Poesias que falam de Olhos
Teus olhos refletem a velha infância, Carinho puro, amor em constância. Teu sorriso, farol na escuridão, Guia-me sempre, és meu coração.
Nas cordas da vida, tocamos canções, Com vozes unidas, sem interrupções. Aliança e Velha Infância se fundem, enfim, Na dança do amor que não tem fim.
Poder abrir os olhos e acordar,
É um milagre diário, de uma importância vital...
No entanto, ninguém parece entender isso e valorizar,
Infelizmente, é a materialidade que é considerada fundamental...
"Farpas "
As palavras me escapam pelos olhos
Saem atropeladas pela angústia violenta
Rabiscando vestígios de uma poesia sangrenta
Minou de mim o fio de esperança
Que sempre me perseguia
Mas nunca fazera morada definitiva
Apartando de mim a felicidade repetina
Inquilina maldita, fez a fogueira
E colocou para queimar grandes cubos de gelo
Ardera veementemente
Até que as frias e pontiagudas farpas
Acertaram meu miserável coração
Que congelou, sem se despedir Sem fazer barulho
Repetidas vezes sem grunhidos.
Dona
Tem os olhos mais profundos que a imensidão do mar , parece uma tempestade reivindicando o que é seu por direito , eu sou sua ela diz .
É como o arder do calor nos dias de noites longas , é como o assoprar do vento em tardes frias do pôr do sol.
Azul turquesa , balançava eminente no meu coração , dois passos para frente .....
Suspirou , um, dois, três , pensou suspirou
Dane - se ela pensou ...
Em fim me beijou .
Alma vagante
Abra os olhos , abra os olhos meu cérebro repetiu .
Vem como sono vagarosamente
Alma intima, vozes sons semelhantes
Eu já te vi antes , indagou-me .
Não certamente eu não me esqueceria respondi .
Inquieto coração faz tremer o peito
Que de não ter jeito se cansou de ter ilusão.
"Infame
Olhei e vi seus olhos
Naquelas gotas de chuva
Que molhava seus cabelos
Dançamos .
Estava hipnotizada , com seu ar de que
Nós podemos ser tudo que quisermos ser
O mundo é seu é meu é nosso
Nas linhas tênue do seu corpo .
Fio a fio eu puxei, te trouxe pra mim
Daquela água que escorria de você
Eu bebi , destilando pela minha boca
Encurralada não resisti .
Pedi um beijo ,
Quando me negou
Eu o tomei pra mim.
Onde está seu coração
Hoje eu tô cheia do nada
Cheia do vazio de olhos parados
transbordando de tantas coisas que não cabe em mim
Do tipo de coisas como ,e agora
Pra onde é que eu vou
Qual ponte devo cruzar
Do que devo encher a minha mente
Esse ar quente de sol e céu nublados
Me desanimam , pessoas me desanimam
Eu sei eu sei eu também sou uma pessoa
Por isso sei que posso me desanimar.
Sorriso
Naquele sorriso , nascera
O que meus olhos buscavam
Naquelas gargalhadas escandalosas
Que você emitia sem timidez
Em cada curva perfeita
Nas ondulações dos seus cabelos
Me quebrei , quebrei a promessa feita
Nunca me apaixonar dinovo
Mal se esperava a hora de ver te dinovo
Seus olhos anceia os meus
Sua pele quente chamava meu nome
Eu atendia exitar
Por onde andas aquele sorriso
Aposto que sorrindo para outros olhos
Beijando outras bocas
Elogiando outros rostos
Sonhando com meus olhos e corpo.
Sem promessas
Aqueles olhos tristes
Aquela alma corrompida
A dor que a fatiga
Aquela dor , aquela
De olhos mortos
De pele pálida
Sem esperanças
Aquela onde a única saída
É conseguir mais um dia
Tirar os sapatos exaustos
Vestir o pijama surrado
E esperar a inércia vir
Um toque de dor sem amor
Um fantasma murmura
(Onde está sua alegria)
Bem a alegria eu não sei
Mas a tristeza ,a tristeza se encontra aqui .
"Felinos"
Oh' os olhos deles
São tão frios quanto a neve
São tão profundos quanto poços
Tão ariscos quanto um gavião
Tão belos , tão puros
Mas porque tão odiados ?
