Poesia Felicidade Drummond
SACRALIDADE DO AMOR
(22.09.2018)
Transmito minha inspiração
A alma que tanto busca
Pela luz o encontro vivo
Com o tempo presente.
E ela escreve um pouco
De sua conexão real
Através da sacralidade do amor,
Enquanto se observa o mar...
Você olha e vê apenas um corpo perdido na escuridão.
Eu olho e vejo beleza, leveza, harmonia e sintonia.
Eu olho e vejo poesia...
TRILHOS
Quando os trilhos me cansaram os pés
Limitaram-me a jornada
Prenderam-me ao destino
A poesia ensinou-me a abrir trilhas.
HORA DOCE
(22.09.2018)
Ponho meu coração em suas mãos, e sei o quanto tenho sonhado com as canções antigas, cuja melodia me faz inteiramente lembrar da hora doce das leituras!
PROCURO MINHA ALMA
(23.09.2018)
Não sei onde andas
Alma minha que
Sempre está de mudança
Para qualquer lugar...
Tem dias de minha vida
A qual quero te sentir
E nada de ouvir a tua voz!
Então, permaneço em silêncio.
ANJO IRRECONHECÍVEL
(23.09.2018)
A noite vem chegando...
E meu ser abre o seu templo,
Querendo de maneira viva
Contemplar o próprio coração.
Como se esperasse por um rosto,
Cuja a luz não deixa reconhecer,
O anjo que foi deveras escolhido
Para na mente permanecer.
Pequenas Grandes Mulheres::
Não existem mulheres pequenas!
Existem mulheres a altura do meu coração.
Sentido Mágico::
Porque as mulheres
Fazem mágicas comigo?
Pedem meu número
E fico sem telefone...
Pedem dinheiro
E perco a carteira...
Pedem um beijo
E perco a cabeça!
K DEIVID BORGES
PRIMAVERA IMPRESSA
(24.09.2018)
Ah, Primavera que entrastes
Pela porta principal do coração,
E em mim deixaste o aroma
Das puras flores do campo.
Em cada encontro com meus versos,
Vens mostrando o colorido impresso
No meu rosto desde o amanhecer
De um profundo momento do despertar.
GRILHÃO
Por que hei, desta solidão, o memorial
Por que hei, do silêncio, o chamamento
Se o caminho tem o seu início e o final
E o fado nunca é só descontentamento
Fosse possível ser apenas um ato fatal
Depois de tanto e tanto aborrecimento
A vida seria apenas passagem acidental
E no acaso não teríamos o sentimento...
Vária lembrança no tempo, nunca lento
De vias que nos parecia uma eternidade
E que nos foi reservado no esquecimento
Por que? Me encadeias sem piedade
No grilhão do vil ignoto e do tormento
No cárcere dum martírio da saudade?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
AMOR COM ROMANTISMO
(25.09.2018)
Ò amor que me consomes
Como se o tempo nunca
Fosse possível de te esquecer!
Nem mesmo com a adversidade.
Vejo o quanto vens se perdendo
Pela falta de tanto romantismo.
Que todos possam me ouvir e,
Compreender o seu verdadeiro sentido...
SOLÍCITOS AO AMOR
(25.09.2018)
Que o amor nunca se consuma
Em sua essência pura
Por falta de uma sincera
Ação do próprio coração.
Sejamos solícitos a ele (o amor),
E ao seu precioso mistério!
Pois nada neste mundo
Venha a ser mais rico que amar.
A MÍSTICA DA LUA
(26.09.2018)
O teu mistério me faz sentir
O quanto ser poeta traz
Ao meu pensamento uma mística
De toda a natureza viva e inocente.
E os passos vão levar
Até a sua presença inebriante,
Oh lua a qual não te escondes!
Mas transpassas meus olhos com a luz.
Como no outono,
Folhas caídas no chão,
Cores mortas,
Sempre em estação,
Primavera veio pra agitar,
E cores vivas para alegrar.
Sambando na neve,
Sem mesmo notar,
Á aventura sempre breve,
Em olhos profanar,
Livros em contos sem entender,
Vivendo dias de heróis sem saber.
Um vilão sem falar,
E as histórias sem contar.
Metalinguagem
Pressinto poema, a rima me invade
Me cerca por cima, abafa a prosa
Martela na alma, me urge e arde.
Escrevo com calma a rima teimosa.
Na cama, pijama, controle, marido
É quando a rima aparece perfeita
Prometo jamais esquecer e repito
Mas é poesia e precisa ser feita
A prosa me ronda tão chique e nobre
A rima invade, covarde, " chinfrim"
Em prosa sou ouro. Rimando sou cobre Rima é poesia que exala de mim
Ml
Não quero a rima
Nem rica nem pobre .
A prosa é ouro, rimando é cobre.
Eu tento a prosa: medrosa, padeço.
Em rima, sou asa.
Se prosa, sou gesso.
C
TEMPORAL DE LUMINOSIDADE
(26.09.2018)
Quero viver um temporal de luminosidade
Na inteireza de quem realmente sou.
Despertar para um novo dia,
Ouvindo o que a alma tem para dizer.
Um constante silêncio no resinto
Pelo qual se encontra meu poema!
A ideia nascendo de maneira
Transparente em sua verdade.
Me dei ao luxo de ser,
Não parecer, para ser verdade!
Descobri que sou creatividade
Fluxo em atividade, sem saber
Que dificuldade é permanecer!
O silêncio é aliado da solidão.
Ambos traçam caminhos de mãos dadas.
A solidão nos trás calma,
O silêncio nos trás os pensamentos,
Pensamentos de solidão.
Muitas vezes no vazio da escuridão.
ENCONTRO COM MINHA PESSOA
(27.09.2918)
Perfeito silêncio que traz a noite,
Um sussurro vibrante aos ouvidos
Dos quais escutam o vento
Em toda a sua inocência.
Então, o encontro com minha pessoa,
Revela o equilíbrio de se estar ligado
A mente, ao corpo e a alma, pois
O misterioso encanto está em tudo...
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