Poesia Esperança
"Se não sabes o peso de uma promessa, não a faças. Prometer é selar a esperança de alguém com a tua palavra e quebrá-la é destruir mais do que apenas confiança."
Todas as obras cristãs anunciam o amor, a esperança e a glória de Deus para os povos carentes da salvação.
Sofrer sem olhar para Deus é o mesmo que ocultar a sua esperança no mundo, aceitando qualquer casquinha paliativa como solução para suas dificuldades e depressão alheias.
Fale primeiro do Remédio para a alma de quem sofre sem a esperança da Glória, antes que vença a validade da vida dada por Jesus.
Então, quando a força renasce, você se reinventa, faz tudo diferente, cheio de otimismo e esperança. Você se lança outra vez, sem se importar em tentar de novo, o que conta mesmo é que a vida te proporciona nova chance e o bacana é poder mudar, reagir, acelerar e partir para cima, sem essa de estar no clima, é acreditar que para conquistar é preciso lutar, investir nos sonhos. Ainda que o plano piloto seja alterado, o que não pode é espelhar no outro que por um desgosto abandonou o sonho e se tornou enfadonho. Faça a diferença, não se deixe abater pelo caminho, por mais que tenha espinhos sempre encontrarás um jeitinho de contornar o obstáculo, driblar a dor e ser vencedor.
Na estrada que percorri, sempre houve espaço para a queda e o recomeço. E de tropeço e esperança pavimento meu caminho, como o sol reveste o horizonte.
A esperança às vezes é só isso: uma vela pequena num quarto grande. A vela não engana, sua luz é frágil e treme ao primeiro vento. Mas enquanto arde, confessa coisas que o escuro se recusa a dizer, e eu me agarro a esse fio de chama como se fosse um novelo de sentido.
Plantei raízes no silêncio ansiando pelo sol da esperança, mas mãos alheias cobriram a terra, impedindo-me de florescer.Meu caule se ergueu trêmulo, buscando o céu em vão, pois a sombra de terceiros pesava mais que minha vontade. E assim sigo, metade semente, metade lembrança do que poderia ser; um destino podado antes do tempo, um sonho que ainda respira sob a terra.
Quando a saudade nos alcança, ela não dá esperança, mas só dá pancadas, com o chicote das lembranças, a gente avança e com elas acumuladas.
Eu escrevo na esperança de que um dia alguém leia e compreenda esses cacos de mim, sem esse entendimento, as noites de insônia, as crises da minha depressão correm o risco de não ter deixado rastros que valham a pena.
Me reconstruo tijolo por tijolo, um castelo de esperança erguido da ruína, cada pedaço, uma vitória sem testemunhas.
Resistir é semear verde no deserto, fé que sangra na terra árida, milagre brutal da esperança que não morre.
Caminhamos entre doações de afeto, suor e esperança, como quem deposita moedas num cofre alheio sem chave. Não cabe esperar reciprocidade, pois o coração humano é falho em devolver o que recebe. E quase sempre, como um reflexo cruel, a decepção retorna com o mesmo peso daquilo que oferecemos.
A esperança virou plano de ação, cada esperança ganhou etapas práticas, assim o sonho virou tarefa cumprida.
No escuro, entre pedras e sombras, a esperança, um pulso quente, foi meu único modo de não me perder no vazio.
A vida me feriu, mas a esperança, com suas mãos firmes e delicadas, sempre soube transformar dor em remendo, e remendo em recomeço.
Perdi a esperança, reencontrei na manhã, a primeira luz trouxe novo ponto de apoio, até a noite mais longa se dobra ao sol, a esperança volta com cada amanhecer.
Às vezes a voz de Deus sussurra. A esperança é um som leve, quase imperceptível, mas suficiente para mover montanhas internas. Quem ouve o chamado na escuridão, já está a caminho da luz.
A noite testa a coragem, a aurora revela o rosto da esperança. Onde a alma clama, nasce um caminho, ande, que há um propósito esperando.
