Poesias sobre a lua para iluminar pensamentos e corações
Lua feita de silêncios
na calmaria noturna
A vida, inconformada,
tatua frases no peito
Pinta uma lágrima desmotivada,
amistosa,
- Do nada -
O futuro é desconhecido,
mas a noite é enluarada.
CARUS LUNA
Querida lua
Vomitando palavras ao vento em sua direção percebi o qual infelizes os momentos são.
Quero dizer, nada é certeza tudo é solidão
Nada é clareza tudo e escuridão
Sei lá eu não sei como dizer
Algumas coisas mudaram e... eu preciso te dizer, não e sempre que eu vou ganhar mais não real... não é sempre que eu odeio perder
Bom esse é mais um dos poemas que eu escrevo lançando ao espaço esperando que um dia chegue a você, mesmo sabendo que você nunca vai ler
Admitir pra mim mesmo que...eu não sei lidar com meus sentimentos, mas a principal delas é que... eu só vou escrever pra quem realmente me amar
Tu me perguntas se eu tenho mesmo que ir, mas... eu quero mudar o mundo, e eu espero sua resposta... tu quer vir junto?
Eu realmente não sei falar sobre o amor e meus sentimentos... chove lá fora mais sou frio aqui dentro
Eu sinto q isso tá me corroendo aos poucos como o vento que bagunça as pétalas das rosas
A nossa vida é como a beleza delas... delicadas mais cheias de espinhos,
E assim como todos os meus heróis eu sinto q nn da pra fugir do meu destino.
Inventei um cais pra maré que se encheu, criei um mar pra lua marear, a lua guardar.
Tudo calado e quieto, imaginando que ser Deus é certo.
Depois eu me tornei um simples e esperançoso anônimo, do criador virei filho e da dor antonimo.
Olhei para lua essa noite e me peguei pensado,
quantas pessoas esta olhando para ela agora,
quantas pessoas está sentido conforto só de olhar para ela.
Ouvir música olhando para ela e a coisa mais linda, eu me sinto leve como se eu podasse voar a música entra no meu corpo estremece minha cabeça, eh!
Mesmos assim isso acalma minha alma faz eu esquecer todos os diabos que carrego, todas as cicatrizes que marcam meu corpo e sangram em minha mente.
DA GRÉCIA HELENA
Um dia, de noite,
Pela madrugada
Afogueada,
De lua cheia,
Eu vou raptar-te,
Ó, minha moça, sereia,
Para amar-te,
No meu castelo de areia.
Contigo, beber o vinho da loucura
Num desejo insano de ternura,
Em cama armada de dossel,
À luz da lua embriagada
Pelo sol, ao vê-la excitada,
Por um cálice de licor de mel.
Um dia, de noite,
Pela madrugada,
Sem se dar conta de nada,
Eu irei raptar-te,
Adorar-te,
Como obra de arte
Roubada,
Ó, minha moça morena,
Da Grécia, Helena,
Minha eterna e doce amada!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 17-02-2023)
O Sol sempre estará lá
A Lua também
O vento e a chuva, serão sempre os mesmos
O ar que você respira
As folhas das árvores
Tudo será a mesma coisa
Não importa em que país você esteja
Você terá Jet Lag, é essa é a única mudança que ira perceber
A lua contou-me que ela
esconde muitos segredos.
Que ela é de fases e que no momento certo, todos serão revelados.
Aos quatro ventos
disseram que vivo
no mundo da Lua,
Se esqueceram
que a Lua é
a casa dos poetas,
Com os pés feitos
de ipê amarelo
e pluma ousada,
Que não cala
jamais deixando
ninguém calar,
E quer saber
quando a tropa
e o General irão soltar.
"A Lua, com sua palidez, me seduz uma vez mais.
Me traz aquelas lembranças, que nem mesmo o tempo desfaz.
Aquelas, ora doces, por vezes amargas, lembranças de anos atrás.
