Poesia de Lua

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Tenho pedido a Deus, e à lua, ontem
Hoje, a cada noite, PERPETUIDADE
Desde o instante em que me soube tua.
E que o luar e o divino perdoassem
O meu rosto anterior, rosto-menino
Travestido de aroma, despudor contente
De sua brevidade em tudo, nos afetos
No fingido amor
Porque fui tudo isso, bruxa, duende
Desengano e desgosto quase sempre.

Mais nada pedi a Deus. Mas pedi mais
À lua: que tu sofresses tanto quanto eu.

Sem dúvida, o período mais feliz do casamento é a lua de mel; o problema é que, para poder repeti-la, devem acontecer coisas muito desagradáveis.

Mesmo eu lutando pra não pensar nele, eu não lutava pra esquecê-lo. Eu tive medo que - tarde da noite, quando a exaustão pela falta de sono quebrasse minhas defesas - que eu acabasse me dando por vencida. Eu tive medo que minha mente fosse como uma peneira, e que algum dia eu não lembrasse mais a cor exata dos seus olhos, a sensação do toque da pele fria dele, ou da textura da voz dele.
Eu podia não pensar nisso, mas eu precisava me lembrar disso. Porque só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber que ele existia. Isso era tudo. Tudo mais podia ser suportado. Contanto que ele existisse.

Eu escancarei a porta – ridiculamente ansiosa – e lá estava ele, meu milagre pessoal. Meus olhos acompanharam suas feições: o quadrado do queixo, a curva suave dos lábios cheios – agora retorcidos num sorriso –, a linha reta do nariz, o ângulo agudo das maças do rosto…
Deixei os olhos para o final, sabendo que, quando olhasse dentro deles, talvez perdesse o fio do pensamento. Eles eram grandes, calorosos como ouro líquido, e emoldurados por uma franja grossa de cílios escuros. Olhar seus olhos sempre fazia com que eu me sentisse extraordinária – como se meus ossos tivessem virado esponja. Eu também ficava um pouco tonta, mas isso devia ser porque eu me esquecia de respirar. De novo.

Lindo como o sol que nasce ao amanhecer
Seus raios são luz para o meu viver

Seu sorriso perfurou a minha razão
E me trouxe paz, vida, inspiração

Eu digo que estou triste
Vc vem e me abraça

Me cobre em seus braços
Como se tivesse asas

Olhos que me dizem serenas verdades
Garoto pé no chão, quero suá felicidade


Pois ver você sorrir é como o sol se abrir depois da tempestade (2x)

Coração estava escuro,
Uma luz forte e sincera o acendeu,
Me vi dentro do seu olhar, quando você apareceu

o perfume do seu amor ficou no ar e eu? respirei!
Ironia ou não do destino?
Haha, me apaixonei.


Mas não vivemos em um conto de fadas
De repente o tempo fechou,
Por mais que eu quisesse ver,
não via mais nada,
Só raios, trovoadas

As nuvens me escondiam
Como se fosse uma cortina
Foi aí que eu descobri
Que a lua não brilha sozinha


Pois ver você sorrir é como o sol se abrir depois da tempestade (2x)

Quando a noite chega
Você não sai da minha cabeça
E a minha mente vai buscar
Eu quero estar onde vc está
Eu quero sentir o teu cheiro
Me acabar nos teus carinhos
Dormir no teu travesseiro
Eu quero te amar essa noite e pra sempre
E é tanta a falta que o teu corpo me faz
Eu te desejo mais
Eu te quero pra sempre
Não posso mais negar.

Não parecia que a dor tivesse diminuído com o tempo; na verdade, eu é que ficara forte o bastante para suportá-la...

Sei lá, era como um eclipse, o brilho dos meus olhos se apagavam na medida em que você se afastava.

Neste espaço branco de madrugada e lua cheia, preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada.

Era paralisante aquela sensação de que um buraco imenso tinha sido cavado em meu peito e que meus órgãos mais vitais tinham sido arrancados por ele, restando apenas sobras, cortes abertos que continuavam a latejar e a sangrar apesar do passar do tempo...

Eu podia ver nos seus olhos, que você honestamente acreditou que eu não te queria mais. O conceito mais absurdo, mais ridículo - como se houvesse alguma forma de eu existir sem precisar de você!

O amor não funciona desse jeito, concluí. Depois que você gosta de uma pessoa, é impossível ser lógica com relação a ela.

E sim, para que você saiba, foi amor a primeira vista. Eu me apaixonei completamente e de forma irreversível por você. No momento em que te vi, soube que minha vida nunca mais seria a mesma.

Eu parecia uma lua perdida - meu planeta destruído em algum cenário desolado de cinema-catástrofe - que continuava, apesar de tudo, a rodar numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.

De muitas maneiras verdadeiras, eu o amava. Ele era meu conforto, meu porto seguro. Naquele exato momento, eu preferia que ele me pertencesse.

Não se iluda pequena, não fique esperando na janela o passado voltar. Se foi é porque teve de ir. Se foi, é porque não era pra ficar.

O verdadeiro amor estava perdido para sempre. O príncipe nunca voltaria para me despertar de meu sono encantado com um beijo. Eu não era uma princesa, afinal. Então, o que eu dizia o protocolo dos contos de fadas sobre outros tipos de beijos? Do tipo comum, que não quebra feitiços?

Lembrarei dos dias ruins, pois eles trazem a inspiração, o que antes era só dor, hoje move minha emoção.

Pensar em você é perigoso, é aventura arriscada, onde posso cair e não sair, ou pior, não querer sair.

"Depois que uma mulher descobre que é capaz de sobreviver mesmo quando está morrendo de amor, ela aprende a não ter mais medo de dizer adeus pra quem não merece ficar."