Poesia Felicidade Drummond

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⁠Somos todos imortais, ainda que não façamos versos escritos.
A vida é uma poesia construída em braille.
Nildinha Freitas

Inserida por NildinhafreitasOfici

Uma poesia quando publicada pelo autor
Deixa de exprimir apenas seus sentimentos e como um pássaro voa para outros lugares, longe de seu ninho.
Passando a fazer parte de um mundo de emoções.

Inserida por isaiasribeiro

Ele é de humanas
Mas a sua poesia
É desumana
Um bicho estranho
Acusado de heresia
E fé profana

Em terra estranha
Em meio a tanta hipocrisia
Acende um plano
Projeto insano
Parece mais uma utopia
De suas façanhas

Seu próprio sonho
É o seu pão de cada dia
Em suas entranhas
Ao sol se banha
E nesse banho de alegria
Ascende o prana

Inserida por ReSsOoU

Da serena manhã ao entardecer foi poesia



Lá fora chovia
Lá dentro sorria
Pois ali não havia alma vazia
Ali não se via falsa avalia
Valia tudo que ouvia
Dizia tudo que valia
Contudo sabia enfim que tudo podia
O escudo cedia e assim o estudo fluia
Sem norma exalava tudo que sentia
De forma que não esvaziava a luz que incluia
Sem saber da hora pois não lhe devia
Da serena manhã ao entardecer foi poesia

Inserida por ReSsOoU

A nossa mídia...

“A poesia e o poeta já quase nem se enxergam, nas distancias se perderam, dificuldades tamanhas aquele que escreve apanha, não lhe sobra o porvir, das belezas da poesia, o poeta pai da cria/poemas a se extinguir, nada se é o poeta se a mídia tão incerta, não ver o teu existir”..

(Zildo De Oliveira Barros)

Inserida por poetazildo

Vírgula

Moça,
Que eu seja vírgula na poesia da tua vida,
Melodia nas canções que entoa,
Cor nos desenhos que dá traço,
Eterno enquanto seu abraço,

Que eu seja calor na luz que banha a cena em que brilhas,
Lugar tão firme quanto as tábuas em que voa,
Tão suave como as palavras que pronuncia,
Tão desejável quanto a vida leve soa,

Que eu seja carinho enquanto houver saudade,
Proteção enquanto houver maldade,
Sonho bom que mata o pesadelo,
Beleza nua através do
espelho,

Que eu seja incerto como teu horário,
Cheiro bom no seu incensário,
Fogo no olho, improviso no ensaio,
Dramaturgia que leio ao contrário,

Que eu seja paz em tua jovem vida artista,
E vírgula em tua poesia,
Porém, que não seja modernista,
Só assim talvez me exista
E não te perco de vista,

Que eu seja vírgula só para sentir o seu respirar ,,,

Inserida por aleksandro_silva

Se a vida é poesia... como não fazê-la cortesia?
se o amor é insensato... como ser tão recatado?
se teu olhar é tão profundo... como ficar só no meu mundo?
se seu sorriso é tão largo... como não se enternecer com seu agrado?
se seu coração é tão amável... como não ser tu um ser admirável?

Inserida por palcodasflores

⁠O sol e a poesia
Cantam a mesma canção.
Iluminam cada ser
Alheios ao inverno
E à Primavera de cada Coração.

Inserida por IdalinaChicharo

⁠Brota!

Uma poesia, uma realidade,
Um mundo aberto, imaginações e diversas interpretações sendo narradas, citadas ou comentadas,
O despertar de uma janela de conhecimentos escondidos, o saber absorvido cuidadosamente de um fato, um ato, uma memoria ou outra situação, por vezes recebidos com emoção pelos leitores,
O peso ou o alívio saindo das costas, o concreto sendo devidamente explicitado e depois a caneta sofrendo com as dores do abandono,
Mais uma poesia nasce berrando ao soprar dos ventos da madrugada.

Inserida por Ricardossouza

Escrita tangível


⁠Naquilo que foi dito um pedaço das minhas memorias foi soprado e virou poesia.
Segurando uma linha e agulha fiz remendos do que já vivi e após dias costurando nasceu uma grande historia real.

Abri espaço para o novo mais ainda não tinha me separado do passado,
cantei as melhores músicas, recebi as lembranças com tamanha responsabilidade, fui hospitaleiro com cada momento.
De tanto lembrar eu reproduzi, me teletransportar foi a opção para um mundo só meu e teu.

Para tudo! Os teus olhos lindos congelaram o tempo e as barreiras naturais do senso comum.
Deixastes teus sorrisos e o teu cheiro numa caixa embrulhada de presente e quando abri foi mágico.

