Poesia Felicidade Fernando Pesso
Água Viva
Ela é arte, é encanto e luz,
Ela é proza e sentimento,
Ela é suavidade,
Ela é água viva que vive em alto mar.
1909 🌹
Logo você que crítica a roupa que a Mulher veste, como ela se comporta, diz sobre o Feminismo sem conhecer a causa, e diz que é “mimimi” e no dia 8 de março deseja Feliz dia da Mulher. Que por trás fala mal esbanja arrogância e se diz o Macho alfa Que grita com Mulheres pra dizer que tem voz ativa e que sempre está certo! E que Mulheres tem que está dentro de casa, é assim que você é. pense e reflita sobre suas atitudes. Não é apenas uma data e sim igualdade de direitos civis, no qual você diz que uma Mulher não sabe dirigir um carro e sim um fogão.
O poeta e escritor não morre jamais,
Ele se perpetua nas letras, nas rimas, nas poesias, nos versos e nas canções.
A Esperança que brota
E a semente lançada no coração
Pra ser humano tem que ser super humano tem que plantar amor no coração.
Em dias difíceis onde falta empatia
Falta o respeito e a gratidão.
Esquecemos dos nossos princípios
E ferimos nossos irmãos.
Não se busca paz nas armas
E nas guerras e afrontas diárias.
Somos somente uma semente
Que iremos renascer
Ser humano que não sabe servir
Não serve para viver.
Somos feitos da mesma matéria
Status, holofotes e posição social
Não nos define.
Somos somente feito da terra
Por isso Somos irmãos.
Vamos buscar a paz
E amar o seu irmão.
Pois tudo que plantamos nesta
Terra adubada colheremos nas nossas ações.
Sentou-se no trono sem nunca merecer,
preguiça e vaidade são tudo que sabe fazer.
Cargo virou prêmio de amizade falsa,
discurso? Esqueceu, só vive na farsa.
Senta onde devia construir e guiar,
mas só aprendeu a fingir e se aclamar.
Não é líder, é sombra, vazio exposto,
um peso morto, um absurdo imposto.
Quem troca dever por título vazio
não merece trono, só desprezo frio.
O rei sem rei, o falso soberano,
queda rápida — inevitável engano.
"Quem disse que é preciso ser bom em apenas uma coisa?
O sucesso não pertence apenas aos especialistas. Ele também sorri para os versáteis."
"A Torre que tocava o céu"
Construiu-se um dia, em pedra dourada,
uma torre tão alta, tão bem desenhada,
que o próprio céu, em sombra e fulgor,
curvou-se ao seu ápice, tomado de dor.
O rei que a erguia dizia sorrindo:
— Tocaremos os deuses, estamos subindo!
Ninguém mais morrerá, ninguém mais cairá!
Seremos eternos, além do que há.
Mas quanto mais alto se erguiam os muros,
mais fraco tornavam-se os elos futuros.
A torre, tão firme, perdeu sua base,
e o rei, cego em glória, ignorou a fase.
Até que um dia, sem som ou aviso,
uma pedra caiu do paraíso.
Depois outra, e outra, e então o trovão
desfez a torre com a mesma mão.
O rei foi soterrado no brilho que quis,
num império que nunca o fez feliz.
E dizem que ainda, por entre os escombros,
ecoam seus gritos: desejos sem donos.
Pois a queda é o fim de quem se recusa
a aceitar que a alma também tem sua lusa.
A ruína não nasce da noite ou da sorte —
ela é o preço de zombar da própria morte."
O Tecelão de Fios Invisíveis
"Um velho chamado Telmar, o Tecelão,
vivia no alto da torre da mão.
Tinha um tear de fios tão sutis
que ninguém via, mas todos sentiam.
Ele tecia o destino dos homens,
criava vitórias, moldava os nomes.
Com um puxar, fazia um nascer,
com um laço, fazia esquecer.
O povo dizia: “Telmar é poder”,
e o temiam, sem nunca o ver.