Não sei o que me fez, ou o que ainda me faz.
A balança do universo é um tanto eficaz.
Não existiria guerra, se não existisse a paz.
Por falar em paz, ela só existe quando em nosso abraço, um só ser se faz.
O que seria de nós se nossos corações fossem iguais?
Amaria eu, você, ainda mais?
Ou nossa igualdade nos separaria ainda mais?
É certo, você se amaria ainda mais.
Nessa adição de loucura, quanto mais penso em ti, mais e mais suas lembranças, a razão me subtrai.
Bem da verdade, a muito que em solo frio minha razão jaz.
Nas raras orações implorei ao Deus que fizesse daquele amor algo fugaz.
Mas coração parvo, para amores infundados é solo feraz.
Lembrei-me de quando, sob a luz da Lua, seu olhar me devorava com apetite voraz.
E como você, ela com sua palidez, me seduz uma vez mais..." - EDSON, Wikney
"Eu, que a muito não lembrava, hoje a Lua recordou-me de ti mais uma vez.
E nas lembranças, esqueci-me das certezas e lembrei-me daquele nosso 'talvez'.
Aos poucos, o olfato esquece o doce do cheiro e o tato, olvida o macio da tez.
Antes era tudo por ela, e no futuro, seria tudo por ela outra vez.
Muita coisa mudou e ainda não sei o que você me fez.
O que eu sei; é acerca de ti, minha avidez.
Quando fitava teus olhos, minh'alma desarmada, encontrava-se em total desnudez.
Não vejo razão em minhas palavras, perco minha sensatez.
Sobre ti, até hoje, não perdi minha cupidez.
E agora, eu que há muito não lembrava, hoje a Lua, recordou-me de ti, outra e mais uma vez..." - EDSON, Wikney
Ando pela beirada do cais onde a lua é a minha melhor amiga, de longe já me ouviu desabar , lagrimas o suficientes para um rio transbordar, mas também de perto já me viu gargalhar, o suficiente para que até a dona do céu brilhasse para comemorar.
De tantos que já passaram pela vida a lua foi a escolhida a ficar, que mesmo com tantas fases nunca desistiu de tentar, uma obra prima que merece aplausos, merece ser escondida da soberania e da maldade do olhar.
Lua, a tão querida lua, que mesmo de longe faz carinhos nos meus cabelos e em sonhos faz-me afundar.
É poesia vista de longe, inspiração para o mundo amargo que se esquece dos detalhes para apreciar, mas que fase o poeta chegou, que se esconde atrás da lua para os olhos imundos não te encontrar.
Essa poesia foi feita para lua, minha melhor amiga, que de em fase em fase: me abraçou, me amou e me ensinou a jamais parar de tentar!
Pela Janela
Da minha janela vejo o céu.
Vejo a lua e o amanhacer.
Vejos os carros passando.
Vejo crianças indo para escola e voltando. Prontos para mais um pouco brincar.
Vejo a vizinha lavando a calçada, o senhorzinho esperando a amada que nunca mais voltará.
Vejo a chuva caindo, as aves dela fugindo, buscando abrigo, repousando e depois prontas para novamente voar.
Pela minha janela vejo também a vida com sua sutileza, levando de nós o tempo, os sorrisos, o fôlego, o caminhar.
Vejo o percurso da trilha.
Vejo os pontos de paradas.
Vejo as feridas se fechando.
Vejo-me soltando as amarras.
Meu coração se libertando.
E eu mesmo me olhando.
Vejo os sonhos que me habitam, dizendo à todo momento para eu confiar.
Que me fazem querer acordar amanhã mesmo quando ainda nem me recuperei do dia anterior. Mesmo que mais um seja um a menos.
Me recordo então do amor que move meu ser, que me dá fôlego e ao mesmo tempo me impulsiona, sem deixar de avisar de novo que não existe corrida alguma, que não precisamos ter pressa.
E para um novo dia me levanto.