O vento soprou mais uma vez, a lua se escondeu nas nuvens, o que prevaleceu na sanidade foram os sentimentos que vagam como vagalumes na tua direção.

Inserida por Ricardossouza

Você é poesia!


O teu cheiro tem poesia, a nossa conexão ganha vida a cada segundo.

No meio de um voo tive a impressão de está entre as cadeias de montanhas do Nepal, as nuvens eram tão altas, quanto brancas; o frio, o silêncio e você se faziam tão presentes.

Da janela vi o nosso mundo passar incrivelmente detalhado, ali vive o nascimento de outra teoria, entendi que a velocidade da luz não tem tanto domínio em relação aos sons, as memorias e a saudade, esse poder pertence a nós quando queremos trava-lo por qualquer motivo sentimental que seja.

Seguindo no voo o vale das nuvens que dei o nome de himalaias ficaram para trás, mas você continua sendo carregada aqui no meu coração controlando o tempo.

Inserida por Ricardossouza

"A tristeza é mãe da poesia
Mas se o Poeta, mesmo triste
Não as faz assim
Seu problema não é de alegria
Tem dias em que o Poeta
Está passando por uma frase ruim"

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Poesia Sutil.

Eu penso ser muito bom
O fato de a flor não saber
Pois, se a flor dedicasse atenção
À tamanha admiração
daquele que a fita
Pode ser que aconteceria
de a flor então desejar
Querer ficar mais bonita
A estranha rareza a que se busca
Alçada no ver da vaidade
é beleza irreconhecível
Pois o olhar da cobiça a ofusca
Conduzindo almas perdidas
Nos caminhos da ilusão
Felicidade ... rara; querida!
Pobre plágio de alegria
A transforma num fácil jogo
E vem a falsa impressão
de estar dando as cartas
Farta-se em vê-las perdidas
Difícil esse jogo da vida
Perceba a felicidade
em andrajos vestida
Fingindo desenxabida
Morando na casa ao lado
Simplicidade é ter um valor
Invisível aos olhos de ver
Que nem ao menos pára para iludir
Infinita ... reluzente
Milhões de vezes mais cara
Real essência da vida
Modesta, invisível
Contrasta ao que não se basta
Do desejo em possuir
Àquilo que a alma enleva
Palavra jamais aludida
Uma entrave obsessiva
Insistente em mentir pra verdade
Suave arremedo, perdida
Enquanto a beleza mais bonita
É o fato de a flor
Ser bela sem o saber
A beleza mais bela da vida
É aquela que a gente não vê.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Pterodactilia.

Era doença sem nome.
Uma crença que não tinha um credo.
Era Deus a fazer poesia
Daquelas que o tempo não leva
Tão belas, que leva muito tempo
Para lê-las todas
Um meio-dia infinito
Era um minuto na eternidade
Mas o vento
Sempre as levaria
Pra lugar distante
Pois, diante de força tamanha
A existência do Universo
É breve
A verdadeira força do vento
Se esconde
No ato de soprar de leve
E sem pressa
Transformando
A mais alta montanha
Em algo leve
Em algo que o vento leve
Tão depressa quanto a vida
Era a pterodactilia de Deus
Doença de fazer
Versos
Poesias
Universos
Fazendo-as parecer
Um pensamento esdrúxulo
E em meio a tudo isso.
Durante o correr de Eras
Saber que era o mundo inteiro
Alguma coisa que coubesse
dentro de um cinzeiro
E sobraria espaço
Era somente questão de espera
Outra parada em qualquer estação
Escrito e previsto
Que o começo e o fim
Se encontram num lugar comum
Num ângulo
de trezentos e sessenta graus
Vai e volta e se consome
E assim bem e mal se vão
Todo lugar é um lugar qualquer
E qualquer lugar é lugar nenhum
Aquilo que ontem era tudo
Desaparece em movimento mudo
Em questão de momento
O vento leva
Até mesmo o sinal de igualdade
E tudo acaba
Sendo eternamente igual
Não se divide o invisível
Em partes iguais
Ponto final
Nada mais.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Tem hora que a gente
sente vontade
de escrever poesia
mas não algo
Simplesmente convencional
Mas algo concretamente
Abstrato
Que falasse sobre alguma coisa
Que pesa sobre a gente
Apesar de flutuar
Algo lírico e poético
Mas que machucasse
Como se uma flor caisse
e fizesse
Alguém chorar
Como nunca chorou
Por nada
Eu queria ser poeta
Conhecer a maneira correta
De ferir somente o coração
Como uma canção bonita
Que fica na memória
e faz sentir saudade
de um lugar onde nunca esteve
ou se esteve, não se lembra
Mas tem vontade de estar
Agora
Eu não sei como se escreve
Algo que faz alguém sorrir
Enquanto chora.