Mas um dia, um menino subiu
até a torre onde o medo fluiu.
— Senhor dos fios, por que nos prende?
— Porque vocês me pedem, e nunca compreendem.
Vocês temem a vida que escapa das mãos,
e preferem viver em minhas ilusões.
O menino então cortou um fio,
e o mundo parou, caiu o frio.
Pois todos estavam atados demais
às tramas que Telmar fazia por trás.
Aprenderam, então, que o poder que domina
é aquele que nasce do medo que mina.
E que o controle é a mais doce prisão
para os que recusam ouvir o coração."
Relicário do Tempo
No âmbar do tempo, há portais escondidos,
vestígios de astros, de passos perdidos.
O agora, que vibra em tão tênue espessura,
é sombra de outrora, é veste de altura.
Caminho em espiral sob cúpulas mudas,
em ruínas de horas, em casas agudas.
O tempo não passa — ele gira, ele espreita,
esculpe memórias na carne desfeita.
Se tento prendê-lo, escorre em minha mão,
mas volta em silêncio no sonho e no chão.
Se falo seu nome, ele cala em mistério,
oculto nos traços do mundo etéreo.
Talvez seja templo, talvez seja abismo,
ou um deus que se veste de ritmo e cismo.
Mas sigo seu rastro com olhos fechados,
ouvindo relógios nos céus enluarados.
Pois sei — mesmo quando se parte e se finda,
há algo no tempo que nunca rescinda.
Um fio, uma trégua, um véu de infinito,
que dança, que some… no velho labirinto.
O Umbral Invertido
Há um véu que se ergue no fim da ladeira,
tecido de névoa, bordado em madeira.
Ali onde os olhos já não têm abrigo,
a morte se curva — e retorna contigo.
Não vem como faca, nem sombra de açoite,
mas como um regresso ao ventre da noite.
Um porto sem nome, um espelho sem rosto,
um vinho ancestral sorvido com gosto.
O corpo se cala, mas algo persiste:
um traço, um sopro, um rumor que resiste.
E tudo que foste — promessa e engano —
recolhe-se ao pó do primeiro arcano.
A morte é um caminho que volta ao princípio,
um sino que ecoa num templo fictício.
Não leva, devolve; não cessa, transborda,
abrindo no nada uma porta sem corda.
E os que partem, dizem, não vão tão distantes —
permanecem na alma em forma de instantes.
São brisa que sonda o mundo adormecido,
são nome esquecido num canto contido.
Morrer é despir-se da forma do vento,
e ser o que sempre se foi por dentro.
É ter, no silêncio, um berço escondido —
é mais que um fim: é um umbral invertido.
O Véu de Lete
Antes do alvorecer, fui tudo.
Rei e réptil, mãe e mártir,
ferro e flor.
Fui punhal e promessa,
fui incêndio e oração.
Mas ao nascer, bebi do rio.
E esqueci.
O nome da lâmina que me cortou.
O rosto da alma que me amou.
Os juramentos murmurados entre dentes
na última noite de outra vida.
Tudo se perdeu.
Como areia entre os dedos do tempo.
E no silêncio do não saber,
floresceu o saber maior.
Não o saber das lembranças,
mas o saber do instinto,
da escolha que pulsa sem porquê,
do medo que avisa, da paixão que chama,
do erro que retorna como mestre.
Esquecer foi meu pacto.
Minha chance de ser novo
sem me ferir do antigo.
Pois se eu lembrasse…
ah, se eu lembrasse!
Perdoar seria impossível.
E amar, um risco repetido.
Cada gesto se tornaria prisão.
Cada encontro, um julgamento.
Mas neste esquecimento sagrado,
a alma dança.
Livre de correntes de glória ou culpa,
ela ousa errar de novo.
E ao errar, aprende —
não com a mente, mas com a essência.
No final, quando o corpo dormir
e o véu se erguer,
voltarei à margem do rio.
E saberei.
Mas por ora, bendito seja o esquecimento.
Ele é o ventre onde renasço.