O que você dá sua janela?
Coração quando sente saudade,
feito Lua minguante muda a face da gente...
...quem olha logo nota a diferença,
por saber que outrora ja esteve por inteira!
Nesta Lua crescente
é muito difícil dizer
que estou contente
diante de tantos
fatos neste continente:
Há sete anos
o Comandante
seguiu rumo
a constelação eterna:
Muita coisa ocorreu
com cada um de nós,
o Império como
sempre segue testando
os nossos limites,
e cada um tirou
da caixa o seu algoz.
Há sete anos
tudo poderia
ter sido diferente
nesta escola terrena:
O General nem
estaria nesta altura
pagando uma dura pena,
por um crime
que nunca cometeu,
até o valor dos tais
quadrantes de paz
há quem reconheceu.
Há sete anos
muito dificilmente
discordar mereceria
tma queixa-crime:
Discordar jamais é crime,
mas nos dias de hoje
foi o quê levou
o General e a tropa
(cada um individualmente)
a abraçar a sua cruz
no enorme Calvário
que virou o Judiciário;
que dá com os ombros
até para o quê é humano.
Há sete anos nem
a inflação creio
que estaria neste
ponto galopante:
Ainda quero crer
que existem corações
que estejam recordando
as lições do Comandante,
porque não há mais
tempo a perder
nem por um instante.
A madrugada abriu
a sua primícia,
No firmamento
a Lua ainda brilha,
As minha veias
do coração
estão abertas,
E vocês sabem
mais de mim
do que eu mesma.
A História natural
em carne e ossos
entre trópicos:
Eis me aqui direto
da América Latina
tentando buscar
uma mão estendida
para a Caxemira.
Mais de mil terços
pedindo justiça
e libertação
para a tropa e o General,
E os meus aguayos
de lágrimas pelo
duro golpe dado
aos indígenas na Bolívia.
Não podendo fazer
nada a não ser
me queixar
por esta Humanidade
que urge ser socorrida.
Nesta Lua Cheia
que está
entre as nuvens
e relâmpagos,
Só aumenta
a minha
perplexidade
diante da maldade
imparável
da Humanidade.
O General está
injustamente
preso sem
acesso à justiça,
E a liberdade
de fato sem
nenhuma notícia.
É este meu oráculo
que roga por
direitos humanos
para ele e sem
ver a quem
em todo
o meu continente:
Insistindo noite e dia
por todos os que
estão presos
nos campos
de concentração,
sótãos e calabouços
por serem diferentes;
Por eles sou a voz
da utopia silenciada
na casa dos sonhos,
que é mais uma
inovação inominável
do Inferno de Cinco Letras.
Nem a Lua...
Todo poder sobre a Terra, todo esplendor e beleza ao alcance de um olhar apaixonado. Levando seu brilho a todos os cantos e causando inveja por sua presença. Ao mesmo tempo que tão perto, ainda tão longe de mim...
Tudo em você e mais que em ti?
Nem a Lua!
Pirilampo dourado que a noite ilumina
Lua de Prata que no céu me fascina
Coruja cinzenta que ao longe espreita
Com olhos brilhantes tal qual safiras
Névoa gelada que vem lá da mata
Morcegos velozes que passam rasantes
Vento agitado que balança o mato
Cigarras e grilos se fazem falantes
Povo da noite e da madrugada
Chegam cantando, um bando animado
São bruxas e magos, entidades e fadas
O convite está feito, é Lua Cheia...
No círculo mágico me ponho a dançar.
lua
A lua, a mesma que eu escuta
As fortes palavras dos solitários
As citações dos apaixonados
As ameaças dos bravos
E a tristeza dos fracos
A mesma que ama o Sol
E não quer dizer
Que é triste
E não quer parecer
A mesma que escuta as coisas
E se identifica
A que escuta as citações
mais lindas
A que escuta lindas palavras
vindas do coração
Que lhe dá inspiração
Para uma nova canção
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