Por não te lamberem ao chegar em casa
Por não te fazerem
Ficar cansados de tanto brincar
Pobre olhos , tão desprezados
Magoados chateados
Por não serem tão amados
Quanto aos outros ,
Esses olhos amam tanto
Os seres que mais os desprezam
Pobre felino só desejas
Receber o mesmo afeto do ser que
tanto o despreza
Será , será que é tão ruim assim
Retribuir o amor.
"Mazelas "
Quando a porta se fechou
Abaixei os olhos por quinze segundos
Respirei fundo,
Dei três passos a minha frente
Levantei a cabeça e segui
Volta e meia tudo se repete
Se esvai o medo o sentimento
Então caminhei
Naquela escuridão
Perdi as forças que me mantinham
Um mar de tristeza inundou meu coração
Jorrando dos meus olhos pelo rosto
Infinitamente eu sucumbi
"Toque"
Por cá dentro dos seus olhos
Façam jus a minha frenética ausência
Por lá a minha indignidade e decência
Vertentes impuras , saltitam
Gritantes, elevadas borbulham
O peso do beijo medido na balança
O acinte , indevido daquela chama
O grunhido descontente
De uma voz gemido desconcertante
Vez ou outra pelos meus ouvidos
Passam por mim
Destilam pelo suaves dedos e relevos
Alvoroço , o brilho escandaloso
Derrepente ego despido
Cheirava a folha de alecrim
Olhos piégas
Eu choro para ver o mundo girar em torno de mim
Choro pois a faca fincada no peito magoa
Choro triste, choro à toa
Choro pois o destino quis assim.
Me perco entre corizas, náuseas
E vertigens, imagens do passado
Em minha infelicidade debruçado
Escorro em lágrimas as vias aéreas.
Eu choro porque o céu deságua em meus olhos
Desabo quando a dor não cabe em minh'alma
Suspiro quando a tormenta se acalma
E com o travesseiro recupero os sonhos
Esse meu fiel escudeiro
Sabe tudo sobre o paradeiro
De como meu coração se perdeu
Daí eu choro quando a noite cai
E quando minhas vistas cansarem de ser um espetáculo a Perseu
Prometo que serei só seu
Juntarei meus pedaços e me farei inteiro
Para nunca mais ter que chorar em seus braços
(sem compromisso com a métrica)
Aleksandro Silva
Riem os deuses do ouro e do poder,
Enquanto a esperança se deixa morrer.
Lacram os olhos dos pobres que ficam no escuro.
Mas na rima da vida, há um verso de revolta,
Que desafia os dogmas, e a todos os cultos.
Assim, com humor, eu brinco e satirizo,
As correntes da fé que o mundo precisa.
Que a liberdade venha, que a mente se abra,
E que o amor verdadeiro seja a nossa caminhada.
A modernidade
Olhos cegam, feio essa imagem
Não veja essa lastima existir
Pedra que se jogar parece bom
Essa lastima resistir
Limite da vida de hoje, circunstâncias desse mundo moderno.
Kaike Machado
Oh minas
Oh minas, belas
Mineiras de encher os olhos
Horizonte belo de cada esquina
Colírios para os olhos
Ver é bom demais
Gratidão
Meu olhos visão o céu
Sorrindo, a alegria de contemplar a vitória
Vitória de grandes lutas
De enfrentamento longo
Mas olhar para céu
É a forma de agradecer
A doação irmão
Pois gratidão é um amor ágape
Kaike Machado
Ardente Paixão
Me entrego em suas mãos
Vocême olha nos olhos
E penetraminha alma
Nossos corpos se misturam
Suas mãosdeslizam com calma
Tento fugir do seu corpo
Mas o desejo nos atrai
Sedento de vontade
Aventurar no teu corpo
No amor ardente
De nosso encontro
A saciar os beijos de teus lábios
Pulso a sede do prazer.
Admirar
É um mirar de olhos
que aprecia detalhes
no intuito de aventurar
no mar de amar
rende-se a atração
que falta o ar.
Dos passos traçados
Detalhes bons guardados
Dos olhos perdidos
Instantes vividos
A exatidão de uma poesia
Feita na observação.
Kaike Machado
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