Poesia Poema Natureza
Não preciso esperar
a véspera de Páscoa
para preparar uma boa
de uma senhora Pachola,
Uma Pachola sempre
cai bem a qualquer hora,
Estou indo já preparar
uma para nós agora...
Para o luxo de um vero
amor sublime amor campeiro,
Com um Entrevero Gaúcho
divino eu retribuo e com tudo
aquilo que há de mais verdadeiro.
Foram herdados hábitos
dos imigrantes europeus,
por aqui ainda preparam
defumados, Porco no Rolete
e até feito no Tacho,
e também no espeto corrido
para quem gosta pode
até encontrar uma linguiça
para colocar o coração sorrindo,
no nosso Sul Brasileiro
tem um pouquinho
de tudo do nosso Brasil faceiro.
Ainda lembro dos curtumes,
de outros tantos costumes,
de inúmeros bailes onde
íamos com trajes típicos,
Hoje quase não existem mais,
Do Carneiro no buraco
e do Carneiro ao molho
de vinho do nosso Sul Brasileiro,
ainda lembro para nunca
deixar perder o espírito campeiro.
Traje de Prenda
Uma bela prenda
que se preze arruma
as joias e o cabelo
de acordo com
o traje e o baile,
seja fazendo uma
trança ou um coque
com ou sem flor
desde que dialogue
com os detalhes.
Laços, bordados,
rendas com temas
florais, babados
e possíveis detalhes
finamente trançados
devem ser sóbrios
e sempre delicados.
A saia da prenda
é um doce poema
godê ou meio-godê,
Se for um vestido
que siga no mesmo
elegante sentido
para que o traje
não perca o objetivo.
A bombachinha
deve ser mais
curtinha do que
o comprimento
da saia ou do vestido,
porque a discrição
numa mulher é o quê
há de mais bonito.
As meinhas devem
ser brancas ou beges
para preservar
a elegância dos olhares
daqueles que se atrevem.
Se for usar xale
que seja sempre
leve para amarrar
nos ombros ou na cintura
para que não atrapalhe
a dança e a festança.
A blusa ou bata
de mangas longas
carinhosamente
devem ser bordadas,
O traje completo
também pode desde que
harmonize com o discreto.
A gola do casaquinho
deve ser pequena
e abotoada gentilmente
sempre na frente porque
tudo deve ser coerente.
As botas ou os sapatos
devem ser delicados
e macios para não
quebrarem o ritmo
de seguir com o seu
gaúcho a dança do destino.
No último dia do Ano...
No último dia do Ano
aqui na cidade de Rodeio,
O céu acordou gentil,
e a poesia no bom jeito
do Médio Vale do Itajaí
canta o pleito de te querer
por perto para juntos
construir o nosso universo
cercado por este vale
cor de esmeralda que
nos inspira e protege
a todos aqueles que optam
pelo amor que guarda e rege
para que a vida nos abrace
como cada um sonhou e merece.
Confraternização Universal
As fadas do silêncio,
da paz e da augusta beleza
da minha cidade de Rodeio
conversam entre si
e acertam em cheio comigo,
dançando pelo caminho
ao encontro do desígnio.
O Ano Novo só começa
quando não damos mais
voz a quem não nos respeita,
e quando tomamos a consciência
de quem realmente dá o troco
é a vida diante de todo aquele
que só oferece o quê tem:
cabe a nós é ver o além.
O Ano Novo só começa
quando nos conscientizamos
que nos comportar de maneira
igual aqueles que nos
tratam com desdém põem
a gente do tamanho deles,
e isso não nos convém.
Se desejamos a real
Confraternização Universal
a primeira lei que rege
é a reconciliação conosco
e a segunda é reconhecer
a necessidade da distância
existencial de tudo aquilo
que leva o melhor de nós.
Sempre que não houver acordo,
a distância mesmo que mental
é a melhor defesa existencial
a ser feita para que não minem
a vontade e a coragem
de continuar prosseguindo
rumo aquilo tudo o quê nos deixam
plenos, satisfeitos e sempre sorrindo.
A Confraternização Universal
A Confraternização Universal
para existir depende em alguns
atos para o bem existencial:
Se você não tem como ajudar,
o melhor que se tem a fazer
será sempre nunca atrapalhar.