É o chão fértil do esquecimento
que guarda a semente da eterna sabedoria.
A destruição ambiental que se alastra pelo planeta não é apenas um problema técnico ou político — é, antes de tudo, um sintoma psíquico.
A forma como tratamos a Terra reflete, com precisão simbólica, a forma como tratamos nossa própria natureza interior.
A cultura do espetáculo, humilhação e eliminação transformou-se em um palco coletivo para a catarse das sombras humanas.
A sombra coletiva, camuflada de moralidade, encontra no tribunal digital uma forma segura de extravasar pulsões que não foram elaboradas internamente.
O que está por trás desse mecanismo é o desejo de não olhar para dentro, ignorância da própria sombra.
O problema não é o dinheiro.
É o roteiro oculto que ainda dita o quanto você pode, o quanto você vale, o quanto você se permite receber.
MÃES QUE ME FORMARAM
Eu venho de um mundo diferente.
Um mundo em que o que eu mais tive, desde muito novo, foi mãe.
Mãe não só no sentido do sangue — mas no sentido do cuidado, da bronca, da atenção.
Apanhei na escola, da diretora, da madrinha, da vizinha.
Na minha época, a gente apanhava tanto que o que mais tinha era mãe.
Era porrada misturada com afeto — ou, pelo menos, com o que entendiam por amor naquele tempo.
Minha mãe de sangue sempre viveu no Sudeste, no Rio de Janeiro.
E eu cresci no Sítio Novo, em Olinda.
Dois mundos separados por quilômetros e por silêncios.
Fui conhecê-la de verdade já quase aos 15 anos.
E mesmo assim, foi uma passagem rápida —
a vida logo nos colocou em direções diferentes.
Saí de casa muito cedo, com os trapos na sacola, e fui girar o mundo.
Nesse giro, encontrei muitas mães:
as que me deram teto, comida, um conselho, uma bronca, um colo, um olhar.
Algumas já nem lembro o nome.
Mas levo um pedaço de cada uma dentro de mim.
Essas mulheres me ensinaram a me virar, a respeitar o outro,
a ser homem sem ferir ninguém.
Foram todas mães à sua maneira —
e todas ajudaram a compor quem eu sou hoje.
Por isso, nesse Dia das Mães, minha homenagem vai pra todas elas:
as que me pariram e as que me pariram de outras formas.
Meu muito obrigado por terem me acolhido no mundo quando o mundo parecia não ter lugar pra mim.
Fernando Kabral
Olinda, 11 de maio de 2025. 13h32
"Há aqueles que têm e querem, mas não podem.
Há aqueles que podem e querem, mas não têm.
Há aqueles que têm e podem, mas não querem.
Quanto a nós — que temos, podemos e queremos — façamos."
Vinícius, quero te agradecer pelo áudio que você mandou. Não tenho dúvida de que os obstáculos que enfrentamos foram enormes; alguns, de verdade, foram decepcionantes, chegando a magoar o coração. Mas estamos firmes e fortes, porque, se fosse fácil, não seríamos nós, militantes petistas.
Quando te conheci, eu participava da campanha "Olinda coletiva" e fui fiel àquela caminhada. Hoje, estou aqui, fiel à sua campanha, com um prazer imenso de trilhar esse caminho ao seu lado. Me sinto honrado, e sou eu que agradeço pela oportunidade de estar com você.
Tamo junto, Vinícius! Ao longo dessa campanha, somos Vini todos os dias, e a cada dia mais. Amanhã seremos mais Vini do que hoje, rumo ao pódio!
Olinda 26 de outubro de 2024
Fernando kabral
Você não vai encontrar uma solução enquanto você for parte do problema.
Como resolver?
1- Investigar o que você pensa, por quê pensa, o que sente por que sente, como age e porque age.
2- Encontrar a Autossabotagem nos tabus, preconceitos e crenças limitantes.
3- Reprogramar através de ferramentas (autoconhecimento, vivências, psicologia, neurociências, tecnicas etc)
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