar por cima sem temer, para reconstruir um castelo devemos juntar a areia que os ventos fortes levaram e erguer a cabeça, quando nos dermos conta, ele estará em pé. E, para o quebra-cabeça, é fácil, talvez parar e refletir nos ajudará a juntar cada peça e colocar em seu devido lugar! Pai, um exemplo de homem, um ser insubstituível, um pai inesquecível e um TE AMO PARA SEMPRE! ❤ Um obrigado é muito, um abraço é muito mais, mas te ter para sempre é tudo o que preciso. Prometo ficar sempre no seu lado, viu?! Te amo! Obrigado pelos ensinamentos, broncas, alegrias, reflexões e tudo o que você já fez por mim e ainda faz! Ah, e continue sempre sendo esse pai que me faz rir até as bochechas começarem a doer, porque isso eu amo!

Não sei se é certo, meus pais não aceitariam, a diferença de idade é grande, mas realmente, quando você diz que ama meu sorriso, que adora quando meus cabelos castanhos voam, que ri quando eu caio nos meus próprios pés, que gosta quando falo, que deveria tentar mais, você não está mentindo, não é?

Que os pais da Terra sejam abençoados pelo Pai Maior e que cada filho possa envolver-se em gratidão, amando e respeitando seus pais.

A palavra pai é sinônimo de amor, um amor sem limites! P de perfeito, A de amoroso e I de insubstituível, tudo o que você é e muito mais. Pai eu não tenho palavras para explicar e dizer o quanto te amo. Hoje é o seu dia, o dia de todos os pais, mas você para mim é o melhor de todos, você pode falar errado, andar de calça rasgada e galocha e com as mãos sujas, o que importa mesmo é que seu coração é limpo e cheio de amor! Bom pai, eu só tenho a te agradecer por tudo, tudo mesmo, por cuidar de mim, por me fazer rir, por me mostrar que não são as belas palavra que dizemos que nos define e por ser esse pai maravilhoso que você é. Tiveram momentos da minha vida em que você não esteve presente, como um dos meus aniversários, mas em compensação hoje você me dá todo o amor e carinho que às vezes pela distância não conseguia dar. Bom vou parando por aqui senão vou ficar até, amanha lhe dizendo o quão importante e especial você é para mim! Pai, parabéns pelo seu dia, te amo muito, que possamos passar muitos dias como esse, juntos!

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