Se tens como ajudar e não o faz,
você não entendeu o sentido
da importância de se confraternizar.
Sê presença e voz somente quando
você tiver condições de pacificar,
Caso não tenha, o melhor é silenciar.
O Lenço Gaúcho
Olhando para o seu lenço
vermelho batendo no peito
graças ao vento minuano,
faz com que eu viaje
no tempo onde aprendi
que existem vinte maneiras
de dar nós e que existem
outros mais desafiadores
na vida do que cada um deles.
Não existe o impossível
para quem não desiste,
o lenço gaúcho antes de parar
no pescoço era usado na cabeça
da nossa gente campesina
recebeu influência do Oriente,
e me ocorre na mente
que com a lenda da Teiniaguá
não foi nenhum pouco diferente.
Só sei que quando surgiu
a disputa pelo poder
os gaúchos se dividiram
entre Maragatos com lenços
vermelhos e Chimangos
com os seus lenços brancos
e os que usavam os seus
lenços carijós de duas cores
com miúdos quadriculados
porque não queriam se aborrecer.
Só sei que você com este
olhar hipnotizante tal qual
um divertido caleidoscópio
e com este lenço no pescoço
é tão lindo que faria um acordo
com o tempo para que não
aja nenhuma vil distração
para que o amor não corra nenhum
risco de se perder pelo caminho.
O segundo dia do ano
O segundo dia do ano
não diminui a festa
para se preparar
para o quê virá adiante,
O importante é viver
em paz como quem
escreve um lindo romance.
Os teus beijos que vou
ganhar me inspiram
se como grumixamas
frescas numa cesta
para fazer doces
e inspirar poemas.
Se eu pudesse comparar
os teus olhos compararia
com as Cerejas do Rio Grande,
Você me olha com delícia,
e me faz querer ser poesia.
O Angoéra anda
lado a lado comigo,
o tempo todo me alegra,
sempre me rege, protege,
e jamais permite
que o desânimo domine
e a tristeza permaneça
guiando o meu caminho.
Os teus olhos observando
os meus passos lembram
o voo do Sabiá-Laranjeira
ao redor do Chal-Chal,
E fazem sentir como se eu
fosse um poema sem igual.
É de conhecimento
que tendemos a ter
rejeição automática
a palavra não,
e que uns desmotivam
de todas as maneiras
a nossa comunicação.
Quem perde a razão
é porque está vazio
ou fora de si mesmo,
e para não perder a razão
é preciso de autocontrole
e pleno conhecimento.
Lembre-se todos os dias
para que oportunistas
não confundam fatos
com discurso de ódio
é preciso ter propósito,
equilíbrio e comprovação
para nunca perder a razão.
O mau uso da palavra
é a demonstração que
você não tem nenhuma
sustentação e acredita
que gerar conflito irá
trazer para si a solução.
Para eliminar o discurso
de ódio é preciso sempre
aprender e ensinar
a lidar com os impulsos,
e conscientizar que cada
um de nós sem exceção
têm o poder de comunicação.
O discurso de ódio nunca vai
se acomodar bem em nenhum
lugar porque o ser humano
não nasceu feito para odiar:
onde há ódio tenha certeza
que a paz, o amor, a união,
e a liberdade jamais reinarão.
O azul celeste do meu Sul
beija o topo dos cedros
que espalham o perfume
lembrando o teu,
Você bem sabe que o meu
o amor é como o teu;
e por nenhum instante
jamais se desviará
do que para si prometeu.
Duvidar da sabedoria
dos antigos pode vir
a ser um contrato de risco,
Nadar na Lagoa Vermelha
pode te oferecer perigo
e pode ser que você
não volte mais deste desafio.
No caminho enchi a cesta
de Sete-Capotes para você,
E encontrei Pata-de-Vaca
para te fazer um chazinho,
Com o meu amor vou
tirar todo este friozinho
e ler um poema com carinho.
A brisa fria deste
mês de Junho
traz o perfume
das flores afetuosas
do Chá-de-Bugre,
o Louro Silvestre
verdejante esplende,
todos os dias
tenho uma poesia
que é em silêncio
uma homenagem
a sua existência
que celebro sempre,
e quando chegar
o nosso dia haverá
de ser brinde, amor
e celebração perene.
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