Inserida por edsonricardopaiva

Qual será o poema mais bonito
que já foi escrito?
Eu o vejo todo dia
Não é poema, é poesia
Recitado com o Verbo Divino
A primeira vez que o lí
Eu ainda era menino
E nem ao menos compreendia
tanta beleza que via
Quando olhava o Céu e as Estrelas
Havia comida à mesa
E borboletas e formigas
no quintal
E às vezes dentro de casa
E mesmo sem nunca tê-los visto
Eu sabia que existiam
As Florestas, O Mar e o Amor
O Amor de Deus
A me dar atenção
E a emprestar-me
a compreensão
e poder ver tudo isto
Era-me algo tão natural
Que um dia então
Eu quase que pensei
Que eu era mau
Ao descobrir
Que nem todo Mundo
Enxerga as coisas
Sempre igual.

Inserida por edsonricardopaiva

Escrever poesia
Foi a forma tardia que eu encontrei
Pra contar aos meus filhos
meus irmãos
e principalmente
Àqueles que não me conhecem
Coisas que eu vivi
Que gostaria de viver
e principalmente
As coisas que eu nunca vi
Não passei e não senti
Eu precisaria viver mil vidas
Pra poder escrever tudo isso
e tudo isso ser verdade
Eu as escrevo simplesmente
Pra poder expressar
e principalmente
Não deixar que fuja
Aquela inspiração que me invade
lentamente, sorrateiramente
Em algum lugar da mente
Que eu nunca vou saber qual é
Dizem que o Poeta mente
Creio que seja verdade
Mas eu às vezes acho
Certas mentiras muito lindas
e acredito que serão bem vindas
Nas almas e no coração
De muita gente que as vai ler
E dizer pra si mesmas
Que o Poeta fez um bom serviço
Pois elas sim, sentiam tudo isso
Mas não sabiam como dizer.

Inserida por edsonricardopaiva

Um dia
Eu tentei escrever
Poesia
E quando o dia amanhecesse
ter em mãos um poema escrito
Um poema
Bonito, pra quem o lesse
Sem querer entrar no mérito
dia desses, eu queria
Escrever assim, do meu jeito
No pretérito imperfeito
ou no futuro do subjuntivo
Pra falar do Sol
ou do Céu encoberto,
Falar do futuro incerto
e das portas fechadas
ou, quiçá, falar das estrelas
que eu vejo na madrugada.
Eu deixei as janelas abertas
para vê-las
Iluminei meu quarto
à luz de velas
Brinquei com as sombras das mãos
nas paredes escuras
Pensei em todas as esperanças
Concretas e vãs
Que temos ou tivemos
Analisei cada uma
das conjecturas possíveis
Viajei pelas estrelas
e lugares
pra lá de inimagináveis
Adormeci, sonhei e acordei
e quando dei por mim
A vela se acabou,
o dia amanheceu
A noite chegou ao fim
e a inspiração
não tinha vindo
senão
Eu faria um poema lindo
e depois
eu o dedicaria
De mim
Para tudo mundo.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Eu não sei escrever
poesia bonita
Como as fazem os poetas
Mas a minha é sincera
Tão fingida
e mais mentirosa
Que as deles
Do jeito que se espera
Quando se lê poesia
Um pouco de versos
Um dedo de prosa
E inverdades
Das quais lanço mão
No formato de poesia
Deixo-as aqui
Pra não usá-las
no meu dia-a-dia
Diferente dessa gente
Que traz na ponta
da língua comprida
E não tem paz na vida
Se não conta.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Cerro meus olhos todo dia
Na esperança de guardar aqui
A toda fantasia
E poesia que se encerra
No final de cada olhar ao longe
E também cada alegria não vivida
Que eu dividi comigo mesmo
Nos tempos mal vividos
Que o caminho abrange
Pois a sorte desta vida
Não consiste em deparar
Com o diamante bruto
Que a cada um de nós
Há de esperar pelo caminho
E, sim, reconhecê-lo
Agradecer-lhe, com o devido zelo
Pois cada um de nós
Um dia há de encontrá-lo
Mas, nem sempre
Vê-lo
E lapidá-lo
Longe de toda malícia
Distante de qualquer olhar astuto
Somente a mansa gratidão
Que qualquer criança
Encerra dentro de si mesma
Quando tem na mão
Um brinquedo de papel
Um desenho que ficou bonito
E um coração escrito
E cerra os olhos
Na esperança de guardar ali
A sensação de fantasia
Que todo dia finge em reviver
No final de cada olhar ao longe
Que o tempo não deixou guardar.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva